sábado, julho 20, 2013

Guardas prisionais fazem greve terça-feira


Rompem negociações com tutela

O Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional (SICGP) abandonou as negociações com o Ministério da Justiça sobre o estatuto de carreira profissional e inicia na próxima terça-feira um período de 20 dias de greve.

Autoridades levantam todas as restrições de banhos


Costa da Caparica e Cascais

As autoridades decidiram esta sexta-feira levantar todas as restrições de tomar banho nas praias da Costa da Caparica e da linha de Cascais.

“Ontem e hoje não houve qualquer registo [de problemas de irritação da pele] nem na margem norte, nas praias da linha de Cascais, nem nas praias da Costa da Caparica, Fonte da Telha e até ao Cabo Espichel. Perante isto, e perante os resultados das análises à água, o delegado de saúde de Lisboa e Vale do Tejo decidiu que são levantadas as poucas restrições que havia”, revelou ao CM o comandante Cruz Gomes, da Capitania do Porto de Lisboa.
Segundo o responsável, as autoridades vão continuar a acompanhar a situação e atuarão em conformidade.
Até quarta-feira tinham sido registados cerca de 170 pessoas com sintomas de pele irritada depois de tomarem banho em praias da grande Lisboa, mas os motivos são ainda desconhecidos. Segundo Filipe Távora, da Agência Portuguesa do Ambiente, “”os resultados das análises feitas mostram que não há relação entre as microalgas e a sintomatologia”.

domingo, julho 14, 2013

Crato ajuda MP a analisar licenciatura de Sócrates


Ministério da Educação vai ajudar Ministério Público a analisar a nulidade da licenciatura de José Sócrates. Nuno Crato despachou, esta semana, favoravelmente um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), para que os serviços do Ministério da Educação e Ciência (MEC) coadjuvem o Ministério Público na instrução do inquérito aberto na sequência da queixa que pede a nulidade da licenciatura em Engenharia Civil de José Sócrates. Contactado pelo SOL, o gabinete de Crato confirma que «o MEC recebeu um pedido do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa para colaborar, no necessário, no apuramento dos factos respeitantes ao processo referido» e que a colaboração decorre do «dever de cooperação com a Justiça». «O Ministério não obstará, nem poderia obstar, ao fornecimento dos documentos que forem pedidos», sublinha a mesma fonte, explicando que isso fará necessariamente com que a Inspecção-Geral de Educação e Ciência se debruce especificamente sobre a licenciatura de Sócrates para perceber se é nula. O inquérito que está agora em instrução foi aberto na sequência de uma participação enviada em Abril ao Ministério Público junto do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, pelo ex-vice-reitor da Universidade Independente (UnI), Rui Verde. Na participação – feita pouco depois de Nuno Crato ter pedido àquele mesmo Tribunal que analisasse a nulidade da licenciatura de Miguel Relvas –, Rui Verde pedia a abertura de uma «acção pública para declaração da nulidade da licenciatura em Engenharia Civil de José Sócrates». Para fundamentar o pedido, Rui Verde invocava nessa participação o relatório da Inspecção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) sobre a licenciatura de Miguel Relvas na Universidade Lusófona, concluindo que na análise desse documento «rapidamente se vê que a factualidade descrita é demasiado similar com a ocorrida com José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa na Universidade Independente». Recorde-se que José Sócrates conclui a licenciatura em Engenharia Civil em 1996, fazendo apenas cinco cadeiras – uma das quais a de Inglês Técnico – apesar de no ano lectivo de 1994/95 ter deixado 12 cadeiras por concluir depois de frequentar o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL). A forma como conseguiu as equivalências suficientes para fazer cinco e não 12 cadeiras para concluir o curso nunca ficou, porém, completamente esclarecida. E é precisamente nesse ponto que a ajuda da IGEC na análise do processo pode ser fundamental. Em 2007, Eurico Calado – ex-director da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UNI – disse mesmo ao jornal Público que quatro das cinco cadeiras feitas por Sócrates «não estavam a funcionar em 1995/96», ano em que o ex-primeiro-ministro as frequentou. Isto, porque correspondiam ao 3.º e 5.º anos de Engenharia Civil que, nesse ano lectivo, não estariam ainda a funcionar na Independente. Para adensar as dúvidas, acresce o facto de todas as notas terem sido lançadas no mesmo dia e de quatro das cinco cadeiras terem sido dadas pelo professor António José Morais, então subordinado do socialista Armando Vara no Ministério da Administração Interna. Também célebre ficou o facto de o diploma de licenciatura ter sido emitido a um domingo, pelo reitor Luís Arouca, que atribuiu a Sócrates a nota de 15 valores a Inglês Técnico depois de o avaliar em «várias conversas» e através de uma composição de duas páginas, escritas em casa e enviadas por fax. Toda esta matéria foi já analisada e arquivada no âmbito de uma queixa-crime. Na altura, a directora do DCIAP, que dirigiu a investigação, concluiu que «não houve qualquer tratamento de favor a Sócrates», já que outros alunos beneficiaram do mesmo tratamento de «facilitismo» na UnI. No entanto, o que está agora em análise é, não se houve crime, mas sim a questão administrativa sobre se há ou não fundamento para declarar nulo o grau de licenciatura atribuído a José Sócrates. No caso de Relvas, as dúvidas sobre o processo administrativo foram suficientes para o ministro Nuno Crato pedir ao Ministério Público para analisar a eventual nulidade da licenciatura, pedido esse que foi aceite em Junho, altura em que a PGR anunciou ter intentado uma «acção administrativa especial na qual peticiona, para além do mais, a declaração de nulidade do acto de atribuição de licenciatura a Miguel Relvas».

Gestores da UNI tinham vida faustosa e aviões privados

Acórdão da Relação de Lisboa descreve com multiplos pormenores a situação que se vivia na Universidade Independente. O processo tem mais de 2 mil volumes, que ocupam duas salas.

O Semanário "Sol" escreve que "viagens em jactos privados, almoços com vinhos de 500 euros, carros de alta cilindrada, jóias, mobiliário e casas. Tudo era pago pela Universidade Independente, que fechou portas em 2007. Um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, baseado em milhares de provas, conta como durante anos os responsáveis da universidade, onde José Sócrates se licenciou, levaram uma vida faustosa, cometeram burlas e até inundaram uma cave para destruir documentos, tendo a PJ de os secar, papel a papel, para recuperar informação vital sobre burlas". Segundo o semanário, "a contabilidade não existia. A última tentativa de certificação legal de contas da SIDES é de 2003, com o revisor oficial a criticar a direção por não as apresentar "de forma verdadeira e apropriada". Faltavam documentos, sobretudo os comprovativos de despesa, ou quando existiam eram falsos". Entre outros factos avançados pelo semanário, "o vice-reitor e presidente da SIDES, Rui Verde, apoderou-se de 7 milhões de euros e movimentou, entre 1993 e 2006 cerca de 51 mihões de euros, enquanto os dirigentes gastavam a rodos o dinheiro da SIDES em despesas pessoais, acumulavam-se as dívidas aos professores, Rui Verde e Amadeu Carvalho, ex-dirigente da SIDES, angariavam clientes (um esquema tipo Dona Branca), que lhes confiavam o seu dinheiro para supostas aplicações financeiras, com promessas de juros entre 10% e 40%, e em 2005, Verde e Amadeu enganaram um grupo de investidores angolanos, entre os quais o ministro da Educação, vendendo-lhes mais de 50% da universidade, há muito falida".

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...