segunda-feira, novembro 25, 2013

Desconvocada greve na CP prevista para esta semana



Os trabalhadores dos transportes de comunicações têm protestos agendados para o período de 29 de Novembro a 6 de Dezembro.

A greve da CP, agendada para dia 26 de Novembro, foi desconvocada. A informação foi avançada pela empresa. 
Numa nota enviada às redacções, a CP informa que a paralisação da próxima terça-feira já não acontecer “na sequência da assinatura de dois acordos de princípio entre as organizações sindicais que a haviam convocado e o Conselho de Administração da empresa”. 
"A circulação dever realizar-se com toda a normalidade, a nível nacional, nos dias 25, 26 e 27 de Novembro", remata o mesmo texto. 
Os revisores e trabalhadores das bilheteiras tinham agendado uma paralisação, com a duração de 24 horas, para contestar o Orçamento do Estado para 2014, os projectos de privatização de algumas linhas da CP e a retirada dos descontos nas tarifas para idosos e estudantes. 
Os trabalhadores dos transportes de comunicações têm protestos agendados para o período de 29 de Novembro a 6 de Dezembro. Na Transtejo, os trabalhadores param a 25 de Novembro; a Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) faz greve a 26; também há greves nos CTT a 29 de Novembro e depois do Natal, nos dias 27, 30 e 31 de Dezembro.

sexta-feira, novembro 22, 2013

Greve de 24 horas na Transtejo pára ligações fluviais na segunda-feira



Ligações em todas as carreiras começam a parar na noite de domingo e devem regressar à normalidade já depois das 00h00 de terça-feira.

Os trabalhadores da empresa Transtejo, que faz ligações fluviais no rio Tejo, vão realizar na segunda-feira uma greve de 24 horas, que deve paralisar as carreiras do Montijo, Seixal, Almada e Trafaria para Lisboa. 
Os trabalhadores decidiram em plenário avançar para a greve de 24 horas no dia 25 de Novembro, segunda-feira, por estarem contra a nova legislação, que vai originar cortes salariais. 
O grupo Transtejo anunciou que devido à greve não vai poder garantir, em condições de normalidade, o serviço de transporte fluvial, apesar de anunciar que existem serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES). 
Assim, as ligações em todas as carreiras da Transtejo começam a parar na noite de domingo e devem regressar à normalidade já depois das 00h00 do dia 26 de Novembro, terça-feira. 
A ligação entre Cacilhas (Almada) e o Cais do Sodré é a que tem prevista a realização de mais carreiras de serviços mínimos ao longo do dia de greve, em ambos os sentidos, no período de hora de ponta da manhã e da tarde. 
Na ligação entre o Montijo e Lisboa está prevista a realização de cinco carreiras ao longo do dia, três no sentido Montijo/Cais do Sodré e duas em sentido inverso, enquanto na ligação do Seixal apenas se devem realizar quatro carreiras, três no sentido Seixal/Cais do Sodré e um em sentido inverso. 
Na carreira entre a Trafaria e Belém não está previsto nenhum serviço mínimo. 
"A realização destas carreiras está condicionada ao cumprimento da decisão do CES, por parte dos trabalhadores, bem como à lotação do navio de serviço durante os períodos de greve. Os serviços mínimos da ligação do Montijo serão realizados, excepcionalmente no dia 25 de Novembro, considerando o desembarque e embarque no terminal do Cais do Sodré", refere o grupo Transtejo. 
A Transtejo anuncia ainda que títulos de transporte serão válidos, durante os períodos de greve, na ligação entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, que é da empresa Soflusa, que também pertence ao grupo Transtejo. 
Os trabalhadores da Soflusa decidiram avançar para a realização de um plenário, com paralisação da actividade entre as 10h00 e as 16h00, no dia 26 de Novembro, onde vão decidir as formas de luta a realizar no futuro.

Próxima terça-feira sem comboios, à excepção dos serviços mínimos



Os revisores e trabalhadores das bilheteiras da empresa vão cumprir um dia de greve. O tribunal arbitral determinou a realização de 23 ligações ferroviárias.

A CP está a avisar os passageiros de que na terça-feira, devido à greve dos trabalhadores da empresa, não está prevista a circulação de comboios, à excepção dos 23 determinados como serviços mínimos. 
"A CP informa que, por motivo de greve convocada por diversas organizações sindicais, não se prevê a realização de comboios no dia 26 de Novembro, com excepção dos [...] serviços mínimos determinados pelo Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social", informa a transportadora ferroviária na sua página na internet. 
O Tribunal Arbitral determinou a realização de 23 comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades e Internacional. 
A CP alerta também os passageiros para os atrasos e supressões que deverão verificar-se na tarde e noite de segunda-feira e na manhã de quarta-feira nos serviços Urbanos, Regional e InterRegional. 
No serviço Intercidades, a CP prevê a supressão de quatro comboios na segunda-feira e de outros quatro na quarta-feira. 
Os trabalhadores do sector dos transportes e comunicações, nos quais se incluem os funcionários da CP, estão a protestar contra as medidas previstas no Orçamento do Estado, tendo agendado greves para o período de 29 de Novembro a 6 de Dezembro.

terça-feira, novembro 19, 2013

Novas greves nos transportes começam dia 19 de Novembro

Protestos

O sector dos transportes estará novamente em greve pelo menos até 7 de Dezembro. Saiba o que vai parar.


METROPOLITANO DE LISBOA - 19, 21 e 28 de Novembro, greve das 5,30h às 9,30h;

TRANSTEJO - 25 de Novembro, greve com duração de 24 horas; STCP - 26 de Novembro, greve com duração de 24 horas;

SOFLUSA - 26 de Novembro - Plenário/paralisação das 10 ás 16h;

CARRIS - 1 a 7 de Dezembro - Greves de duas horas no inicio de cada serviço e duas horas no final de cada serviço. De 1 a 31 de dezembro - Greve ao trabalho extraordinário.

CTT - 29 Novembro, 27, 30 e 31 de Dezembro, greves com duração de 24 horas

CP, REFER, CP-CARGA E EMEF - Greve ao trabalho extraordinário, ao trabalho em dia de descanso semanal e em dia de feriado, entre os dias 3 de Dezembro de 2013 e 2 de Janeiro de 2014;

STCP - Greves parciais de 2 horas no final do turno de serviço entre os dias 2 e 7 de Dezembro.

Houve quase 500 dias com greves nos transportes desde que o Governo tomou posse



Inicia-se nesta terça-feira nova vaga de protestos no sector. Dos dias em que houve paralisações, desde Junho de 2011, 42 tiveram greves de 24 horas.
 
Mais de metade do mandato do actual Governo foi passado com greves nos transportes. Desde que o executivo tomou posse, em Junho de 2011, os sindicatos convocaram quase 500 dias de protestos, na maioria parciais ou incidindo apenas sobre o trabalho extraordinário. Esta terça-feira começa uma nova vaga da contestação do sector com uma greve na Metro de Lisboa e a nova jornada de luta contra o Orçamento do Estado (OE) e a nova lei das empresas públicas só terminará no início de Janeiro.
A análise aos pedidos de arbitragem para definição de serviços mínimos divulgados pelo Conselho Económico e Social permite concluir que foram convocadas paralisações para um total de 473 dias entre 21 Junho de 2011, data em que o Governo iniciou funções, e 19 de Novembro deste ano. Destes, apenas 42 pré-avisos de greve dizem respeito a protestos de 24 horas. A maioria incide apenas sobre o trabalho extraordinário, bem como dias de descanso e feriados, existindo ainda uma fatia, embora mais reduzida, que se refere a paralisações parciais, no final e início de cada turno ou num determinado período do dia.
Tendo em conta que o actual executivo contabiliza esta terça-feira 883 dias de mandato, conclui-se que, desde que tomou posse, em mais de metade do tempo houve protestos no sector. O período mais intenso foi vivido em 2012, ano em que se contabilizaram 318 dias com paralisações (sendo que em muitos dias houve mais do que uma greve convocada), dos quais 14 com duração de 24 horas. Entre Junho e Dezembro de 2011, registou-se somente 14 dias com greves, nove das quais durante um dia inteiro. Já este ano, somam-se um total de 141 dias, com 19 greves de 24 horas.
Estes números vão aumentar agora que se inicia a segunda vaga de protestos no sector. O arranque será dado esta terça-feira, com uma paralisação parcial na Metro de Lisboa, que se repete na quinta-feira, afectando a circulação até às 10h. Seguem-se greves na STCP, Carris, Transtejo e, por fim, na CP e na Refer. Nestas duas últimas empresas os sindicatos convocaram um mês de greve ao trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriados, o que afectará a operação no dia Natal e de Ano Novo.
Quando esta segunda jornada de protestos (que se seguiu a um primeiro período entre o final de Outubro e o início de Novembro) terminar, o número de dias com paralisações nos transportes terá já aumentado para 512, incluindo mais cinco dias de greves de 24 horas. Os representantes dos trabalhadores não descartam novas lutas, caso as suas reivindicações não sejam satisfeitas.
Não foi possível apurar quantos dias de paralisação houve durante igual período de mandato do anterior Governo, liderado por José Sócrates, visto que esta análise implica a leitura de todos os acórdãos publicados pelo CES. Sabe-se, no entanto, que terão sido menos do que aqueles que o actual executivo tem enfrentado, também pela dureza das medidas que têm sido adoptadas, na sequência do pedido de resgate.

Braço-de-ferro com o Governo

No que diz respeito a vaga de paralisações que começa esta terça-feira, a contestação está relacionada com as medidas previstas no OE para 2014, particularmente os cortes salariais aplicados à função pública e aos trabalhadores do Sector Empresarial do Estado (para os quais o Governo desenhou reduções a partir dos 600 euros mensais, tendo a maioria apresentado uma proposta na semana passada que sobe a fasquia para os 675 euros).
Ainda no que diz respeito ao OE, os trabalhadores estão contra a suspensão dos complementos de reforma em empresas que apresentem prejuízos. Uma medida que, de acordo com a comissão que representa os aposentados da Metro de Lisboa, irá afectar cerca de 1400 pessoas. A maioria também apresentou uma proposta para mitigar os efeitos desta medida, mas que não deverá ter grandes impactos.
Além disso, os sindicatos reivindicam mais garantias do Governo no que se refere à nova lei das empresas públicas, que equipara os trabalhadores das transportadoras do Estado aos funcionários públicos, no que diz respeito ao pagamento do subsídio de refeição, ajudas de custo, trabalho suplementar e nocturno. E opõem-se à concessão das empresas a privados, um processo que o executivo pretende concluir no próximo ano.
Tal como acontece agora, são medidas do executivo liderado por Passos Coelho que têm desencadeado protestos no sector, muitos deles colectivos, com dias de greve transversais a todas as empresas. As medidas dos OE para 2012 e 2013 também foram catalisadoras de contestação, como foi o caso do fim do transporte gratuito para trabalhadores e familiares este ano. O Governo tem, desde sempre, criticado duramente estas acções de luta.
Ainda na semana passada, durante o Congresso das Comunicações, o secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações afirmou que “as greves prejudicam as empresas, a consolidação orçamental e fazem com que a reivindicação de manter as empresas na esfera pública esteja mais distante”. Sérgio Monteiro acrescentou ainda que critica “aqueles que fazem com que os clientes sofram por lutas políticas que entendem ter no seio das empresas”.
De entre as empresas públicas de transportes, a CP tem sido a mais afectada por greves. Desde Junho de 2011, os sindicatos já convocaram 491 dias com paralisações, a grande maioria ao trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriados. Apesar de alguma paz social ter regressado à empresa este ano, quando a nova administração liderada por Manuel Queiró tomou posse, o clima voltou a deteriorar-se com a entrega do OE para 2014.
Nestes cálculos não estão contabilizados os dias de greves nos CTT, que também serão afectados por novos protestos a 29 de Novembro e ainda a 27, 30 e 31 de Dezembro, afectando a distribuição de correio no Natal e no Ano Novo. Incluindo a empresa, o número de paralisações até agora sobe para 480. Neste caso, os trabalhadores contestam a privatização que o Governo quer concretizar este ano, através da dispersão em bolsa da maioria do capital, o que poderá gerar um encaixe até 580 milhões de euros.

Metro de Lisboa volta a parar a 28 de Novembro



Circulação já está regularizada, apesar da greve parcial que decorre nesta terça-feira.
 
A Metro de Lisboa vai voltar a parar a 28 de Novembro, avançou ao PÚBLICO Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans). A greve parcial que está a decorrer nesta terça-feira paralisou por completo a circulação de composições, mas as portas do metro já foram reabertas às 10h.
“Já emitimos um novo pré-aviso de greve para 28 de Novembro”, referiu a sindicalista, explicando que os representantes dos trabalhadores só vão recuar “se o Governo restituir todos os roubos que tem feito”. Os sindicatos exigem ainda que o executivo recue em medidas inscritas no Orçamento do Estado (OE) para 2014, nomeadamente na redução de salários que deverá começar a partir dos 675 euros (tendo em conta a proposta apresentada sexta-feira pelos partidos da maioria), e na aplicação da nova lei das empresas públicas.
Nesta terça-feira, a greve decorre entre as 5h30 e as 12h30, sendo que o primeiro período de paralisação, que terminou às 8h30 coube aos trabalhadores mais ligados à operação. Daí que a circulação tenha sido mais afectada, com “100% de adesão”, de acordo com Anabela Carvalheira. Até às 12h30 será a vez dos funcionários da área administrativa.
A próxima paralisação acontecerá já na quinta-feira, precisamente dentro do mesmo horário, tal como ocorrerá a 28 de Novembro. O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social não tem definido serviços mínimos para as greves na Metro de Lisboa.
Estes protestos fazem parte de uma nova jornada de luta nos sectores dos transportes, que abrangerá outras empresas como a STCP, Carris, Transtejo, CP e Refer. Nestas duas últimas empresas os sindicatos convocaram um mês de greve ao trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriados, o que afectará a operação no dia Natal e de Ano Novo.
Tal como o PÚBLICO noticiou nesta terça-feira, mais de metade do mandato do actual Governo foi passado com greves nos transportes. Desde que o executivo tomou posse, em Junho de 2011, os sindicatos convocaram quase 500 dias de protestos, na maioria parciais ou incidindo apenas sobre o trabalho extraordinário.
Quando esta segunda jornada de protestos terminar, o número de dias com paralisações nos transportes terá já aumentado para 512, incluindo mais cinco dias de greves de 24 horas. Os representantes dos trabalhadores não descartam novas lutas, caso as suas reivindicações não sejam satisfeitas.

Greves na CP e na Refer ameaçam comboios no Natal e Ano Novo



A segunda ronda de greves no sector começa esta terça-feira com uma paralisação parcial no Metro de Lisboa.
 
Os sindicatos da CP e da Refer acabam de decidir avançar para uma greve ao trabalho extraordinário entre 3 de Dezembro e 2 de Janeiro, que vai afectar a circulação de comboios no período do Natal e do Ano Novo.
José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), avançou ao PÚBLICO que os representantes dos trabalhadores marcaram um mês de protestos contra as medidas inscritas no Orçamento do Estado (OE) para 2014 e as regras da nova lei das empresas públicas, que entra em vigor no início de Dezembro.
As paralisações vão ocorrer entre 3 de Dezembro e 2 de Janeiro, incidindo sobre o trabalho extraordinário, em dias de descanso e feriado. Isto significa que a circulação de comboios sofrerá fortes constrangimentos no dia de Natal e de Ano Novo, bem como no dia 8 de Dezembro, que será igualmente feriado.
Estas greves fazem parte da segunda ronda de protestos no sector dos transportes, que começa já esta terça-feira, com uma paralisação parcial no Metro de Lisboa. Apesar de a greve estar agendada para o período entre as 5h30 e as 12h30, prevê-se que a circulação seja afectada até às 10h, visto que o segundo período da paralisação (até às 12h30) abrange apenas os trabalhadores administrativos.
A empresa voltará a parar parcialmente a 21 de Novembro, quinta-feira, nos mesmos horários. Tal como na greve de terça-feira, o tribunal arbitral do Conselho Económico e Social não definiu serviços mínimos. A Carris, que foi fundida com o Metro de Lisboa em 2012, terá a operação reforçada nestes dois dias para mitigar os impactos das greves.
A 25 de Novembro (próxima segunda-feira) será a vez de a Transtejo entrar em greve, por 24 horas, mas as ligações fluviais no Tejo também vão ser afectadas no dia seguinte, já que os trabalhadores da Soflusa têm um plenário marcado entre as 10h e as 16h, o que provocará constrangimentos na operação. Também no dia 26 haverá uma greve de 24 horas na STCP, que gere a rede de autocarros no Porto.
As carreiras em Lisboa também não vão escapar à nova vaga de protestos, já que foi marcada uma paralisação de sete dias na Carris, que afectará as duas primeiras e as duas últimas horas de cada turno entre 1 e 7 de Dezembro. Durante todo o próximo mês, os trabalhadores farão greve ao trabalho extraordinário.
Ainda em Novembro, os CTT realizarão um primeiro dia de protestos, no dia 29, mas também já estão agendadas greves (igualmente de 24 horas) para o período entre o Natal e o Ano Novo (27, 30 e 31 de Dezembro).
Neste caso, os trabalhadores contestam a privatização da empresa, que o Governo quer concretizar este ano, através da dispersão da maioria do capital em bolsa. Além disso, querem travar uma medida prevista pelo executivo no OE para o próximo ano: a transferência dos reformados dos CTT e dos seus familiares, que hoje têm um plano de saúde do grupo, para a ADSE (de maneira a encaixar receitas extraordinárias de 200 milhões de euros).
No caso do sector dos transportes, o OE está a ser contestado principalmente por causa das reduções salariais previstas para o próximo ano, que significam um agravamento face a 2013, já que, tendo em conta a proposta apresentada nesta sexta-feira pela maioria, deverão começar nos salários acima de 675 euros. Outra medida que gera protestos é a suspensão dos complementos de reforma nas empresas que apresentem prejuízos durante três anos consecutivos, o que afectará sobretudo o metro de Lisboa e a Carris.
Os sindicatos estão igualmente contra a entrada em vigor da nova lei das empresas públicas, por temerem a equiparação à função pública no que diz respeito ao pagamento dos subsídios de refeição, ajudas de custo, trabalho suplementar e nocturno.

quinta-feira, novembro 07, 2013

Comboios apenas com serviços mínimos devido à greve na Refer, avisa ...



A greve de 24 horas da Rede Ferroviária Nacional (Refer) fez com que apenas circulassem os comboios decretados como serviços mínimos até às 6:00 de hoje, disse à Lusa a porta-voz da CP. 
(SIC - 06/11/2013)

Circulação ferroviária reduzida a 30% devido à greve na Refer



A greve na Refer está a provocar grandes perturbações na circulação ferroviária. Os trabalhadores foram obrigados a garantir os serviços mínimos mas nem isso evitou a formação de longas filas. A circulação de comboios foi reduzida a 30% devido à paralisação na Refer. 
(SIC - 06/11/2013)

Sindicatos alertam para problemas na circulação de comboios devido à greve de quinta-feira



A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) antecipa para quinta-feira "fortes perturbações" na circulação de comboios "em todo o país", devido à greve na CP, mas a empresa afirma-se "empenhada" em realizar "todos os comboios que for possível". 
"É sempre uma incógnita mas, por aquilo que nos chega, esperamos que vá haver fortes perturbações na circulação em todo o país", afirmou José Manuel Oliveira, da Fectrans, em declarações à agência Lusa. 
Recordando não terem sido decretados serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social (CES), o sindicalista corroborou que, "numa greve de 24 horas, não estão postas em causas necessidades sociais impreteríveis". 
Apesar de o Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) não ter aderido ao protesto, José Manuel Oliveira salienta que "todos os trabalhadores [da CP - Comboios de Portugal e da CP Carga] estão abrangidos pelo pré-aviso de greve" e afirma-se convicto que "há muitos que vão aderir, independentemente dessa posição". 
"E admito que, ao longo do dia, esse sindicato [SMAQ] ainda possa vir a ter alguma posição de apoio ou de liberdade para que os seus associados possam vir a aderir", acrescentou. 
A agência Lusa tentou obter uma posição do SMAQ, mas tal não foi possível até ao momento. 
Numa informação disponível desde o início da semana na sua página na Internet, a CP previa para hoje, dia de greve na Rede Ferroviária Nacional (Refer), "fortes perturbações e supressões" de comboios em todos os seus serviços, mas, para o protesto de quinta-feira, antecipa apenas "ligeiras perturbações nos serviços urbanos, regional e inter-regional". 
Contactada pela Lusa, a porta-voz da transportadora ferroviária, Ana Portela, afirmou que "a CP está empenhada em realizar todos os comboios que for possível a nível nacional, com os trabalhadores que estiverem disponíveis para esse efeito". 
Relativamente ao protesto de quinta-feira, que durará entre as 00:00 e as 24:00, o dirigente da Fectrans esclareceu ainda que, "ao início da greve, os comboios que estão em circulação chegam a destino" e, na área das mercadorias, "se estiverem programados, [serão assegurados] alguns comboios de 'jet fuel', mercadorias perigosas e um comboio que vem de Espanha com matérias perigosas". 
A greve na CP e CP Carga insere-se na quinzena de luta que os trabalhadores dos transportes e comunicações iniciaram a 25 de Outubro e que termina no sábado com uma manifestação nacional, em Lisboa. 
Também na quinta-feira, fazem greve os trabalhadores da transportadora rodoviária Carris, que vão parar durante seis horas, entre as 09:30 e as 15:30, e os da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), entre as 08:00 e as 16:00. 
Em causa está a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014, que prevê reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas.
(Jornal da Região Amadora - 06/11/2013)

terça-feira, novembro 05, 2013

CP alerta passageiros para "fortes perturbações" quarta-feira



Transportes

Greve vai levar a supressões nos comboios.

A CP - Comboios de Portugal está a avisar os passageiros que, devido à greve dos trabalhadores da REFER - Rede Ferroviária Nacional na quarta-feira, prevê "fortes perturbações e supressões" de comboios em todos os seus serviços. 
Numa informação disponível na sua página na internet, a transportadora ferroviária informa que, "por motivo de greve convocada pelos trabalhadores da Rede Ferroviária Nacional (REFER) para o dia 6 de novembro, se prevê que ocorram fortes perturbações e supressões em todos os serviços". 
A CP recorda aos passageiros que o Tribunal Arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social (CES) determinou a realização de serviços mínimos para os regionais, urbanos (Lisboa e Porto) e intercidades e internacionais, disponibilizando a lista dos comboios que serão realizados. 
A transportadora diz ainda que, devido à greve convocada por vários sindicatos, na quinta-feira, deverão "ocorrer ligeiras perturbações nos serviços urbanos, regional e interregional. 
Os trabalhadores do sector dos transportes e comunicações estão a levar a cabo uma quinzena de luta contra a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2014, que prevê, entre outras medidas, reduções salariais, concessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias.

segunda-feira, novembro 04, 2013

Greve da Soflusa com adesão de 100%



Sindicato

Ligações entre Barreiro e Lisboa afetadas.
 
A greve parcial dos trabalhadores da Soflusa, responsável pelas ligações fluviais Barreiro/Lisboa, regista esta segunda-feira de manhã uma adesão de 100%, disse à agência Lusa uma fonte sindical, adiantando que os serviços mínimos estão a ser cumpridos.
Os trabalhadores da Soflusa iniciaram, na madrugada de domingo, uma greve parcial de sete dias, que vai afetar diariamente as ligações entre Barreiro e Lisboa nas horas de ponta.
Em declarações à Lusa, José Oliveira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), disse que a adesão é total, apesar de haver trabalhadores a assegurar os serviços mínimos impostos pelo Tribunal Arbitral.
"No período que vai até cerca das 9h30 estão previstas duas carreiras ao abrigo do que são os serviços mínimos (...) A adesão é total tendo em conta que estes trabalhadores não estão a trabalhar por vontade própria, mas por uma imposição de um acórdão do Tribunal Arbitral sobre serviços mínimos", sublinhou.
Também uma fonte da empresa disse hoje à Lusa que os serviços mínimos estão a ser cumpridos, tendo-se realizado duas carreiras antes das 7h30, não tendo avançado valores sobre a adesão.
O sindicalista José Oliveira garantiu à Lusa que a greve é para manter até ao final da semana, salientando que esta greve decorre não das questões relativas à empresa, mas dos cortes que o Governo quer fazer. As ligações devem regressar à normalidade, esta segunda-feira, pelas 10h40. No período da tarde de hoje, o último barco é o das 16h25, com as ligações a serem retomadas às 20h55.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...