terça-feira, dezembro 29, 2009

Moniz "espera que a ERC cumpra o seu dever"


Interferências do poder político (ACTUALIZADA)

O ex director-geral da TVI, José Eduardo Moniz, já foi ouvido pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) no âmbito do processo de averiguação de alegadas interferências do poder político na TVI, nomeadamente nos motivos que levaram ao cancelamento do Jornal Nacional de 6ª.

À saída afirmou aos jornalistas que "espera que a ERC cumpra o seu dever" e que se ainda não conhece toda a extensão das razões que levaram à suspensão do Jornal Nacional de 6ª deve fazer tudo ao seu alcance para esclarecer a situação.
Ao DN disse ainda que apesar destas audições não espera o regresso do Jornal Nacional apresentado por Manuela Moura Guedes.
A pivô que se encontra de baixa desde 28 de Setembro já está a ser ouvida na ERC e à entrada não quis prestar declarações.
Este bloco noticioso era apresentado por Manuela Moura Guedes, que será ouvida ainda esta tarde. A jornalista dirigia uma equipa autónoma, que realizava trabalhos independentes para o próprio Jornal Nacional de 6ª (as reportagens sobre o caso Freeport levaram mesmo o primeiro-ministro José Sócrates a criticar publicamente o bloco noticioso).
À chegada às instalações da ERC, José Eduardo Moniz escusou-se a falar com os jornalistas.
No âmbito do mesmo processo está também prevista para a tarde de hoje a audição da jornalista e ex directora-adjunta da TVI, Manuela Moura Guedes.
O presidente da ERC, José Azeredo Lopes, e a vogal Estrela Serrano não estarão presentes nas audições por se encontrarem de férias.
Os dois jornalistas vão ser ouvidos na sequência da suspensão em Setembro do "Jornal de Sexta" da TVI - habitualmente apresentado, e da responsabilidade, de Manuela Moura Guedes - pela administração da Media Capital, um dia antes de o programa retomar a emissão, após um período de férias, altura em que se previa a divulgação de novos dados sobre o caso Freeport.
O caso levou a direcção do canal a demitir-se enquanto a redacção considerava a questão como um "atentado à liberdade de imprensa" e José Eduardo Moniz, já fora da estação, afirmava tratar-se de um "escândalo".
Na altura, o próprio presidente da ERC qualificou o caso como "absolutamente inaceitável".

Suspensão de Jornal da TVI marca os Media em 2009



Manuela Moura Guedes viu o Jornal Nacional de sexta-feira ser suspenso em vésperas de ir para o ar. A ordem veio da Prisa e a ERC considerou esta decisão ilegal.

quarta-feira, dezembro 23, 2009



As peças de Filipe La Féria vão ser disponibilizadas no Meo. Trata-se do resultado de uma parceria entre o encenador e a empresa de cabo da PT. Este encontro de interesses vai ser hoje apresentado no Teatro Politeama, em Lisboa.. Amália e My Fair Lady são os primeiros títulos a serem divulgados no Vídeo Club do Meo.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Tolerância de ponto no dia 24 e na tarde de 31



Função Pública

O primeiro-ministro, José Sócrates, assinou hoje o despacho que concede tolerância de ponto no dia 24 e na tarde de 31 de Dezembro aos trabalhadores que exercem funções públicas na administração central e nos institutos públicos

"Exceptuam-se do disposto (...) os serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente", ressalva o despacho de José Sócrates.
No caso deste grupo de funcionários o diploma refere que, "sem prejuízo da continuidade e qualidade do serviço a prestar, os dirigentes máximos dos serviços e organismos referidos (...) devem promover a equivalente dispensa do dever de assiduidade dos respectivos trabalhadores em dia ou dias a fixar oportunamente".
Na nota justificativa da tolerância de ponto, o primeiro-ministro sublinha que "é tradicional a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência no período natalício tendo em vista a realização de reuniões familiares".
José Sócrates invoca ainda a "prática que tem sido seguida ao longo dos anos" e "a tradição existente no sentido da concessão de tolerância de ponto nos serviços públicos não essenciais na época do Natal".

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Lima de Carvalho questionou Rogério Alves sobre financiamento de campanha para bastonário




Lima de Carvalho, arguido no caso Universidade Independente (UNI), revelou hoje que em 2006 questionou o ex-bastonário dos advogados Rogério Alves sobre o alegado financiamento da sua campanha para a Ordem pelo ex-vice reitor Rui Verde, outro arguido do processo.
Amadeu Lima de Carvalho contou ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) que, em 2006, reuniu-se com Rogério Alves, questionando-o sobre o facto de Rui Verde lhe ter dito que tinha financiado a sua campanha para a OA com 30 mil euros.
"Ele [Rogério Alves] mente quando diz que não sabia de nada. Na altura ficou surpreso, mas não fez nada. Reuni-me na qualidade de advogado para que me confirmasse ou não o recebimento do dinheiro", afirmou Lima de Carvalho, adiantando que o assunto consta dos depoimentos prestados na PJ.
Amadeu Lima de Carvalho, accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), falava na fase de instrução do caso UNI, em que é acusado de 46 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.
Na semana passada, na primeira audição, e a propósito do alegado desvio de dinheiro da SIDES, Lima de Carvalho denunciou que 90 mil euros serviram para financiar a campanha de Rogério Alves para bastonário e a de António Martins para presidente da Associação Sindical dos Juízes (através da então mulher de Rui Verde, a juíza Isabel Magalhães) e para pagar viagens a deputados da Assembleia da República a Inglaterra para aprenderem inglês.
Das verbas supostamente desviadas da UNI, o arguido revelou também que 150 mil euros serviram para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, por intermédio do então vice-reitor Rui Verde, sem adiantar mais pormenores.
Tanto Rogério Alves como António Martins negaram as acusações de Amadeu Lima de Carvalho. Também o PSD de Santarém disse desconhecer qualquer desvio de dinheiro da Universidade Independente para financiamento de campanhas eleitorais do partido.
Hoje, Lima de Carvalho negou que o seu diploma universitário seja falso, outra acusação que consta no processo: "Se o meu é falso então todos os passados pela UNI, mais de três mil, também o são".
O arguido disse que, inclusivamente, pediu uma peritagem à Ordem dos Advogados e ainda não teve resposta.
Lima de Carvalho explicou que a sua inscrição na OA foi cancelada na vigência do actual bastonário, Marinho Pinto, mas que isso nada tem a ver com a alegada falsificação do diploma.
O arguido disse ainda que consta dos autos um documento que certifica que a sua inscrição na Ordem, segundo o conselho geral, na altura de Rogério Alves, estava em conformidade.
Em sua defesa, Lima de Carvalho adiantou que foram destruídos muitos documentos "quando a Universidade Independente foi tomada de assalto" e acusa Diogo Horta Osório, ex-advogado de Rui Verde, de ter feito chantagem sobre ele.
"Isto parece uma capela, é só gente inocente" desabafou, garantido que é o único lesado em todo o processo e que, juntamente com um grupo angolano, detém 67,5 por cento das acções da SIDES.
A audição de Lima de Carvalho prossegue no dia 11 de Janeiro, tendo este pedido a suspensão do processo.
Em Fevereiro último, após uma investigação iniciada em 2006 à gestão da Universidade Independente, o Ministério Público deduziu acusação contra 26 arguidos (pessoas singulares e colectivas) por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.
Na sequência do caso, a UNI foi encerrada compulsivamente a 02 de Agosto de 2007 pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Agenda homenageia as mulheres da História



Dar visibilidade às mulheres da história é o principal objectivo da Agenda Feminista lançada esta quarta-feira pela UMAR em parceria com o Núcleo de Investigação Faces de Eva.

VÍDEO: Filipe La Féria vive mais uma noite de sucesso com a estreia de 'A Gaiola das Loucas'



O evento contou com o apoio da CARAS e foram muitos os famosos que, vestidos a rigor, desfilaram pela passadeira, desta vez amarela, do Teatro Politeama.

sábado, dezembro 05, 2009

Dinheiro da Independente pagou campanha do PSD


Amadeu Lima de Carvalho disse que a ordem para fechar universidade foi de José Sócrates

Amadeu Lima de Carvalho, accionista da extinta Universidade Independente, acusado de 46 crimes, afirmou ontem no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, que milhões de euros foram desviados para financiar uma campanha política do PSD em Santarém, a eleição do bastonário dos Advogados, Rogério Alves, e pagar viagens de deputados.
Lima de Carvalho acredita, contudo, que não vai a julgamento porque entende que o processo será anulado por irregularidades formais. Uma decisão que caberá ao juiz Carlos Alexandre, que ontem ouviu o arguido. Quanto ao encerramento compulsivo da Independente, Lima de Carvalho garante que a instituição foi encerrada por ordem do primeiro-ministro, entendendo que este antigo aluno "foi enganado".

Lima de Carvalho diz que dinheiro da Independente serviu para pagar campanha do PSD



Lima de Carvalho, arguido no caso da Universidade Independente (UNI) e accionista maioritário da SIDES – a empresa que detém a extinta universidade –, afirmou ontem em tribunal que o dinheiro da UNI serviu para financiar uma campanha política do PSD em Santarém, a campanha de Rogério Alves para o cargo de bastonário da Ordem dos Advogados, e serviu também para pagar viagens de deputados a Inglaterra. Amadeu Lima de Carvalho é acusado de 46 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal. A jornalista Rita Roque resume as afirmações que o arguido fez no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. Entretanto, o presidente da distrital de Santarém já disse à Antena 1 que desconhece que tenha havido desvio de verbas para financiar a campanha. Vasco Cunha sublinhou que é o PSD a nível nacional que faz a distribuição do dinheiro para as campanhas das distritais.

sexta-feira, dezembro 04, 2009




Carlos Carreiras foi quinta-feira reconduzido como presidente da distrital de Lisboa do PSD, com mais de 60 por cento dos votos, confirmaram à Agência Lusa fontes das duas candidaturas.
Num universo de cerca de oito mil militantes votaram entre 3579 e 3725 militantes, que garantiram a Carlos Carreiras entre 2347 e 2437 votos e a Jorge Bacelar Gouveia entre 1232 e 1262 votos.
Segundo os números disponibilizados pelas duas candidaturas, que registam pequenas variações mas confirmam a vitória de Carlos Carreiras, o actual presidente da distrital recolheu entre 65 e 66 por cento dos votos e Jorge Bacelar Gouveia entre 34 e 35 por cento.
Contactado pela Agência Lusa, Carlos Carreiras manifestou-se bastante satisfeito com o triunfo alcançado nestas eleições para os órgãos distritais - Comissão Política Distrital, Assembleia Distrital e Conselho de Jurisdição Distrital - que se realizaram entre as 18:00 e as 23:00 horas de quinta-feira nas 25 secções do PSD de Lisboa. "Foi uma vitória muito expressiva, que mostra um PSD Lisboa muito unido e motivado. Vamos agora trabalhar para um engrandecimento do partido e para inverter a tendência que se verifica desde que o PS se tornou governo há 12 anos", disse. "Vamos trabalhar junto dos militantes com o objectivo de recuperar os níveis de confiança quer no interior do partido, quer no país", prosseguiu Carlos Carreiras, que prometeu "trabalho e responsabilidade" no exercício das suas funções.
Carlos Carreiras, 48 anos, gestor, é actualmente vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, com os pelouros do ambiente, obras, manutenção e estruturas territoriais. Jorge Bacelar Gouveia, 43 anos, professor universitário de direito, é deputado do PSD, eleito pelo círculo de Faro. Carreiras, que nas últimas eleições para a liderança nacional do PSD apoiou Pedro Passos Coelho, teve Duarte Lima como mandatário nacional e contou com os apoios de António Capucho, António Nogueira Leite, Ângelo Correia, Luís Fontoura e Pedro Pinto. Fazem parte das listas da sua candidatura, entre outros, Assunção Esteves e Sérgio Lipari. Por sua vez, Bacelar Gouveia, que foi mandatário da candidatura de Pedro Santana Lopes à presidência da Câmara Municipal de Lisboa nas autárquicas deste ano, teve entre os seus apoiantes Pacheco Pereira, Maria da Graça Carvalho, José Matos Correia, Pedro Roseta, Rui Gomes da Silva, António Preto e Helena Lopes da Costa. Paulo Pinto de Albuquerque e Fernando Pedro Moutinho integraram as listas de Bacelar Gouveia e Pedro Lynce, actual presidente da mesa da Assembleia Distrital de Lisboa do PSD, foi o mandatário da sua candidatura.

Independente: Presidente da Associação de Juízes nega qualquer financiamento de instituições


O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses esclareceu hoje, para evitar "quaisquer especulações", que as duas campanhas em que encabeçou listas à ASJP "nunca tiveram financiamento de qualquer instituição".
O esclarecimento de António Martins à agência Lusa surge após Amadeu Lima de Carvalho, arguido no processo da Universidade Independente (UNI), ter afirmado em tribunal que dinheiros da UNI foram utilizados para financiar viagens de deputados, a eleição de um bastonário dos advogados, uma campanha política do PSD em Santarém e uma campanha da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), através da mulher do então vice-reitor Rui Verde, a juíza Isabel Magalhães.
"Não vindo referida na notícia qual a ´campanha´, ou seja, em que ano é que se situará o financiamento referido pelo arguido, nem qual a ´lista´ que terá sido financiada, considero abusiva qualquer interpretação que se venha a fazer pretendendo ligar tal financiamento à actual Direcção da ASJP ou a qualquer direcção do passado", sublinhou António Martins.
O juiz desembargador frisou que a ASJP "não deixará de pedir todas as responsabilidades a quem tiver comportamentos dessa natureza, fazendo imputações falsas, e irá também por isso averiguar o conteúdo exacto das declarações ora noticiadas". "Para evitar no entanto, e desde já, quaisquer especulações, quero deixar bem claro que as duas campanhas em que encabecei listas à ASJP, em 2006 e 2009, nunca tiveram qualquer financiamento de qualquer instituição, a não ser da própria ASJP, que atribuiu um subsídio a cada lista", precisou o presidente da ASJP.
Quanto à juíza Isabel Magalhães, o presidente da ASJP assegura que "nunca foi apoiante das listas que encabeçou à ASJP e também por isso nunca contribuiu com qualquer quantia para essas campanhas".
Amadeu Lima de Carvalho, accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), foi hoje ouvido na instrução do caso UNI pelo Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), num processo em que está acusado de 46 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.
Questionado sobre o alegado desvio de dinheiro da SIDES, Lima de Carvalho denunciou que 90 mil euros serviram para financiar a campanha do ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves, uma campanha da Associação Sindical dos Juízes através da então mulher do também arguido Rui Verde e para pagar viagens a deputados da Assembleia da República a Inglaterra para aprenderem inglês. Rogério Alves já declarou à Lusa ser "absolutamente falso" tal financiamento invocado por Lima de Carvalho. Das verbas supostamente desviadas da UNI, Lima de Carvalho revelou também que 150 mil euros serviram para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, por intermédio do então vice-reitor Rui Verde, sem adiantar mais pormenores, o que o PSD também já desmentiu.
Lima de Carvalho acusou ainda vários funcionários do BCP de terem falsificado uma garantia bancária de um milhão de euros para beneficiar Rui Verde, de forma a que este lhe pagasse dívidas pessoais e da então mulher (a juíza Isabel Magalhães). Em Fevereiro último, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público deduziu acusação contra 26 arguidos por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais. A UNI foi encerrada compulsivamente pelo ministro do Ensino Superior, Mariano Gago.

Independente: Ex-bastonário Rogério Alves diz ser "falso" financiamento da sua campanha pela UNI



O ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves disse hoje ser "absolutamente falso" a declaração de Lima de Carvalho, arguido no caso da Universidade Independente (UNI), de que dinheiro da UNI serviu para financiar a sua eleição, entre outros fins.
"É uma mentira grosseira, é completamente falso", declarou à agência Lusa Rogério Alves, reagindo às declarações de Amadeu Lima de Carvalho, accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), na instrução do caso UNI.
O ex-bastonário dos advogados referiu que tal "mentira" tem vindo a ser dita desde 2007 e que a mesma "ofende um conjunto de pessoas que são visadas por uma declaração ridícula".
Questionado sobre o alegado desvio de dinheiro da SIDES, Lima de Carvalho denunciou que 90 mil euros serviram para financiar a campanha do ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves, uma campanha da Associação Sindical dos Juízes através da então mulher do também arguido Rui Verde e para pagar viagens a deputados da Assembleia da República a Inglaterra para aprenderem inglês. Das verbas supostamente desviadas da UNI, o arguido revelou também que 150 mil euros serviram para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, por intermédio do então vice-reitor Rui Verde, sem adiantar mais pormenores.
Lima de Carvalho acusou ainda vários funcionários do BCP de terem falsificado uma garantia bancária de um milhão de euros para beneficiar Rui Verde, de forma a que este lhe pagasse dívidas pessoais e da então mulher (a juíza Isabel Magalhães). Garantindo não ter dívidas à banca enquanto accionista da SIDES, Amadeu Lima de Carvalho revelou que, a título pessoal e já após a sua detenção em Março de 2007, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) lhe emprestou um milhão de euros, mediante hipoteca da sua casa, tendo admitido em tribunal que há cinco anos que não declara rendimentos, nem paga IRS.
Quanto ao encerramento compulsivo da UNI, Lima de Carvalho garantiu que a instituição foi encerrada por ordem do primeiro-ministro, José Sócrates, entendendo que este antigo aluno da UNI "foi enganado".
A audição de Lima de Carvalho, acusado de 46 crimes, prossegue no dia 15, sendo sua intenção pedir a nulidade do processo, alegando que "corrupção, branqueamento e fraude fiscal não são crimes da competência do Tribunal de Instrução Criminal, que ordenou a sua prisão preventiva durante noves meses, mas sim do TCIC". Em Fevereiro último, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público deduziu acusação contra 26 arguidos (pessoas singulares e colectivas) por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos. Na sequência do caso, a UNI foi encerrada compulsivamente a 02 de Agosto de 2007 pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago.

Independente: PSD de Santarém diz desconhecer qualquer desvio de verbas para financiar campanhas


O presidente da distrital de Santarém do PSD, Vasco Cunha, disse hoje à Agência Lusa que desconhece qualquer alegado desvio de verbas da Universidade Independente (UNI) para financiar campanhas políticas em Santarém.
O líder da distrital laranja de Santarém reagiu assim às afirmações de Lima de Carvalho, arguido no caso da UNI, que disse hoje em tribunal ter havido um desvio de 150 mil euros para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, alegadamente feito por intermédio do então vice-reitor Rui Verde.
Vasco Cunha, que foi director da campanha distrital para as legislativas há quatro anos, e que assumia a presidência da distrital nas últimas eleições, acrescentou ainda que desconhece de onde vêm os donativos particulares que são feitos para financiar as campanhas do PSD.
"As contas de campanha são centralizadas numa única conta nacional que depois ramifica verbas específicas para financiar as campanhas distritais e concelhias", explicou Vasco Cunha, afirmando ainda que, de acordo com a lei, nas últimas eleições legislativas, esses donativos particulares não podiam ultrapassar os 10 mil euros, um número inferior aos referidos 150 mil euros alegadamente desviados da UNI.
Também o presidente da Câmara Municipal de Santarém, o independente Francisco Moita Flores, nega ter conhecimento de qualquer desvio de verbas, afirmando também que não quis saber de onde veio o dinheiro que o PSD nacional enviou para financiar as contas de campanha dos dois actos eleitorais em que participou. "Por mim isso não passou de certeza", garante o autarca. BYO.

Independente: Lima de Carvalho revela desvio de dinheiro para financiar campanha do PSD e viagens de deputados


Lima de Carvalho, arguido no caso da Universidade Independente (UNI), revelou hoje em tribunal que o dinheiro da UNI serviu para financiar uma campanha política do PSD, a eleição de um bastonário dos advogados e pagar viagens de deputados.
Amadeu Lima de Carvalho, accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), falava no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), na instrução do caso UNI, em que é acusado de 46 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.
Questionado sobre o alegado desvio de dinheiro da SIDES, Lima de Carvalho denunciou que 90 mil euros serviram para financiar a campanha do ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves, uma campanha da Associação Sindical dos Juízes através da então mulher do também arguido Rui Verde e para pagar viagens a deputados da Assembleia da República a Inglaterra para aprenderem inglês. Das verbas supostamente desviadas da UNI, o arguido revelou também que 150 mil euros serviram para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, por intermédio do então vice-reitor Rui Verde, sem adiantar mais pormenores.
Lima de Carvalho acusou ainda vários funcionários do BCP de terem falsificado uma garantia bancária de um milhão de euros para beneficiar Rui Verde, de forma a que este lhe pagasse dívidas pessoais e da então mulher (a juíza Isabel Magalhães). Este assunto, garantiu, está a ser objecto de uma acção executiva (cobrança de dívidas).
O arguido afirmou ainda que os empréstimos feitos em nome da SIDES no BES e na Caixa de Crédito Agrícola de Sintra, no valor de vários milhões de euros, "não foram para benefício daquela sociedade", detentora da UNI. Garantindo não ter dívidas à banca enquanto accionista da SIDES, Amadeu Lima de Carvalho revelou que, a título pessoal e já após a sua detenção em Março de 2007, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) lhe emprestou um milhão de euros, mediante hipoteca da sua casa, tendo admitido em tribunal que há cinco anos que não declara rendimentos, nem paga IRS.
Quanto ao encerramento compulsivo da UNI, Lima de Carvalho garantiu que a instituição foi encerrada por ordem do primeiro-ministro, José Sócrates, entendendo que este antigo aluno da UNI "foi enganado". Quanto à polémica sobre a credibilidade das licenciaturas na extinta UNI, o arguido chamou "ingrato" a Armando Vara, alegadamente por este ter dito publicamente que estava arrependido de se ter licenciado na UNI, e lembrou que o ex-ministro socialista "dois dias depois de ter terminado a licenciatura era administrador da CGD".
A audição de Lima de Carvalho prossegue no dia 15, sendo sua intenção pedir a nulidade do processo, alegando que "corrupção, branqueamento e fraude fiscal não são crimes da competência do Tribunal de Instrução Criminal, que ordenou a sua prisão preventiva durante noves meses, mas sim do TCIC". Em Fevereiro último, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público deduziu acusação contra 26 arguidos (pessoas singulares e colectivas) por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos. Na sequência do caso, a UNI foi encerrada compulsivamente a 02 de Agosto de 2007 pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago.

terça-feira, novembro 24, 2009

«TIC são fundamentais para recuperação da economia»



Vieira da Silva diz que podem contribuir para a construção de novas actividades económicas

O ministro da Economia, Vieira da Silva, defendeu na passada quarta-feira que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) são essenciais para a recuperação, a curto prazo, da economia.
O ministro disse ainda que a longo prazo as TIC podem contribuir para a construção de novas actividades económicas.
«As Tecnologias de Informação e Comunicação são uma área onde o investimento hoje é extremamente importante e todos sabemos da importância que o investimento tem em termos de recuperação económica, portanto é uma vantagem de curto prazo», disse Vieira da Silva à margem da sessão de abertura do seminário da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).


quarta-feira, novembro 18, 2009

Estudantes universitários pedem demissão de Gago (C/ VÍDEO)



Alunos do ensino superior de todo o país manifestaram-se ontem em Lisboa

Milhares de estudantes universitários marcharam ontem à tarde em Lisboa, entre a Cidade Universitária e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, reclamando mais financiamento para as instituições e o alargamento da Acção Social Escolar.
A primeira manifestação contra o actual Governo reuniu estudantes de todo o País, que protestaram contra a política de atribuição de bolsas do Ministério liderado por Mariano Gago, a quem pediram a demissão, com palavras de ordem como “as propinas do Gago eu não pago”. O vice-presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa, Armando Rosa, garantiu à agência Lusa que “há estudantes a passar fome” por não lhes ter sido atribuída bolsa e por terem de pagar os mil euros das propinas.

Três anos depois, Rogério está de volta à escola e quer mais

Num dos corredores da Escola Secundária do Marquês de Pombal, em Lisboa, ninguém levanta o braço quando Isabel Alçada pergunta: "Quem tem prazer em estudar?" A ministra lançou a questão já depois de ter contado como se passou com ela: "Comecei por ver o que tinha de estudar para conseguir o melhor resultado. E, conforme fui obtendo resultados, ganhei o gosto".
Gonçalo Mesquita e Mauro Semedo fazem parte deste grupo e já disseram à ministra que não vêem qual é o problema em conseguir boas notas sem antes ter estudado nada. "Posso estar com atenção nas aulas", contrapõe Gonçalo. Estão a repetir o 7.º ano pela segunda vez. São da mesma turma e, por enquanto, são os melhores amigos. Têm também uma ambição comum, ambos querem ser futebolistas. E se não conseguirem? Gonçalo não encontrou ainda alternativas, já Mauro sim: "Se Deus quiser, serei cozinheiro".
Rogério Ligeiro chegou depois e está nervoso. Quer falar com a ministra da Educação. Mas Isabel Alçada passa-lhe mesmo ao lado e ele falha aoportunidade. "É esta", insistem alguns dos colegas a quem ele, pouco antes, explicara quais são os livros de que a ministra é autora. "São aqueles como os Cinco". Os outros não sabem. Ele diz que os leu a todos.
Não era sobre isso, contudo, que queria falar com a ministra, mas sim das condições em que se estuda, em que ele estuda. Podiam ser melhores, diz, mas para Rogério o que conta mesmo é este regresso à escola, três anos depois de ter abandonado os estudos. "A minha mãe teve um AVC e eu tive que ir ajudar. Somos só nós os dois". Agora tem 18 anos e está no 8.º ano, a frequentar um dos cursos de Educação e Formação, criados para jovens com mais de 15 anos e que não concluíram a escolaridade obrigatória.
É um dos exemplos da "diversifi-cação" de ofertas educativas, que Alçada apontou como sendo fundamental para garantir que sejam cada vez mais os que regressam ao ensino. "É preciso apresentar um percurso que seja exequível e que tenha um significado efectivo para a vida profissional e pessoal de cada um", defendeu durante a visita à Marquês de Pombal, que ontem celebrou 125 anos de existência.
Nesta antiga escola industrial, a oferta de cursos profissionais é predominante. Rogério escolheu Desenho Assistido por Computador e já tem uma meta: entrar na Faculdade de Arquitectura. "Se depender de força de vontade, vou conseguir."

São precisos mais 141 milhões para garantir escola até aos 18 anos

Dentro de cinco anos, a percentagem de alunos do secundário abrangidos pela Acção Social deverá rondar os 45 por cento em vez dos actuais 28,1

Para garantir o êxito do alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos, a escola tem de ser também uma fonte de receitas atractiva para os jovens e famílias, adverte um estudo encomendado pelo Ministério da Educação para preparar a implementação daquela medida. Contas feitas: vai ser necessário um acréscimo orçamental de 141,1 milhões de euros para garantir que o prolongamento do tempo na escola - que já será efectivo para os alunos que acabaram de ingressar no 7.º ano - deixe de "representar um custo" para as famílias e permita "mesmo um mínimo de rendimentos para despesas correntes".
Vão ser precisos mais 123,6 milhões de euros para bolsas de estudo, mais 13,2 milhões para refeições e mais 4,3 milhões para a aquisição de manuais e material escolar. Serão precisos ainda outros 40 milhões anuais para assegurar a universalização da educação pré-escolar aos cinco anos, outra das medidas previstas na lei que, em Agosto passado, aprovou o prolongamento da escolaridade.
Em 2014-15, quando a primeira leva de alunos abrangidos concluir o 12.º ano, prevê-se que poderão frequentar o ensino secundário mais 36.500 jovens do que actualmente. Prevê-se também que os novos alunos "que decidirão estudar em vez de abandonar a escola serão predominantemente jovens oriundos de famílias desfavorecidas". A percentagem de estudantes do secundário abrangidos pela Acção Social Escolar deverá rondar, por isso, os 45 por cento em vez dos actuais 28,1.
"A missão do secundário deixará de ser a selecção", constatou a soció-loga Dores Guerreiro, na sessão de divulgação do estudo Mais escolaridade - realidade e ambição, realizada ontem na Escola Secundária do Marquês de Pombal, em Lisboa. Presente na sessão, a ministra da Educação, Isabel Alçada, considerou que não existe outra alternativa: "Quando com-paramos os resultados do sistema educativo e da produtividade com os de outros países, verificamos que temos que fazer este caminho".
Entre os jovens portugueses dos 18 aos 24 anos, 36,3 por cento não concluiu o 9.º ano. Na União Europeia, só Malta tem uma taxa maior de abandono escolar precoce. Esta situação "é um dos principais obstáculos à modernização e desenvolvimento do país", acusou Luís Capucha, presidente da Agência Nacional para a Qualificação, que coordenou o estudo. Outro obstáculo: "As empresas que empregam os jovens que abandonam precocemente as escolas e que continuam a apostar assim" na subqualificação dos seus recursos.
Mas a concorrência à escola poderá ser ainda maior quando os alunos forem obrigados a permanecer ali já depois de terem ultrapassado os 16 anos, que é a idade legal mínima de trabalho em Portugal. Os autores do estudo admitem que os apoios serão sempre inferiores aos rendimentos do trabalho, mas esperam, mesmo assim, que sejam "suficientemente atractivos para convencer uma população cada vez mais desperta para a importância das qualificações".

Isabel Alçada apresenta calendário de negociações

Avaliação e estatuto da carreira docente

A ministra da Educação, Isabel Alçada, apresenta, hoje, um calendário aos sindicatos para negociar novas regras na avaliação de desempenho e no estatuto da carreira docente.
A ministra admitiu, ontem, que haverá um novo modelo de avaliação e um novo estatuto, mas frisou que optou por não suspender o que está em vigor para não haver “um vazio legal”.
Isabel Alçada fez estas revelações durante uma visita à Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, que comemorou 125 anos. Além do calendário, a ministra assumiu que apresentará mais alguma coisa aos sindicatos para fechar este ciclo de avaliação, escudando-se a revelar pormenores do que tenciona apresentar em primeira mão aos representantes dos professores.
“Vamos propor aos sindicatos um calendário quarta-feira e depois analisaremos em conjunto a articulação entre o estatuto e a avaliação. Há um processo de trabalho e a nossa perspectiva é que esse trabalho seja reconhecido”, reafirmou.
“Não há suspensão porque não deve haver um vazio legal. Vamos fechar um ciclo. Começará um novo modelo e um novo estatuto”, sublinhou. Isabel Alçada disse ainda que todas as semanas são decisivas no Ministério da Educação e não apenas esta.
Durante a participação numa sessão denominada “Novas Oportunidades: Secundário para Todos”, a ministra conheceu um jovem que aderiu ao programa e outras pessoas que regressaram à escola, entre elas a aluna número um milhão que se inscreveu no centro da Secundária Marquês de Pombal para concluir o 3.º ciclo. Isabel Alçada defendeu o programa e incentivou os portugueses a melhorarem as suas qualificações, dizendo que ela própria acabou o curso a levantar-se às cinco da manhã para estudar. “Consegui estudar e trabalhar ao mesmo tempo. É importante que as empresas e os serviços públicos encorajem os funcionários a fazerem o percurso de estudantes nas Novas Oportunidades”, apelou.
De acordo com os dados divulgados, actualmente são já 1 008 930 os candidatos que viram na iniciativa uma forma de completarem os estudos e de se valorizarem social e profissionalmente.

“Vamos fechar este ciclo”

Educação: Ministra quer encerrar hoje primeira avaliação

Resolver os problemas pendentes do primeiro ciclo de avaliação, que termina em Dezembro, é o objectivo da ministra da Educação para a reunião de hoje com os sindicatos. Isabel Alçada irá também apresentar uma proposta de calendário negocial para a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) e da avaliação de desempenho.
“Vamos propor aos sindicatos um calendário negocial e mais alguma coisa. Vamos fechar este ciclo avaliativo e na próxima semana começaremos a trabalhar na articulação entre o ECD e o modelo de avaliação”, afirmou a ministra, sem revelar se irá aceder às duas principais reivindicações dos sindicatos: que todos os docentes sejam avaliados, mesmo os que não entregaram objectivos individuais, e que as menções de Muito Bom e Excelente não produzam efeitos na carreira e nos concursos.
Sobre o primeiro ciclo avaliativo, Alçada considerou haver “um trabalho desenvolvido pelas escolas que deve ser reconhecido” e recusou a palavra suspensão: “Achamos que não deve haver suspensão para não haver vazio legal. O que vamos fazer é transformar e apresentar um novo modelo de avaliação e um novo ECD em conjunto com os sindicatos”.
Quanto às iniciativa dos partidos, marcadas para amanhã na Assembleia da República, Isabel Alçada sublinhou que “esta é matéria da responsabilidade do Governo”.
A ministra falava aos jornalistas na Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, que completou ontem 125 anos, numa sessão pública denominada ‘Novas Oportunidades (NO): Secundário para Todos’. Alçada aproveitou para comparar-se ao Marquês de Pombal: “Foi um político virado para a eficácia como nós também estamos”.
Na sessão foi apresentado um estudo coordenado por Luís Capucha, segundo o qual o alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos e a universalização do ensino Pré-escolar aos cinco representam um acréscimo orçamental de 181,1 milhões de euros para 2014/15.

PORMENORES

FENPROF DEIXA AVISO

A Fenprof avisou que volta aos protestos se for preciso. "Vamos para esta negociação procurar consensos, mas se este Governo persistir nas soluções negativas voltamos para a rua", disse Mário Nogueira numa audição pública do PCP.

PCP EXIGE SUSPENSÃO

Jerónimo de Sousa, secretário--geral do PCP, considera um "imperativo político" que o regime de avaliação seja suspenso sexta-feira no Parlamento, como consta do projecto de lei do PCP.

ALEGRE ELOGIA ALÇADA

Manuel Alegre elogiou a "abertura" de Isabel Alçada. "Registo como positiva a nova atitude de diálogo do Governo e da ministra da Educação para que haja um consenso, a bem da escola pública", disse.

UM MILHÃO DE ALUNOS

A iniciativa Novas Oportunidades (NO) assinalou ontem o aluno um milhão. Alçada sublinhou que a iniciativa se desenvolve "num quadro de qualidade e exigência", rejeitando que haja facilitismo.

Ministra divulga amanhã posição sobre avaliação docente



Fenprof contra marcação feita em cima da hora

A ministra da Educação vai apresentar amanhã aos sindicatos a sua posição sobre o primeiro ciclo da avaliação docente. Neste balanço, Isabel Alçada vai pronunciar-se sobre o que acontecerá aos professores que não entregaram os seus objectivos individuais.

Em declarações aos jornalistas na Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, a ministra anunciou que vai propor também amanhã aos sindicatos dos professores o calendário para as negociações sobre o novo modelo de avaliação e estatuto da carreira docente. Isabel Alçada revelou, ainda, que em conjunto com este calendário irá propor “alguma coisa em relação ao primeiro ciclo de avaliação que está agora a fechar”.
Contudo, a titular da pasta da Educação não indicou que propostas irá fazer. As questões que se mantêm em aberto em relação a este primeiro ciclo iniciado em 2007 prendem-se, sobretudo, com a decisão sobre os professores que não entregaram os seus objectivos individuais – se poderão ou não ser avaliados nestas circunstâncias, conforme a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) tem exigido – e com o facto de as classificações obtidas neste primeiro ciclo contarem ou não para efeitos de concurso e de progressão na carreira.
Recorde-se que os sindicatos de professores têm exigido a nulidade de efeitos, uma vez que as escolas seguiram critérios muitos diferentes e consideram, por isso, que existe uma questão de injustiça à partida.
Isabel Alçada revelou que será na próxima semana que entregará aos sindicatos algumas linhas para o novo modelo de avaliação e estatuto da carreira docente. No entanto, a ministra não adiantou se o futuro modelo vai ou não pôr fim à divisão entre professores e professores titulares – um dos pontos que tem estado no centro da contestação dos sindicatos.
A ministra da Educação falava no final da sessão pública “Novas Oportunidades: secundário para todos”, organizada pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação, através da Agência Nacional para a Qualificação, onde se discutiu o alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos e o facto de o programa ter alcançado já um milhão de inscritos.
Mário Nogueira contesta a marcação da reunião feita tão em cima da hora – foi agendada esta manhã -, e lembra que a lei diz que deve ser anunciada com pelo menos cinco dias de antecedência. “O facto de ser de véspera poderá impedir alguns [representantes] de estarem, como é o caso das Regiões Autónomas”.
Ainda assim, a Fenprof comparecerá amanhã, ao meio-dia, no Ministério da Educação para uma reunião que terá a duração máxima de 45 minutos, onde será apresentada a proposta de calendário. A Fenprof não concorda, contudo, com o limite de duração imposto pela tutela.

Educação: Ministra apresenta quarta-feira calendário a sindicatos




A ministra da Educação, Isabel Alçada, afirmou hoje que quarta-feira apresentará um calendário aos sindicatos para negociar novas regras na avaliação de desempenho e no estatuto da carreira docente.
A ministra admitiu que haverá um novo modelo de avaliação e um novo estatuto, mas frisou que optou por não suspender o que está em vigor para não haver "um vazio legal".
Isabel Alçada falava aos jornalistas durante uma visita à Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, que comemora 125 anos.

terça-feira, novembro 17, 2009

Alçada quer fechar ciclo avaliativo



Ministra da Educação apresenta amanhã propostas aos sindicatos

A Ministra da Educação anunciou esta terça-feira que vai apresentar amanhã aos sindicatos o calendário de negociações com vista à revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) e do Modelo de Avaliação.
Isabel Alçada afirmou que a prioridade é fechar o ciclo avaliativo que está agora a terminar.
'Vamos apresentar aos sindicatos o calendário de negociações e mais alguma coisa com o objectivo de fechar este ciclo avaliativo', afirmou a ministra, acrescentando que na próxima semana o Ministério da Educação começará 'a trabalhar na articulação entre Estatuto da Carreira Docente e o Modelo de Avaliação'.
Em relação às iniciativas que os partidos políticos vão desenvolver na Assembleia da República, Isabel Alçada limitou-se a dizer que 'esta é uma matéria da responsabilidade do Governo'.

Dia Nacional do Não Fumador



O tabaco na gravidez pode provocar problemas de comportamento na criança. A conclusão é de um estudo de uma universidade britânica.

Desemprego aumenta em Portugal



Aumentou o número de desempregados em Portugal e são já mais de 547 mil. No terceiro trimestre deste ano o desemprego subiu para os 9,8%. Os dados do Instituto Nacional de Estatística apontam para uma taxa de desemprego acima das previsões do Governo.

Frente sindical pede aumentos de 2,5 por cento



A frente sindical dos sindicatos da função pública quer aumentos de 2,5% no próximo ano. Defendem este valor como a proposta mais baixa para chegar a um entendimento com o Governo e estão convencidos que haverá negociação, uma vez que consideram o valor bastante realista para o momento actual.

Estudantes protestam em Lisboa



Esta tarde em Lisboa os estudantes de várias universidades portuguesas manifestam-se contra a falta de financiamento e investimento no ensino superior.

Isabel Alçada apresenta calendário a sindicatos dos professores



É amanhã que a ministra da Educação vai apresentar aos sindicatos dos professores uma proposta de calendário para negociar novas regras na avaliação dos professores. A proposta contempla também um novo estatuto da carreira docente.

quarta-feira, novembro 11, 2009

Sem-abrigo não foram esquecidos no dia de São Martinho



Em dia de São Martinho, os sem-abrigo de Lisboa também tiveram direito a castanhas e água-pé. A Associação Todos Unidos distribuiu 200 sacos com comida para uma noite mais quente e mais feliz para os que não têm casa.

Hoje é dia de São Martinho



É o dia para grandes apreciadores de castanhas assadas e da água-pé. Alguns vendedores queixam-se da crise, mas mesmo com pouco dinheiro no bolso os portugueses não resistem.

quinta-feira, novembro 05, 2009

Bombeiros reclamam mais apoio



Cascais assinala Dia Municipal do Bombeiro em Alcabideche

As dificuldades das corporações e das associações humanitárias de bombeiros, bem como a colaboração da autarquia na prossecução dos interesses dos 'Soldados da Paz', foram assuntos que estiveram presentes nos discursos que constaram das comemorações do Dia Municipal de Bombeiro, assinalado no domingo, em Alcabideche.

Comemorado desde 1997, o Dia Municipal do Bombeiro tem o principal objectivo de homenagear os 'Soldados da Paz' pelo seu desempenho ao longo do ano, em missões tão importantes como a segurança e o bem-estar dos cidadãos.

Pedro Mendonça, vereador que mantém a tutela da Protecção Civil Municipal, disse ao JR que, “no último ano, registámos um maior diálogo entre a Câmara e as associações e corporações de bombeiros e é isso que queremos manter”.
O autarca adiantou ainda que “no orçamento municipal, passámos de um milhão de euros para três milhões a verba destinada à protecção civil”.

Para breve está também prevista a implementação do Sistema Integrado de Comunicação entre as diferentes forças da protecção civil. “Já está na fase de adjudicação”, sublinhou o autarca.
Este ano, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche foi a anfitriã do evento que contou com um desfile apeado e motorizado das cinco corporações e um almoço-convívio na Quinta dos Mações, em Manique.

O presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche fez um balanço positivo da colaboração com a autarquia e enalteceu o trabalho desenvolvido pelos homens e mulheres das cinco corporações. José Filipe Ribeiro salientou também que “não deixa de ser surpreendente que numa época em que tanto se fala de crise económica e de desemprego, falências e encerramentos, estas instituições, algumas já centenárias, vão sobrevivendo e continuando a prossecução dos seus objectivos”.
Este responsável sublinhou que as associações de bombeiros vão conseguindo “manter os postos de trabalho, a operacionalidade dos meios e recursos que possuem, o pagamento dos impostos à Segurança Social e ao fisco, o pagamento aos fornecedores, na verdade algumas até, fazendo investimentos por sua conta e iniciativa, e tudo isto numa altura em que os apoios do Estado têm vindo a diminuir significativamente”.

O responsável de Alcabideche frisou ainda que “a esmagadora maioria das associações deve a sua actual existência às parcas receitas geradas por algumas actividades que desenvolvem,
continuando ainda assim a investir o dinheiro gerado pelo seu trabalho, na salvaguarda das vidas e dos bens da população. Julgamos que está na altura de olhar estas instituições como parceiros credíveis e insubstituíveis para o desenvolvimento da nossa sociedade, dando-lhes o apoio, a importância e o destaque que merecem”.

Rama da Silva, presidente da direcção da associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais e membro da Liga dos Bombeiros Portugueses, disse ao JR que “a principal dificuldade com que os bombeiros continuam a lutar na sua actividade é a inexistência de um modelo de financiamento da parte do Estado. Bastava que este seguisse o bom exemplo da autarquia de Cascais”.

Enquanto isso não acontecer, alerta Rama da Silva, “vamos continuar a viver na incógnita dos apoios. Aliás, nem serão apoios, será o ressarcimento do Estado aos bombeiros por estes continuarem a desempenhar uma tarefa que é responsabilidade directa dele”.

Preguiça: o pior pecado capital praticado nas redes sociais



A Preguiça, entendida no contexto como o uso de todos os automatismos possíveis, é o mais comum pecado capital cometido nas redes sociais, segundo um inquérito online levado a cabo pelo d2. Os 590 respondentes ao inquérito de escolha múltipla deram a preguiça como resposta em 31% dos casos.
O segundo pecado capital mais confessado foi a Gula (partilha excessiva), com 23% das respostas. Na terceira posição dos pecados confessados está a Avareza (só partilha seus links, não participa), com 120 votos, ou 15% das respostas.
Surpreendentemente a Luxúria, entendida como o prazer em molestar celebridades, teve mais respostas que a Ira (reage mal às opiniões diferentes da sua): 56 votos contra 52. A confiar linearmente nos resultados do inquérito, mais portugueses e brasileiros molestam celebridades nas redes sociais do que se irritam com os seus seguidores.
A votação decorreu online, no d2, ao longo da semana passada, tendo sido divulgada no Facebook, Twitter e Friendfeed, bem como da primeira página do d2, servindo de teaser para o lançamento desta publicação.

Preguiça
Por curiosidade, aqui fica o significado de dicionário da palavra preguiça, fora do contexto das redes sociais.

(latim pigritia, -ae, lentidão, vagar, preguiça)
s. f.
1. Propensão para não trabalhar. = mandriice, ócio, vadiagem
2. Demora ou lentidão em agir. = vagar
3. Gosto de estar na cama, de se levantar tarde.
4. Pau grosso em que estão pregadas as cangalhas da moega da atafona.
5. Corda que dirige o peso que se vai guindando para este não tocar na parede ou não se prender em alguma escabrosidade.
6. Zool. Género de mamíferos, desdentados, bradípodes da América do Sul.
7. Serralh. Aparelho para descansar ou encostar uma barra de ferro em que se trabalha.
8. Bras. Lomba, lombeira.

Nos "bastidores" do hemiciclo

Polícia dispõe de meios cada vez mais avançados que produzem mais resultados

DECO cria um simulador de tarifários de telemóvel



A Associação de Defesa do Consumidor diz que a poupança na escolha de operador adequado pode chegar aos 40 euros por mês.

Estoril Film Festival na terceira edição



Durante dez dias serão exibidos filmes novos e antigos e ainda poderão ser vistas exposições e estrelas de cinema, como a francesa Juliette Binoche e os realizadores David Cronenberg e Francis Ford Coppola.

quarta-feira, outubro 28, 2009

Carris nas redes sociais ‘contra’ os automóveis

TRANSPORTES Operadora quer mobilizar cidadãos para a utilização dos transportes públicos

“Menos um Carro” é o novo movimento da Carris. O projecto pretende vencer preconceitos junto dos cidadãos.

Todos os dias entram em Lisboa uma média de 400 mil automóveis, 70% deles apenas com o condutor, e mais de metade das deslocações dentro da cidade são feitas em transporte individual. É esta tendência que a Carris quer alterar com o movimento de sensibilização “Menos um Carro”.
Lançado ontem, o movimento tem como objectivo «sensibilizar os cidadãos para a utilização dos transportes públicos de forma mais racional e sustentável», adianta a Carris. Como consequência, a operadora espera ver também reduzida a poluição, num aumento da qualidade de vida.
A iniciativa “Menos um Carro” quer chegar aos cidadãos de forma inovadora e actual e, por isso, apresenta-se através de plataformas como a internet e as redes sociais (Facebook e Twitter), tornando mais fácil a partilha da mensagem junto dos cidadãos. «Um dos nossos grandes objectivos é fazer chegar essa informação às pessoas, conseguindo eliminar preconceitos e levando-as a mudar comportamentos e a perceber as vantagens de utilizar o transporte público», explicou José Silva Rodrigues, administrador da Carris.
Através do site www.menosumcarro.pt, um espaço de informação e debate, os utilizadores podem também calcular o seu Índice de Mobilidade Sustentável e saber até que ponto as suas opções de mobilidade na cidade são racionais e amigas do ambiente.

Carris quer menos carros



Iniciativa alerta para os níveis de poluição

A Carris apresentou ontem, em Lisboa, o movimento ‘Menos um Carro’, uma iniciativa que pretende chamar à atenção para os níveis de poluição da capital e alterar comportamentos. “Quem vem trabalhar para a cidade, se perceber que a oferta disponível de transportes públicos vai melhorando e que encontra depois na cidade resposta adequada, de forma gradual a mudança [de mentalidades] ocorre”, afirmou José Manuel Silva Rodrigues, presidente da Carris.
Apesar de metade dos 800 veículos da empresa estarem equipados com rampas de acesso para cadeiras de rodas, ainda há muito a fazer. “Em Barcelona, mais de 90 por cento dos transportes estão adaptados”, disse Salvador Almeida, da Associação Salvador, uma das entidades associadas à iniciativa.

segunda-feira, outubro 26, 2009

E-Mail faz hoje 40 anos



A primeira mensagem de correio electónico foi enviada a 29 de Outubro de 1969.

O novo Governo tomou posse perante Cavaco Silva



O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, deu hoje posse aos membros do XVIII Governo Constitucional liderado pelo primeiro-ministro José Sócrates.

Tomada de posse de José Sócrates



José Sócrates tomou hoje posse como primeiro-ministro do XVIII Governo Constitucional.

Discurso de José Sócrates na tomada de posse



O primeiro-ministro José Sócrates destacou o sentimento de responsabilidade de governar, mas também a honra de servir o país.

Discurso de Cavaco Silva na tomada de posse



O Presidente da República discursou após a tomada de posse do XVIII Governo Constitucional e chamou a atenção para o momento difícil do país que o novo executivo terá de ultrapassar.

quinta-feira, outubro 22, 2009

O império Astérix já tem meio século



O irredutível gaulês que arrebatou os louros de César cumpre meio século de resistência. A publicação de um novo álbum - hoje, simultaneamente em 19 países, com uma edição total de 3,5 milhões de exemplares - e vários eventos celebram o aniversário de um (ou dois, se contarmos com o fiel e intransponíbel Obélix) dos personagens de BD mais conhecidos em todo o mundo. O álbum a publicar hoje, 'O Aniversário de Astérix e Obélix', começa, aliás com a saída de ambos da aldeia para a sua ocupação preferida: caçar javalis. O que não sabiam era que toda a aldeia lhes preparava uma festa-surpresa. Os indefectíveis encontrarão lá alguns segredos de uma poção mágica inesgotável

A história da criação de Astérix poderia fazer hoje com que o céu caísse sobre a cabeça de alguns governantes franceses. Aquele que é, indiscutivelmente, um dos símbolos do país mais reconhecidos em todo o mundo nasceu há precisamente meio século num apartamento de um bairro social, em Bobigny, nos tumultuosos#subúrbios de Paris.
Em Agosto de 1959, o escritor René Goscinny e o desenhador Albert Uderzo davam à luz o duo mais temido do Império romano. Isso terá acontecido em apenas 15 minutos: primeiro desenharam Óbelix e só depois surgiu o inseparável companheiro Astérix. Dois anti-heróis numa luta de resistência à ocupação romana, entre zaragatas e banquetes, grandes exped- ições e encontros com personagens de nomes improváveis, que pretendiam caricaturar a sociedade francesa orgulhosa da sua "excepção cultural".
Numa época em que o general De Gaulle se mostrava irredutível face aos dois grandes blocos da guerra fria, a história da única aldeia a resistir à invasão romana não tardou muito tempo a cativar os leitores franceses e a transformar-se numa metáfora recorrente. Contava-se que, num conselho de ministros nos anos 70, o próprio De Gaulle teria mesmo comparado os ministros do seu Governo com os personagens da irredutível aldeia gaulesa.
Hoje é frequente ver os títulos e situações dos álbuns evocados na imprensa francesa para descrever a actualidade, do "combate dos chefes" dentro do Partido Socialista à luta do militante anti-globalização José Bové na defesa da agricultura gaulesa face à invasão dos OGM. Mesmo o actual primeiro-ministro francês, François Fillon, um admirador confesso de Astérix, não hesitará em recorrer ao apelido de "Caius Detritus", um espião romano que semeia a divisão entre os gauleses no livro A Zaragata, para se referir ao líder do seu próprio partido, Xavier Bertrand.
Depois da aparição das primeiras tiras de Astérix na revista de BD Pilote, o primeiro álbum em 1961, Astérix o Gaulês, foi publicado com apenas 6 mil exemplares, atingindo, porém, os 20 mil exemplares, poucos meses depois com Astérix e a Foice Dourada. Trinta e quatro aventuras depois e com mais de trezentos milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, a saga do personagem de capacete alado está na base de um império que faria corar de vergonha o próprio Júlio César, traduzido em 107 línguas e dialectos (entre os quais o mirandês), tendo inspirado filmes, jogos de computador, discos, adaptações teatrais, um parque temático e arrecadando mais de 11 milhões de euros de lucros anuais.
Desde a morte de Goscinny, em 1977, que o desenhador Uderzo prossegue sozinho a aventura tendo publicado entretanto dez novos álbuns, fiel às caricaturas de povos e situações reais.
O novo álbum publicado hoje em todo o mundo - O Eniversário de Astérix - é, antes de mais, um reencontro com alguns dos mais célebres personagens da saga, convocados à aldeia gaulesa para uma festa-surpresa, enquanto Astérix e Obélix, sem desconfiarem de nada, partem, como habitualmente, à caça de javalis.
Subversão e mitologia nacionalista são os ingredientes da poção mágica que em meio século se tornou no primeiro produto de exportação francês. Mas longe do culto patriótico, o irredutível herói é a antítese do mítico líder da Gália, Vercingétorix, que, segundo a lenda, teria sido derrotado pelos romanos numa povoação ainda hoje tão difícil de localizar no mapa pelos historiadores como pelos personagens da série de banda desenhada. "Estes franceses estão loucos"?

Bodas de ouro de Astérix e Obélix com novo livro



O mais recente (e último?) Astérix teve hoje direito a uma operação de lançamento mundial. A Fnac do Colombo, em Lisboa, abriu as portas à meia-noite para vender os primeiros exemplares de O Aniversário de Astérix e Obélix – O Livro de Ouro aos irredutíveis fãs

Portugal contribui com 60 mil exemplares numa distribuição global de 3,5 milhões de livros só nas primeiras edições

O argumento do livro - que comemora os 50 anos da criação da mais famosa dupla gaulesa - foi alvo de embargo. Mas tais cuidados são difíceis de compreender. O Livro de Ouro é uma auto-homenagem: desde o prefácio assinado por Astérix, seguido de um texto emocionado de Anne Goscinny, filha do argumentista que criou a série, até à história em si. Que não é uma, mas várias, que só os mais aguerridos fãs poderão achar bem cerzidas.
A obra começa com a perspectiva das personagens – com os nomes actualizados, para desgosto de alguns fãs - da aldeia gaulesa envelhecidos 50 anos, e segue com as ideias dos amigos em oferecer presentes (uma peça de teatro, por exemplo, nas quais se repescam vinhetas de álbuns antigos). Repescado é também um texto original do falecido Goscinny, um guia de viagens publicado na revista Pilote.
O Aniversário de Astérix e Obélix – O Livro de Ouro é uma obra desigual, aconselhada apenas aos indefectíveis.
Entretanto, no dia 28, em Paris, é inaugurada a exposição Astérix au Musée de Cluny, na qual se vai mostrar pranchas originais, textos dactilografados, desenhos e objectos da dupla Uderzo e Goscinny.


Windows 7: novo sistema operativo para computadores substitui o Vista

Telejornal é acompanhado por milhões de pessoas pela Internet



A informação no mais antigo programa da televisão portuguesa ainda no ar passa já muito pelas novas tecnologias. Milhões de telespectadores vêm as notícias às oito pela internet.

quarta-feira, outubro 21, 2009

Futuro da comunicação social analisado pela ERC



Os hábitos dos consumidores de notícias estão a mudar e, com eles, o papel dos jornalistas. Todos concordam: nada será como antes.

Nada será como até agora nos meios de comunicação e neste ponto os oradores convidados para o primeiro dia de debates da III Conferência Anual da Entidade para a Comunicação Social (ERC) estão de acordo. Veja-se o fenómeno à luz dos novos hábitos dos consumidores ou do papel que desempenhará o jornalista no futuro do media. O tema-chave do encontro é "A Comunicação Social num Contexto de Crise e Mudança de Paradigma" e o primeiro dia foi dedicado ao futuro dos media e aos modelos de negócio.
O investigador Jeffrey Cole, director do Center for The Digital Future, da Annenberg School University of Southern Califonia , que tem seguido os consumos de internet de 60 mil pessoas, em 30 países (Portugal incluído) abriu os debates de ontem. No futuro, prevê, "a televisão será maior do que nunca".
Estima que as pessoas passarão 50 horas semanais coladas à TV. "Os nossos estudos demonstram que a pessoa vai usar a televisão 20, 30 minutos no aeroporto, em pequenos ecrãs". E os jornais, como tinha avançado em entrevista ao DN, estão condenados a serem, no máximo, nichos de mercado. "Os adolescentes estão mais interessados do que nunca em notícias, mas não as procuram nos jornais", disse no debate sobre "O Futuro dos Media".
José Manuel Nobre Correia, professor da Universidade Livre de Bruxelas e colunista do DN, pôs a nu as alterações nos meios de comunicação, onde se assiste a uma crise empresarial, publicitária, de circulação e nas redacções. "Todos podem ser jornalistas, mas há uma técnica para cobrir a actualidade que é do jornalista", defende, e conclui: "Haverá uma divisão entre os indivíduos que podem pagar conteúdos fortes e os que consumirão uma forma de comunicação que tenderá a fastá-los da coisa pública, da política."
A preocupação quanto ao papel do jornalista é partilhada pelo jornalista Joaquim Vieira. "O jornalismo está acossado pelas novas formas de comunicação. Há géneros - a grande reportagem, a entrevista, as grandes viagens - ameaçados pelas questões económicas", disse, comentado o painel de debate "Que modelo(s) de negócio para a comunicação social?", em que participaram Jorge Pereira da Costa, da consultora Roland Berger, e estiveram representados os mais recentes players do mercado: Rafael Mora da Ongoing Media (detentora do Económico e de 35% da Media Capital), e Martim Avillez Figueiredo, director do jornal i, do Grupo Lena.
Perante o cenário de quebra significativa do investimento publicitário e perda de receitas que têm sofrido os "agregadores de conteúdos" (rádio, TV e jornais), Pereira da Costa defendeu saídas da crise com diversificação multiplaforma e produção de conteúdos.
Rafael Mora sustentou que "o que tem estado subjacente ao modelo da Ongoing é a convergência digital", disse, acrescentando que hoje existem "mais infraestruturas do que conteúdos. Estrategicamente, o objectivo tem sido "o acesso a novas geografias e aos países de língua portuguesa", disse, dando como exemplo o lançamento do jornal Brasil Económico.
No caso do jornal i foi "a criação de uma marca forte de comunicação" que esteve por trás da sua criação, disse Martim Avillez Figueiredo, sublinhando o papel que têm desempenhado as redes sociais no i.
A conferência termina hoje com debates sobre Televisão Pública e Privada; Sondagens; e Justiça e Liberdade Imprensa.



terça-feira, outubro 20, 2009

Cinco décadas de rostos que apresentaram o Telejornal



Ao longo dos últimos 50 anos foram vários os rostos que me sucederam. Antigamente não se falava de pivots de televisão, mas sim de locutores que, muitas vezes sem qualquer preparação ou tecnologia, deram o melhor pelo Telejornal da RTP.

O que marca os portugueses nos 50 anos do Telejornal



Muitos portugueses dizem ter acompanhado os principais momentos da história do país e do mundo através do Telejornal. Do 25 de Abril ao 11 de Setembro, o noticiário da hora do jantar da RTP mostrou muitas das imagens que hoje se recordam.

segunda-feira, outubro 19, 2009

Chuva de regresso a Portugal



A chuva deve regressar hoje à região norte do país e amanhã, terça-feira, à generalidade do território nacional, revela o Instituto de Meteorologia (IM). Mesmo assim, aquela entidade mantém os alertas de risco máximo de incêndio para hoje em alguns concelhos.

Moimenta de Beira, no distrito de Viseu, Anadia, em Aveiro, e Gavião, em Portalegre são os distritos que mantêm hoje o alerta máximo de incêndio por parte do IM, apesar do regresso da chuva ao norte de Portugal.
Segundo o IM, o risco de incêndio é ainda "muito elevado" em vários concelhos dos distritos de Faro, Beja, Santarém, Leiria, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Porto, Braga e Bragança.
Aguardam-se períodos de chuva fraca a partir do final da tarde a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela. No Sul, o céu vai estar temporariamente nublado por nuvens altas.
O IM avança ainda com uma descida das temperaturas máximas.

sexta-feira, outubro 16, 2009

Debate instrutório no caso da Independente



O ex-vice Reitor da extinta Universidade Independente vai recusar prestar declarações quando se sentar diante do juíz que conduz o debate instrutório do caso. Juntamente com outros 25 arguidos, Rui Verde é acusado de ter usado a Universidade Independente para um esquema de associação criminosa que lesou o Estado em mais de um milhão de euros.

Rui Verde recusa falar em tribunal



Lisboa: Audição de arguidos no caso da Universidade Independente

Rui Verde, ex-vice-reitor da Universidade Independente (UNI), e António Labisa, antigo presidente da instituição, foram os únicos arguidos presentes na sessão de ontem da fase de instrução. Perante o juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, Rui Verde remeteu-se ao silêncio por uma “questão de estratégia”.
O depoimento de António Labisa centrou-se na alegada falsificação de uma acta – inicialmente escrita por Joaquim Mota Veiga, professor de economia da UNI e membro do conselho-geral, também ele arguido neste processo.
Amadeu Lima de Carvalho, accionista da SIDES – entidade instituidora da UNI – e Elsa Velez, da Contabilidade, deveriam ter sido ouvidos ontem à tarde. Os dois arguidos não compareceram.
Durante a manhã, três testemunhas foram ouvidas a pedido de Joaquim Mota Veiga: a mulher, Cristina Mota Veiga, o primo João Paulo Fraga e a ex-vice-reitora Maria de Lurdes Bravo falaram sobre o atraso no pagamento de salários e outras situações associadas à contabilidade daquela Universidade.
O Ministério Público acusa os 26 arguidos – da lista de acusados também consta o nome do ex-reitor Luís Arouca – de associação criminosa, fraude fiscal, abuso de confiança, falsificação de documentos, corrupção e branqueamento de capitais.

terça-feira, outubro 13, 2009

Vodafone e CTT continuam a apoiar o projecto

Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

A Fundação Vodafone e os CTT renovaram por mais um ano o apoio mecenático ao Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, que recebe mensalmente 2,5 milhões de visitas de todo o mundo lusófono, disse hoje o coordenador do projecto.


Criado a 15 de Janeiro de 1997, o Ciberdúvidas tem "existido sempre com um problema de continuidade", adiantou à Agência Lusa José Mário Costa.
O espaço responde numa "perspectiva lusófona, mas isso tem custos", acrescentou, lembrando que "é um serviço universal, gratuito" e que sobrevive com estes apoios, além de protocolos com outras entidades para prestação de serviços.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...