quarta-feira, setembro 01, 2010

Aumentos na função pública: 2% pode ser demais



Sindicato saiu da reunião com a ideia que secretário de Estado achava a reivindicação demasiado elevada


Está criada a polémica em torno do aumento salarial da função pública para 2011, depois de os sindicatos do sector terem avançado com as suas propostas. A reivindicação mais modesta é de 2% e, mesmo assim, o Governo parece achar demais.
À saída da reunião com o Ministério das Finanças, o líder do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanço, disse aos jornalistas ter sentido a discordância do secretário de Estado da Administração Pública.
«Fizemos uma proposta que terá 18 ou 19 páginas, não esperávamos que o senhor secretários de Estado nos desse hoje qualquer indicação, mas lá foi dizendo que pensava que era ainda um valor demasiado elevado», afirmou aos jornalistas.
O STE é o que faz a proposta salarial mais moderada, reivindicando uma actualização de 2%, em linha com a taxa de inflação prevista. Já a CGTP, reivindica aumentos de 3,5%.
Já a Fesap não quis debater valores. À saída, Nobre dos Santos explicou que «a nossa proposta tem a ver fundamentalmente com situação económica do país, com a taxa de inflação esperada, haver ou não ganhos de produtividade e outros pressupostos. Se dá 2 ou três por cento, vamos ver. Nunca menos de dois por cento, porque não há condições para isso».
Confrontado com as declarações dos sindicatos (a Sintap falhou a reunião com o Governo), o secretário de Estado considerou ser demasiado cedo para tomar uma decisão. «O Governo, não sendo matéria de negociação, não teceu nenhum comentário. Informei os sindicatos que quando falasse com a comunicação social não iria tecer nenhum comentário porque neste momento é ainda prematuro. Oportunamente, nos termos da Lei, o Governo fará a sua proposta», disse.

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