quinta-feira, agosto 12, 2010

Transportes fazem disparar inflação



Preços

As famílias vão começar a sentir na carteira a retoma da economia. Em Julho, o cabaz de preços no consumidor aumentou 1,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. É o maior agravamento desde Outubro de 2008.E até a taxa média de inflação, que serve de referência aos aumentos de salários da função pública, ficou a zeros, depois de vários meses negativa. É o ponto final nos ganhos reais no rendimento das famílias. Por detrás da escalada dos preços está o aumento dos custos dos transportes (+4,1%), decorrente dos ajustamentos nos valores dos passes sociais e do agravamento dos preços dos combustíveis nas 'bombas' portuguesas, justificado pelo boom do petróleo nos mercados internacionais. Mas também a subida das despesas de habitação, água, electricidade e gás (+5,1%), da Educação (+3,0%) e dos produtos alimentares (+1,6%), apesar de a maioria dos comerciantes ter afirmado que iria absorver a subida do IVA para 21%. A pressão inflacionista, de acordo com o relatório publicado ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), foi apenas aliviada pela forte concorrência nas telecomunicações, que levou a um corte de 1,8% nos preços; e pela descida de 1,4% nos preços do vestuário e calçado, devido à sucessão de campanhas de descontos, promoções e saldos. Com tudo isto, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que compara a inflação com os restantes países europeus, registou uma variação homóloga de 1,9%, contra 1,1% em Junho e bem acima da inflação média de 1,7% do conjunto da Zona Euro.

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