domingo, janeiro 10, 2016

Três feridos em descarrilamento de comboio em Contenças, Mangualde


A primeira carruagem do comboio que fazia a ligação entre Mangualde e Guarda descarrilou junto ao apeadeiro de Contenças. O motivo terá sido uma barreira colocada junto à via que caiu

Dentro do comboio seguiam 12 pessoas. Para o apeadeiro de Contenças, Mangualde, seguiram 13 veículos dos bombeiros e 42 operacionais para assegurar as operações de socorro. O CDOS de Viseu adiantou ainda ao DN que havia três feridos, o que foi confirmado a Lusa pelo director do Gabinete de Investigação de Segurança e de Acidentes Ferroviários (GISAF), Nelson Oliveira. Os feridos ligeiros são o revisor, o maquinista e um passageiro. 
O descarrilamento terá sido causado por uma barreira colocada junto à via, que caiu à linha férrea, em resultado do mau tempo que se faz hoje sentir, confirmou o director do GISAF. Elementos do gabinete já estão a caminho do local para se inteirarem da situação e verificarem se há motivos para a abertura de uma investigação.

Mau tempo impede remoção de baleia


Baleia deu à costa na praia da Parede. O animal tem cerca de dez metros de comprimento

Segundo a Política Marítima no local, está a ser estudado com a Protecção Civil a melhor forma de retirar o corpo da baleia, que durante a noite mudou de local. Com a maré cheia às 15h as autoridades têm esperança que o corpo volte a mudar de local para facilitar a remoção. Está a discutir-se a possibilidade do uso de gruas mas a forte agitação marítima e ventos fortes vão agravar-se, pelo que não há ainda solução para a remoção da carcaça. 
A baleia morta deu à costa na tarde de sábado na praia da Parede, em Cascais. Fonte da Polícia Marítima de Cascais explica que foram alertados para a situação a meio da tarde quando o corpo do animal "andava à deriva junto à linha de costa". 
Pela descrição dada pela polícia marítima ao Instituto da Conservação da Natureza deu para concluir que se trata de uma baleia-comum, ainda juvenil, com oito a dez metros de comprimento. 
O acontecimento chamou muitas pessoas à praia, durante a tarde, para ver a baleia, e muitos partilharam imagens nas redes sociais.

Lei das 35 horas. Escolas sem auxiliares para limpeza e vigiar alunos


Parlamento discute na quarta-feira a redução do horário. Directores alertam para possibilidade de faltarem funcionários

Menos vigilância dos alunos nos recreios, nas cantinas, e menor frequência na limpeza dos espaços. Estes são alguns dos receios que os directores de escolas e dirigentes das duas associações que representam o sector têm em relação ao regresso das 35 horas semanais para os funcionários públicos - que vai ser discutido no Parlamento na quarta-feira. É que a alteração vai representar menos uma hora de trabalho por dia, o que na gestão de uma escola, que tem 30 auxiliares, representa outras tantas horas que deixam de estar abrangidas. 
"Se cada funcionário trabalha menos uma hora por dia, as escolas ficam sem ninguém em determinados períodos e é preciso acautelar esse problema. Se não, vamos ter a papelaria fechada uma hora, a cantina outra hora", alerta Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Dirigentes de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP). O caso está já a verificar-se no Agrupamento de Cinfães, desde 20 de Dezembro, quando a autarquia que gere o pessoal não docente decidiu reduzir os horários das 40 para as 35 horas semanais. 
O director, e também presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, confessa que tem tido dificuldades. "Vamos sempre tentando, mas a manta não estica e para chegar a um lado tem de faltar noutro", justifica. No seu caso, perdeu 30 horas diárias, mas embora considere "legítima a redução do horário", lembra que esta devia ser acompanhada por "um reforço dos recursos humanos". 
É nesse sentido que Filinto Lima lança o alerta. Perante a previsível decisão do Parlamento em fazer regressar as 35 horas semanais, o dirigente apela "ao ministro que verifique se as escolas têm pessoal não docente suficiente para responder às necessidades". Além disso, lembra, "seria bom que se aproveitasse este momento para se pensar numa bolsa de auxiliares onde as escolas pudessem requisitar funcionários para substituir quem está de baixa". 
Se os dois representantes das associações de directores estão apreensivos com a resposta que as escolas podem dar a esta mudança nos horários, outros directores apresentam já soluções. "Na generalidade das escolas não haverá problema. É uma questão de adaptar os horários fazendo, por exemplo, horas de entrada diferenciadas", aponta Adelino Calado, director do Agrupamento de Escolas de Carcavelos. Também nos agrupamentos de Felgueiras e de Benfica, Lisboa, os directores acreditam que não haverá problemas. 

Esquerda leva discussão à AR 

A reposição das 35 horas semanais entrou no Parlamento pela mão do PCP, logo a 28 de Outubro. Ao projeto-lei do Partido Comunista, juntou-se uma iniciativa do Partido Ecologista Os Verdes (PEV) que vão ser discutidos em plenário na quarta-feira, dia 13. A estes projetos-lei vão juntar-se ainda iniciativas do PS e do BE também defendendo o fim das 40 horas semanais. 
A Assembleia da República (AR) recebeu ainda um abaixo-assinado da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas. O documento tem como objectivo "garantir que os trabalhadores da administração pública voltem a ter uma duração semanal de trabalho de 35 horas", referiu a Federação, em comunicado. 
Também o primeiro-ministro António Costa tinha prometido o regresso das 35 horas semanais para a administração pública. Além disso, muitas autarquias decidiram não implementar as 40 horas semanais. Uma decisão validada pelo Constitucional, a 8 de Outubro.

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