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domingo, junho 27, 2010

quinta-feira, junho 10, 2010

Acidentes nas vias férreas causaram 17 mortes em 2009


As mortes de um funcionário da Refer e de dois idosos elevam o número de vítimas mortais nas linhas. Este ano já morreram seis. Empresa diz que estação de Riachos tem condições de segurança.

Dois irmãos com mais de 80 anos e um operador de manobras que acorreu para os ajudar a atravessar a linha férrea na estação de Riachos, em Torres Novas, morreram ontem trucidados pelo Sud-Expresso. Mais um acidente para somar ao número de vítimas dos caminhos-de-ferro, que em 2009 totalizaram 49 acidentes e causaram 17 mortos. Este ano, já são seis as mortes. Fonte da Refer garante ao DN que a estação "cumpre todas as condições de segurança". Alerta que "98% dos acidentes se devem ao comportamento das pessoas, que descuram os cuidados de segurança".
O acidente registou-se às 09.53, depois de o comboio ainda ter apitado três vezes ao aproximar-se da estação de Riachos, a cinco quilómetros do Entroncamento. Uma testemunha ocular disse ao DN que os dois idosos iam a Lisboa visitar os filhos. No sinistro morreram Olga Gonçalves, viúva, mãe de seis filhos, e o seu irmão, António Gonçalves, que moravam juntos em Riachos.
"Quando eles começaram a atravessar a passadeira para o cais de embarque no sentido de Lisboa, surgiu o comboio, que ainda apitou três vezes, mas eles tinham dificuldades de locomoção e andavam muito devagar", contou.
Fernando Matos, de 38 anos, operador de manobras da Refer, residente em Ponte de Sor, apercebeu-se de que os idosos não iriam conseguir chegar à plataforma e correu para os ajudar. "Mas escorregou e acabaram por ser os três sugados pelo comboio a grande velocidade. De repente, as três pessoas tinham desaparecido da estação", relatou a testemunha, que também ia apanhar o comboio.
O maquinista travou a fundo, mas, devido à velocidade, só conseguiu imobilizar-se cerca de 800 metros depois da estação, no sentido de Lisboa. As autoridades levaram cerca de duas horas a recolher pedaços dos três corpos, espalhados ao longo de 800 metros.
O comboio Sud-Expresso tinha partido de Hendaye, na fronteira de França com Espanha, às 22.20 de terça-feira e deveria chegar a Santa Apolónia (Lisboa) às 10.31 de ontem. Transportava cerca de 40 passageiros, a maioria estrangeiros, que acabaram por seguir viagem de autocarro até Lisboa.
Os passageiros de todos os outros comboios que transitavam na Linha do Norte ficaram retidos nas carruagens até cerca das 15.00, quando foi retomada a circulação.
Vários utilizadores desta estação lamentaram ao DN a falta de segurança, denunciando que só há um funcionário na bilheteira das 06.00 às 13.30. Fora desse horário, não há qualquer vigilância.
Na estação de Riachos, há muito que deixaram de se ouvir os avisos de aproximação e de passagem de comboios. "Para as pessoas idosas, com dificuldades de visão, de audição e de locomoção torna-se difícil atravessar a passadeira em segurança. Deveria haver um aviso ou uma campainha para alertar as pessoas para a passagem dos comboios", disse um utente. Outros defendem que, nas horas de maior movimento, deveria haver alguém a auxiliar as pessoas.
O presidente da Junta de Freguesia de Riachos, João Cardoso, alertou que "os comboios passam em grande velocidade, na ordem dos 140 quilómetros por hora, pondo em risco as pessoas mais idosas com dificuldades de locomoção e de audição".

sábado, novembro 15, 2008

Cantoneiros ameaçam com greve contra privatização



Trabalhadores da câmara municipal da capital estão contra privatização deste sector. Sindicato já agendou plenários para discutir o assunto

Os trabalhadores do sector da higiene urbana da autarquia de Lisboa poderão fazer greve durante os primeiros dias de Dezembro (feriados de 1 e 8).Tudo por causa daquilo que o Sindicato dos Trabalhadores do Município (STML) classifica como “uma tentativa séria de privatizar este importante sector da câmara”.
Joaquim Jorge, dirigente daquele sindicato disse ao DN que António Costa “publicamente já admitiu ir iniciar o recurso à contratação de serviços de limpeza no exterior, ainda a título experimental, em algumas zonas da cidade como a Baixa-Chiado ou o Bairro Alto e, na última reunião pública do executivo, em resposta a um sindicalista considerou mesmo como uma hipótese a analisar a extensão da prestação de serviços de higiene urbana que empresa privada faz no Parque das Nações a toda a freguesia dos Olivais”.
“Ciclicamente há tentativas de privatizar a higiene urbana na Câmara de Lisboa. Até agora sem sucesso. Mas esta tem que ser levada muito a sério, até porque a legislação laboral mudou e a autarquia hoje tem instrumentos que anteriormente não tinha para mover ou dispensar trabalhadores”, prossegue Joaquim Jorge, sublinhando que “os serviços da câmara são eficientes e que os custos de uma aquisição de serviços no exterior depressa se reflectirão no bolso do munícipe”. O PCP, em comunicado, acusa António Costa de vir anunciando “paulatinamente casos atrás de casos em que decide recorrer a ‘outsourcing’ para a limpeza das ruas através de contratação de empresas privadas para fazerem o trabalho que devia ser efectuado por serviços do município devidamente apetrechados”.
Carlos Chaparro dirigente daquele partido questiona, “porque é que não se preenchem as mais de 200 vagas no sector? O sindicato queixa-se de não ter sido informado oficialmente sobre as intenções do executivo e já agendou plenários.

quarta-feira, novembro 12, 2008

Cascais: Ambientalistas contestam projectos de construções turísticas na Quinta da Marinha



Dois projectos de construção de um hotel, um "club house" e doze moradias turísticas na Quinta da Marinha, actualmente em apreciação na Câmara de Cascais, estão a revoltar o Movimento Cívico em Defesa do Parque Natural Sintra-Cascais.
Hoje, durante uma conferência de imprensa, representantes de algumas das associações do Movimento (MCDPNS-C) mostraram-se preocupados com a possibilidade de o executivo de António Capucho (PSD) viabilizar as duas obras contíguas "desnecessárias" ou que deveriam causar "menor impacto" na zona.
Uma delas - a do Hotel Golf, com 144 quartos em quatro pisos - está inclusivamente parada por ter avançado sem licença.
"O projecto entrou na Câmara em Maio e teve três ou quatro novas versões das plantas e das memórias descritivas, que foram aumentando a mancha de implementação", disse aos jornalistas o advogado Pedro Silva Lopes, do MCDPNS-C.
Segundo o representante, a proposta para a unidade de "cinco estrelas mais" foi alvo "indeferimentos técnicos" relativos, por exemplo, à volumetria ou à diferença entre os perímetros da cave e do piso térreos.
Em Outubro, o Grupo Ecológico de Cascais alertou a autarquia de que as obras estavam a avançar apesar de a operação urbanística não estar admitida e o município mandou suspender a intervenção.
"Dez dias depois [da queixa] há o embargo, mas já se tinha feito algumas escavações", afirmou Pedro Silva Lopes, referindo-se aos resultados dos trabalhos, visíveis na Quinta da Marinha.
O projecto foi apresentado pela Guia - Sociedade de Construções e Turismo, SA, que dois meses depois entregou outra comunicação prévia, também a ser avaliada, para a edificação de um "club house" com "spa" e "boutique" e doze moradias turísticas, numa área contígua ao hotel.
Segundo Pedro Silva Lopes, também neste projecto foram identificadas "várias irregularidades", como a violação do plano de acessibilidades ou um excessivo polígono de implantação.
As obras não chegaram a avançar, mas terá já ocorrido o "transplante de árvores exóticas", enquanto o plano "caminha a toda a força".
O grupo de associações considera que o executivo de António Capucho apoiou o trabalho dos ambientalistas no primeiro mandato, mas, passados sete anos sobre a tomada de posse, lança acusações: "houve um abrandamento, para não dizer inflexão, que parece que caminha para um afastamento" das expectativas iniciais.
Contactado pela Lusa, o vice-presidente da Câmara e vereador do Urbanismo, Carlos Carreiras, explicou que o executivo "agiu imediatamente" assim que verificou que o aviso de pedido de construção do Hotel Golf não tinha sido afixado e que o promotor tinha avançado com a colocação de tapumes e com algumas demolições.
"Estranhamos que o Movimento desconheça o Plano de Ordenamento do Parque e os alvarás emitidos há décadas, onde estavam previstas estas construções", afirmou o responsável, garantindo que foram levantadas as contra-ordenações necessárias e exigidas alterações para proteger a Quinta da Marinha do ponto de vista ambiental.
Carlos Carreiras assegurou também que as modificações feitas nos últimos anos sobre o alvará que viabiliza o hotel apenas o beneficiaram, já que a versão antiga permitia um centro comercial.
O vereador explicou que, "cumpridas todas as disposições legais", os dois projectos em apreciação poderão avançar, já que "o município tem interesse neste tipo de investimentos".

terça-feira, novembro 11, 2008

Carris, Metro, Transtejo e Soflusa com bilhete conjunto a partir de Dezembro



Desconto de cinco por cento para quem usar dois transportadores

Os passageiros da Carris, Metropolitano de Lisboa, Transtejo e Soflusa vão ter acesso a um bilhete válido para os quatro operadores a partir de Dezembro. Os utentes que utilizarem numa viagem dois transportadores vão beneficiar de um desconto de cinco por cento.
A informação foi na passada sexta-feira divulgada pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, na reunião semestral do Comité de Direcção da União Internacional dos Transportes Públicos. Segundo a responsável, "a Carris, o Metropolitano de Lisboa, a Transtejo e a Soflusa estão em condições de, a partir do próximo dia 1 de Dezembro, introduzirem uma pequena revolução na sua oferta tarifária ocasional".
A alteração da bilhética vai permitir "eliminar nestas quatro empresas um total de 17 bilhetes", passando a existir apenas um bilhete simples para cada operador e um bilhete modal válido nos quatro transportadores (o Zapping).
A secretária de Estado adiantou ainda que, como forma de incentivar a intermodalidade e a utilização dos transportes públicos, será oferecido um desconto de cinco por cento sempre que um passageiro use numa viagem dois operadores.
No próximo mês vai também passar a ser possível usar o Cartão Lisboa Viva como passe e como um título ocasional, referiu Ana Paulo Vitorino.

Câmara instala miradouro virtual para ver melhor o património natural de Cascais



Em São Pedro do Estoril

A Câmara municipal de Cascais instalou no Centro de Interpretação Ambiental da Ponta do Sal, São Pedro do Estoril, um miradouro virtual que, com a ajuda da tecnologia da YDreams, possibilita o acesso a conteúdos de som, texto, fotografias ou vídeo sobre a paisagem que se está a observar.
O miradouro resulta da “adaptação das novas tecnologias ao modelo dos miradouros ópticos tradicionais, com uma câmara para visualização de imagens e um computador para processar e disponibilizar a informação”, em tempo real, explica a autarquia em comunicado.
Este sistema disponibiliza informação virtual sobre o Forte de Santa Marta, Praia das Avencas, Cidadela de Cascais, Praia da Moitas, Marégrafo de Cascais, Praia de São Pedro do Estoril, Marina de Cascais, Ponta do Sal, Praia do Tamariz, Torre do Bugio e Baía do Cascais.
Para Carlos Carreiras, presidente da Cascais Atlântico e vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, este miradouro tem a “dupla missão de informar os munícipes sobre o património natural da sua zona de residência e sensibilizar a população para a importância das questões ambientais”.

sábado, outubro 25, 2008

Sociedade de Carcavelos comemora 107 anos



A Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos (SRMC) comemorou o seu 107.º aniversário, no passado dia 13 de Outubro, e celebrou a efeméride com uma semana cheia de festejos, que culminaram com a actuação do coral infantil de Carcavelos e um concerto da banda da colectividade, no Jardim Júlio Moreira, no passado domingo.
O encerramento das festividades coincidiu com as comemorações do Dia da Freguesia, o que foi razão mais do que suficiente para várias centenas de pessoas rumarem àquele espaço verde para ouvir as crianças de Carcavelos cantarem e a banda tocar e dar o mote para o inicio da procissão em honra da padroeira da freguesia, Nossa Senhora dos Remédios, representada por uma imagem do Século XVIII.
Com 107 anos, e apesar das dificuldades orçamentais e limitações de espaço, a SRMC continua bem viva e com um peso muito grande na vida cultural de Carcavelos, garante Odete Morgado, presidente da direcção da colectividade, para quem “107 anos representam um grande esforço e dedicação das pessoas que trabalham connosco voluntariamente”.
A responsável da colectividade aguarda “para breve” melhores condições de trabalho: “Pensamos que este ano a sede será remodelada e ficará com mais espaço”. A Câmara de Cascais já disponibilizou um terreno nas traseiras das instalações da sociedade e atribuiu um subsídio de cerca de 25 mil euros para a realização das obras.
Os festejos incluíram também um jantar com sócios e músicos uma manhã de literatura infantil com a presença da escritora Teresa Maria Gonzalez, um ensaio didáctico da banda, um concerto coral sénior, uma noite musical com a actuação do grupo de dança “Hip Pop Cent” e da escola de música da colectividade.
As comemorações foram acompanhadas pela presidente da Junta de Freguesia de Carcavelos, Zilda Silva, que elogiou o trabalho da colectividade, no âmbito da aprendizagem da música, dança e teatro pelos jovens.
Em dia de festa, Zilda Silva reconheceu que “ainda há muito para fazer em Carcavelos”, mas advertiu que “quando paramos e deixamos de fazer coisas, deixamos de sonhar. Este fim-de-semana e estas celebrações foram momentos altos e muito felizes,que deixam qualquer autarca com vontade de trabalhar ainda mais”. Zilda Silva apontou como prioridade na freguesia “a continuação da requalificação dos espaços públicos” e deu como exemplos “os projectos feitos para os bairros de São João e dos Checlos. Finalizámos os projectos, estamos em fase de concursos. Esperamos quatro meses para ver obras”. Também a requalificação do mercado de Carcavelos está para breve, referiu a autarca.

domingo, maio 11, 2008

Mais comboios no Verão




Com a entrada em vigor do novo horário de Verão, o serviço urbano da Linha de Cascais
passa a ficar dotado de mais comboios aos fins-de-semana e feriados. Destaca-se como
principal característica deste novo horário, de modo a responder ao habitual acréscimo de clientes que se destinam às praias da Linha, o reforço de 71 circulações diárias da “família” de Oeiras (de 106 para 177), nos dois sentidos.
Também o reforço, aos fins-de-semana, do serviço semidirecto entre Cais do Sodré e Cascais vem aumentar a qualidade da oferta disponibilizada pela CP nesta altura do ano. Significa que aos fins-de-semana e feriados, com o reforço de comboios, é mais fácil aceder, além das praias da Linha, à zona histórica e monumental de Belém e às zonas cosmopolitas do Estoril e de Cascais.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...