quinta-feira, outubro 21, 2010

Câmara do Funchal convoca gabinete de emergência



Madeira

O presidente da Câmara do Funchal decidiu convocar o gabinete de emergência por causa da intensa chuva que está a cair na Madeira e provocou várias inundações, quedas de árvores e obrigou ao encerramento de algumas estradas.

A decisão foi confirmada à agência Lusa pelo vice presidente da autarquia funchalense, Bruno Pereira, garantindo tratar-se de uma medida de prevenção.
O responsável adiantou que a chuva provocou inundações na via pública em diversas artérias da capital madeirense, informando também que a circulação está encerrada na marginal da cidade, avenida do Mar e em todas as transversais da rua do Carmo.
"O que é mais preocupante são os cortes de trânsito e estamos atentos à subida de caudais das ribeiras", disse. E apelou a que as pessoas permaneçam em casa, "mais para não dificultar o trânsito, evitem a circulação nas zonas altas e expostas e estejam atentas às tradicionais quedas de árvores".
Com as imagens do temporal de 20 de Fevereiro ainda bem gravadas, diversas corporações de bombeiros da Madeira estão ocupadas face aos pedidos de ajuda por causa de muitas inundações, quedas de árvores, estradas alagadas e adufas entupidas.
A intensa chuva que começou a cair ao fim da manhã no arquipélago, que levou o Instituto de Meteorologia a colocar as ilhas da Madeira e do Porto Santo sob alerta laranja, está a afectar sobretudo os concelhos do Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava.
Fonte dos Bombeiros Voluntários Madeirenses (BVM) disse à Lusa que já "estão a reforçar os meios para alguma eventualidade".
Esta manhã esta corporação foi chamada por causa da queda de uma árvore de grande porte no pátio da escola secundária Jaime Moniz, no Funchal, que atingiu quatro viaturas.
Inundações em instalações da secretaria regional da Educação, de um infantário nas Capuchinhas e em lojas, além de uma derrocada na zona do Caminho dos Pretos, foram outros dos problemas que os BVM tiveram em mãos.
As ribeiras que atravessam a cidade começam a subir e as águas estão revoltas, caso da de S.João, um dos pontos críticos no temporal de fevereiro.
Também os Bombeiros de Câmara de Lobos disseram à Lusa "não ter mãos a medir" por causa das muitas chamadas devido a inundações em diferentes locais no concelho.
No concelho da Ribeira Brava, os bombeiros receberam muitos pedidos de ajuda devido a inundações em casas e estabelecimentos, a estrada de acesso à vila está intransitável e ocorreu um derrocada na zona dos Terreiros, por causa de um ribeiro que tinha o caudal entupido.
Apesar da insistência, não foi possível conseguir obter qualquer informação junto dos responsáveis do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros da Madeira.

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