terça-feira, novembro 24, 2009

«TIC são fundamentais para recuperação da economia»



Vieira da Silva diz que podem contribuir para a construção de novas actividades económicas

O ministro da Economia, Vieira da Silva, defendeu na passada quarta-feira que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) são essenciais para a recuperação, a curto prazo, da economia.
O ministro disse ainda que a longo prazo as TIC podem contribuir para a construção de novas actividades económicas.
«As Tecnologias de Informação e Comunicação são uma área onde o investimento hoje é extremamente importante e todos sabemos da importância que o investimento tem em termos de recuperação económica, portanto é uma vantagem de curto prazo», disse Vieira da Silva à margem da sessão de abertura do seminário da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).


quarta-feira, novembro 18, 2009

Estudantes universitários pedem demissão de Gago (C/ VÍDEO)



Alunos do ensino superior de todo o país manifestaram-se ontem em Lisboa

Milhares de estudantes universitários marcharam ontem à tarde em Lisboa, entre a Cidade Universitária e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, reclamando mais financiamento para as instituições e o alargamento da Acção Social Escolar.
A primeira manifestação contra o actual Governo reuniu estudantes de todo o País, que protestaram contra a política de atribuição de bolsas do Ministério liderado por Mariano Gago, a quem pediram a demissão, com palavras de ordem como “as propinas do Gago eu não pago”. O vice-presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa, Armando Rosa, garantiu à agência Lusa que “há estudantes a passar fome” por não lhes ter sido atribuída bolsa e por terem de pagar os mil euros das propinas.

Três anos depois, Rogério está de volta à escola e quer mais

Num dos corredores da Escola Secundária do Marquês de Pombal, em Lisboa, ninguém levanta o braço quando Isabel Alçada pergunta: "Quem tem prazer em estudar?" A ministra lançou a questão já depois de ter contado como se passou com ela: "Comecei por ver o que tinha de estudar para conseguir o melhor resultado. E, conforme fui obtendo resultados, ganhei o gosto".
Gonçalo Mesquita e Mauro Semedo fazem parte deste grupo e já disseram à ministra que não vêem qual é o problema em conseguir boas notas sem antes ter estudado nada. "Posso estar com atenção nas aulas", contrapõe Gonçalo. Estão a repetir o 7.º ano pela segunda vez. São da mesma turma e, por enquanto, são os melhores amigos. Têm também uma ambição comum, ambos querem ser futebolistas. E se não conseguirem? Gonçalo não encontrou ainda alternativas, já Mauro sim: "Se Deus quiser, serei cozinheiro".
Rogério Ligeiro chegou depois e está nervoso. Quer falar com a ministra da Educação. Mas Isabel Alçada passa-lhe mesmo ao lado e ele falha aoportunidade. "É esta", insistem alguns dos colegas a quem ele, pouco antes, explicara quais são os livros de que a ministra é autora. "São aqueles como os Cinco". Os outros não sabem. Ele diz que os leu a todos.
Não era sobre isso, contudo, que queria falar com a ministra, mas sim das condições em que se estuda, em que ele estuda. Podiam ser melhores, diz, mas para Rogério o que conta mesmo é este regresso à escola, três anos depois de ter abandonado os estudos. "A minha mãe teve um AVC e eu tive que ir ajudar. Somos só nós os dois". Agora tem 18 anos e está no 8.º ano, a frequentar um dos cursos de Educação e Formação, criados para jovens com mais de 15 anos e que não concluíram a escolaridade obrigatória.
É um dos exemplos da "diversifi-cação" de ofertas educativas, que Alçada apontou como sendo fundamental para garantir que sejam cada vez mais os que regressam ao ensino. "É preciso apresentar um percurso que seja exequível e que tenha um significado efectivo para a vida profissional e pessoal de cada um", defendeu durante a visita à Marquês de Pombal, que ontem celebrou 125 anos de existência.
Nesta antiga escola industrial, a oferta de cursos profissionais é predominante. Rogério escolheu Desenho Assistido por Computador e já tem uma meta: entrar na Faculdade de Arquitectura. "Se depender de força de vontade, vou conseguir."

São precisos mais 141 milhões para garantir escola até aos 18 anos

Dentro de cinco anos, a percentagem de alunos do secundário abrangidos pela Acção Social deverá rondar os 45 por cento em vez dos actuais 28,1

Para garantir o êxito do alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos, a escola tem de ser também uma fonte de receitas atractiva para os jovens e famílias, adverte um estudo encomendado pelo Ministério da Educação para preparar a implementação daquela medida. Contas feitas: vai ser necessário um acréscimo orçamental de 141,1 milhões de euros para garantir que o prolongamento do tempo na escola - que já será efectivo para os alunos que acabaram de ingressar no 7.º ano - deixe de "representar um custo" para as famílias e permita "mesmo um mínimo de rendimentos para despesas correntes".
Vão ser precisos mais 123,6 milhões de euros para bolsas de estudo, mais 13,2 milhões para refeições e mais 4,3 milhões para a aquisição de manuais e material escolar. Serão precisos ainda outros 40 milhões anuais para assegurar a universalização da educação pré-escolar aos cinco anos, outra das medidas previstas na lei que, em Agosto passado, aprovou o prolongamento da escolaridade.
Em 2014-15, quando a primeira leva de alunos abrangidos concluir o 12.º ano, prevê-se que poderão frequentar o ensino secundário mais 36.500 jovens do que actualmente. Prevê-se também que os novos alunos "que decidirão estudar em vez de abandonar a escola serão predominantemente jovens oriundos de famílias desfavorecidas". A percentagem de estudantes do secundário abrangidos pela Acção Social Escolar deverá rondar, por isso, os 45 por cento em vez dos actuais 28,1.
"A missão do secundário deixará de ser a selecção", constatou a soció-loga Dores Guerreiro, na sessão de divulgação do estudo Mais escolaridade - realidade e ambição, realizada ontem na Escola Secundária do Marquês de Pombal, em Lisboa. Presente na sessão, a ministra da Educação, Isabel Alçada, considerou que não existe outra alternativa: "Quando com-paramos os resultados do sistema educativo e da produtividade com os de outros países, verificamos que temos que fazer este caminho".
Entre os jovens portugueses dos 18 aos 24 anos, 36,3 por cento não concluiu o 9.º ano. Na União Europeia, só Malta tem uma taxa maior de abandono escolar precoce. Esta situação "é um dos principais obstáculos à modernização e desenvolvimento do país", acusou Luís Capucha, presidente da Agência Nacional para a Qualificação, que coordenou o estudo. Outro obstáculo: "As empresas que empregam os jovens que abandonam precocemente as escolas e que continuam a apostar assim" na subqualificação dos seus recursos.
Mas a concorrência à escola poderá ser ainda maior quando os alunos forem obrigados a permanecer ali já depois de terem ultrapassado os 16 anos, que é a idade legal mínima de trabalho em Portugal. Os autores do estudo admitem que os apoios serão sempre inferiores aos rendimentos do trabalho, mas esperam, mesmo assim, que sejam "suficientemente atractivos para convencer uma população cada vez mais desperta para a importância das qualificações".

Isabel Alçada apresenta calendário de negociações

Avaliação e estatuto da carreira docente

A ministra da Educação, Isabel Alçada, apresenta, hoje, um calendário aos sindicatos para negociar novas regras na avaliação de desempenho e no estatuto da carreira docente.
A ministra admitiu, ontem, que haverá um novo modelo de avaliação e um novo estatuto, mas frisou que optou por não suspender o que está em vigor para não haver “um vazio legal”.
Isabel Alçada fez estas revelações durante uma visita à Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, que comemorou 125 anos. Além do calendário, a ministra assumiu que apresentará mais alguma coisa aos sindicatos para fechar este ciclo de avaliação, escudando-se a revelar pormenores do que tenciona apresentar em primeira mão aos representantes dos professores.
“Vamos propor aos sindicatos um calendário quarta-feira e depois analisaremos em conjunto a articulação entre o estatuto e a avaliação. Há um processo de trabalho e a nossa perspectiva é que esse trabalho seja reconhecido”, reafirmou.
“Não há suspensão porque não deve haver um vazio legal. Vamos fechar um ciclo. Começará um novo modelo e um novo estatuto”, sublinhou. Isabel Alçada disse ainda que todas as semanas são decisivas no Ministério da Educação e não apenas esta.
Durante a participação numa sessão denominada “Novas Oportunidades: Secundário para Todos”, a ministra conheceu um jovem que aderiu ao programa e outras pessoas que regressaram à escola, entre elas a aluna número um milhão que se inscreveu no centro da Secundária Marquês de Pombal para concluir o 3.º ciclo. Isabel Alçada defendeu o programa e incentivou os portugueses a melhorarem as suas qualificações, dizendo que ela própria acabou o curso a levantar-se às cinco da manhã para estudar. “Consegui estudar e trabalhar ao mesmo tempo. É importante que as empresas e os serviços públicos encorajem os funcionários a fazerem o percurso de estudantes nas Novas Oportunidades”, apelou.
De acordo com os dados divulgados, actualmente são já 1 008 930 os candidatos que viram na iniciativa uma forma de completarem os estudos e de se valorizarem social e profissionalmente.

“Vamos fechar este ciclo”

Educação: Ministra quer encerrar hoje primeira avaliação

Resolver os problemas pendentes do primeiro ciclo de avaliação, que termina em Dezembro, é o objectivo da ministra da Educação para a reunião de hoje com os sindicatos. Isabel Alçada irá também apresentar uma proposta de calendário negocial para a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) e da avaliação de desempenho.
“Vamos propor aos sindicatos um calendário negocial e mais alguma coisa. Vamos fechar este ciclo avaliativo e na próxima semana começaremos a trabalhar na articulação entre o ECD e o modelo de avaliação”, afirmou a ministra, sem revelar se irá aceder às duas principais reivindicações dos sindicatos: que todos os docentes sejam avaliados, mesmo os que não entregaram objectivos individuais, e que as menções de Muito Bom e Excelente não produzam efeitos na carreira e nos concursos.
Sobre o primeiro ciclo avaliativo, Alçada considerou haver “um trabalho desenvolvido pelas escolas que deve ser reconhecido” e recusou a palavra suspensão: “Achamos que não deve haver suspensão para não haver vazio legal. O que vamos fazer é transformar e apresentar um novo modelo de avaliação e um novo ECD em conjunto com os sindicatos”.
Quanto às iniciativa dos partidos, marcadas para amanhã na Assembleia da República, Isabel Alçada sublinhou que “esta é matéria da responsabilidade do Governo”.
A ministra falava aos jornalistas na Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, que completou ontem 125 anos, numa sessão pública denominada ‘Novas Oportunidades (NO): Secundário para Todos’. Alçada aproveitou para comparar-se ao Marquês de Pombal: “Foi um político virado para a eficácia como nós também estamos”.
Na sessão foi apresentado um estudo coordenado por Luís Capucha, segundo o qual o alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos e a universalização do ensino Pré-escolar aos cinco representam um acréscimo orçamental de 181,1 milhões de euros para 2014/15.

PORMENORES

FENPROF DEIXA AVISO

A Fenprof avisou que volta aos protestos se for preciso. "Vamos para esta negociação procurar consensos, mas se este Governo persistir nas soluções negativas voltamos para a rua", disse Mário Nogueira numa audição pública do PCP.

PCP EXIGE SUSPENSÃO

Jerónimo de Sousa, secretário--geral do PCP, considera um "imperativo político" que o regime de avaliação seja suspenso sexta-feira no Parlamento, como consta do projecto de lei do PCP.

ALEGRE ELOGIA ALÇADA

Manuel Alegre elogiou a "abertura" de Isabel Alçada. "Registo como positiva a nova atitude de diálogo do Governo e da ministra da Educação para que haja um consenso, a bem da escola pública", disse.

UM MILHÃO DE ALUNOS

A iniciativa Novas Oportunidades (NO) assinalou ontem o aluno um milhão. Alçada sublinhou que a iniciativa se desenvolve "num quadro de qualidade e exigência", rejeitando que haja facilitismo.

Ministra divulga amanhã posição sobre avaliação docente



Fenprof contra marcação feita em cima da hora

A ministra da Educação vai apresentar amanhã aos sindicatos a sua posição sobre o primeiro ciclo da avaliação docente. Neste balanço, Isabel Alçada vai pronunciar-se sobre o que acontecerá aos professores que não entregaram os seus objectivos individuais.

Em declarações aos jornalistas na Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, a ministra anunciou que vai propor também amanhã aos sindicatos dos professores o calendário para as negociações sobre o novo modelo de avaliação e estatuto da carreira docente. Isabel Alçada revelou, ainda, que em conjunto com este calendário irá propor “alguma coisa em relação ao primeiro ciclo de avaliação que está agora a fechar”.
Contudo, a titular da pasta da Educação não indicou que propostas irá fazer. As questões que se mantêm em aberto em relação a este primeiro ciclo iniciado em 2007 prendem-se, sobretudo, com a decisão sobre os professores que não entregaram os seus objectivos individuais – se poderão ou não ser avaliados nestas circunstâncias, conforme a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) tem exigido – e com o facto de as classificações obtidas neste primeiro ciclo contarem ou não para efeitos de concurso e de progressão na carreira.
Recorde-se que os sindicatos de professores têm exigido a nulidade de efeitos, uma vez que as escolas seguiram critérios muitos diferentes e consideram, por isso, que existe uma questão de injustiça à partida.
Isabel Alçada revelou que será na próxima semana que entregará aos sindicatos algumas linhas para o novo modelo de avaliação e estatuto da carreira docente. No entanto, a ministra não adiantou se o futuro modelo vai ou não pôr fim à divisão entre professores e professores titulares – um dos pontos que tem estado no centro da contestação dos sindicatos.
A ministra da Educação falava no final da sessão pública “Novas Oportunidades: secundário para todos”, organizada pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação, através da Agência Nacional para a Qualificação, onde se discutiu o alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos e o facto de o programa ter alcançado já um milhão de inscritos.
Mário Nogueira contesta a marcação da reunião feita tão em cima da hora – foi agendada esta manhã -, e lembra que a lei diz que deve ser anunciada com pelo menos cinco dias de antecedência. “O facto de ser de véspera poderá impedir alguns [representantes] de estarem, como é o caso das Regiões Autónomas”.
Ainda assim, a Fenprof comparecerá amanhã, ao meio-dia, no Ministério da Educação para uma reunião que terá a duração máxima de 45 minutos, onde será apresentada a proposta de calendário. A Fenprof não concorda, contudo, com o limite de duração imposto pela tutela.

Educação: Ministra apresenta quarta-feira calendário a sindicatos




A ministra da Educação, Isabel Alçada, afirmou hoje que quarta-feira apresentará um calendário aos sindicatos para negociar novas regras na avaliação de desempenho e no estatuto da carreira docente.
A ministra admitiu que haverá um novo modelo de avaliação e um novo estatuto, mas frisou que optou por não suspender o que está em vigor para não haver "um vazio legal".
Isabel Alçada falava aos jornalistas durante uma visita à Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, que comemora 125 anos.

terça-feira, novembro 17, 2009

Alçada quer fechar ciclo avaliativo



Ministra da Educação apresenta amanhã propostas aos sindicatos

A Ministra da Educação anunciou esta terça-feira que vai apresentar amanhã aos sindicatos o calendário de negociações com vista à revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) e do Modelo de Avaliação.
Isabel Alçada afirmou que a prioridade é fechar o ciclo avaliativo que está agora a terminar.
'Vamos apresentar aos sindicatos o calendário de negociações e mais alguma coisa com o objectivo de fechar este ciclo avaliativo', afirmou a ministra, acrescentando que na próxima semana o Ministério da Educação começará 'a trabalhar na articulação entre Estatuto da Carreira Docente e o Modelo de Avaliação'.
Em relação às iniciativas que os partidos políticos vão desenvolver na Assembleia da República, Isabel Alçada limitou-se a dizer que 'esta é uma matéria da responsabilidade do Governo'.

Dia Nacional do Não Fumador



O tabaco na gravidez pode provocar problemas de comportamento na criança. A conclusão é de um estudo de uma universidade britânica.

Desemprego aumenta em Portugal



Aumentou o número de desempregados em Portugal e são já mais de 547 mil. No terceiro trimestre deste ano o desemprego subiu para os 9,8%. Os dados do Instituto Nacional de Estatística apontam para uma taxa de desemprego acima das previsões do Governo.

Frente sindical pede aumentos de 2,5 por cento



A frente sindical dos sindicatos da função pública quer aumentos de 2,5% no próximo ano. Defendem este valor como a proposta mais baixa para chegar a um entendimento com o Governo e estão convencidos que haverá negociação, uma vez que consideram o valor bastante realista para o momento actual.

Estudantes protestam em Lisboa



Esta tarde em Lisboa os estudantes de várias universidades portuguesas manifestam-se contra a falta de financiamento e investimento no ensino superior.

Isabel Alçada apresenta calendário a sindicatos dos professores



É amanhã que a ministra da Educação vai apresentar aos sindicatos dos professores uma proposta de calendário para negociar novas regras na avaliação dos professores. A proposta contempla também um novo estatuto da carreira docente.

quarta-feira, novembro 11, 2009

Sem-abrigo não foram esquecidos no dia de São Martinho



Em dia de São Martinho, os sem-abrigo de Lisboa também tiveram direito a castanhas e água-pé. A Associação Todos Unidos distribuiu 200 sacos com comida para uma noite mais quente e mais feliz para os que não têm casa.

Hoje é dia de São Martinho



É o dia para grandes apreciadores de castanhas assadas e da água-pé. Alguns vendedores queixam-se da crise, mas mesmo com pouco dinheiro no bolso os portugueses não resistem.

quinta-feira, novembro 05, 2009

Bombeiros reclamam mais apoio



Cascais assinala Dia Municipal do Bombeiro em Alcabideche

As dificuldades das corporações e das associações humanitárias de bombeiros, bem como a colaboração da autarquia na prossecução dos interesses dos 'Soldados da Paz', foram assuntos que estiveram presentes nos discursos que constaram das comemorações do Dia Municipal de Bombeiro, assinalado no domingo, em Alcabideche.

Comemorado desde 1997, o Dia Municipal do Bombeiro tem o principal objectivo de homenagear os 'Soldados da Paz' pelo seu desempenho ao longo do ano, em missões tão importantes como a segurança e o bem-estar dos cidadãos.

Pedro Mendonça, vereador que mantém a tutela da Protecção Civil Municipal, disse ao JR que, “no último ano, registámos um maior diálogo entre a Câmara e as associações e corporações de bombeiros e é isso que queremos manter”.
O autarca adiantou ainda que “no orçamento municipal, passámos de um milhão de euros para três milhões a verba destinada à protecção civil”.

Para breve está também prevista a implementação do Sistema Integrado de Comunicação entre as diferentes forças da protecção civil. “Já está na fase de adjudicação”, sublinhou o autarca.
Este ano, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche foi a anfitriã do evento que contou com um desfile apeado e motorizado das cinco corporações e um almoço-convívio na Quinta dos Mações, em Manique.

O presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche fez um balanço positivo da colaboração com a autarquia e enalteceu o trabalho desenvolvido pelos homens e mulheres das cinco corporações. José Filipe Ribeiro salientou também que “não deixa de ser surpreendente que numa época em que tanto se fala de crise económica e de desemprego, falências e encerramentos, estas instituições, algumas já centenárias, vão sobrevivendo e continuando a prossecução dos seus objectivos”.
Este responsável sublinhou que as associações de bombeiros vão conseguindo “manter os postos de trabalho, a operacionalidade dos meios e recursos que possuem, o pagamento dos impostos à Segurança Social e ao fisco, o pagamento aos fornecedores, na verdade algumas até, fazendo investimentos por sua conta e iniciativa, e tudo isto numa altura em que os apoios do Estado têm vindo a diminuir significativamente”.

O responsável de Alcabideche frisou ainda que “a esmagadora maioria das associações deve a sua actual existência às parcas receitas geradas por algumas actividades que desenvolvem,
continuando ainda assim a investir o dinheiro gerado pelo seu trabalho, na salvaguarda das vidas e dos bens da população. Julgamos que está na altura de olhar estas instituições como parceiros credíveis e insubstituíveis para o desenvolvimento da nossa sociedade, dando-lhes o apoio, a importância e o destaque que merecem”.

Rama da Silva, presidente da direcção da associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cascais e membro da Liga dos Bombeiros Portugueses, disse ao JR que “a principal dificuldade com que os bombeiros continuam a lutar na sua actividade é a inexistência de um modelo de financiamento da parte do Estado. Bastava que este seguisse o bom exemplo da autarquia de Cascais”.

Enquanto isso não acontecer, alerta Rama da Silva, “vamos continuar a viver na incógnita dos apoios. Aliás, nem serão apoios, será o ressarcimento do Estado aos bombeiros por estes continuarem a desempenhar uma tarefa que é responsabilidade directa dele”.

Preguiça: o pior pecado capital praticado nas redes sociais



A Preguiça, entendida no contexto como o uso de todos os automatismos possíveis, é o mais comum pecado capital cometido nas redes sociais, segundo um inquérito online levado a cabo pelo d2. Os 590 respondentes ao inquérito de escolha múltipla deram a preguiça como resposta em 31% dos casos.
O segundo pecado capital mais confessado foi a Gula (partilha excessiva), com 23% das respostas. Na terceira posição dos pecados confessados está a Avareza (só partilha seus links, não participa), com 120 votos, ou 15% das respostas.
Surpreendentemente a Luxúria, entendida como o prazer em molestar celebridades, teve mais respostas que a Ira (reage mal às opiniões diferentes da sua): 56 votos contra 52. A confiar linearmente nos resultados do inquérito, mais portugueses e brasileiros molestam celebridades nas redes sociais do que se irritam com os seus seguidores.
A votação decorreu online, no d2, ao longo da semana passada, tendo sido divulgada no Facebook, Twitter e Friendfeed, bem como da primeira página do d2, servindo de teaser para o lançamento desta publicação.

Preguiça
Por curiosidade, aqui fica o significado de dicionário da palavra preguiça, fora do contexto das redes sociais.

(latim pigritia, -ae, lentidão, vagar, preguiça)
s. f.
1. Propensão para não trabalhar. = mandriice, ócio, vadiagem
2. Demora ou lentidão em agir. = vagar
3. Gosto de estar na cama, de se levantar tarde.
4. Pau grosso em que estão pregadas as cangalhas da moega da atafona.
5. Corda que dirige o peso que se vai guindando para este não tocar na parede ou não se prender em alguma escabrosidade.
6. Zool. Género de mamíferos, desdentados, bradípodes da América do Sul.
7. Serralh. Aparelho para descansar ou encostar uma barra de ferro em que se trabalha.
8. Bras. Lomba, lombeira.

Nos "bastidores" do hemiciclo

Polícia dispõe de meios cada vez mais avançados que produzem mais resultados

DECO cria um simulador de tarifários de telemóvel



A Associação de Defesa do Consumidor diz que a poupança na escolha de operador adequado pode chegar aos 40 euros por mês.

Estoril Film Festival na terceira edição



Durante dez dias serão exibidos filmes novos e antigos e ainda poderão ser vistas exposições e estrelas de cinema, como a francesa Juliette Binoche e os realizadores David Cronenberg e Francis Ford Coppola.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...