quarta-feira, outubro 28, 2009

Carris nas redes sociais ‘contra’ os automóveis

TRANSPORTES Operadora quer mobilizar cidadãos para a utilização dos transportes públicos

“Menos um Carro” é o novo movimento da Carris. O projecto pretende vencer preconceitos junto dos cidadãos.

Todos os dias entram em Lisboa uma média de 400 mil automóveis, 70% deles apenas com o condutor, e mais de metade das deslocações dentro da cidade são feitas em transporte individual. É esta tendência que a Carris quer alterar com o movimento de sensibilização “Menos um Carro”.
Lançado ontem, o movimento tem como objectivo «sensibilizar os cidadãos para a utilização dos transportes públicos de forma mais racional e sustentável», adianta a Carris. Como consequência, a operadora espera ver também reduzida a poluição, num aumento da qualidade de vida.
A iniciativa “Menos um Carro” quer chegar aos cidadãos de forma inovadora e actual e, por isso, apresenta-se através de plataformas como a internet e as redes sociais (Facebook e Twitter), tornando mais fácil a partilha da mensagem junto dos cidadãos. «Um dos nossos grandes objectivos é fazer chegar essa informação às pessoas, conseguindo eliminar preconceitos e levando-as a mudar comportamentos e a perceber as vantagens de utilizar o transporte público», explicou José Silva Rodrigues, administrador da Carris.
Através do site www.menosumcarro.pt, um espaço de informação e debate, os utilizadores podem também calcular o seu Índice de Mobilidade Sustentável e saber até que ponto as suas opções de mobilidade na cidade são racionais e amigas do ambiente.

Carris quer menos carros



Iniciativa alerta para os níveis de poluição

A Carris apresentou ontem, em Lisboa, o movimento ‘Menos um Carro’, uma iniciativa que pretende chamar à atenção para os níveis de poluição da capital e alterar comportamentos. “Quem vem trabalhar para a cidade, se perceber que a oferta disponível de transportes públicos vai melhorando e que encontra depois na cidade resposta adequada, de forma gradual a mudança [de mentalidades] ocorre”, afirmou José Manuel Silva Rodrigues, presidente da Carris.
Apesar de metade dos 800 veículos da empresa estarem equipados com rampas de acesso para cadeiras de rodas, ainda há muito a fazer. “Em Barcelona, mais de 90 por cento dos transportes estão adaptados”, disse Salvador Almeida, da Associação Salvador, uma das entidades associadas à iniciativa.

segunda-feira, outubro 26, 2009

E-Mail faz hoje 40 anos



A primeira mensagem de correio electónico foi enviada a 29 de Outubro de 1969.

O novo Governo tomou posse perante Cavaco Silva



O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, deu hoje posse aos membros do XVIII Governo Constitucional liderado pelo primeiro-ministro José Sócrates.

Tomada de posse de José Sócrates



José Sócrates tomou hoje posse como primeiro-ministro do XVIII Governo Constitucional.

Discurso de José Sócrates na tomada de posse



O primeiro-ministro José Sócrates destacou o sentimento de responsabilidade de governar, mas também a honra de servir o país.

Discurso de Cavaco Silva na tomada de posse



O Presidente da República discursou após a tomada de posse do XVIII Governo Constitucional e chamou a atenção para o momento difícil do país que o novo executivo terá de ultrapassar.

quinta-feira, outubro 22, 2009

O império Astérix já tem meio século



O irredutível gaulês que arrebatou os louros de César cumpre meio século de resistência. A publicação de um novo álbum - hoje, simultaneamente em 19 países, com uma edição total de 3,5 milhões de exemplares - e vários eventos celebram o aniversário de um (ou dois, se contarmos com o fiel e intransponíbel Obélix) dos personagens de BD mais conhecidos em todo o mundo. O álbum a publicar hoje, 'O Aniversário de Astérix e Obélix', começa, aliás com a saída de ambos da aldeia para a sua ocupação preferida: caçar javalis. O que não sabiam era que toda a aldeia lhes preparava uma festa-surpresa. Os indefectíveis encontrarão lá alguns segredos de uma poção mágica inesgotável

A história da criação de Astérix poderia fazer hoje com que o céu caísse sobre a cabeça de alguns governantes franceses. Aquele que é, indiscutivelmente, um dos símbolos do país mais reconhecidos em todo o mundo nasceu há precisamente meio século num apartamento de um bairro social, em Bobigny, nos tumultuosos#subúrbios de Paris.
Em Agosto de 1959, o escritor René Goscinny e o desenhador Albert Uderzo davam à luz o duo mais temido do Império romano. Isso terá acontecido em apenas 15 minutos: primeiro desenharam Óbelix e só depois surgiu o inseparável companheiro Astérix. Dois anti-heróis numa luta de resistência à ocupação romana, entre zaragatas e banquetes, grandes exped- ições e encontros com personagens de nomes improváveis, que pretendiam caricaturar a sociedade francesa orgulhosa da sua "excepção cultural".
Numa época em que o general De Gaulle se mostrava irredutível face aos dois grandes blocos da guerra fria, a história da única aldeia a resistir à invasão romana não tardou muito tempo a cativar os leitores franceses e a transformar-se numa metáfora recorrente. Contava-se que, num conselho de ministros nos anos 70, o próprio De Gaulle teria mesmo comparado os ministros do seu Governo com os personagens da irredutível aldeia gaulesa.
Hoje é frequente ver os títulos e situações dos álbuns evocados na imprensa francesa para descrever a actualidade, do "combate dos chefes" dentro do Partido Socialista à luta do militante anti-globalização José Bové na defesa da agricultura gaulesa face à invasão dos OGM. Mesmo o actual primeiro-ministro francês, François Fillon, um admirador confesso de Astérix, não hesitará em recorrer ao apelido de "Caius Detritus", um espião romano que semeia a divisão entre os gauleses no livro A Zaragata, para se referir ao líder do seu próprio partido, Xavier Bertrand.
Depois da aparição das primeiras tiras de Astérix na revista de BD Pilote, o primeiro álbum em 1961, Astérix o Gaulês, foi publicado com apenas 6 mil exemplares, atingindo, porém, os 20 mil exemplares, poucos meses depois com Astérix e a Foice Dourada. Trinta e quatro aventuras depois e com mais de trezentos milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, a saga do personagem de capacete alado está na base de um império que faria corar de vergonha o próprio Júlio César, traduzido em 107 línguas e dialectos (entre os quais o mirandês), tendo inspirado filmes, jogos de computador, discos, adaptações teatrais, um parque temático e arrecadando mais de 11 milhões de euros de lucros anuais.
Desde a morte de Goscinny, em 1977, que o desenhador Uderzo prossegue sozinho a aventura tendo publicado entretanto dez novos álbuns, fiel às caricaturas de povos e situações reais.
O novo álbum publicado hoje em todo o mundo - O Eniversário de Astérix - é, antes de mais, um reencontro com alguns dos mais célebres personagens da saga, convocados à aldeia gaulesa para uma festa-surpresa, enquanto Astérix e Obélix, sem desconfiarem de nada, partem, como habitualmente, à caça de javalis.
Subversão e mitologia nacionalista são os ingredientes da poção mágica que em meio século se tornou no primeiro produto de exportação francês. Mas longe do culto patriótico, o irredutível herói é a antítese do mítico líder da Gália, Vercingétorix, que, segundo a lenda, teria sido derrotado pelos romanos numa povoação ainda hoje tão difícil de localizar no mapa pelos historiadores como pelos personagens da série de banda desenhada. "Estes franceses estão loucos"?

Bodas de ouro de Astérix e Obélix com novo livro



O mais recente (e último?) Astérix teve hoje direito a uma operação de lançamento mundial. A Fnac do Colombo, em Lisboa, abriu as portas à meia-noite para vender os primeiros exemplares de O Aniversário de Astérix e Obélix – O Livro de Ouro aos irredutíveis fãs

Portugal contribui com 60 mil exemplares numa distribuição global de 3,5 milhões de livros só nas primeiras edições

O argumento do livro - que comemora os 50 anos da criação da mais famosa dupla gaulesa - foi alvo de embargo. Mas tais cuidados são difíceis de compreender. O Livro de Ouro é uma auto-homenagem: desde o prefácio assinado por Astérix, seguido de um texto emocionado de Anne Goscinny, filha do argumentista que criou a série, até à história em si. Que não é uma, mas várias, que só os mais aguerridos fãs poderão achar bem cerzidas.
A obra começa com a perspectiva das personagens – com os nomes actualizados, para desgosto de alguns fãs - da aldeia gaulesa envelhecidos 50 anos, e segue com as ideias dos amigos em oferecer presentes (uma peça de teatro, por exemplo, nas quais se repescam vinhetas de álbuns antigos). Repescado é também um texto original do falecido Goscinny, um guia de viagens publicado na revista Pilote.
O Aniversário de Astérix e Obélix – O Livro de Ouro é uma obra desigual, aconselhada apenas aos indefectíveis.
Entretanto, no dia 28, em Paris, é inaugurada a exposição Astérix au Musée de Cluny, na qual se vai mostrar pranchas originais, textos dactilografados, desenhos e objectos da dupla Uderzo e Goscinny.


Windows 7: novo sistema operativo para computadores substitui o Vista

Telejornal é acompanhado por milhões de pessoas pela Internet



A informação no mais antigo programa da televisão portuguesa ainda no ar passa já muito pelas novas tecnologias. Milhões de telespectadores vêm as notícias às oito pela internet.

quarta-feira, outubro 21, 2009

Futuro da comunicação social analisado pela ERC



Os hábitos dos consumidores de notícias estão a mudar e, com eles, o papel dos jornalistas. Todos concordam: nada será como antes.

Nada será como até agora nos meios de comunicação e neste ponto os oradores convidados para o primeiro dia de debates da III Conferência Anual da Entidade para a Comunicação Social (ERC) estão de acordo. Veja-se o fenómeno à luz dos novos hábitos dos consumidores ou do papel que desempenhará o jornalista no futuro do media. O tema-chave do encontro é "A Comunicação Social num Contexto de Crise e Mudança de Paradigma" e o primeiro dia foi dedicado ao futuro dos media e aos modelos de negócio.
O investigador Jeffrey Cole, director do Center for The Digital Future, da Annenberg School University of Southern Califonia , que tem seguido os consumos de internet de 60 mil pessoas, em 30 países (Portugal incluído) abriu os debates de ontem. No futuro, prevê, "a televisão será maior do que nunca".
Estima que as pessoas passarão 50 horas semanais coladas à TV. "Os nossos estudos demonstram que a pessoa vai usar a televisão 20, 30 minutos no aeroporto, em pequenos ecrãs". E os jornais, como tinha avançado em entrevista ao DN, estão condenados a serem, no máximo, nichos de mercado. "Os adolescentes estão mais interessados do que nunca em notícias, mas não as procuram nos jornais", disse no debate sobre "O Futuro dos Media".
José Manuel Nobre Correia, professor da Universidade Livre de Bruxelas e colunista do DN, pôs a nu as alterações nos meios de comunicação, onde se assiste a uma crise empresarial, publicitária, de circulação e nas redacções. "Todos podem ser jornalistas, mas há uma técnica para cobrir a actualidade que é do jornalista", defende, e conclui: "Haverá uma divisão entre os indivíduos que podem pagar conteúdos fortes e os que consumirão uma forma de comunicação que tenderá a fastá-los da coisa pública, da política."
A preocupação quanto ao papel do jornalista é partilhada pelo jornalista Joaquim Vieira. "O jornalismo está acossado pelas novas formas de comunicação. Há géneros - a grande reportagem, a entrevista, as grandes viagens - ameaçados pelas questões económicas", disse, comentado o painel de debate "Que modelo(s) de negócio para a comunicação social?", em que participaram Jorge Pereira da Costa, da consultora Roland Berger, e estiveram representados os mais recentes players do mercado: Rafael Mora da Ongoing Media (detentora do Económico e de 35% da Media Capital), e Martim Avillez Figueiredo, director do jornal i, do Grupo Lena.
Perante o cenário de quebra significativa do investimento publicitário e perda de receitas que têm sofrido os "agregadores de conteúdos" (rádio, TV e jornais), Pereira da Costa defendeu saídas da crise com diversificação multiplaforma e produção de conteúdos.
Rafael Mora sustentou que "o que tem estado subjacente ao modelo da Ongoing é a convergência digital", disse, acrescentando que hoje existem "mais infraestruturas do que conteúdos. Estrategicamente, o objectivo tem sido "o acesso a novas geografias e aos países de língua portuguesa", disse, dando como exemplo o lançamento do jornal Brasil Económico.
No caso do jornal i foi "a criação de uma marca forte de comunicação" que esteve por trás da sua criação, disse Martim Avillez Figueiredo, sublinhando o papel que têm desempenhado as redes sociais no i.
A conferência termina hoje com debates sobre Televisão Pública e Privada; Sondagens; e Justiça e Liberdade Imprensa.



terça-feira, outubro 20, 2009

Cinco décadas de rostos que apresentaram o Telejornal



Ao longo dos últimos 50 anos foram vários os rostos que me sucederam. Antigamente não se falava de pivots de televisão, mas sim de locutores que, muitas vezes sem qualquer preparação ou tecnologia, deram o melhor pelo Telejornal da RTP.

O que marca os portugueses nos 50 anos do Telejornal



Muitos portugueses dizem ter acompanhado os principais momentos da história do país e do mundo através do Telejornal. Do 25 de Abril ao 11 de Setembro, o noticiário da hora do jantar da RTP mostrou muitas das imagens que hoje se recordam.

segunda-feira, outubro 19, 2009

Chuva de regresso a Portugal



A chuva deve regressar hoje à região norte do país e amanhã, terça-feira, à generalidade do território nacional, revela o Instituto de Meteorologia (IM). Mesmo assim, aquela entidade mantém os alertas de risco máximo de incêndio para hoje em alguns concelhos.

Moimenta de Beira, no distrito de Viseu, Anadia, em Aveiro, e Gavião, em Portalegre são os distritos que mantêm hoje o alerta máximo de incêndio por parte do IM, apesar do regresso da chuva ao norte de Portugal.
Segundo o IM, o risco de incêndio é ainda "muito elevado" em vários concelhos dos distritos de Faro, Beja, Santarém, Leiria, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Porto, Braga e Bragança.
Aguardam-se períodos de chuva fraca a partir do final da tarde a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela. No Sul, o céu vai estar temporariamente nublado por nuvens altas.
O IM avança ainda com uma descida das temperaturas máximas.

sexta-feira, outubro 16, 2009

Debate instrutório no caso da Independente



O ex-vice Reitor da extinta Universidade Independente vai recusar prestar declarações quando se sentar diante do juíz que conduz o debate instrutório do caso. Juntamente com outros 25 arguidos, Rui Verde é acusado de ter usado a Universidade Independente para um esquema de associação criminosa que lesou o Estado em mais de um milhão de euros.

Rui Verde recusa falar em tribunal



Lisboa: Audição de arguidos no caso da Universidade Independente

Rui Verde, ex-vice-reitor da Universidade Independente (UNI), e António Labisa, antigo presidente da instituição, foram os únicos arguidos presentes na sessão de ontem da fase de instrução. Perante o juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, Rui Verde remeteu-se ao silêncio por uma “questão de estratégia”.
O depoimento de António Labisa centrou-se na alegada falsificação de uma acta – inicialmente escrita por Joaquim Mota Veiga, professor de economia da UNI e membro do conselho-geral, também ele arguido neste processo.
Amadeu Lima de Carvalho, accionista da SIDES – entidade instituidora da UNI – e Elsa Velez, da Contabilidade, deveriam ter sido ouvidos ontem à tarde. Os dois arguidos não compareceram.
Durante a manhã, três testemunhas foram ouvidas a pedido de Joaquim Mota Veiga: a mulher, Cristina Mota Veiga, o primo João Paulo Fraga e a ex-vice-reitora Maria de Lurdes Bravo falaram sobre o atraso no pagamento de salários e outras situações associadas à contabilidade daquela Universidade.
O Ministério Público acusa os 26 arguidos – da lista de acusados também consta o nome do ex-reitor Luís Arouca – de associação criminosa, fraude fiscal, abuso de confiança, falsificação de documentos, corrupção e branqueamento de capitais.

terça-feira, outubro 13, 2009

Vodafone e CTT continuam a apoiar o projecto

Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

A Fundação Vodafone e os CTT renovaram por mais um ano o apoio mecenático ao Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, que recebe mensalmente 2,5 milhões de visitas de todo o mundo lusófono, disse hoje o coordenador do projecto.


Criado a 15 de Janeiro de 1997, o Ciberdúvidas tem "existido sempre com um problema de continuidade", adiantou à Agência Lusa José Mário Costa.
O espaço responde numa "perspectiva lusófona, mas isso tem custos", acrescentou, lembrando que "é um serviço universal, gratuito" e que sobrevive com estes apoios, além de protocolos com outras entidades para prestação de serviços.

ERC analisa hoje suspensão do "Jornal Nacional"


TVI

A TVI vai conhecer hoje as consequências da suspensão do "Jornal Nacional" de Manuela Moura Guedes a três semanas das Legislativas, na sequência do fim do processo de averiguações realizado pelo organismo regulador dos media.


Quase um mês e meio depois de a TVI ter decidido extinguir o "Jornal Nacional" apresentado por Manuela Moura Guedes - que fez cair a direcção de Informação daquela televisão e transformou-se num facto político, com a Oposição a insinuar a intervenção do Governo e o primeiro-ministro a desmentir - a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) anuncia a sua decisão.
Apesar de o processo ter sido aberto no início de Setembro "com carácter de urgência", o organismo anunciou na altura que só divulgaria a sua decisão depois das eleições.
Na altura, embora tenha reconhecido que não lhe compete "validar ou reprovar os modelos de gestão dos órgãos de comunicação social", o conselho regulador da ERC admitiu que a decisão da administração da TVI podia "indiciar uma intervenção lesiva das atribuições e competências próprias da direcção de Informação, bem como dos direitos de outros jornalistas".
Uma decisão que o presidente da ERC, José Azeredo Lopes, considerou ser "absolutamente inaceitável" e de "total ausência de oportunidade".
O cancelamento do "Jornal Nacional" de sexta-feira, conduzido habitualmente pela jornalista Manuela Moura Guedes, mulher do ex-director-geral da estação, foi justificado na quinta-feira anterior (dia 2 de Setembro), com a necessidade de homogeneizar o noticiário durante toda a semana.
Na sexta-feira, o Jornal Nacional foi para o ar mas sem Manuela Moura Guedes, abrindo com a notícia do envolvimento de José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo do primeiro-ministro, na recepção de envelopes de dinheiro no caso Freeport, superfície comercial de Alcochete licenciada, em 2002, quando José Sócrates era ministro do Ambiente.
José Sócrates negou qualquer interferência sua, do Governo e do PS na extinção daquele jornal, atribuindo "exclusivamente" a responsabilidade à administração da Media Capital, proprietária da estação, que remeteu a responsabilidade da decisão para a direcção em Lisboa.

sábado, outubro 03, 2009

Ex-vice-reitor Rui Verde ouvido 7 de Outubro

Investigação à Universidade Independente

O antigo vice-reitor da Universidade Independente (UNI) Rui Verde, acusado da prática de vários crimes pelo Ministério Público (MP), é ouvido na próxima quarta-feira na instrução do processo UNI, disse hoje fonte ligada ao processo.

A mesma fonte referiu à Agência Lusa que a instrução do caso UNI, dirigida pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), começou esta semana, com a audição de um arguido e testemunhas, prosseguindo dia 07 de Outubro com a audição de Rui Verde, Rui Martins (ligado à contabilidade da SIDES, propietária da UNI) e António Labisa, antigo presidente da instituição, entre outros arguidos.
Em Fevereiro deste ano e após uma investigação iniciada em 2006, o MP deduziu acusação contra 26 arguidos (três são pessoas colectivas) por crimes que vão desde associação criminosa, burla, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.
O MP, em representação do Estado, deduziu ainda um pedido de indemnização cívil contra cinco arguidos, de montante superior a um milhão de euros, promovendo o arresto de bens.
O inquérito foi dirigido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, na sequência de uma investigação realizada pela Polícia Judiciária e constituída por 70 volumes.
A investigação foi desencadeada por uma queixa de Amadeu Lima de Carvalho - accionista da SIDES e também arguido no processo - contra Rui Verde, em Janeiro de 2006.
O ex-reitor da UNI Luís Arouca, familiares dos arguidos e dois funcionários bancários figuram também no rol de arguidos do caso UNI, universidade que, entretanto, foi encerrada pelo Ministério do Ensino Superior.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...