terça-feira, dezembro 10, 2013

Fectrans desmente CP e mantém greves até 2014



A administração da CP anunciou terça-feira passada ter chegado a acordo com os sindicatos para o levantamento dos pré-avisos de greve mas a Fectrans já veio desmentir e afirma que vai manter as greves até ao início do próximo ano.

A Federação de Sindicatos de Transportes e Comunicações, afecta à CGTP, garante que vai continuar disponível para negociar mas rejeita qualquer acordo nas atuais circunstâncias e mantêm as paralisações não só na CP, com na CP carga, na Refer e na EMEF. Isto para este mês de Dezembro e até 2 de Janeiro. 
Na quarta-feira de tarde decorreu uma reunião com a Refer mas os sindicatos ainda aguardam o agendamento do encontro para discutir os problemas na EMEF. A reunião que chegou a estar marcada para a passada sexta-feira mas que foi, entretanto desmarcada.

segunda-feira, dezembro 09, 2013

CP e sindicatos chegam a acordo para suspensão de pré-avisos de greve



A CP -- Comboios de Portugal anunciou hoje que assinou acordos com vários sindicatos que permitirão a suspensão de pré-avisos de greve que abrangiam o mês de Dezembro e o início de Janeiro.

Em comunicado, a transportadora ferroviária adianta que os acordos, que foram assinados com organizações sindicais que abrangem "cerca de 80% do efetivo da CP", permitem que a "larga maioria dos trabalhadores da empresa" assegure o normal funcionamento da oferta de comboios. 
"Com a assinatura destes acordos, ficam ultrapassados os constrangimentos que poderiam dificultar a operação dos comboios de passageiros da empresa, com particular impacto nos feriados de Dezembro, nomeadamente na época festiva do Natal e Ano Novo", refere a CP. 
A transportadora ferroviária afirma que continua "aberta" ao alargamento destes acordos a todos os sindicatos que representam os seus trabalhadores. 
Sindicatos que representam os trabalhadores da CP, da CP-Carga, da REFER e da EMEF -- Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário apresentaram pré-avisos para uma greve ao trabalho extraordinário, em dia de descanso semanal e aos feriados, a decorrer a partir de 03 de Dezembro e até 02 de Janeiro.

domingo, dezembro 08, 2013

Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais celebrou aniversário | 25 anos apromover uma sociedade inclusiva



De 2 a 6 de dezembro, Cascais assinalou 25 anos da Comissão para a Pessoa com Deficiência (CPD). Na mesma semana em que se celebrou o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro) a CPD promoveu várias atividades que passaram pelo Centro Cultural de Cascais, CascaiShopping, Cercica e Casa das Histórias Paula Rego.

Promover uma sociedade inclusiva, capaz de integrar a diferença como uma mais-valia e reconhecer as aptidões, méritos e competências dos cidadãos com deficiência foi o objetivo da CPD que, na celebração dos seus 25 anos de existência, mostrou projetos e apresentou uma nova imagem. 
"Em Cascais, não é a economia que determina o nosso lugar. Não é a história que determina o nosso lugar. E não é a diferença que vai marcar o nosso lugar. Em Cascais cada um tem o seu lugar porque cada “eu” é único, especial e irrepetível”, assim se referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, à integração enquanto fator agregador da sociedade, neste caso reconhecendo o papel ativo de todos os cidadãos. “A CPD assumiu-se ao longo destes anos como uma rede inquebrável de bons resultados. Um exemplo de que é possível fazer a diferença”. 
Rosa Neto, presidente da Comissão para a Pessoa com Deficiência, reconheceu que “Cascais é um concelho inspirador, na medida em que a inclusão das pessoas com deficiência tem sido uma realidade. Os 25 anos visam celebrar todo o trabalho desenvolvido pela comissão, mas também pelas instituições do concelho e pela Câmara Municipal de Cascais: todos estão de parabéns!” 
Órgão consultivo da Câmara Municipal de Cascais, a Comissão para a Pessoa com Deficiência (CPD) nasceu em 1988 para assegurar um diálogo interinstitucional orientado para a promoção da plena cidadania das pessoas com deficiência. Criou-se, desta forma, um espaço para a discussão das questões concretas que dizem respeito à população com deficiência, que reúne representantes de 32 instituições concelhias, constituindo, assim, um fórum privilegiado para auscultação das necessidades e procura de resolução das mesmas.

segunda-feira, dezembro 02, 2013

Greve dos transportes continua em Lisboa e no Porto



Protesto

Paralisação da Carris, em Lisboa, e da STCP, no Porto, em vigor.

Os trabalhadores da Carris e da STCP estão em greve, esta semana. Na Carris o protesto começou no domingo e até ao próximo sábado os funcionários vão parar nas duas primeiras e nas duas últimas horas de serviço diário. 
A CMTV esteve, na manhã desta segunda-feira, a acompanhar a greve da Carris, na estação do Colégio Militar, em Lisboa. 

“ADESÃO TOTAL” A GREVE DA CARRIS PREJUDICOU 2.060 SERVIÇOS DE MOTORISTAS (14H06) 

A adesão à greve parcial que os trabalhadores da Carris estão a realizar, desde domingo, está a ter uma "adesão total" e a afetar cerca de 2.060 serviços de motoristas, de acordo com fonte sindical. 
Segundo Manuel Oliveira, do Sindicato Nacional dos Motoristas, "a adesão é total nos moldes da greve" que os trabalhadores da Carris estão a realizar (parcial até domingo e ao trabalho suplementar durante todo o mês). 
"Estão a ser afetados 2.060 serviços. Esta greve está a causar tremendas perturbações à empresa do ponto de vista administrativo, mas aquilo que os sindicatos tentaram fazer foi causar a maior perturbação possível aos serviços da empresa sem, contudo, castigar em demasia os utentes", acrescentou. 
O sindicalista salientou que a greve é parcial, na medida em que "há colegas que fazem greve às horas no princípio e no fim dos turnos, há colegas que só fazem greve no início do serviço e outros no fim". 
De acordo com fonte da Carris, devido aos moldes em que a greve se realiza, ainda não é possível verificar qual o impacto da paralisação para a empresa. 
No entanto, na passada sexta-feira, a rodoviária, que opera na Grande Lisboa, prometeu desenvolver todos os esforços necessários para minimizar os impactos negativos desta greve parcial dos trabalhadores da empresa, prevendo que a paralisação venha a causar "perturbações significativas".

Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais celebra 25 anos



De 2 a 6 de dezembro, Cascais assinala 25 anos da Comissão para a Pessoa com Deficiência (CPD). Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro) a CPD irá promover várias atividades no Centro Cultural de Cascais, CascaiShopping, Cercica e Casa das Histórias Paula Rego. 

Promover uma sociedade inclusiva, capaz de integrar a diferença como uma mais-valia, promovendo e reconhecendo as aptidões, méritos e competências dos cidadãos e cidadãs com deficiência é o objetivo da CPD que para celebrar os 25 anos de existência, a CPD mostra durante esta semana, alguns projetos promotores da inclusão social bem como apresenta a nova imagem da comissão (ver programa em anexo).
Órgão consultivo da Câmara Municipal de Cascais, a Comissão para a Pessoa com Deficiência (CPD) nasceu em 1988 para assegurar um diálogo interinstitucional orientado para a promoção da plena cidadania das pessoas com deficiência. Criou-se, desta forma, um espaço para a discussão das questões concretas que dizem respeito à população com deficiência, que reúne representantes de 32 instituições concelhias, constituindo, assim, um fórum privilegiado para auscultação das necessidades e procura de resolução das mesmas.
Ao longo destes 25 anos, para aprofundar as questões fundamentais sobre a deficiência, o trabalho desenvolvido focou-se em:

 Promoção da igualdade de oportunidades dos cidadãos com deficiência;

 Articulação e sinergias entre Associações/Instituições de/para estas pessoas, contribuindo para promover a acessibilidade e mobilidade no Concelho de Cascais;

 Procedimentos no sentido de influenciar as políticas em favor das pessoas com deficiência;

 Desenvolvimento de parcerias de planeamento estratégico e criação de uma rede dinâmica de informação e comunicação entre Associações, Instituições e Serviços;

 Apresentação de programas, projetos e ações quer à Autarquia quer a outras entidades;

 Emissão de pareceres, solicitados pela Autarquia, respeitantes a este público;

 Elaboração e levantamento de estudos e prestação de informações para suporte à intervenção;

 Sensibilização da opinião pública para a problemática da deficiência, promovendo perceções positivas e uma maior consciencialização social.

Programação – 25 anos da Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais 

2 de Dezembro - Centro Cultural de Cascais 

9.30h às 13h - Encontro de Auto- Representantes

3 de Dezembro - CascaiShopping 

13h30 - Flash Mob
14h30 - Inauguração da Exposição de Arte - Pintura e desenho
Apontamento musical | Jovens do Conservatório de Música de Cascais
Intervenção de Carlos Carreiras - Presidente da Câmara Municipal de Cascais
Visita à Exposição

5 de Dezembro - Cercica 

10h00 - Torneio de natação
12h30- Entrega de trofeus às instituições e medalhas aos participantes pelo Vereador da Ação Social na Câmara Municipal de Cascais, Frederico Pinho de Almeida

6 de Dezembro - Auditório da Casa das Histórias Paula Rego 

16h00 - Intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras
16h15 - Lançamento do novo logótipo CPD
16h30 - Apresentação do Documentário 25 anos da CPD
17h10 - Intervenção do Presidente do Instituto Nacional de Reabilitação, José Serôdio
17h30 - Momento Musical - Henrique Abreu e Diogo Correia
18h00 - Encerramento pela Presidente da CPD - Rosa Neto

segunda-feira, novembro 25, 2013

Desconvocada greve na CP prevista para esta semana



Os trabalhadores dos transportes de comunicações têm protestos agendados para o período de 29 de Novembro a 6 de Dezembro.

A greve da CP, agendada para dia 26 de Novembro, foi desconvocada. A informação foi avançada pela empresa. 
Numa nota enviada às redacções, a CP informa que a paralisação da próxima terça-feira já não acontecer “na sequência da assinatura de dois acordos de princípio entre as organizações sindicais que a haviam convocado e o Conselho de Administração da empresa”. 
"A circulação dever realizar-se com toda a normalidade, a nível nacional, nos dias 25, 26 e 27 de Novembro", remata o mesmo texto. 
Os revisores e trabalhadores das bilheteiras tinham agendado uma paralisação, com a duração de 24 horas, para contestar o Orçamento do Estado para 2014, os projectos de privatização de algumas linhas da CP e a retirada dos descontos nas tarifas para idosos e estudantes. 
Os trabalhadores dos transportes de comunicações têm protestos agendados para o período de 29 de Novembro a 6 de Dezembro. Na Transtejo, os trabalhadores param a 25 de Novembro; a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) faz greve a 26; também há greves nos CTT a 29 de Novembro e depois do Natal, nos dias 27, 30 e 31 de Dezembro.

sexta-feira, novembro 22, 2013

Greve de 24 horas na Transtejo pára ligações fluviais na segunda-feira



Ligações em todas as carreiras começam a parar na noite de domingo e devem regressar à normalidade já depois das 00h00 de terça-feira.

Os trabalhadores da empresa Transtejo, que faz ligações fluviais no rio Tejo, vão realizar na segunda-feira uma greve de 24 horas, que deve paralisar as carreiras do Montijo, Seixal, Almada e Trafaria para Lisboa. 
Os trabalhadores decidiram em plenário avançar para a greve de 24 horas no dia 25 de Novembro, segunda-feira, por estarem contra a nova legislação, que vai originar cortes salariais. 
O grupo Transtejo anunciou que devido à greve não vai poder garantir, em condições de normalidade, o serviço de transporte fluvial, apesar de anunciar que existem serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES). 
Assim, as ligações em todas as carreiras da Transtejo começam a parar na noite de domingo e devem regressar à normalidade já depois das 00h00 do dia 26 de Novembro, terça-feira. 
A ligação entre Cacilhas (Almada) e o Cais do Sodré é a que tem prevista a realização de mais carreiras de serviços mínimos ao longo do dia de greve, em ambos os sentidos, no período de hora de ponta da manhã e da tarde. 
Na ligação entre o Montijo e Lisboa está prevista a realização de cinco carreiras ao longo do dia, três no sentido Montijo/Cais do Sodré e duas em sentido inverso, enquanto na ligação do Seixal apenas se devem realizar quatro carreiras, três no sentido Seixal/Cais do Sodré e um em sentido inverso. 
Na carreira entre a Trafaria e Belém não está previsto nenhum serviço mínimo. 
"A realização destas carreiras está condicionada ao cumprimento da decisão do CES, por parte dos trabalhadores, bem como à lotação do navio de serviço durante os períodos de greve. Os serviços mínimos da ligação do Montijo serão realizados, excepcionalmente no dia 25 de Novembro, considerando o desembarque e embarque no terminal do Cais do Sodré", refere o grupo Transtejo. 
A Transtejo anuncia ainda que títulos de transporte serão válidos, durante os períodos de greve, na ligação entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, que é da empresa Soflusa, que também pertence ao grupo Transtejo. 
Os trabalhadores da Soflusa decidiram avançar para a realização de um plenário, com paralisação da actividade entre as 10h00 e as 16h00, no dia 26 de Novembro, onde vão decidir as formas de luta a realizar no futuro.

Próxima terça-feira sem comboios, à excepção dos serviços mínimos



Os revisores e trabalhadores das bilheteiras da empresa vão cumprir um dia de greve. O tribunal arbitral determinou a realização de 23 ligações ferroviárias.

A CP está a avisar os passageiros de que na terça-feira, devido à greve dos trabalhadores da empresa, não está prevista a circulação de comboios, à excepção dos 23 determinados como serviços mínimos. 
"A CP informa que, por motivo de greve convocada por diversas organizações sindicais, não se prevê a realização de comboios no dia 26 de Novembro, com excepção dos [...] serviços mínimos determinados pelo Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social", informa a transportadora ferroviária na sua página na internet. 
O Tribunal Arbitral determinou a realização de 23 comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades e Internacional. 
A CP alerta também os passageiros para os atrasos e supressões que deverão verificar-se na tarde e noite de segunda-feira e na manhã de quarta-feira nos serviços Urbanos, Regional e InterRegional. 
No serviço Intercidades, a CP prevê a supressão de quatro comboios na segunda-feira e de outros quatro na quarta-feira. 
Os trabalhadores do sector dos transportes e comunicações, nos quais se incluem os funcionários da CP, estão a protestar contra as medidas previstas no Orçamento do Estado, tendo agendado greves para o período de 29 de Novembro a 6 de Dezembro.

terça-feira, novembro 19, 2013

Novas greves nos transportes começam dia 19 de Novembro

Protestos

O sector dos transportes estará novamente em greve pelo menos até 7 de Dezembro. Saiba o que vai parar.


METROPOLITANO DE LISBOA - 19, 21 e 28 de Novembro, greve das 5,30h às 9,30h;

TRANSTEJO - 25 de Novembro, greve com duração de 24 horas; STCP - 26 de Novembro, greve com duração de 24 horas;

SOFLUSA - 26 de Novembro - Plenário/paralisação das 10 ás 16h;

CARRIS - 1 a 7 de Dezembro - Greves de duas horas no inicio de cada serviço e duas horas no final de cada serviço. De 1 a 31 de dezembro - Greve ao trabalho extraordinário.

CTT - 29 Novembro, 27, 30 e 31 de Dezembro, greves com duração de 24 horas

CP, REFER, CP-CARGA E EMEF - Greve ao trabalho extraordinário, ao trabalho em dia de descanso semanal e em dia de feriado, entre os dias 3 de Dezembro de 2013 e 2 de Janeiro de 2014;

STCP - Greves parciais de 2 horas no final do turno de serviço entre os dias 2 e 7 de Dezembro.

Houve quase 500 dias com greves nos transportes desde que o Governo tomou posse



Inicia-se nesta terça-feira nova vaga de protestos no sector. Dos dias em que houve paralisações, desde Junho de 2011, 42 tiveram greves de 24 horas.
 
Mais de metade do mandato do actual Governo foi passado com greves nos transportes. Desde que o executivo tomou posse, em Junho de 2011, os sindicatos convocaram quase 500 dias de protestos, na maioria parciais ou incidindo apenas sobre o trabalho extraordinário. Esta terça-feira começa uma nova vaga da contestação do sector com uma greve na Metro de Lisboa e a nova jornada de luta contra o Orçamento do Estado (OE) e a nova lei das empresas públicas só terminará no início de Janeiro.
A análise aos pedidos de arbitragem para definição de serviços mínimos divulgados pelo Conselho Económico e Social permite concluir que foram convocadas paralisações para um total de 473 dias entre 21 Junho de 2011, data em que o Governo iniciou funções, e 19 de Novembro deste ano. Destes, apenas 42 pré-avisos de greve dizem respeito a protestos de 24 horas. A maioria incide apenas sobre o trabalho extraordinário, bem como dias de descanso e feriados, existindo ainda uma fatia, embora mais reduzida, que se refere a paralisações parciais, no final e início de cada turno ou num determinado período do dia.
Tendo em conta que o actual executivo contabiliza esta terça-feira 883 dias de mandato, conclui-se que, desde que tomou posse, em mais de metade do tempo houve protestos no sector. O período mais intenso foi vivido em 2012, ano em que se contabilizaram 318 dias com paralisações (sendo que em muitos dias houve mais do que uma greve convocada), dos quais 14 com duração de 24 horas. Entre Junho e Dezembro de 2011, registou-se somente 14 dias com greves, nove das quais durante um dia inteiro. Já este ano, somam-se um total de 141 dias, com 19 greves de 24 horas.
Estes números vão aumentar agora que se inicia a segunda vaga de protestos no sector. O arranque será dado esta terça-feira, com uma paralisação parcial na Metro de Lisboa, que se repete na quinta-feira, afectando a circulação até às 10h. Seguem-se greves na STCP, Carris, Transtejo e, por fim, na CP e na Refer. Nestas duas últimas empresas os sindicatos convocaram um mês de greve ao trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriados, o que afectará a operação no dia Natal e de Ano Novo.
Quando esta segunda jornada de protestos (que se seguiu a um primeiro período entre o final de Outubro e o início de Novembro) terminar, o número de dias com paralisações nos transportes terá já aumentado para 512, incluindo mais cinco dias de greves de 24 horas. Os representantes dos trabalhadores não descartam novas lutas, caso as suas reivindicações não sejam satisfeitas.
Não foi possível apurar quantos dias de paralisação houve durante igual período de mandato do anterior Governo, liderado por José Sócrates, visto que esta análise implica a leitura de todos os acórdãos publicados pelo CES. Sabe-se, no entanto, que terão sido menos do que aqueles que o actual executivo tem enfrentado, também pela dureza das medidas que têm sido adoptadas, na sequência do pedido de resgate.

Braço-de-ferro com o Governo

No que diz respeito a vaga de paralisações que começa esta terça-feira, a contestação está relacionada com as medidas previstas no OE para 2014, particularmente os cortes salariais aplicados à função pública e aos trabalhadores do Sector Empresarial do Estado (para os quais o Governo desenhou reduções a partir dos 600 euros mensais, tendo a maioria apresentado uma proposta na semana passada que sobe a fasquia para os 675 euros).
Ainda no que diz respeito ao OE, os trabalhadores estão contra a suspensão dos complementos de reforma em empresas que apresentem prejuízos. Uma medida que, de acordo com a comissão que representa os aposentados da Metro de Lisboa, irá afectar cerca de 1400 pessoas. A maioria também apresentou uma proposta para mitigar os efeitos desta medida, mas que não deverá ter grandes impactos.
Além disso, os sindicatos reivindicam mais garantias do Governo no que se refere à nova lei das empresas públicas, que equipara os trabalhadores das transportadoras do Estado aos funcionários públicos, no que diz respeito ao pagamento do subsídio de refeição, ajudas de custo, trabalho suplementar e nocturno. E opõem-se à concessão das empresas a privados, um processo que o executivo pretende concluir no próximo ano.
Tal como acontece agora, são medidas do executivo liderado por Passos Coelho que têm desencadeado protestos no sector, muitos deles colectivos, com dias de greve transversais a todas as empresas. As medidas dos OE para 2012 e 2013 também foram catalisadoras de contestação, como foi o caso do fim do transporte gratuito para trabalhadores e familiares este ano. O Governo tem, desde sempre, criticado duramente estas acções de luta.
Ainda na semana passada, durante o Congresso das Comunicações, o secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações afirmou que “as greves prejudicam as empresas, a consolidação orçamental e fazem com que a reivindicação de manter as empresas na esfera pública esteja mais distante”. Sérgio Monteiro acrescentou ainda que critica “aqueles que fazem com que os clientes sofram por lutas políticas que entendem ter no seio das empresas”.
De entre as empresas públicas de transportes, a CP tem sido a mais afectada por greves. Desde Junho de 2011, os sindicatos já convocaram 491 dias com paralisações, a grande maioria ao trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriados. Apesar de alguma paz social ter regressado à empresa este ano, quando a nova administração liderada por Manuel Queiró tomou posse, o clima voltou a deteriorar-se com a entrega do OE para 2014.
Nestes cálculos não estão contabilizados os dias de greves nos CTT, que também serão afectados por novos protestos a 29 de Novembro e ainda a 27, 30 e 31 de Dezembro, afectando a distribuição de correio no Natal e no Ano Novo. Incluindo a empresa, o número de paralisações até agora sobe para 480. Neste caso, os trabalhadores contestam a privatização que o Governo quer concretizar este ano, através da dispersão em bolsa da maioria do capital, o que poderá gerar um encaixe até 580 milhões de euros.

Metro de Lisboa volta a parar a 28 de Novembro



Circulação já está regularizada, apesar da greve parcial que decorre nesta terça-feira.
 
A Metro de Lisboa vai voltar a parar a 28 de Novembro, avançou ao PÚBLICO Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans). A greve parcial que está a decorrer nesta terça-feira paralisou por completo a circulação de composições, mas as portas do metro já foram reabertas às 10h.
“Já emitimos um novo pré-aviso de greve para 28 de Novembro”, referiu a sindicalista, explicando que os representantes dos trabalhadores só vão recuar “se o Governo restituir todos os roubos que tem feito”. Os sindicatos exigem ainda que o executivo recue em medidas inscritas no Orçamento do Estado (OE) para 2014, nomeadamente na redução de salários que deverá começar a partir dos 675 euros (tendo em conta a proposta apresentada sexta-feira pelos partidos da maioria), e na aplicação da nova lei das empresas públicas.
Nesta terça-feira, a greve decorre entre as 5h30 e as 12h30, sendo que o primeiro período de paralisação, que terminou às 8h30 coube aos trabalhadores mais ligados à operação. Daí que a circulação tenha sido mais afectada, com “100% de adesão”, de acordo com Anabela Carvalheira. Até às 12h30 será a vez dos funcionários da área administrativa.
A próxima paralisação acontecerá já na quinta-feira, precisamente dentro do mesmo horário, tal como ocorrerá a 28 de Novembro. O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social não tem definido serviços mínimos para as greves na Metro de Lisboa.
Estes protestos fazem parte de uma nova jornada de luta nos sectores dos transportes, que abrangerá outras empresas como a STCP, Carris, Transtejo, CP e Refer. Nestas duas últimas empresas os sindicatos convocaram um mês de greve ao trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriados, o que afectará a operação no dia Natal e de Ano Novo.
Tal como o PÚBLICO noticiou nesta terça-feira, mais de metade do mandato do actual Governo foi passado com greves nos transportes. Desde que o executivo tomou posse, em Junho de 2011, os sindicatos convocaram quase 500 dias de protestos, na maioria parciais ou incidindo apenas sobre o trabalho extraordinário.
Quando esta segunda jornada de protestos terminar, o número de dias com paralisações nos transportes terá já aumentado para 512, incluindo mais cinco dias de greves de 24 horas. Os representantes dos trabalhadores não descartam novas lutas, caso as suas reivindicações não sejam satisfeitas.

Greves na CP e na Refer ameaçam comboios no Natal e Ano Novo



A segunda ronda de greves no sector começa esta terça-feira com uma paralisação parcial no Metro de Lisboa.
 
Os sindicatos da CP e da Refer acabam de decidir avançar para uma greve ao trabalho extraordinário entre 3 de Dezembro e 2 de Janeiro, que vai afectar a circulação de comboios no período do Natal e do Ano Novo.
José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), avançou ao PÚBLICO que os representantes dos trabalhadores marcaram um mês de protestos contra as medidas inscritas no Orçamento do Estado (OE) para 2014 e as regras da nova lei das empresas públicas, que entra em vigor no início de Dezembro.
As paralisações vão ocorrer entre 3 de Dezembro e 2 de Janeiro, incidindo sobre o trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriado. Isto significa que a circulação de comboios sofrerá fortes constrangimentos no dia de Natal e de Ano Novo, bem como no dia 8 de Dezembro, que será igualmente feriado.
Estas greves fazem parte da segunda ronda de protestos no sector dos transportes, que começa já esta terça-feira, com uma paralisação parcial no Metro de Lisboa. Apesar de a greve estar agendada para o período entre as 5h30 e as 12h30, prevê-se que a circulação seja afectada até às 10h, visto que o segundo período da paralisação (até às 12h30) abrange apenas os trabalhadores administrativos.
A empresa voltará a parar parcialmente a 21 de Novembro, quinta-feira, nos mesmos horários. Tal como na greve de terça-feira, o tribunal arbitral do Conselho Económico e Social não definiu serviços mínimos. A Carris, que foi fundida com o Metro de Lisboa em 2012, terá a operação reforçada nestes dois dias para mitigar os impactos das greves.
A 25 de Novembro (próxima segunda-feira) será a vez de a Transtejo entrar em greve, por 24 horas, mas as ligações fluviais no Tejo também vão ser afectadas no dia seguinte, já que os trabalhadores da Soflusa têm um plenário marcado entre as 10h e as 16h, o que provocará constrangimentos na operação. Também no dia 26 haverá uma greve de 24 horas na STCP, que gere a rede de autocarros no Porto.
As carreiras em Lisboa também não vão escapar à nova vaga de protestos, já que foi marcada uma paralisação de sete dias na Carris, que afectará as duas primeiras e as duas últimas horas de cada turno entre 1 e 7 de Dezembro. Durante todo o próximo mês, os trabalhadores farão greve ao trabalho extraordinário.
Ainda em Novembro, os CTT realizarão um primeiro dia de protestos, no dia 29, mas também já estão agendadas greves (igualmente de 24 horas) para o período entre o Natal e o Ano Novo (27, 30 e 31 de Dezembro).
Neste caso, os trabalhadores contestam a privatização da empresa, que o Governo quer concretizar este ano, através da dispersão da maioria do capital em bolsa. Além disso, querem travar uma medida prevista pelo executivo no OE para o próximo ano: a transferência dos reformados dos CTT e dos seus familiares, que hoje têm um plano de saúde do grupo, para a ADSE (de maneira a encaixar receitas extraordinárias de 200 milhões de euros).
No caso do sector dos transportes, o OE está a ser contestado principalmente por causa das reduções salariais previstas para o próximo ano, que significam um agravamento face a 2013, já que, tendo em conta a proposta apresentada nesta sexta-feira pela maioria, deverão começar nos salários acima de 675 euros. Outra medida que gera protestos é a suspensão dos complementos de reforma nas empresas que apresentem prejuízos durante três anos consecutivos, o que afectará sobretudo o metro de Lisboa e a Carris.
Os sindicatos estão igualmente contra a entrada em vigor da nova lei das empresas públicas, por temerem a equiparação à função pública no que diz respeito ao pagamento dos subsídios de refeição, ajudas de custo, trabalho suplementar e nocturno.

quinta-feira, novembro 07, 2013

Comboios apenas com serviços mínimos devido à greve na Refer, avisa ...



A greve de 24 horas da Rede Ferroviária Nacional (Refer) fez com que apenas circulassem os comboios decretados como serviços mínimos até às 6:00 de hoje, disse à Lusa a porta-voz da CP. 
(SIC - 06/11/2013)

Circulação ferroviária reduzida a 30% devido à greve na Refer



A greve na Refer está a provocar grandes perturbações na circulação ferroviária. Os trabalhadores foram obrigados a garantir os serviços mínimos mas nem isso evitou a formação de longas filas. A circulação de comboios foi reduzida a 30% devido à paralisação na Refer. 
(SIC - 06/11/2013)

Sindicatos alertam para problemas na circulação de comboios devido à greve de quinta-feira



A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) antecipa para quinta-feira "fortes perturbações" na circulação de comboios "em todo o país", devido à greve na CP, mas a empresa afirma-se "empenhada" em realizar "todos os comboios que for possível". 
"É sempre uma incógnita mas, por aquilo que nos chega, esperamos que vá haver fortes perturbações na circulação em todo o país", afirmou José Manuel Oliveira, da Fectrans, em declarações à agência Lusa. 
Recordando não terem sido decretados serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social (CES), o sindicalista corroborou que, "numa greve de 24 horas, não estão postas em causas necessidades sociais impreteríveis". 
Apesar de o Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) não ter aderido ao protesto, José Manuel Oliveira salienta que "todos os trabalhadores [da CP - Comboios de Portugal e da CP Carga] estão abrangidos pelo pré-aviso de greve" e afirma-se convicto que "há muitos que vão aderir, independentemente dessa posição". 
"E admito que, ao longo do dia, esse sindicato [SMAQ] ainda possa vir a ter alguma posição de apoio ou de liberdade para que os seus associados possam vir a aderir", acrescentou. 
A agência Lusa tentou obter uma posição do SMAQ, mas tal não foi possível até ao momento. 
Numa informação disponível desde o início da semana na sua página na Internet, a CP previa para hoje, dia de greve na Rede Ferroviária Nacional (Refer), "fortes perturbações e supressões" de comboios em todos os seus serviços, mas, para o protesto de quinta-feira, antecipa apenas "ligeiras perturbações nos serviços urbanos, regional e inter-regional". 
Contactada pela Lusa, a porta-voz da transportadora ferroviária, Ana Portela, afirmou que "a CP está empenhada em realizar todos os comboios que for possível a nível nacional, com os trabalhadores que estiverem disponíveis para esse efeito". 
Relativamente ao protesto de quinta-feira, que durará entre as 00:00 e as 24:00, o dirigente da Fectrans esclareceu ainda que, "ao início da greve, os comboios que estão em circulação chegam a destino" e, na área das mercadorias, "se estiverem programados, [serão assegurados] alguns comboios de 'jet fuel', mercadorias perigosas e um comboio que vem de Espanha com matérias perigosas". 
A greve na CP e CP Carga insere-se na quinzena de luta que os trabalhadores dos transportes e comunicações iniciaram a 25 de Outubro e que termina no sábado com uma manifestação nacional, em Lisboa. 
Também na quinta-feira, fazem greve os trabalhadores da transportadora rodoviária Carris, que vão parar durante seis horas, entre as 09:30 e as 15:30, e os da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), entre as 08:00 e as 16:00. 
Em causa está a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014, que prevê reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas.
(Jornal da Região Amadora - 06/11/2013)

terça-feira, novembro 05, 2013

CP alerta passageiros para "fortes perturbações" quarta-feira



Transportes

Greve vai levar a supressões nos comboios.

A CP - Comboios de Portugal está a avisar os passageiros que, devido à greve dos trabalhadores da REFER - Rede Ferroviária Nacional na quarta-feira, prevê "fortes perturbações e supressões" de comboios em todos os seus serviços. 
Numa informação disponível na sua página na internet, a transportadora ferroviária informa que, "por motivo de greve convocada pelos trabalhadores da Rede Ferroviária Nacional (REFER) para o dia 6 de novembro, se prevê que ocorram fortes perturbações e supressões em todos os serviços". 
A CP recorda aos passageiros que o Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social (CES) determinou a realização de serviços mínimos para os regionais, urbanos (Lisboa e Porto) e intercidades e internacionais, disponibilizando a lista dos comboios que serão realizados. 
A transportadora diz ainda que, devido à greve convocada por vários sindicatos, na quinta-feira, deverão "ocorrer ligeiras perturbações nos serviços urbanos, regional e interregional. 
Os trabalhadores do sector dos transportes e comunicações estão a levar a cabo uma quinzena de luta contra a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014, que prevê, entre outras medidas, reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias.

segunda-feira, novembro 04, 2013

Greve da Soflusa com adesão de 100%



Sindicato

Ligações entre Barreiro e Lisboa afetadas.
 
A greve parcial dos trabalhadores da Soflusa, responsável pelas ligações fluviais Barreiro/Lisboa, regista esta segunda-feira de manhã uma adesão de 100%, disse à agência Lusa uma fonte sindical, adiantando que os serviços mínimos estão a ser cumpridos.
Os trabalhadores da Soflusa iniciaram, na madrugada de domingo, uma greve parcial de sete dias, que vai afetar diariamente as ligações entre Barreiro e Lisboa nas horas de ponta.
Em declarações à Lusa, José Oliveira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), disse que a adesão é total, apesar de haver trabalhadores a assegurar os serviços mínimos impostos pelo Tribunal Arbitral.
"No período que vai até cerca das 9h30 estão previstas duas carreiras ao abrigo do que são os serviços mínimos (...) A adesão é total tendo em conta que estes trabalhadores não estão a trabalhar por vontade própria, mas por uma imposição de um acórdão do Tribunal Arbitral sobre serviços mínimos", sublinhou.
Também uma fonte da empresa disse hoje à Lusa que os serviços mínimos estão a ser cumpridos, tendo-se realizado duas carreiras antes das 7h30, não tendo avançado valores sobre a adesão.
O sindicalista José Oliveira garantiu à Lusa que a greve é para manter até ao final da semana, salientando que esta greve decorre não das questões relativas à empresa, mas dos cortes que o Governo quer fazer. As ligações devem regressar à normalidade, esta segunda-feira, pelas 10h40. No período da tarde de hoje, o último barco é o das 16h25, com as ligações a serem retomadas às 20h55.

quinta-feira, outubro 31, 2013

GREVE DO METRO COM CEM POR CENTO DE ADESÃO



DESCRIÇÃO Os trabalhadores do metro de Lisboa estão em greve durante 24 horas. Protestam contra as medidas previstas no orçamento do Estado. A adesão ronda os cem por cento.

Adesão à greve do Metro de Lisboa ronda os 100%



DESCRIÇÃO Carris reforça percursos do Metro de Lisboa para minimizar efeitos.

‘Astérix entre os Pictos’ chega às livrarias



DESCRIÇÃO Novo livro do herói gaulês tem lançamento mundial marcado para quinta-feira. Aventura leva Astérix e Obélix até à Escócia. 
(Correio da Manhã - 23/10/2013)

Astérix está de volta



DESCRIÇÃO O pequeno gaulês é pela primeira vez desenhado por alguém que não o seu criador e vai visitar a Escócia. Um dos novos autores, Didier Conrad, revelou ao correspondente da RTP em Paris, Paulo Dentinho, que um dia destes ainda Astérix pode aventurar-se na Lusitânia.
(RTP - 23/10/2013)

Novo livro de Astérix e Obélix lançado hoje



O novo livro de Astérix e Obélix é lançado hoje em 15 países, incluindo Portugal. Em "Astérix entre os Pictos" as personagens mantêm-se, os autores é que não. Didier Conrad e Jean-Yves Ferri assinam agora as ilustrações e o argumento da obra. Em comum com Astérix, os novos criadores têm o ano de aniversário: 1959, data da criação da banda desenhada.
(SIC 24/10/1013)

Sindicato afirma que greve no Metro de Lisboa tem 100% de adesão




É o primeiro dia de uma quinzena de greves nos transportes públicos. Hoje não há metropolitano em Lisboa. Os sindicatos dizem que a adesão é total.

Transtejo suspende greve



Paralisação estava marcada para o início de Novembro. Já a Soflusa mantém o protesto.

Os trabalhadores da Transtejo suspenderam a greve parcial que estava marcada para o período compreendido entre 3 e 9 de Novembro. Os funcionários vão agora reunir-se a 8 de Novembro em plenário para decidir "novas formas de luta". 
Já a Soflusa mantém a greve de três horas por turno, agendada precisamente para a semana de 3 a 9 de Novembro. As duas empresas estiveram reunidas em plenário e as decisões acabaram por ser diferentes. 
O Tribunal Arbitral tinha decretado serviços mínimos para a greve. Os juízes alegaram que a paralisação dos trabalhadores dos barcos abrange as horas de ponta, afectando os utentes que na sua maioria pagam as viagens antecipadamente. 
A Plataforma dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, que junta sindicatos da CGTP, UGT e independentes, marcou greves até 9 de Novembro, dia em que se realiza uma manifestação dos funcionários dos trabalhadores do sector. 
Algumas das paralisações vão ser totais e outras parciais. Em causa estão as reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas previstas no Orçamento do Estado para 2014.

Google festeja Halloween com doodle



Internet

A festa comemorativa do Halloween tem especial relevância nos Estados Unidos da América.

A página inicial do Google assinala, esta quinta-feira, o Dia das Bruxas com um doodle – uma modificação do seu logótipo – animado. 
Se clicar na imagem, verá uma bruxa a preparar uma poção. Ao tocar nos ingredientes – maçã, caveira, osso e veneno – eles vão cair para dentro do caldeirão. Depois, vão surgir, através de uma nuvem de fumo, figuras assustadoras, representativas desta tradição. 
 O Halloween é uma festa celebrada no dia 31 de outubro. É um evento tradicional e cultural, que ocorre em países de língua inglesa, com especial relevância nos EUA, Canadá, Irlanda e Inglaterra. No entanto, a comemoração do Dia das Bruxas espalhou-se por todo o Mundo.

Metro de Lisboa anuncia novas greves



Entre 18 e 22 de novembro

O Metro de Lisboa vai voltar a parar entre 18 e 22 de novembro. As duas greves, que ainda não têm data marcada, serão parciais.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa vão voltar a parar em novembro, anunciou esta quinta-feira a Federação dos Sindicatos e dos Transportes e Comunicações. Desta vez, as duas greves serão parciais e terão lugar entre 18 e 22 de novembro. Segundo fonte do sindicato, as datas, ainda por marcar, serão definidas esta semana, após uma reunião entre a Fectrans e os sindicatos. 
Relativamente à greve desta quinta-feira, que teve início às 00h00, a Federação dos Sindicatos e dos Transportes e Comunicações afirma que a adesão é “praticamente total, provocando a paralisação de toda a actividade da empresa”. 
Recorde-se que esta paralisação surgiu no seguimento da decisão de duas semanas de greves contra as propostas de Orçamento de Estado para 2014, como a concessão de serviços a privados e a redução das indeminizações compensatórias às empresas.

Greve no Metro de Lisboa com quase 100% de adesão



Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações

Circulação foi interrompida às 00h00 desta quinta-feira.

A adesão à greve de 24 horas no Metropolitano de Lisboa, cuja circulação foi interrompida às 00h00, ronda os 100%, de acordo com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS). 
Segundo Anabela Carvalheira, da FECTRANS, cerca das 07h45, "os únicos trabalhadores que deviam ter entrado ao serviço seriam os operacionais e oficinais, mas não o fizeram, pelo que a adesão à greve ronda muito perto dos 100%". A Lusa tentou ouvir a adminsitração do Metropolitano sobre a adesão à greve, mas tal não foi ainda possível. 
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa agendaram esta greve de 24 horas para esta quinta-feira, depois de 36 organizações sindicais e comissões de trabalhadores do sector dos transportes terem decidido avançar com uma quinzena de greves contra as propostas do Orçamento do Estado para 2014, como a concessão dos serviços a privados e a redução das indemnizações compensatórias às empresas. 
A circulação no Metropolitano de Lisboa foi paralisada às 00h00 devido ao início da greve de 24 horas dos trabalhadores, altura em que a adesão ao protesto estava nos 100%, segundo Anabela Carvalheira. 
De acordo com a mesma fonte sindical os números de adesão à greve vão ter de ser monitorizados ao longo do dia. 
Em comunicado, a Carris, que foi fundida com o Metro de Lisboa, informou que vai reforçar as carreiras 726 (Sapadores-Pontinha Centro), 736 (Cais do Sodré-Odivelas), 744 (Marquês de Pombal-Moscavide) e 746 (Marquês de Pombal-Estação Damaia).

quarta-feira, outubro 30, 2013

Vêm aí 15 dias de greves. Veja o que vai parar e quando



Sector dos transportes vai paralisar. Saiba qual é o calendário das greves já marcadas.

A partir de 25 de Outubro começa um período de 15 dias de paralisações no sector dos transportes. A Plataforma dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, que junta sindicatos da CGTP, UGT e independentes, marcou greves até 9 de Novembro, dia em que se realiza uma manifestação dos funcionários dos trabalhadores do sector. 
Algumas das paralisações vão ser totais e outras parciais - os pormenores ainda estão a ser acertados. Em causa estão as reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas previstas no Orçamento do Estado para 2014. Em baixo, pode consultar as greves já marcadas. 
A Renascença vai actualizar o quadro ao passo que forem conhecidas novas paralisações. 

. CTT: 25 DE OUTUBRO
. CP: PÁRA A 7 DE NOVEMBRO, DURANTE 24 HORAS
. TRANSTEJO: DE 3 A 9 DE NOVEMBRO, TRÊS HORAS POR TURNO
. SOFLUSA: DE 3 A 9 DE NOVEMBRO, TRÊS HORAS POR TURNO
. TRANSPORTES COLECTIVOS DO BARREIRO: 6 DE NOVEMBRO
. REFER: 6 DE NOVEMBRO
. CARRIS: 7 DE NOVEMBRO, DAS 9H30 ÀS 15H30 PARA PLENÁRIO
. SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO PORTO: 7 DE NOVEMBRO, DAS 8H00 ÀS 16H00
. METRO DE LISBOA: 31 DE OUTUBRO
. GREVE DA FUNÇÃO PÚBLICA: 8 DE NOVEMBRO. TRANSPORTES MUNICIPAIS AFECTADOS
. MANIFESTAÇÃO GERAL DO SECTOR DOS TRANSPORTES: 9 DE NOVEMBRO

segunda-feira, outubro 28, 2013

Greve no Metro de Lisboa sem serviços mínimos



Empresa admite que as estações vão estar fechadas nessa quinta-feira.
 
O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES) não decretou serviços mínimos para a greve dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, na quinta-feira.
Face a esta decisão, fonte do Metro admitiu à agência Lusa que as estações vão estar fechadas nesse dia.
Ao contrário do estipulado para a greve do passado dia 15 de Outubro, o CES decidiu desta vez que "não são fixados quaisquer serviços mínimos relativamente à circulação de composições", lê-se no acórdão publicado na sua página da internet.
Na última greve, após a decisão do tribunal, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) suspendeu a paralisação e substituiu-a por "um dia de luto".
Segundo o sindicato, os serviços mínimos obrigam muitos trabalhadores a prestarem serviço e impede-os de "exercerem o direito à greve".
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa agendaram uma greve de 24 horas para quinta-feira, depois de 36 organizações sindicais e comissões de trabalhadores do sector dos transportes terem decidido avançar com uma quinzena de greves, entre a próxima sexta-feira e dia 8 de Novembro, contra as propostas do Orçamento do Estado para 2014.

terça-feira, outubro 22, 2013

CP já marcou greve de 24 horas



Transportes

Saiba qual a data escolhida para a paralisação dos comboios.
 
Os trabalhadores da CP e da CP Carga vão fazer uma greve de 24 horas a 07 de novembro, no âmbito da luta do setor contra a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014, disse esta terça-feira fonte sindical.
"A CP e a CP Carga fazem greve a 07 de novembro, de 24 horas", disse à agência Lusa José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Esta greve vem na sequência da reunião que juntou na semana passada 36 organizações sindicais e comissões de trabalhadores do setor dos transportes.
Na reunião, os trabalhadores decidiram avançar com uma quinzena de greves, a começar a 25 de outubro e terminar a 08 de novembro, que vai culminar com uma manifestação nacional, em Lisboa, a 09 de novembro.
Em causa está a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014, que prevê reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas.
Os representantes dos trabalhadores decidiram ainda exortar os deputados a reprovarem o OE, a pedirem ao Tribunal Constitucional a sua fiscalização preventiva e realizar uma nova reunião a 08 de novembro.
Além da greve da CP e da CP Carga, já estão também agendadas as paralisações dos CTT (25 de outubro), Metropolitano de Lisboa (31 de outubro), Transtejo e Soflusa (02 a 09 de novembro, três horas por turno), Transportes Coletivos do Barreiro (06 de novembro), Carris (07 de novembro, das 09h30 às 15h30) e STCP (07 de novembro, entre as 08h00 e as 16h00).

Trabalhadores da CP marcam greve para 7 de Novembro



Paralisação é de 24 horas e acontece no âmbito das duas semanas de protestos dos trabalhadores dos transportes públicos, que decorrem de 25 de Outubro a 9 de Novembro.
 
Os trabalhadores da CP e da CP carga marcaram uma greve no dia 7 de Novembro. A decisão foi tomada numa reunião entre dirigentes sindicais e representantes dos trabalhadores.
A paralisação é de 24 horas e acontece no âmbito das duas semanas de protestos dos trabalhadores dos transportes públicos, que decorrem de 25 de Outubro a 9 de Novembro.
Já estão marcadas greves no Metro de Lisboa para 31 de Outubro; nos transportes colectivos do Barreiro e na Refer a paralisação está agendada para 6 de Novembro; na carris e STCP, no Porto, realiza-se no dia seguinte, a 7 de Novembro.
Quanto aos barcos da Transtejo e da Soflusa está marcada uma paralisação de três horas por turno entre 2 e 9 de Novembro.
Em causa está a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014, que prevê reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas.

quarta-feira, outubro 16, 2013

Metro está a funcionar normalmente



Lisboa

Não se registam atrasos na circulação.
 
A circulação no Metropolitano de Lisboa está, esta terça-feira, a processar-se "normalmente e sem atrasos", apesar do protesto dos trabalhadores do Metro contra as condições laborais, adiantaram à agência Lusa fontes sindicais e da empresa de transportes. 
A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) decidiu suspender a greve convocada para hoje, depois de o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES) ter imposto serviços mínimos, mas manteve o pré-aviso de greve e pediu que quem trabalhe manifeste o seu protesto, usando um sinal "de luto". 
Em declarações à agência Lusa, uma fonte do Metropolitano de Lisboa disse que a circulação não está a ser afetada pelo protesto. 
Também Anabela Carvalheira, da Fectrans, adiantou à Lusa que os serviços estão a funcionar normalmente, com os trabalhadores a apresentarem-se no local de trabalho. 
"Pode acontecer algum trabalhador não vir trabalhar e estar de greve, mas a maioria dos trabalhadores decidiu transformar a luta num dia de luto e, portanto, vão apresentar-se ao serviço", declarou. 
Na opinião da sindicalista, os trabalhadores do Metro vão aderir em massa ao dia de luto, usando para o efeito uma faixa preta na roupa, por exemplo.
(Correio da Manha 15/10/2013)

terça-feira, outubro 08, 2013

Fecho ameaça mais escolas



Ensino: Ano lectivo iniciou-se há três semanas mas ainda faltam funcionários

Directores avisam que muitas podem ter de fechar por falta de funcionários, como aconteceu na Clara de Resende
 
A Escola Secundária Clara de Resende, no Porto, teve de fechar portas sexta-feira e quinta-feira por falta de funcionários, mas os diretores avisam que o problema vai afetar mais escolas.
"A maioria das escolas está no limite, porque os funcionários reformam-se e não se contrata ninguém. Se não houver entradas, ou mobilidade entre ministérios, as escolas em pouco tempo vão ter sérias dificuldades em manter-se abertas", afirma Adelino Calado, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas.
O também director do Agrupamento de Carcavelos dá o seu próprio exemplo. "No meu agrupamento, faltam 27 funcionários. Aposentaram-se seis e outros sete esperam pela reforma. As escolas não são autónomas, e se não me deixarem ir buscar funcionários através dos centros de emprego tenho de fechar uma escola de 1º ciclo ou alguns serviços da sede, como o bufete ou a papelaria", alerta Adelino Calado, frisando que só tomará uma decisão destas "com o apoio do Conselho Geral".
O rácio de funcionários que cada escola pode ter é definido num diploma de 2008, do Governo de José Sócrates. Um diploma que diretores, sindicatos e associações de pais têm criticado, por estar desatualizado: "O Ministério da Educação e Ciência (MEC) tem a responsabilidade de perceber se o atual diploma dos rácios é suficiente ou se deve ser revisto. Os alunos não podem ser prejudicados no seu direito à educação", disse ao Correio da Manhã Jorge Ascensão, presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais.
No Agrupamento Clara de Resende, a directora, Rosário Queirós, já avisou que na próxima semana os alunos continuarão sem aulas devido à falta de assistentes operacionais.
O MEC afirma que só na quinta-feira foi informado pela direcção do agrupamento do aumento do número de alunos, tendo no mesmo dia autorizado a contratação de mais funcionários. A tutela garante que "todas as situações de défice estão a ser objetiva e cuidadosamente analisadas e a ser supridas, quando comprovadas essas necessidades".
(Correio da Manhã 05/10/2013)

Greve do metro de hoje vai repetir-se



Lisboa

Não há serviços mínimos.
 
A circulação do metro de Lisboa está, esta terça-feira de manhã, suspensa e as estações estão encerradas devido à greve dos trabalhadores contra as "degradantes" condições de trabalho, de acordo com fontes da empresa e sindicais.
Uma fonte do Metropolitano de Lisboa disse à agência Lusa que as estações estão completamente encerradas e não há serviços mínimos.
Também Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), disse à Lusa que a circulação do metro está totalmente suspensa desde as 23h00 de segunda-feira por causa das mudanças de turno, adiantando que os níveis de adesão à greve são bons. "Estamos de portas fechadas. Os índices de adesão à greve são bons, o que demonstra que os trabalhadores estão disponíveis para, face ao ataque aos seus direitos, continuar a lutar", disse. Anabela Carvalheira avançou também que os trabalhadores do Metro de Lisboa decidiram voltar a fazer greve no próximo de 15 de outubro em protesto contra as "cada vez mais degradantes" condições de trabalho.
"Vamos realizar uma reunião com os trabalhadores por volta das 11h00 da manhã para analisar os dados da greve e possíveis formas de luta", concluiu.
Na sua página da Internet, o Metropolitano de Lisboa informou que não foram fixados serviços mínimos e que a circulação só deve estar normalizada às 06h30 de quarta-feira.

TRÂNSITO EM LISBOA

Em dia de greve do Metropolitano de Lisboa, um acidente no Alto da Boa Viagem, entre Lisboa e Cascais, estava a complicar o trânsito na Marginal, cerca das 10h05 desta terça-feira.
A ajudar às complicações causadas pela greve, alguns semáforos avariados em Entrecampos, entre as avenidas dos EUA, Forças Armadas e República, estavam também a impedir uma normal circulação do trânsito.
Já na CRIL, um acidente com cinco carros dentro do Túnel do Grilo provocava alguma demora no sentido Sacavém-Algés.
Perto da estação do Rossio, no sentido Rossio-Marquês, um acidente com dois carros causava lentidão no trânsito que circula no local. (Atualizada às 10h21)
(Correio da Manha 08/10/2013)

Calor tropical até sábado



Meteorologia: Temperaturas de 30 graus em Setúbal, Évora e Beja

Influência de dois anticiclones arrasta ar quente do Mediterrâneo para Portugal. No fim de semana será polar.
 
Sol, calor e céu limpo são ingredientes que transportam os portugueses para o verão. Até ao final da semana, já em pleno outono, quem tiver oportunidade pode aproveitar mais uns dias de praia e o bom humor de São Pedro. Portugal está sob a influência de dois anticiclones, que estão a trazer para o território continental uma massa de ar tropical, que arrasta com ela o calor do Mediterrâneo e o ar seco da vizinha Espanha.
Segundo as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o calor e o céu limpo estão para ficar até ao final da semana. "Não é nenhuma situação atípica para a época do ano. Apesar do calor, as temperaturas mantêm-se dentro do que é normal e frequente em anos anteriores", explicou ao CM a meteorologista Maria João Frada, acrescentando: "É uma corrente de ar que vem de Leste. Entra em Portugal por Espanha e arrasta com ela o ar quente da região mediterrânica."
À excepção da Guarda, as temperaturas máximas em todo o território continental estão hoje acima dos 24 graus. Santarém, Setúbal, Évora e Beja vão ser mesmo as capitais de distrito mais quentes até sexta-feira. Os termómetros vão chegar a atingir os 30 graus.
A partir de sábado, o tempo no território de Portugal continental continua a ser influenciado pelos dois anticiclones, mas a massa de ar deixa de ser tropical e quente para ter nuances de ar polar e frio. "As temperaturas vão descer ligeiramente e o céu vai apresentar-se mais nublado", afirmou ainda a meteorologista do IPMA.
A contrastar com o bom tempo que se faz sentir no território continental está a situação meteorológica no arquipélago dos Açores. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou sete ilhas sob aviso amarelo. Em causa está a previsão de chuvas fortes que vão afectar o grupo ocidental (Flores e Corvo) e as ilhas centrais (Graciosa, Terceira, São Jorge, Pico e Faial). O aviso amarelo, o segundo menos grave numa escala de quatro, vai manter-se pelo menos até às 06h00 de amanhã.

Escola acusada de afastar professores



Lisboa: Secundária Marquês de Pombal sem conselho geral

Director atribuiu horário zero a professores que venceram eleições para o Conselho Geral.

A direcção da Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, foi alvo de queixa para o Ministério da Educação e Ciência (MEC) e para a Inspecção da Educação por ter alegadamente afastado professores de forma irregular e por a escola estar a funcionar, de forma ilegal, sem o seu órgão máximo, o Conselho Geral (CG).
As eleições para o novo CG realizaram-se a 20 de Junho, mas a lista de professores vencedora, opositora à lista apoiada pela direcção, nunca tomou posse. Dos cinco professores eleitos na lista opositora à da direcção, três deles ficaram a saber em Julho que tinham horário zero, ou seja, não tinham turmas atribuídas. Tiveram, assim, de ir a concurso e foram colocados noutras escolas.
Um destes docentes era a professora que deveria ser nomeada presidente do Conselho Geral pelos restantes membros. Estava na escola há 19 anos e lecciona Matemática.
"Foi a forma que a direcção encontrou para decapitar a lista vencedora e os professores incómodos. Mas fizeram-no ocultando horários e, agora, no início do ano lectivo muitas turmas não tinham professor e tiveram de ir recrutar outros", contou ao CM um dos professores envolvidos, solicitando anonimato.
Os docentes recorreram aos sindicatos, mas não sentiram o apoio que esperavam. "O director Jaime Carlos é irmão de Arménio Carlos, líder da CGTP...", afirma a mesma fonte. Ao CM, o sindicalista escusou se a comentar a situação. "Não posso comentar o que não conheço", disse ao CM.
Tentámos contactar ontem o director da escola, Jaime Carlos, mas este nunca esteve disponível. O Correio da Manhã enviou perguntas por e-mail que também não tiveram resposta.
Questionado pelo CM, o Ministério da Educação também não respondeu.

domingo, outubro 06, 2013

Detido manifestante do movimento "Que se lixe a Troika"



Um homem de 24 anos, desempregado, que protestava durante as cerimónias do 5 de outubro foi detido pela PSP. Fazia parte movimento "Que se lixe a Troika". O grupo vaiou o Presidente da República e o primeiro-ministro no inicio e no fim das comemorações. Os confrontos com a policia, que provocaram a detenção, ocorreram no fim da cerimonia.

Não podemos vencer a crise secundarizando a democracia", diz António...



António Costa avisou no discurso do 5 de outubro que para vencer esta crise não é preciso colocar os valores e as regras da democracia em segundo lugar. O presidente da Câmara de Lisboa disse ainda que não pode haver contradição entre a democracia e o desenvolvimento económico.

sábado, outubro 05, 2013

Ninguém está acima da lei, diz Cavaco Silva





Cavaco Silva centrou o discurso do 5 de outubro em questões da educação, mas deixou também alguns recados políticos. O Presidente da República acusou alguns de se aproveitarem das conjunturas de crise para agravarem os problemas. Cavaco Silva disse ainda que ninguém está acima da lei e que é preciso confiar nas instituições.

Passos entrevistado por 20 portugueses na RTP depois da polémica que adiou programa



Entrevista devia acontecer antes das autárquicas mas PS e PCP fizeram queixa à Comissão Nacional de Eleições por considerarem haver falta de igualdade numa altura eleitoral. Primeiro-ministro acabou por tomar a iniciativa de declinar a proposta. Seguro também já foi convidado.

O primeiro-ministro vai ser entrevistado por 20 portugueses na quarta-feira à noite no programa da RTP “O País Pergunta”, que foi adiado depois de uma polémica que motivou queixas na Comissão Nacional de Eleições (CNE). 
No início de Setembro, PS e PCP apresentaram queixas à CNE por considerarem que a RTP não estava a garantir a igualdade de tratamento entre os líderes político-partidários ao ter combinado transmitir uma entrevista ao líder do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, no programa marcado para antes das eleições autárquicas de 29 de Setembro e do Orçamento do Estado para 2014. 
Em declarações neste sábado à agência Lusa, o director da informação da RTP, Paulo Ferreira, indicou que já voltou a convidar o líder do PS, António José Seguro, para também ser entrevistado por 20 portugueses, em data a acertar. 
“É um modelo que faz sentido para quem governa ou para quem está na primeira linha da sucessão da governação. É essa a nossa visão editorial”, afirmou Paulo Ferreira, confirmando que não pretende alargar o programa a outros líderes partidários. 
“O País Pergunta” vai ser emitido na quarta-feira após o Telejornal, deverá ter a duração de uma hora e meia e será moderado por Carlos Daniel, que fará o reforço das questões, caso seja necessário. 
Os 20 cidadãos foram escolhidos por duas empresas de estudo de mercado e é suposto serem representativos do país a vários níveis: em termos etários, regionais, profissionais ou socioeconómicos. As perguntas são escolhidas pelos próprios, que estarão em estúdio com o primeiro-ministro e líder do PSD. 
Na altura da polémica, o programa foi adiado porque o próprio Passos Coelho declinou o convite para participar, perante as circunstâncias da altura e para resolver o impasse.

Passos entrevistado por 20 portugueses na 4.ª-feira



"O País Pergunta"

O primeiro-ministro vai ser entrevistado por 20 portugueses na quarta-feira à noite no programa da RTP "O País Pergunta", que foi adiado depois de uma polémica que motivou queixas na Comissão Nacional de Eleições (CNE).

No início de setembro, PS e PCP apresentaram queixas à CNE por considerarem que a RTP não estava a garantir a igualdade de tratamento entre os líderes político-partidários ao ter combinado transmitir uma entrevista ao líder do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, no programa marcado para antes das eleições autárquicas de 29 de setembro e do Orçamento do Estado para 2014.
Em declarações hoje à agência Lusa, o diretor da informação da RTP, Paulo Ferreira, indicou que já voltou a convidar o líder do PS, António José Seguro, para também ser entrevistado por 20 portugueses, em data a acertar.
"É um modelo que faz sentido para quem governa ou para quem está na primeira linha da sucessão da governação. É essa a nossa visão editorial", afirmou Paulo Ferreira, confirmando que não pretende alargar o programa a outros líderes partidários.
"O País Pergunta" vai ser emitido na quarta-feira após o Telejornal, deverá ter a duração de uma hora e meia e será moderado por Carlos Daniel, que fará o reforço das questões, caso seja necessário.
Os 20 cidadãos foram escolhidos por duas empresas de estudo de mercado e é suposto serem representativos do país a vários níveis: em termos etários, regionais, profissionais ou socioeconómicos.
As perguntas são escolhidas pelos próprios, que estarão em estúdio com o primeiro-ministro e líder do PSD.
Na altura da polémica, o programa foi adiado porque o próprio Passos Coelho declinou o convite para participar, perante as circunstâncias da altura.

Metro deve parar entre as 23.30 de 2.ª e 01.00 de 4.ª

Greve em Lisboa

A circulação do Metro de Lisboa deve parar entre as 23:30 de segunda-feira e as 01:00 de quarta-feira devido à greve de 24 horas que os trabalhadores realizam na terça-feira, indicou hoje a empresa.

Em comunicado, o Metropolitano de Lisboa disse ainda que a normalização do serviço deve ocorrer a partir das 06:30 de quarta-feira. 
A empresa revelou também que não foram decretados serviços mínimos. 
Na segunda-feira, às 23:30, meia hora antes de entrarem em greve, os trabalhadores vão fazer uma vigília à porta da sede da empresa, na Avenida Sidónio Pais. 
Convocadas pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), a vigília e a greve são um protesto "contra as privatizações" das empresas de transporte público, "contra a extinção dos postos de trabalho e contra a degradação das condições de trabalho", disse à Lusa a sindicalista Anabela Carvalheira.
(D.N. 04/10/2013)

Metro de Lisboa em greve dia 8



Trabalhadores agendam paralisação de 24 horas e não descartam a hipótese de realizar outra na semana seguinte.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa vão cumprir uma greve de 24 horas na próxima terça-feira e contam fazer uma nova paralisação na semana seguinte, de acordo com uma representante da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
«Entregámos um pré-aviso de greve para o dia 8 de outubro», revelou ontem Anabela Carvalheira. A sindicalista adiantou também que em princípio irá realizar-se uma nova paralisação no dia 15, mas «falta entregar o pré-aviso». 
Entretanto, para o dia 11 de outubro está agendada uma vigília do sector dos transportes no Largo de Camões, em Lisboa. 
Todas estas ações de luta são um protesto «contra as privatizações» das empresas de transporte público, «contra a extinção dos postos de trabalho e contra a degradação das condições de trabalho», disse ainda Anabela Carvalheira.

«Brutal ofensiva» 

Segundo informação avançada na página da Fectrans na Internet, «hoje como no passado, apenas a luta dos trabalhadores pode travar esta brutal ofensiva, por isso, os trabalhadores do ML[Metro de Lisboa] vão continuar a lutar».
(Destak 02/10/2013)

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