quarta-feira, novembro 29, 2017

Desconvocada greve nos comboios


Estava prevista uma greve esta quinta-feira, véspera de feriado, mas foi agora desconvocada. Os sindicatos terão chegado a um "princípio de entendimento com o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas".

As organizações sindicais do sector ferroviário desconvocaram hoje a greve que estava marcada para esta quinta-feira, véspera de feriado, disse o dirigente da FECTRANS, José Manuel Oliveira, à Lusa.
"Acabámos de sair de uma reunião no Ministério do Planeamento com um princípio de entendimento e, por isso, decidimos desconvocar a greve", disse o dirigente da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).
A greve tinha sido convocada pelas organizações sindicais de várias empresas do sector ferroviário – CP, IP, Medway, Takargo- contra a nova regulamentação do sector que iria entrar em vigor em Dezembro.
"Ficou acordado que a nova regulamentação não irá entrar em vigor agora e que vai desenrolar-se um processo negocial", contou José Manuel Oliveira.
O cancelamento da greve foi inicialmente comunicado pela empresa CP - Comboios de Portugal na sua página oficial de Facebook, numa publicação que foi posteriormente apagada.
Na origem desta greve estava a nova regulamentação para o sector, que José Manuel Oliveira considera que “diminui as condições de segurança no sector ferroviário”. 
A decisão surgiu depois da reunião desta terça-feira, dia 28, das organizações sindicais subscritoras do pré-aviso de greve. 
Segundo o dirigente da FECTRANS, a greve iria afectar “tanto o transporte de passageiros como o de mercadorias” e vai ter um “forte impacto, quer pela adesão, quer pela abrangência”. 
José Manuel Oliveira disse à agência Lusa que a greve teria “implicações na esmagadora maioria da circulação ferroviária do dia 30 e também nos comboios de longo curso que arrancam no final do dia 29 e que terminam já no dia 30”.

Greve pára comboios na véspera do feriado de sexta-feira


Sindicatos dizem que "a esmagadora maioria" da circulação de comboios será afetada, não havendo serviços mínimos

As organizações sindicais do sector ferroviário decidiram esta terça-feira manter a greve para dia 30, véspera do feriado de sexta-feira, e afirmam que "a esmagadora maioria" da circulação de comboios será afectada, não havendo serviços mínimos.
"Fomos informados pelo IMT [Instituto da Mobilidade e dos Transportes] de que não há resposta da tutela, não há nenhum elemento novo, e por isso mantemos a decisão de avançar com a greve", disse à agência Lusa o dirigente da FECTRANS, José Manuel Oliveira.
A decisão surge depois da reunião de hoje das organizações sindicais subscritoras do pré-aviso de greve que serviu, por sua vez, para analisar o resultado do encontro de segunda-feira com a CP.
Em causa está a nova regulamentação para o sector ferroviário, que deverá entrar em vigor em Setembro, e que a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) considera que "diminui as condições de segurança no sector ferroviário". 
Segundo o dirigente da FECTRANS, a greve vai afectar "tanto o transporte de passageiros como o de mercadorias" e vai ter um "forte impacto, quer pela adesão, quer pela abrangência". 
José Manuel Oliveira diz que a greve "terá implicações na esmagadora maioria da circulação ferroviária do dia 30 e também nos comboios de longo curso que arrancam no final do dia 29 e que terminam já no dia 30". 
O tribunal arbitral decidiu não marcar serviços mínimos, segundo a decisão publicada na página da internet do Conselho Económico e Social (CES). 
"Não se afigura adequado, ao abrigo dos critérios constitucionais e legais, a definição de serviços mínimos relativos à circulação das composições de transporte de passageiros, por se tratar de uma greve de curta duração, de um dia apenas", lê-se no acórdão. 
A greve foi convocada pelas organizações sindicais de várias empresas do setor ferroviário -- CP, IP, Medway, Takargo. 
A Lusa contactou a CP que, para já, não comenta o protesto.

Revisores preocupados com agente único nos comboios


Alterações na regulamentação ferroviária abrem a porta a que comboios circulem só com o maquinista, dizem os revisores

A simplificação das normas de segurança ferroviária, até agora dispersas em inúmeros regulamentos e anexos, preocupa o Sindicato da Revisão Ferroviária e Itinerante (SRFCI) que põe em causa a possibilidade de os comboios poderem circular só com um agente – o maquinista – dispensando a presença a bordo de qualquer revisor ou outro agente operacional. 
Esta possibilidade já existe há cerca de 20 anos para os comboios de passageiros, mediante um conjunto de requisitos que tornam essa prática excepcional. A revisão em curso da regulamentação ferroviária não altera esses pressupostos, mas, ainda assim, Luís Bravo, do SRFCI, diz que a segurança dos passageiros fica afectada. Não para já, porque a CP já transmitiu que vai continuar a operar sempre com um mínimo de dois agentes nos seus comboios, mas devido à previsível entrada de novos operadores aquando da liberalização do transporte ferroviário de passageiros em 2020.
“Como serão empresas privadas e a lógica será o lucro, vão obviamente aproveitar para só terem um agente nos comboios, deixando os passageiros desprotegidos”, diz Luís Bravo. 
O sindicalista sabe que o Regulamento de Segurança Ferroviária depois de revisto continua a considerar que a prática do agente único deve ser excepcional, mas acha que a simplificação das normas remete para as empresas a possibilidade de virem a operar com critérios mínimos de segurança com todos os riscos que isso implica.
“Se houver uma colhida e a vítima for projectada umas dezenas de metros para a frente do comboio não há ninguém para lá ir socorrer porque o maquinista não está autorizado a abandonar a cabine. Se um passageiro ficar subitamente doente a bordo, não há um segundo agente para prestar assistência e pedir socorro de acordo com os regulamentos”, exemplifica.
Apesar de a CP até estar presentemente a recrutar revisores, a perspectiva de os comboios poderem vir a circular com um agente único levou alguns sindicatos ferroviários a fazerem um pré-aviso de greve para o dia 30 de Novembro.
O Regime Geral de Segurança permite que os comboios circulem só com o maquinista desde que tenham controlo de velocidade automático, rádio-solo para comunicar com o centro de controlo operacional, equipamento de telecomunicações a bordo para os passageiros comunicarem com o maquinista, portas automáticas com sistema anti-entalamento, entre outros.
Estes critérios, que dependem muito da tecnologia instalada a bordo e na infraestrutura, reduzem bastante a possibilidade de os comboios circularem com agente único. Dois terços da rede ferroviária não são compatíveis com essa prática. A CP poderia fazê-lo em algumas linhas suburbanas, mas optou por manter sempre revisores nos comboios.
Já a Fertagus há 18 anos que opera com agente único. Os seus comboios circulam apenas com um ferroviário (o maquinista), excepto no troço entre Pragal e Lisboa por causa da travessia do Tejo e consequente necessidade de evacuação dos passageiros em caso de acidente na ponte.
A empresa orgulha-se de apresentar relatórios de segurança com índices muito reduzidos de ocorrências, mas Luís Bravo diz que a empresa omite informação, o que só é possível porque o IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes) não tem meios para exercer a sua actividade de controlo. Nos comboios de mercadorias, as longas horas – muitas vezes nocturnas – destas jornadas de trabalho recomendam a existência de um segundo elemento na cabine de condução. O mesmo que deve sair da locomotiva se houver um acidente e que também faz as operações de engate e desengate de vagões e a verificação dos freios ao longo da composição.
Contudo, Luís Bravo diz que foi-lhe transmitido por ferroviários da Takargo (empresa privada do grupo Mota Engil) que esta “já ensaiou algumas circulações só com um agente” e que tal só aconteceu porque não há fiscalização e porque os maquinistas têm contratos precários e acabam por aceitar.
O PÚBLICO contactou a Takargo para confirmar esta informação, mas não obteve resposta.

terça-feira, novembro 28, 2017

Comboios vão parar quinta-feira - País - RTP Notícias

Comboios vão parar quinta-feira - País - RTP Notícias

Os sindicatos anunciaram uma greve no dia 30, véspera de feriado. Contestam as novas regras para o setor ferroviário por entenderem que "diminui as condições de segurança", e prevêem que "a esmagadora maioria" da circulação de comboios seja afetada.

domingo, outubro 29, 2017


A título excepcional, os títulos de transporte válidos serão aceites nas ligações de Cacilhas, do Barreiro e do Montijo.

As ligações fluviais Seixal-Cais do Sodré, em Lisboa, poderão sofrer perturbações na segunda-feira, devido a uma "avaria imprevista" de um dos navios afectos àquele trajecto, informou a transportadora Transtejo/Soflusa. Em comunicado, a empresa refere que "a situação vai implicar a supressão de carreiras e a irregularidade de horários, em alguns períodos" na segunda-feira. "Durante tais períodos, a título excepcional, os títulos de transporte válidos serão aceites nas ligações de Cacilhas, do Barreiro e do Montijo", adianta a nota. A empresa diz lamentar os incómodos causados e agradece a compreensão de todos os passageiros, assegurando que está a desenvolver todos os esforços para restabelecer, com a brevidade possível, a normalidade do serviço de transporte fluvial.

Referendo ao Código Deontológico dos Jornalistas confirma decisão do congresso


São José Almeida considera que, graças às questões levantadas em referendo, vai ser possível "atualizar as regras do Código Deontológico para a linguagem e para o mundo hoje". 

As alterações aprovadas pelo 4.º Congresso dos Jornalistas, que decorreu em Janeiro, em Lisboa, foram hoje confirmadas pelos resultados do referendo ao Código Deontológico dos Jornalistas. Segundo a presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas, São José Almeida, graças às questões levantadas em referendo, vai ser possível "atualizar as regras do Código Deontológico para a linguagem e para o mundo hoje". A primeira alteração, "que é mesmo muito importante, é autonomizar numa regra própria - deixam de ser 10 passam a ser 11 regras - aquilo que é o direito de objeção de consciência", disse à Lusa, citada pela imprensa. A segunda passa por "individualizar numa frase a obrigação de proteção da identidade dos menores, que estava misturada com outras frases (...) e criava ambiguidades". Na terceira, "a preocupação foi olhar para o Código Deontológico e levar uma proposta a Congresso [dos Jornalistas] para a atualização, sobretudo de linguagem e de compatibilização constitucional do código". O objectivo passa por "verter para o Código Deontológico a formulação do artigo 13.º da Constituição ponto 1 sobre não discriminação de pessoas, que foi alterada na revisão constitucional de 2004", e o que é feito é "substituir a formulação anterior pela atual". Para São José Almeida, os resultados do referendo "confirmam o que o congresso tinha aprovado, algo que mostra coerência em relação à necessidade dos jornalistas de aprovar em termos de linguagem o seu código". No total votaram 347 jornalistas com carteira profissional válida, num universo de 5.746. A presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas desvalorizou o número de votos, mas referiu que "devia ter havido mais participação e mais interesse".

Instalação dos Órgãos Municipais de Cascais | 21 Outubro 2017






No Palácio da Cidadela de Cascais decorreu o Acto de Instalação dos Instalação dos Órgãos Municipais de Cascais eleitos para o mandato 2017-2021 na sequência das eleições autárquicas de 1 de Outubro de 2017.




Encerramento do Festival Internacional da Cultura 2017





A terceira edição do Festival Internacional de Cultura de Cascais terminou com um encontro entre António Lobo Antunes e Eduardo Lourenço. Mais de três centenas e meia de pessoas encheram o Auditório da Casa das Histórias Paula Rego, para assistirem à conversa entre dois dos mais conceituados intelectuais portugueses.

Capas milionárias do Asterix



Não serão apenas "os romanos que estão doidos". Uma capa original do álbum de banda desenhada "Astérix e a volta à Gália", publicado em 1965, foi vendida num leilão em Paris, por um valor recorde de 1 milhão e meio de euros. Pintada com tinta-da-china, guaches e tintas coloridas, com a dedicatória da dupla Goscinny-Uderzo, a ilustração tinha um valor estimado entre os 180 mil e 200 mil euros. A venda acontece a poucos dias da publicação do novo livro, Astérix e a Transitálica . A leiloeira Group anunciou também que, na mesma sessão na sexta-feira, o colecionador privado adquiriu a capa de um outro álbum – “Astérix e o escudo Arverno” – de 1968, por 1,2 milhões de euros. No total o comprador desembolsou quase três milhões de euros por duas capas.

Novo Astérix de Ferrix e Conradix até parece um dos antigos


Os sucessores de Goscinny e Uderzo estiveram em Lisboa para apresentar o novo álbum de Astérix e Obélix. O gaulês gordo é a vedeta desta aventura.

Poucos são os livros que chegam às livrarias de quase todo o mundo e raros os que atingem cinco milhões de exemplares na edição de lançamento. Então, se for um álbum de banda desenhada ainda é mais improvável, como é o caso do novo álbum da dupla Astérix e Obélix, Astérix e a Transitálica, que teve um número infinitamente inferior, seis mil, na primeiríssima edição em 1961. O álbum sai hoje em França e Portugal em simultâneo e por essa razão a dupla dos atuais criadores - que sucede a Goscinny e Uderzo - veio a Lisboa promover o Transitálica excecionalmente. Agora, segue-se a publicação em mais 23 países, somando novos milhões aos 370 já impressos desde que em 1959 este herói foi criado para sair na revista Pilote e dois anos depois reproduzido no nosso país na revista Foguetão, sendo só em 1967 que o primeiro álbum, Astérix, o Gaulês, saiu em português. Jean-Yves Ferri e Didier Conrad, respetivamente os novos argumentista e desenhador, observaram a edição portuguesa com toda a atenção. Gostaram do que viram e estavam bem-dispostos para a primeira conversa sobre o seu terceiro Astérix. Quarenta minutos antes leu-se o único exemplar que estava fora dos cofres da editora de modo a poder fazer-se a entrevista. A dupla comporta-se como se fossem eles próprios personagens da aldeia gaulesa onde vivem os destemidos heróis e interrompem a conversa ora em cochichos ora em piadas próprias de quem se chamasse Ferrix e Conradix... Estavam curiosos em saber qual era a primeira opinião sobre a nova aventura e aceitam quando se lhes diz que o único problema é o de a história precisar de mais algumas páginas para não terminar quase abruptamente. Concordam, e Ferrix garante que sentiu essa falta de espaço ao não poder ultrapassar as 48 páginas que o livro pode ter. Aproveita-se para perguntar se Astérix nunca terá um álbum duplo ao longo da sua existência e percebe-se que lhes agradaria a ideia, mas logo confessam que "os editores jamais autorizariam". Dão como exemplo a necessidade de um outro autor, Edgar P. Jacobs, o ter feito nos álbuns de Blake e Mortimer, mas o assunto fica por aí. O que traz de novo este Astérix e a Transitálica? Uma coisa se pode dizer, lê-se à velocidade da corrida que serve de suporte à história. Conta-se só um pouco: as estradas do império romano estão cheias de buracos, situação que o "ministro" responsável nega e, em desespero, anuncia uma prova automobilística por todas as províncias de Itália para mostrar que as vias romanas estão transitáveis. Quando César sabe do evento, só tem uma exigência: o vencedor tem de ser um romano e nunca um bárbaro conquistado. É aqui que surgem Astérix e Obélix, ou melhor dizendo, o segundo com grande destaque, pois desta vez é ele o principal herói da história. A partir daqui, estamos na página 8, nada mais se revela, apenas que se lê de uma penada até ao fim, deixando o leitor curioso sobre o que vai acontecer nas quatro dezenas de páginas que se seguem. É preciso prestar muita atenção para se perceber que este Astérix é desenhado por Conradix, porque o estilo de ilustração está muito próximo do de Uderzo. A juntar à grande fluidez do argumento está um traço que faz esquecer que estamos perante um trabalho dos sucessores, de tão conseguido. Conradix confirma: "Sim, estou cada vez mais à vontade a desenhar." Ferrix completa: "O desenho está muito mais livre porque sentimos menos inquietude por participar no mundo Astérix. É preciso não esquecer que ele é um símbolo da França. Ainda por cima, Uderzo usou vários estilos ao longo da sua vida e nós tínhamos de optar, e fizemo--lo pelo registo que era o mais desabrido." Também existem situações novas no argumento de Ferrix, pois nota-se a presença de mais personagens femininas com um papel ativo na história, bem como de uma fuga ao cenário tradicional da aldeia gaulesa, não desaparecendo o habitual jantar que celebra o regresso de Astérix e Obélix - e Ideafix, claro -, com o bardo amordaçado para não cantar. Ferrix avisa que a única dificuldade foi encontrar símbolos para representar a Itália daquela época, pois a maioria das referências que identificam o país são as do Renascimento. Entre as novas personagens está Coronavírus, um condutor mascarado que criará muitas surpresas; pela segunda vez surge um lusitano; e existem temas que jamais entraram em qualquer dos 37 álbuns da série, como é o caso da globalização e das referências às diferenças entre os povos do Sul e do Norte da Europa, bem como o cenário da Península Itálica, próprio para mostrar que Roma dominava várias culturas e sociedades, nem sempre satisfeitas com esse poder central. Astérix e Obélix já tinham estado em Roma (Astérix Gladiador e Os Louros de César), mas nunca fora dessa capital, em convívio com vénetos, úmbrios, etruscos, oscos, messápios, apúlios. "A Itália não se resume a César, a Roma e ao Coliseu! Demo-nos conta de que já era tempo de Astérix e Obélix ficarem com uma ideia mais exata sobre aquilo que era verdadeiramente a Itália", explicam Didier Conrad e Jean-Yves Ferri. Além de que esse cenário geográfico, diz Conradix, foi uma homenagem a Uderzo, nascido em Itália: "Obélix era de quem mais gostava, portanto era lógico fazer dele a vedeta." Quanto ao papel importante que César tem neste livro, Conradix considera impossível de fugir: "A história passa-se nos territórios governados por Roma e ele defende o seu campeão." O mesmo refere em relação à inovação que é a presença das personagens femininas com mais força de sempre: "É muito bom desenhar mulheres e demos um papel muito importante a duas "amazonas" que conduzem uma das quadrigas em competição." Quanto aos lusitanos presentes, reclama-se do pequeno papel, mas Ferrix responde que "têm vindo a ganhar papéis cada vez maiores e desta vez terão uma recompensa muito importante no final". Para ambos os autores é necessário "ter muito cuidado na escolha dos temas porque Astérix já esteve em todos os lados e em todas as situações". Ferrix acrescenta que a opção em Transitálica era "fazer um álbum diferente do anterior, que tinha um tema muito sério - o controlo da informação - e desta vez quisemos mais diversão". Para Conradix, esta é uma das "raras séries de banda desenhada que podem ser lidas e relidas através de gerações sucessivas. Creio que há cada vez mais jovens leitores apesar de terem outros meios que os de antigamente não possuíam". Ferrix acrescenta que "as séries antigas funcionam melhor nas continuações que estão a ser feitas por sucessores e vemos muitos jovens nas nossas apresentações. É preciso fazer a história de modo a que eles a compreendam. A meio da conversa pergunta-se a Ferrix e a Conradix como nasceu a ideia para este álbum. A resposta do desenhador é desconcertante: "Estávamos no Festival de Locarno e convivíamos com pessoas que vinham de várias locais e que contavam a sua história com paixão. Então, surge a ideia de colocar Astérix e Obélix entre os povos da Península e mostrar as diferenças entre os que Roma queria pacificar." Mais uma vez, este novo álbum mantém uma periodicidade de saída a cada dois anos. Como é que se faz um álbum neste período, principalmente quando o desenhador vive no Texas e o argumentista em França? Conradix garante que não é assim tão complexo e Ferrix brinca, mais uma vez, ao dizer que ainda bem que "não são obrigados a conviver". Segundo Conradix, "todo o trabalho de preparação é feito durante a promoção - como esta em que estamos -, porque vivemos juntos a maior parte destes dias, pelo menos um mês. Depois, trocamos ideias por e-mail ou por Skype e resolvemos os problemas. Dois anos é o tempo necessário para fazer um novo Astérix".

sábado, outubro 28, 2017

Obélix protagonista e um vilão mascarado. As novidades de “Astérix e a Transitálica”

Já está nas bancas o novo álbum de banda desenhada de Astérix e Obélix. A nova aventura passa-se em Itália e tem algumas novidades: Obélix assume o papel de protagonista, numa história em que o vilão aparece mascarado.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...