terça-feira, dezembro 29, 2009

Moniz "espera que a ERC cumpra o seu dever"


Interferências do poder político (ACTUALIZADA)

O ex director-geral da TVI, José Eduardo Moniz, já foi ouvido pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) no âmbito do processo de averiguação de alegadas interferências do poder político na TVI, nomeadamente nos motivos que levaram ao cancelamento do Jornal Nacional de 6ª.

À saída afirmou aos jornalistas que "espera que a ERC cumpra o seu dever" e que se ainda não conhece toda a extensão das razões que levaram à suspensão do Jornal Nacional de 6ª deve fazer tudo ao seu alcance para esclarecer a situação.
Ao DN disse ainda que apesar destas audições não espera o regresso do Jornal Nacional apresentado por Manuela Moura Guedes.
A pivô que se encontra de baixa desde 28 de Setembro já está a ser ouvida na ERC e à entrada não quis prestar declarações.
Este bloco noticioso era apresentado por Manuela Moura Guedes, que será ouvida ainda esta tarde. A jornalista dirigia uma equipa autónoma, que realizava trabalhos independentes para o próprio Jornal Nacional de 6ª (as reportagens sobre o caso Freeport levaram mesmo o primeiro-ministro José Sócrates a criticar publicamente o bloco noticioso).
À chegada às instalações da ERC, José Eduardo Moniz escusou-se a falar com os jornalistas.
No âmbito do mesmo processo está também prevista para a tarde de hoje a audição da jornalista e ex directora-adjunta da TVI, Manuela Moura Guedes.
O presidente da ERC, José Azeredo Lopes, e a vogal Estrela Serrano não estarão presentes nas audições por se encontrarem de férias.
Os dois jornalistas vão ser ouvidos na sequência da suspensão em Setembro do "Jornal de Sexta" da TVI - habitualmente apresentado, e da responsabilidade, de Manuela Moura Guedes - pela administração da Media Capital, um dia antes de o programa retomar a emissão, após um período de férias, altura em que se previa a divulgação de novos dados sobre o caso Freeport.
O caso levou a direcção do canal a demitir-se enquanto a redacção considerava a questão como um "atentado à liberdade de imprensa" e José Eduardo Moniz, já fora da estação, afirmava tratar-se de um "escândalo".
Na altura, o próprio presidente da ERC qualificou o caso como "absolutamente inaceitável".

Suspensão de Jornal da TVI marca os Media em 2009



Manuela Moura Guedes viu o Jornal Nacional de sexta-feira ser suspenso em vésperas de ir para o ar. A ordem veio da Prisa e a ERC considerou esta decisão ilegal.

quarta-feira, dezembro 23, 2009



As peças de Filipe La Féria vão ser disponibilizadas no Meo. Trata-se do resultado de uma parceria entre o encenador e a empresa de cabo da PT. Este encontro de interesses vai ser hoje apresentado no Teatro Politeama, em Lisboa.. Amália e My Fair Lady são os primeiros títulos a serem divulgados no Vídeo Club do Meo.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Tolerância de ponto no dia 24 e na tarde de 31



Função Pública

O primeiro-ministro, José Sócrates, assinou hoje o despacho que concede tolerância de ponto no dia 24 e na tarde de 31 de Dezembro aos trabalhadores que exercem funções públicas na administração central e nos institutos públicos

"Exceptuam-se do disposto (...) os serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente", ressalva o despacho de José Sócrates.
No caso deste grupo de funcionários o diploma refere que, "sem prejuízo da continuidade e qualidade do serviço a prestar, os dirigentes máximos dos serviços e organismos referidos (...) devem promover a equivalente dispensa do dever de assiduidade dos respectivos trabalhadores em dia ou dias a fixar oportunamente".
Na nota justificativa da tolerância de ponto, o primeiro-ministro sublinha que "é tradicional a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência no período natalício tendo em vista a realização de reuniões familiares".
José Sócrates invoca ainda a "prática que tem sido seguida ao longo dos anos" e "a tradição existente no sentido da concessão de tolerância de ponto nos serviços públicos não essenciais na época do Natal".

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Lima de Carvalho questionou Rogério Alves sobre financiamento de campanha para bastonário




Lima de Carvalho, arguido no caso Universidade Independente (UNI), revelou hoje que em 2006 questionou o ex-bastonário dos advogados Rogério Alves sobre o alegado financiamento da sua campanha para a Ordem pelo ex-vice reitor Rui Verde, outro arguido do processo.
Amadeu Lima de Carvalho contou ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) que, em 2006, reuniu-se com Rogério Alves, questionando-o sobre o facto de Rui Verde lhe ter dito que tinha financiado a sua campanha para a OA com 30 mil euros.
"Ele [Rogério Alves] mente quando diz que não sabia de nada. Na altura ficou surpreso, mas não fez nada. Reuni-me na qualidade de advogado para que me confirmasse ou não o recebimento do dinheiro", afirmou Lima de Carvalho, adiantando que o assunto consta dos depoimentos prestados na PJ.
Amadeu Lima de Carvalho, accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), falava na fase de instrução do caso UNI, em que é acusado de 46 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.
Na semana passada, na primeira audição, e a propósito do alegado desvio de dinheiro da SIDES, Lima de Carvalho denunciou que 90 mil euros serviram para financiar a campanha de Rogério Alves para bastonário e a de António Martins para presidente da Associação Sindical dos Juízes (através da então mulher de Rui Verde, a juíza Isabel Magalhães) e para pagar viagens a deputados da Assembleia da República a Inglaterra para aprenderem inglês.
Das verbas supostamente desviadas da UNI, o arguido revelou também que 150 mil euros serviram para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, por intermédio do então vice-reitor Rui Verde, sem adiantar mais pormenores.
Tanto Rogério Alves como António Martins negaram as acusações de Amadeu Lima de Carvalho. Também o PSD de Santarém disse desconhecer qualquer desvio de dinheiro da Universidade Independente para financiamento de campanhas eleitorais do partido.
Hoje, Lima de Carvalho negou que o seu diploma universitário seja falso, outra acusação que consta no processo: "Se o meu é falso então todos os passados pela UNI, mais de três mil, também o são".
O arguido disse que, inclusivamente, pediu uma peritagem à Ordem dos Advogados e ainda não teve resposta.
Lima de Carvalho explicou que a sua inscrição na OA foi cancelada na vigência do actual bastonário, Marinho Pinto, mas que isso nada tem a ver com a alegada falsificação do diploma.
O arguido disse ainda que consta dos autos um documento que certifica que a sua inscrição na Ordem, segundo o conselho geral, na altura de Rogério Alves, estava em conformidade.
Em sua defesa, Lima de Carvalho adiantou que foram destruídos muitos documentos "quando a Universidade Independente foi tomada de assalto" e acusa Diogo Horta Osório, ex-advogado de Rui Verde, de ter feito chantagem sobre ele.
"Isto parece uma capela, é só gente inocente" desabafou, garantido que é o único lesado em todo o processo e que, juntamente com um grupo angolano, detém 67,5 por cento das acções da SIDES.
A audição de Lima de Carvalho prossegue no dia 11 de Janeiro, tendo este pedido a suspensão do processo.
Em Fevereiro último, após uma investigação iniciada em 2006 à gestão da Universidade Independente, o Ministério Público deduziu acusação contra 26 arguidos (pessoas singulares e colectivas) por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos.
Na sequência do caso, a UNI foi encerrada compulsivamente a 02 de Agosto de 2007 pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Agenda homenageia as mulheres da História



Dar visibilidade às mulheres da história é o principal objectivo da Agenda Feminista lançada esta quarta-feira pela UMAR em parceria com o Núcleo de Investigação Faces de Eva.

VÍDEO: Filipe La Féria vive mais uma noite de sucesso com a estreia de 'A Gaiola das Loucas'



O evento contou com o apoio da CARAS e foram muitos os famosos que, vestidos a rigor, desfilaram pela passadeira, desta vez amarela, do Teatro Politeama.

sábado, dezembro 05, 2009

Dinheiro da Independente pagou campanha do PSD


Amadeu Lima de Carvalho disse que a ordem para fechar universidade foi de José Sócrates

Amadeu Lima de Carvalho, accionista da extinta Universidade Independente, acusado de 46 crimes, afirmou ontem no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, que milhões de euros foram desviados para financiar uma campanha política do PSD em Santarém, a eleição do bastonário dos Advogados, Rogério Alves, e pagar viagens de deputados.
Lima de Carvalho acredita, contudo, que não vai a julgamento porque entende que o processo será anulado por irregularidades formais. Uma decisão que caberá ao juiz Carlos Alexandre, que ontem ouviu o arguido. Quanto ao encerramento compulsivo da Independente, Lima de Carvalho garante que a instituição foi encerrada por ordem do primeiro-ministro, entendendo que este antigo aluno "foi enganado".

Lima de Carvalho diz que dinheiro da Independente serviu para pagar campanha do PSD



Lima de Carvalho, arguido no caso da Universidade Independente (UNI) e accionista maioritário da SIDES – a empresa que detém a extinta universidade –, afirmou ontem em tribunal que o dinheiro da UNI serviu para financiar uma campanha política do PSD em Santarém, a campanha de Rogério Alves para o cargo de bastonário da Ordem dos Advogados, e serviu também para pagar viagens de deputados a Inglaterra. Amadeu Lima de Carvalho é acusado de 46 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal. A jornalista Rita Roque resume as afirmações que o arguido fez no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. Entretanto, o presidente da distrital de Santarém já disse à Antena 1 que desconhece que tenha havido desvio de verbas para financiar a campanha. Vasco Cunha sublinhou que é o PSD a nível nacional que faz a distribuição do dinheiro para as campanhas das distritais.

sexta-feira, dezembro 04, 2009




Carlos Carreiras foi quinta-feira reconduzido como presidente da distrital de Lisboa do PSD, com mais de 60 por cento dos votos, confirmaram à Agência Lusa fontes das duas candidaturas.
Num universo de cerca de oito mil militantes votaram entre 3579 e 3725 militantes, que garantiram a Carlos Carreiras entre 2347 e 2437 votos e a Jorge Bacelar Gouveia entre 1232 e 1262 votos.
Segundo os números disponibilizados pelas duas candidaturas, que registam pequenas variações mas confirmam a vitória de Carlos Carreiras, o actual presidente da distrital recolheu entre 65 e 66 por cento dos votos e Jorge Bacelar Gouveia entre 34 e 35 por cento.
Contactado pela Agência Lusa, Carlos Carreiras manifestou-se bastante satisfeito com o triunfo alcançado nestas eleições para os órgãos distritais - Comissão Política Distrital, Assembleia Distrital e Conselho de Jurisdição Distrital - que se realizaram entre as 18:00 e as 23:00 horas de quinta-feira nas 25 secções do PSD de Lisboa. "Foi uma vitória muito expressiva, que mostra um PSD Lisboa muito unido e motivado. Vamos agora trabalhar para um engrandecimento do partido e para inverter a tendência que se verifica desde que o PS se tornou governo há 12 anos", disse. "Vamos trabalhar junto dos militantes com o objectivo de recuperar os níveis de confiança quer no interior do partido, quer no país", prosseguiu Carlos Carreiras, que prometeu "trabalho e responsabilidade" no exercício das suas funções.
Carlos Carreiras, 48 anos, gestor, é actualmente vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, com os pelouros do ambiente, obras, manutenção e estruturas territoriais. Jorge Bacelar Gouveia, 43 anos, professor universitário de direito, é deputado do PSD, eleito pelo círculo de Faro. Carreiras, que nas últimas eleições para a liderança nacional do PSD apoiou Pedro Passos Coelho, teve Duarte Lima como mandatário nacional e contou com os apoios de António Capucho, António Nogueira Leite, Ângelo Correia, Luís Fontoura e Pedro Pinto. Fazem parte das listas da sua candidatura, entre outros, Assunção Esteves e Sérgio Lipari. Por sua vez, Bacelar Gouveia, que foi mandatário da candidatura de Pedro Santana Lopes à presidência da Câmara Municipal de Lisboa nas autárquicas deste ano, teve entre os seus apoiantes Pacheco Pereira, Maria da Graça Carvalho, José Matos Correia, Pedro Roseta, Rui Gomes da Silva, António Preto e Helena Lopes da Costa. Paulo Pinto de Albuquerque e Fernando Pedro Moutinho integraram as listas de Bacelar Gouveia e Pedro Lynce, actual presidente da mesa da Assembleia Distrital de Lisboa do PSD, foi o mandatário da sua candidatura.

Independente: Presidente da Associação de Juízes nega qualquer financiamento de instituições


O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses esclareceu hoje, para evitar "quaisquer especulações", que as duas campanhas em que encabeçou listas à ASJP "nunca tiveram financiamento de qualquer instituição".
O esclarecimento de António Martins à agência Lusa surge após Amadeu Lima de Carvalho, arguido no processo da Universidade Independente (UNI), ter afirmado em tribunal que dinheiros da UNI foram utilizados para financiar viagens de deputados, a eleição de um bastonário dos advogados, uma campanha política do PSD em Santarém e uma campanha da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), através da mulher do então vice-reitor Rui Verde, a juíza Isabel Magalhães.
"Não vindo referida na notícia qual a ´campanha´, ou seja, em que ano é que se situará o financiamento referido pelo arguido, nem qual a ´lista´ que terá sido financiada, considero abusiva qualquer interpretação que se venha a fazer pretendendo ligar tal financiamento à actual Direcção da ASJP ou a qualquer direcção do passado", sublinhou António Martins.
O juiz desembargador frisou que a ASJP "não deixará de pedir todas as responsabilidades a quem tiver comportamentos dessa natureza, fazendo imputações falsas, e irá também por isso averiguar o conteúdo exacto das declarações ora noticiadas". "Para evitar no entanto, e desde já, quaisquer especulações, quero deixar bem claro que as duas campanhas em que encabecei listas à ASJP, em 2006 e 2009, nunca tiveram qualquer financiamento de qualquer instituição, a não ser da própria ASJP, que atribuiu um subsídio a cada lista", precisou o presidente da ASJP.
Quanto à juíza Isabel Magalhães, o presidente da ASJP assegura que "nunca foi apoiante das listas que encabeçou à ASJP e também por isso nunca contribuiu com qualquer quantia para essas campanhas".
Amadeu Lima de Carvalho, accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), foi hoje ouvido na instrução do caso UNI pelo Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), num processo em que está acusado de 46 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.
Questionado sobre o alegado desvio de dinheiro da SIDES, Lima de Carvalho denunciou que 90 mil euros serviram para financiar a campanha do ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves, uma campanha da Associação Sindical dos Juízes através da então mulher do também arguido Rui Verde e para pagar viagens a deputados da Assembleia da República a Inglaterra para aprenderem inglês. Rogério Alves já declarou à Lusa ser "absolutamente falso" tal financiamento invocado por Lima de Carvalho. Das verbas supostamente desviadas da UNI, Lima de Carvalho revelou também que 150 mil euros serviram para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, por intermédio do então vice-reitor Rui Verde, sem adiantar mais pormenores, o que o PSD também já desmentiu.
Lima de Carvalho acusou ainda vários funcionários do BCP de terem falsificado uma garantia bancária de um milhão de euros para beneficiar Rui Verde, de forma a que este lhe pagasse dívidas pessoais e da então mulher (a juíza Isabel Magalhães). Em Fevereiro último, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público deduziu acusação contra 26 arguidos por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais. A UNI foi encerrada compulsivamente pelo ministro do Ensino Superior, Mariano Gago.

Independente: Ex-bastonário Rogério Alves diz ser "falso" financiamento da sua campanha pela UNI



O ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves disse hoje ser "absolutamente falso" a declaração de Lima de Carvalho, arguido no caso da Universidade Independente (UNI), de que dinheiro da UNI serviu para financiar a sua eleição, entre outros fins.
"É uma mentira grosseira, é completamente falso", declarou à agência Lusa Rogério Alves, reagindo às declarações de Amadeu Lima de Carvalho, accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), na instrução do caso UNI.
O ex-bastonário dos advogados referiu que tal "mentira" tem vindo a ser dita desde 2007 e que a mesma "ofende um conjunto de pessoas que são visadas por uma declaração ridícula".
Questionado sobre o alegado desvio de dinheiro da SIDES, Lima de Carvalho denunciou que 90 mil euros serviram para financiar a campanha do ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves, uma campanha da Associação Sindical dos Juízes através da então mulher do também arguido Rui Verde e para pagar viagens a deputados da Assembleia da República a Inglaterra para aprenderem inglês. Das verbas supostamente desviadas da UNI, o arguido revelou também que 150 mil euros serviram para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, por intermédio do então vice-reitor Rui Verde, sem adiantar mais pormenores.
Lima de Carvalho acusou ainda vários funcionários do BCP de terem falsificado uma garantia bancária de um milhão de euros para beneficiar Rui Verde, de forma a que este lhe pagasse dívidas pessoais e da então mulher (a juíza Isabel Magalhães). Garantindo não ter dívidas à banca enquanto accionista da SIDES, Amadeu Lima de Carvalho revelou que, a título pessoal e já após a sua detenção em Março de 2007, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) lhe emprestou um milhão de euros, mediante hipoteca da sua casa, tendo admitido em tribunal que há cinco anos que não declara rendimentos, nem paga IRS.
Quanto ao encerramento compulsivo da UNI, Lima de Carvalho garantiu que a instituição foi encerrada por ordem do primeiro-ministro, José Sócrates, entendendo que este antigo aluno da UNI "foi enganado".
A audição de Lima de Carvalho, acusado de 46 crimes, prossegue no dia 15, sendo sua intenção pedir a nulidade do processo, alegando que "corrupção, branqueamento e fraude fiscal não são crimes da competência do Tribunal de Instrução Criminal, que ordenou a sua prisão preventiva durante noves meses, mas sim do TCIC". Em Fevereiro último, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público deduziu acusação contra 26 arguidos (pessoas singulares e colectivas) por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos. Na sequência do caso, a UNI foi encerrada compulsivamente a 02 de Agosto de 2007 pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago.

Independente: PSD de Santarém diz desconhecer qualquer desvio de verbas para financiar campanhas


O presidente da distrital de Santarém do PSD, Vasco Cunha, disse hoje à Agência Lusa que desconhece qualquer alegado desvio de verbas da Universidade Independente (UNI) para financiar campanhas políticas em Santarém.
O líder da distrital laranja de Santarém reagiu assim às afirmações de Lima de Carvalho, arguido no caso da UNI, que disse hoje em tribunal ter havido um desvio de 150 mil euros para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, alegadamente feito por intermédio do então vice-reitor Rui Verde.
Vasco Cunha, que foi director da campanha distrital para as legislativas há quatro anos, e que assumia a presidência da distrital nas últimas eleições, acrescentou ainda que desconhece de onde vêm os donativos particulares que são feitos para financiar as campanhas do PSD.
"As contas de campanha são centralizadas numa única conta nacional que depois ramifica verbas específicas para financiar as campanhas distritais e concelhias", explicou Vasco Cunha, afirmando ainda que, de acordo com a lei, nas últimas eleições legislativas, esses donativos particulares não podiam ultrapassar os 10 mil euros, um número inferior aos referidos 150 mil euros alegadamente desviados da UNI.
Também o presidente da Câmara Municipal de Santarém, o independente Francisco Moita Flores, nega ter conhecimento de qualquer desvio de verbas, afirmando também que não quis saber de onde veio o dinheiro que o PSD nacional enviou para financiar as contas de campanha dos dois actos eleitorais em que participou. "Por mim isso não passou de certeza", garante o autarca. BYO.

Independente: Lima de Carvalho revela desvio de dinheiro para financiar campanha do PSD e viagens de deputados


Lima de Carvalho, arguido no caso da Universidade Independente (UNI), revelou hoje em tribunal que o dinheiro da UNI serviu para financiar uma campanha política do PSD, a eleição de um bastonário dos advogados e pagar viagens de deputados.
Amadeu Lima de Carvalho, accionista maioritário da SIDES (empresa detentora da extinta UNI), falava no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), na instrução do caso UNI, em que é acusado de 46 crimes, incluindo branqueamento de capitais, burla qualificada, corrupção e fraude fiscal.
Questionado sobre o alegado desvio de dinheiro da SIDES, Lima de Carvalho denunciou que 90 mil euros serviram para financiar a campanha do ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves, uma campanha da Associação Sindical dos Juízes através da então mulher do também arguido Rui Verde e para pagar viagens a deputados da Assembleia da República a Inglaterra para aprenderem inglês. Das verbas supostamente desviadas da UNI, o arguido revelou também que 150 mil euros serviram para financiar uma campanha eleitoral do PSD em Santarém, por intermédio do então vice-reitor Rui Verde, sem adiantar mais pormenores.
Lima de Carvalho acusou ainda vários funcionários do BCP de terem falsificado uma garantia bancária de um milhão de euros para beneficiar Rui Verde, de forma a que este lhe pagasse dívidas pessoais e da então mulher (a juíza Isabel Magalhães). Este assunto, garantiu, está a ser objecto de uma acção executiva (cobrança de dívidas).
O arguido afirmou ainda que os empréstimos feitos em nome da SIDES no BES e na Caixa de Crédito Agrícola de Sintra, no valor de vários milhões de euros, "não foram para benefício daquela sociedade", detentora da UNI. Garantindo não ter dívidas à banca enquanto accionista da SIDES, Amadeu Lima de Carvalho revelou que, a título pessoal e já após a sua detenção em Março de 2007, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) lhe emprestou um milhão de euros, mediante hipoteca da sua casa, tendo admitido em tribunal que há cinco anos que não declara rendimentos, nem paga IRS.
Quanto ao encerramento compulsivo da UNI, Lima de Carvalho garantiu que a instituição foi encerrada por ordem do primeiro-ministro, José Sócrates, entendendo que este antigo aluno da UNI "foi enganado". Quanto à polémica sobre a credibilidade das licenciaturas na extinta UNI, o arguido chamou "ingrato" a Armando Vara, alegadamente por este ter dito publicamente que estava arrependido de se ter licenciado na UNI, e lembrou que o ex-ministro socialista "dois dias depois de ter terminado a licenciatura era administrador da CGD".
A audição de Lima de Carvalho prossegue no dia 15, sendo sua intenção pedir a nulidade do processo, alegando que "corrupção, branqueamento e fraude fiscal não são crimes da competência do Tribunal de Instrução Criminal, que ordenou a sua prisão preventiva durante noves meses, mas sim do TCIC". Em Fevereiro último, após uma investigação iniciada em 2006, o Ministério Público deduziu acusação contra 26 arguidos (pessoas singulares e colectivas) por crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificada, falsificação de documento, burla qualificada, corrupção activa/passiva e branqueamento de capitais, entre outros ilícitos. Na sequência do caso, a UNI foi encerrada compulsivamente a 02 de Agosto de 2007 pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...