Metro de Lisboa confirma problema mecânico, mas diz que segurança não está em causa

O Metropolitano de Lisboa confirma que há um problema mecânico que afecta a travagem dos comboios, mas a empresa garante que a segurança nunca será posta em causa.

O Metropolitano de Lisboa confirma a existência de um problema mecânico que afecta a travagem dos comboios. 

O director geral da empresa garante, no entanto, que em momento algum, a segurança dos passageiros e dos funcionários, foi posta em causa. 

O jornal I conta hoje que há várias falhas de segurança no Metro de Lisboa e destaca a falta de peças nos travões de emergência. 

Por causa disso, o metro desactivou em 2012, os travões de segurança. 

Jorge Ferreira, director geral da empresa, explica que o sistema de travagem é redundante e mesmo confirmando que o problema foi detectado há dois anos, nunca a segurança esteve em causa. 

Os comboios circulam mais devagar, mas não há riscos de segurança. Quanto à correcção do problema, o director do Metro não avança com uma data, mas, nestas declarações à agência Lusa, garante que o problema está a ser resolvido pela empresa. 

O Metro de Lisboa tinha anunciado uma redução de velocidade das composições nos últimos dois anos, justificando a medida com um plano de redução de custos e de eficiência energética.

Comboios da Linha de Cascais voltam a circular nas duas vias

A Linha de Cascais já funciona nas duas vias, mas a circulação ainda não está totalmente normalizada, informou a CP, cerca das 18:30.

A via que estava encerrada foi reaberta perto das 17:50, após uma deficiência num carril ter condicionado a circulação, causando atrasos nos horários. 

A Comboios de Portugal (CP) referiu à agência Lusa que a circulação dos comboios no sentido entre o Cais do Sodré e Cascais já se encontra a funcionar. Porém, a ligação ainda está a ser efetuada pelos comboios que saem para Cascais e que param em todas as estações. 

«Os comboios que vão para Oeiras ainda não estão a sair, mas a intenção é retomar logo que seja a situação totalmente normalizada, ainda antes da hora de ponta», referiu a porta-voz da CP, Ana Portela, explicando que «quando há uma situação destas as composições ficam desarrumadas e é preciso pô-las no sítio para poder normalizar a circulação definitivamente». 

Uma deficiência na via junto à estação de Algés (Oeiras), cerca das 15:45, impediu a chegada à estação de um comboio que circulava no sentido Cascais-Cais do Sodré e provocou o corte dessa via. 

Durante cerca de duas horas as composições de cada sentido circularam alternadamente e os comboios que circulam entre o Cais do Sodré e Oeiras foram suprimidos.
O serviço daquela linha foi assegurado pelos comboios diretos a Cascais, que efetuaram paragem em todas as estações.