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sexta-feira, novembro 19, 2010

Natal: operadora devolve 10 vezes o valor das chamadas



Clientes têm de ligar para o número 1275 para aderirem à promoção. Valor de adesão é de 3 euros

Arrancou esta segunda-feira uma promoção de Natal da Vodafone, num formato já conhecido. O montante gasto, em Dezembro, em chamadas para a rede móvel será devolvido aos clientes em Janeiro, multiplicado por dez.
O valor devolvido poderá ser utilizado durante 30 dias em chamadas nacionais de voz para números de telemóvel Vodafone. Em alternativa, os clientes poderão optar por receber o valor gasto em Dezembro, sem multiplicar, «podendo neste caso utilizá-lo em qualquer tipo de comunicação, sem prazo de validade», diz a empresa em comunicado.
Para aderir a esta promoção - em qualquer das modalidades - basta efectuar uma chamada gratuita para o número 1275. O valor de adesão é de 3 euros.

Fibra óptica: Optimus e Vodafone querem partilhar rede, PT não



«A rede é nossa e não está à venda», diz Zeinal Bava

O presidente executivo da Portugal Telecom (PT), Zeinal Bava, rejeitou esta quinta-feira a hipótese de partilhar a rede de fibra óptica da empresa com outros operadores, avança a Lusa.
«A rede é nossa, não está a venda, não está disponível para ser partilhada por ninguém. As condutas estão abertas», afirmou Zeinal Bava, durante o debate do Estado da Nação das Comunicações, a decorrer no âmbito do XX Congresso das Comunicações.
Durante o debate, os presidentes da Optimus, Miguel Almeida, e da Vodafone, António Coimbra, defenderam a partilha da rede de quarta geração móvel (LTE) pelos diferentes operadores.
«O regulador, eventualmente, até poderia forçar a partilha de infra-estruturas», afirmou o Miguel Almeida no debate do Estado da Nação das Comunicações, a decorrer no âmbito do XX Congresso das Comunicações.
O presidente da Optimus defendeu que o Governo e o regulador devem criar condições para que o investimento na quarta geração móvel seja concretizado «o mais rápido possível».

sexta-feira, setembro 24, 2010

Carris já tem Net à borla nos autocarros



A Carris já disponibiliza um novo serviço gratuito de acesso à Internet, em algumas das suas carreiras.

Em comunicado de imprensa, a Carris informa que apresentou 30 novos autocarros articulados equipados com o serviço CARRIS Net Bus, que permite aos seus clientes acederem à Internet gratuitamente.
O serviço, que resulta de uma parceria entre a Carris e a TMN, estará disponível em duas carreiras: o 36, que liga o Cais do Sodré a Odivelas, e o 745, que faz a ligação entre Santa Apolónia e o Prior Velho.

quarta-feira, setembro 15, 2010

Presidente Ramos Horta entusiasmado com novo Portal



Ramos Horta assistiu com entusiasmo à visita virtual que realizou ao portal SAPO de Timor-Leste. Surpreendido ao encontrar notícias de jornais locais, o Presidente da República de Timor-Leste manifestou interesse em ter a página do SAPO como homepage de forma a poder consultar os conteúdos actualizados diariamente.

Depois da apresentação do portal foi servido um Porto de honra e pastéis de nata a todos os convidados. A abertura da feira do livro português e o lançamento do portal SAPO Timor-Leste terminaram com uma visita ao Navio Escola Sagres que se encontra atracado no porto de Dili.
A Feira aberta desde as 09h das manhã de Díli atraiu muitos timorenses de todas as idades que ansiavam comprar um livro em português a preços acessíveis. Este ano as palestras e lançamentos de livros prometem animar o evento que termina no domingo com o dia do livro infantil, num espaço dedicado a novos livros para os mais pequenos em tétum.
O projecto SAPO Timor resulta de uma parceria com a Timor Telecom, que foi pioneira em 2003 no investimento em Timor-Leste, tendo desenvolvido de raiz toda a infra-estrutura e sistema de telecomunicações. Uma estrutura accionista robusta e diversificada tornou a operadora num activo estratégico para a economia timorense, potenciando o acesso às comunicações e expandindo de forma exponencial a sua base de clientes, que serão no final do ano cerca de 500 mil.
O reforço da infra-estrutura de telecomunicações do país através do alargamento da cobertura fixa e móvel, nomeadamente com a expansão da cobertura 3G a todos os centros urbanos, que estará disponível para mais de 85% da população no fim do ano; o investimento na banda larga, não só a nível de cobertura, mas também a nível da sofisticação das ofertas e o empenho na implementação do cabo submarino, que permitirá a ligação de Timor-Leste à rede de dados internacional, são exemplo do compromisso assumido com a sociedade timorense, e que é agora reiterado com a inauguração do SAPO Timor.

SAPO Timor em tétum e português

SAPO Timor em tétum e português



Dia 15 de Setembro de 2010 marca o arranque do SAPO Timor. O SAPO chega a Timor-leste no ano e no mês em que comemora 15 anos de história.

Desta vez, são os jovens timorenses que têm no SAPO um espaço para partilhar notícias, fotos e vídeos, dispondo, pela primeira vez, destes conteúdos em tétum e português. Esta é também a primeira vez que o SAPO fala noutra língua que não o português. Rubricas do SAPO como a Banca de Jornais ou Foto do Dia passam a ser Banka Jornal e Foto Ohin Nian.
A primeira pageview do SAPO Timor, inaugurado na Feira do Livro de Dili, coube ao Presidente da República de Timor-Leste, Ramos-Horta.
A partir de hoje, o endereço www.sapo.tl disponibiliza uma plataforma de e-mail com domínio de Timor (@sapo.tl,), bem como um conjunto de ferramentas que fazem parte dos serviços SAPO como a Pesquisa, Vídeos, Fotos, Blogs, criação de Sites, Directório, Messenger e incorporação do directório das Páginas Amarelas no serviço de Pesquisa.
O projecto SAPO Timor resulta de uma parceria com a Timor Telecom, que foi pioneira em 2003 no investimento em Timor-Leste, tendo desenvolvido de raiz toda a infra-estrutura e sistema de telecomunicações. Uma estrutura accionista robusta e diversificada tornou a operadora num activo estratégico para a economia timorense, potenciando o acesso às comunicações e expandindo de forma exponencial a sua base de clientes, que serão no final do ano cerca de 500 mil.
O reforço da infra-estrutura de telecomunicações do país através do alargamento da cobertura fixa e móvel, nomeadamente com a expansão da cobertura 3G a todos os centros urbanos, que estará disponível para mais de 85% da população no fim do ano; o investimento na banda larga, não só a nível de cobertura, mas também a nível da sofisticação das ofertas e o empenho na implementação do cabo submarino, que permitirá a ligação de Timor-Leste à rede de dados internacional, são exemplo do compromisso assumido com a sociedade timorense, e que é agora reiterado com a inauguração do SAPO Timor.

quarta-feira, setembro 01, 2010

Media: consumidores estão a criar novos padrões de consumo



Actualmente, os conteúdos transmitidos em directo ainda são de grande importância, mas a capacidade de decidir quando e onde ver televisão vai começar a afectar o papel dos conteúdos


O ConsumerLab da Ericsson acaba de divulgar os resultados de um estudo recente intitulado «Multi Screen Media Consumption 2010». O documento demonstra que as pessoas, actualmente, passam até 35 por cento do seu tempo de lazer a ver conteúdos de televisão (TV) e vídeo, e que os consumidores se estão a tornar cada vez mais conscientes das novas tecnologias, que, por sua vez, estão a criar novos padrões de consumo de media.
Dos consumidores inquiridos, 93 por cento ainda assiste a transmissões de TV «lineares» e programadas pelo menos uma vez por semana, mas o papel das transmissões de TV tradicionais está a mudar devido à introdução de novos canais de distribuição.
Por seu lado, mais de 70 por cento dos consumidores inquiridos efectua streamings e downloads ou vê transmissões de TV gravadas numa base semanal, e 50 por cento está a aceder a TV/vídeo on-demand via web todas as semanas.
Diz o estudo que os conteúdos transmitidos em directo são ainda de grande importância para os consumidores, mas a capacidade de decidir quando e onde ver televisão vai afectar o papel dos conteúdos transmitidos de forma linear ou programada, uma vez que os consumidores procuram um serviço personalizado, de fácil utilização e alta qualidade, on-demand e sem intervalos comerciais, para constituir o seu serviço de TV.
Os dados foram recolhidos na China, Alemanha, Espanha, Suécia, Taiwan, Reino Unido e EUA. A amostra em estudo é representativa de mais de 300 milhões de consumidores.

domingo, agosto 29, 2010

Desbloquear telemóveis vai ser mais fácil a partir de amanhã



Operadoras passam a ser obrigadas a prestar este serviço gratuitamente após o período de fidelização


Desbloquear um telemóvel vai ser mais fácil e barato a partir da segunda-feira, dia em que entra em vigor a lei que obriga as operadoras a prestar este serviço gratuitamente no fim do período de fidelização.
O decreto-lei 56/2010, publicado a 1 de Junho, proíbe as operadoras de cobrar dinheiro para desbloquear os aparelhos quando termina o período de fidelização, que vincula os clientes a uma dada empresa, escreve a Lusa.
Ao mesmo tempo, as novas regras impõem limites aos valores cobrados para pôr fim a um contrato ou pedir o desbloqueamento durante esse período.
O período de fidelização tem um prazo máximo de 24 meses, sendo proibido cobrar valores superiores a 100 por cento do custo do equipamento nos primeiros seis meses, deduzidos do valor já pago pelo utente.

terça-feira, novembro 24, 2009

«TIC são fundamentais para recuperação da economia»



Vieira da Silva diz que podem contribuir para a construção de novas actividades económicas

O ministro da Economia, Vieira da Silva, defendeu na passada quarta-feira que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) são essenciais para a recuperação, a curto prazo, da economia.
O ministro disse ainda que a longo prazo as TIC podem contribuir para a construção de novas actividades económicas.
«As Tecnologias de Informação e Comunicação são uma área onde o investimento hoje é extremamente importante e todos sabemos da importância que o investimento tem em termos de recuperação económica, portanto é uma vantagem de curto prazo», disse Vieira da Silva à margem da sessão de abertura do seminário da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).


sábado, novembro 15, 2008

Governo anuncia "Simplex" para o sector da comunicação social



Simplificar e modernizar procedimentos administrativos

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, anunciou hoje, em Vila Real, medidas "Simplex" para o sector da comunicação social que visam simplificar e modernizar os procedimentos administrativos. Augusto Santos Silva, que falava no decorrer do “XI Congresso Nacional de Radiodifusão”, que decorre até domingo, referiu que a primeira medida vai ser aprovada em breve em sede de Conselho de Ministros.
Com esta medida, segundo explicou o ministro que tutela o sector da comunicação social, o operador pode efectuar oficiosamente o registo dos títulos junto da entidade reguladora, eliminando esse encargo. "O próprio regulador que atribuiu ou renova as licenças ou autorizações procede ao respectivo registo libertando assim os operadores de mais trabalho e de mais encargos", explicou. O responsável crescentou que esta proposta já dispõe de um parecer favorável da Confederação dos Meios de Comunicação Social.
A segunda medida "Simplex" anunciada pelo governante, que deverá ser aprovada e publicada até ao final do ano, visa a simplificação do actual sistema de incentivos. Actualmente, no sistema de incentivos exige-se aos candidatos que apresentem estudos de viabilidade económica e uma declaração da inspecção-geral do trabalho que garanta que são respeitadas as normas legais e convencionais aplicáveis nas rádios ou jornais.
O objectivo de Augusto Santos Silva é libertar também de encargos os candidatos, substituindo estas certidões por declarações do próprio candidato que assume a responsabilidade do que diz. "É a lógica de substituir esta nossa mania de exigir às pessoas que demonstrem elas próprias que estão a cumprir a lei, pela lógica mais moderna de apostar nos mecanismos de fiscalização que possam verificar se alguém não está a cumprir a lei ou as suas obrigações", salientou.

Benefícios para a rádio

O ministro considera que "estas duas medidas Simplex para o sector da comunicação social em 2008 trarão benefícios evidentes para o sector da rádio, libertando-o de algumas das suas obrigações de hoje". E sustentou: "É passar para o princípio da oficiosidade do registo, quando se trata de registos de licenças ou de autorizações, e substituir sistematicamente um conjunto de certidões que hoje são exigidas por simples declarações dos interessados".
A terceira medida anunciada hoje pelo governante tem "especiais consequências no domínio da rádio". O Governo vai estabelecer cinco escalões nas rádios locais, distinguindo-as em função da dimensão da população residente nos concelhos onde as rádios tenham os seus estabelecimentos.
Actualmente, os locais são tratados por igual, independentemente de terem um público-alvo de cinco mil ou 150 mil pessoas, ou de estarem localizados em pequenos concelhos ou em concelhos capitais de distrito. "Essa diferenciação em cinco escalões será usada na revisão do decreto-lei das taxas devidas pela comunicação social e nos regulamentos do ICP Anacom e daí resultará uma redução significativa de encargos para as rádios locais de menor dimensão. Quer nos encargos com as taxas de regulação, quer nos encargos com a emissão e renovação das licenças", frisou. Estas medidas estão de acordo com proposta apresentada pela Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR).
O XI Congresso Nacional de Radiodifusão é organizado pela APR, que representa, neste momento, cerca de 230 estações originárias de todo o país, incluindo a TSF e as rádios do grupo Media Capital. A entidade foi criada em Maio de 1987 com o nome de Instituto das Rádios Locais, tendo em 1990 assumido a designação de Associação Portuguesa de Radiodifusão.

Governo anuncia propostas de alteração à Lei da Rádio



Um dos objectivos é facilitar cadeias nacionais

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, anunciou hoje, em Vila Real, propostas de alteração à Lei da Rádio que visam o desenvolvimento do sector, não obstruindo movimentos empresariais de concentração, particularmente no universo das rádios locais. Com algumas das propostas de alteração à Lei da Rádio, que data de 2001, que estão a ser desenvolvidas, o Governo compromete-se a "não obstruir processos de cooperação entre as rádios, particularmente os que permitam ganhos de escala às rádios locais".
Augusto Santos Silva, que falava no decorrer do “XI Congresso Nacional de Radiodifusão”, referiu que o Governo quer permitir o desenvolvimento de mais cadeias temáticas e facilitar cadeias nacionais de rádios, ou seja, facilitar formas de cooperação entre rádios nacionais, regionais e locais. "Formas de cooperação que impliquem que a rádio local tenha um pequeno período de programação própria, mas que possa recorrer à marca, às sinergias em matéria de captação publicitária e até de gestão logística e financeira que as cadeias nacionais permitem", explicou.
Actualmente, só 23 das 347 rádios existentes em Portugal pertencem a grupos com mais do que uma estação. "Diria que o caminho de desenvolvimento do meio rádio português passa por alguma concentração", afirmou o governante. As propostas do Governo passam ainda por "uma maior aposta nos critérios de regulação a posteriori do que em imposições prévias muito taxativas".
Ou seja, por exemplo, elimina-se a obrigatoriedade de as rádios locais produzirem três noticiários diários com informação local e passa a existir apenas a obrigatoriedade de cobertura informativa, em moldes que serão estabelecidos pela rádio e cujo cumprimento será fiscalizado pelo regulador. Uma outra proposta visa aligeirar algumas das obrigações legais que hoje existem, dando mais liberdade de iniciava ao sector.

Restrições actuais

Hoje, a lei impede que haja uma rádio temática num concelho, se não houver nesse concelho uma rádio generalista, um preceito que o Governo quer que desapareça. "Será deixado ao processo, primeiro do concurso para atribuição das licenças e depois da própria dinâmica de cada rádio, saber em cada momento se ela tem um modelo mais generalista ou mais temático e se tem um modelo mais temático qual é esse modelo", explicou o ministro.
Na sua opinião, essa medida dá "mais agilidade e capacidade de adaptação às audiências, às oportunidades que vão aparecendo das rádios, o que vai favorecer o desenvolvimento do sector". "Estas são propostas que podem levar a uma Lei da Rádio melhor do que a actual, no sentido de uma lei mais simplificada e sobretudo uma lei apostada em criar condições para o desenvolvimento do sector", sublinhou.
Augusto Santos Silva diz que o sector tem que se modernizar, gerar dinâmicas empresariais e de grupo no tecido local, com mais concentração nessa escala, com mais capacidade de trazer profissionalismo e dimensão empresarial aos projectos. Mas refere, ao mesmo tempo, o sector precisa de regulação no âmbito nacional para que não se corram riscos de abusos de posição dominante. "Sempre que há posições dominantes no mercado, a tentação do abuso é quase tão forte como a de Satanás e sempre que há abusos de posição dominante o mercado deixa de funcionar", frisou.

quarta-feira, novembro 12, 2008

Clientes activos de banda larga móvel duplicaram no terceiro trimestre

Taxa de penetração atinge 15,1 por cento no fixo e 19,8 por cento no móvel

O número de clientes activos de banda larga móvel mais que duplicou no terceiro trimestre, face ao mesmo período do ano passado, para 1,015 milhões de utilizadores.
As contas são da entidade reguladora das Comunicações, Anacom, e referem-se aos clientes de Internet dos operadores móveis (Optimus, Vodafone e TMN) que utilizaram o serviço pelo menos uma vez neste trimestre.
A Anacom identificou um total de 2,1 milhões de utilizadores com acessos em banda larga móvel (neste caso, o número de utilizadores que já usaram o serviço desde que foi lançado).
O valor representa um crescimento de 77 por cento face ao mesmo período do ano passado e de dez por cento em relação ao trimestre anterior.
No final de Setembro, a taxa de penetração do serviço era de 19,8 por cento, em alta de 1,7 pontos percentuais face ao trimestre anterior, o que, segundo a Anacom, coloca Portugal entre os países mais bem posicionados na União Europeia.
Na Internet fixa, o número de utilizadores atingia 1,64 milhões no final do terceiro trimestre, dos quais 1,6 milhões com acessos banda larga. Neste caso, o aumento foi de dois por cento face ao trimestre anterior e 2,6 por cento face ao mesmo trimestre de 2007.
De acordo com o regulador, 89 por cento dos novos clientes do serviço no terceiro trimestre aderiram às ofertas do grupo Portugal Telecom (PT), uma evolução que o regulador explica com a “expansão associada ao serviço MEO da PT Comunicações”.
A PT lidera o mercado de banda larga fixa e viu a sua quota de mercado aumentar um ponto percentual face ao trimestre anterior, para 40,7 por cento.
Seguem-se a Zon (27,8 por cento) e, entre os prestadores alternativos, que entre si têm quase um terço do mercado, destaca-se o grupo Sonaecom, com 14 por cento.
A Anacom refere ainda que o número de clientes activos na banda larga fixa atingiu cerca de 1,6 milhões, o que corresponde a mais de 98 por cento do número total de utilizadores desta modalidade de acesso.
Quanto à taxa de penetração, subiu 0,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior, para 15,1 por cento.

Telecomunicações: Cavaco alerta para assimetrias no acesso, qualidade e preço e defende "estímulo da concorrência"



O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu hoje o "estímulo à concorrência" no sector das telecomunicações e a mobilização de políticas públicas para reduzir as assimetrias nas condições de acesso, qualidade e preço das comunicações.
"A importância social das novas vias digitais para que os cidadãos e as empresas entrem plenamente na sociedade de informação e do conhecimento exige que os poderes públicos garantam condições de igualdade de acesso às novas plataformas tecnológicas. E o caminho não pode deixar de ser o estímulo à concorrência", defendeu Cavaco Silva.
Contudo, lembrou o chefe de Estado, não obstante a abertura do sector à concorrência ao longo da última década, que levou a uma maior qualidade de serviços a preços mais baixos, "nem todas as metas foram atingidas".
"Nem todos os consumidores e empresas, especialmente os localizados fora os grandes centros populacionais ou pólos industriais, têm beneficiado dos efeitos da modernização tecnológica, da inovação e da concorrência", alertou Cavaco Silva, que falava na sessão de abertura do 18º Congresso das Comunicações, que decorre no Centro de Congressos, em Lisboa.
Nas regiões de menor densidade populacional, afirmou, a oferta é mais limitada e a concorrência muito reduzida ou inexistente, e, "mais grave do que isso", há mesmo uma "tendência de exclusão digital das zonas de menor poder de compra, estejam elas localizadas em áreas urbanas ou rurais".
Desta forma, defendeu o chefe de Estado, e porque "a discriminação negativa no acesso às comunicações constitui uma falha de mercado que põe em causa a coesão nacional", é necessário mobilizar os instrumentos das políticas públicas.
"Importa mobilizar os instrumentos das políticas públicas para uma intervenção eficaz no sentido de reduzir as assimetrias nas condições de acesso, velocidade, qualidade de serviço e preço das comunicações", salientou, defendendo que essa intervenção deverá ser realizada, em especial, em áreas onde a concorrência é limitada, ou simplesmente não existe, "garantindo a cobertura do território nacional em condições de equidade".
Porque, continuou Cavaco Silva, as redes de comunicações digitais, tal como as redes viárias, condicionam a localização de actividades económicas e, consequentemente a distribuição de empregos, assim como constituem um importante factor de desenvolvimento regional.
"Não basta reforçar as acessibilidades físicas já existentes. É preciso constituir novas alternativas de ligação das populações e empresas aos mercados", enfatizou.
Porém, nos casos em que as autarquias apostam na construção de infra-estruturas de comunicações de alta velocidade, que dotam as regiões de redes de utilização comum e abertas a todos os operadores que aí pretendam desenvolver a sua actividade, importa que os mecanismos de regulação garantam a "verdadeira e sã concorrência" entre operadores para o cumprimento de regras de equidade no acesso ao consumidor.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...