A terceira edição do Festival Internacional de Cultura de Cascais terminou com um encontro entre António Lobo Antunes e Eduardo Lourenço. Mais de três centenas e meia de pessoas encheram o Auditório da Casa das Histórias Paula Rego, para assistirem à conversa entre dois dos mais conceituados intelectuais portugueses.
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domingo, outubro 29, 2017
Capas milionárias do Asterix
Não serão apenas "os romanos que estão doidos". Uma capa original do álbum de banda desenhada "Astérix e a volta à Gália", publicado em 1965, foi vendida num leilão em Paris, por um valor recorde de 1 milhão e meio de euros.
Pintada com tinta-da-china, guaches e tintas coloridas, com a dedicatória da dupla Goscinny-Uderzo, a ilustração tinha um valor estimado entre os 180 mil e 200 mil euros.
A venda acontece a poucos dias da publicação do novo livro, Astérix e a Transitálica .
A leiloeira Group anunciou também que, na mesma sessão na sexta-feira, o colecionador privado adquiriu a capa de um outro álbum – “Astérix e o escudo Arverno” – de 1968, por 1,2 milhões de euros.
No total o comprador desembolsou quase três milhões de euros por duas capas.
Novo Astérix de Ferrix e Conradix até parece um dos antigos
Os sucessores de Goscinny e Uderzo estiveram em Lisboa para apresentar o novo álbum de Astérix e Obélix. O gaulês gordo é a vedeta desta aventura.
Poucos são os livros que chegam às livrarias de quase todo o mundo e raros os que atingem cinco milhões de exemplares na edição de lançamento. Então, se for um álbum de banda desenhada ainda é mais improvável, como é o caso do novo álbum da dupla Astérix e Obélix, Astérix e a Transitálica, que teve um número infinitamente inferior, seis mil, na primeiríssima edição em 1961.
O álbum sai hoje em França e Portugal em simultâneo e por essa razão a dupla dos atuais criadores - que sucede a Goscinny e Uderzo - veio a Lisboa promover o Transitálica excecionalmente. Agora, segue-se a publicação em mais 23 países, somando novos milhões aos 370 já impressos desde que em 1959 este herói foi criado para sair na revista Pilote e dois anos depois reproduzido no nosso país na revista Foguetão, sendo só em 1967 que o primeiro álbum, Astérix, o Gaulês, saiu em português.
Jean-Yves Ferri e Didier Conrad, respetivamente os novos argumentista e desenhador, observaram a edição portuguesa com toda a atenção. Gostaram do que viram e estavam bem-dispostos para a primeira conversa sobre o seu terceiro Astérix. Quarenta minutos antes leu-se o único exemplar que estava fora dos cofres da editora de modo a poder fazer-se a entrevista.
A dupla comporta-se como se fossem eles próprios personagens da aldeia gaulesa onde vivem os destemidos heróis e interrompem a conversa ora em cochichos ora em piadas próprias de quem se chamasse Ferrix e Conradix...
Estavam curiosos em saber qual era a primeira opinião sobre a nova aventura e aceitam quando se lhes diz que o único problema é o de a história precisar de mais algumas páginas para não terminar quase abruptamente. Concordam, e Ferrix garante que sentiu essa falta de espaço ao não poder ultrapassar as 48 páginas que o livro pode ter. Aproveita-se para perguntar se Astérix nunca terá um álbum duplo ao longo da sua existência e percebe-se que lhes agradaria a ideia, mas logo confessam que "os editores jamais autorizariam". Dão como exemplo a necessidade de um outro autor, Edgar P. Jacobs, o ter feito nos álbuns de Blake e Mortimer, mas o assunto fica por aí.
O que traz de novo este Astérix e a Transitálica? Uma coisa se pode dizer, lê-se à velocidade da corrida que serve de suporte à história. Conta-se só um pouco: as estradas do império romano estão cheias de buracos, situação que o "ministro" responsável nega e, em desespero, anuncia uma prova automobilística por todas as províncias de Itália para mostrar que as vias romanas estão transitáveis. Quando César sabe do evento, só tem uma exigência: o vencedor tem de ser um romano e nunca um bárbaro conquistado. É aqui que surgem Astérix e Obélix, ou melhor dizendo, o segundo com grande destaque, pois desta vez é ele o principal herói da história.
A partir daqui, estamos na página 8, nada mais se revela, apenas que se lê de uma penada até ao fim, deixando o leitor curioso sobre o que vai acontecer nas quatro dezenas de páginas que se seguem.
É preciso prestar muita atenção para se perceber que este Astérix é desenhado por Conradix, porque o estilo de ilustração está muito próximo do de Uderzo. A juntar à grande fluidez do argumento está um traço que faz esquecer que estamos perante um trabalho dos sucessores, de tão conseguido. Conradix confirma: "Sim, estou cada vez mais à vontade a desenhar." Ferrix completa: "O desenho está muito mais livre porque sentimos menos inquietude por participar no mundo Astérix. É preciso não esquecer que ele é um símbolo da França. Ainda por cima, Uderzo usou vários estilos ao longo da sua vida e nós tínhamos de optar, e fizemo--lo pelo registo que era o mais desabrido."
Também existem situações novas no argumento de Ferrix, pois nota-se a presença de mais personagens femininas com um papel ativo na história, bem como de uma fuga ao cenário tradicional da aldeia gaulesa, não desaparecendo o habitual jantar que celebra o regresso de Astérix e Obélix - e Ideafix, claro -, com o bardo amordaçado para não cantar. Ferrix avisa que a única dificuldade foi encontrar símbolos para representar a Itália daquela época, pois a maioria das referências que identificam o país são as do Renascimento.
Entre as novas personagens está Coronavírus, um condutor mascarado que criará muitas surpresas; pela segunda vez surge um lusitano; e existem temas que jamais entraram em qualquer dos 37 álbuns da série, como é o caso da globalização e das referências às diferenças entre os povos do Sul e do Norte da Europa, bem como o cenário da Península Itálica, próprio para mostrar que Roma dominava várias culturas e sociedades, nem sempre satisfeitas com esse poder central. Astérix e Obélix já tinham estado em Roma (Astérix Gladiador e Os Louros de César), mas nunca fora dessa capital, em convívio com vénetos, úmbrios, etruscos, oscos, messápios, apúlios. "A Itália não se resume a César, a Roma e ao Coliseu! Demo-nos conta de que já era tempo de Astérix e Obélix ficarem com uma ideia mais exata sobre aquilo que era verdadeiramente a Itália", explicam Didier Conrad e Jean-Yves Ferri. Além de que esse cenário geográfico, diz Conradix, foi uma homenagem a Uderzo, nascido em Itália: "Obélix era de quem mais gostava, portanto era lógico fazer dele a vedeta."
Quanto ao papel importante que César tem neste livro, Conradix considera impossível de fugir: "A história passa-se nos territórios governados por Roma e ele defende o seu campeão." O mesmo refere em relação à inovação que é a presença das personagens femininas com mais força de sempre: "É muito bom desenhar mulheres e demos um papel muito importante a duas "amazonas" que conduzem uma das quadrigas em competição." Quanto aos lusitanos presentes, reclama-se do pequeno papel, mas Ferrix responde que "têm vindo a ganhar papéis cada vez maiores e desta vez terão uma recompensa muito importante no final".
Para ambos os autores é necessário "ter muito cuidado na escolha dos temas porque Astérix já esteve em todos os lados e em todas as situações". Ferrix acrescenta que a opção em Transitálica era "fazer um álbum diferente do anterior, que tinha um tema muito sério - o controlo da informação - e desta vez quisemos mais diversão".
Para Conradix, esta é uma das "raras séries de banda desenhada que podem ser lidas e relidas através de gerações sucessivas. Creio que há cada vez mais jovens leitores apesar de terem outros meios que os de antigamente não possuíam". Ferrix acrescenta que "as séries antigas funcionam melhor nas continuações que estão a ser feitas por sucessores e vemos muitos jovens nas nossas apresentações. É preciso fazer a história de modo a que eles a compreendam.
A meio da conversa pergunta-se a Ferrix e a Conradix como nasceu a ideia para este álbum. A resposta do desenhador é desconcertante: "Estávamos no Festival de Locarno e convivíamos com pessoas que vinham de várias locais e que contavam a sua história com paixão. Então, surge a ideia de colocar Astérix e Obélix entre os povos da Península e mostrar as diferenças entre os que Roma queria pacificar."
Mais uma vez, este novo álbum mantém uma periodicidade de saída a cada dois anos. Como é que se faz um álbum neste período, principalmente quando o desenhador vive no Texas e o argumentista em França? Conradix garante que não é assim tão complexo e Ferrix brinca, mais uma vez, ao dizer que ainda bem que "não são obrigados a conviver". Segundo Conradix, "todo o trabalho de preparação é feito durante a promoção - como esta em que estamos -, porque vivemos juntos a maior parte destes dias, pelo menos um mês. Depois, trocamos ideias por e-mail ou por Skype e resolvemos os problemas. Dois anos é o tempo necessário para fazer um novo Astérix".
sábado, outubro 28, 2017
Obélix protagonista e um vilão mascarado. As novidades de “Astérix e a Transitálica”
Já está nas bancas o novo álbum de banda desenhada de Astérix e Obélix. A nova aventura passa-se em Itália e tem algumas novidades: Obélix assume o papel de protagonista, numa história em que o vilão aparece mascarado.
sábado, junho 06, 2015
"A Minha Prisão" de Isaltino Morais já tem novas datas de apresentação
Saiba onde pode encontrar novas apresentações do livro de Isaltino Morais
Isaltino Morais apresentou na passada quinta-feira o seu livro “A Minha Prisão” na Faculdade de Direito de Lisboa. O autor e ex- Presidente da Câmara Municipal de Oeiras contou,“Escolhi lançar o livro na Faculdade de Direito de Lisboa porque foi ali que me formei, que leccionei e onde apreendi na plenitude os ideais de Direito e Justiça.”
Isaltino tem agora novas datas para apresentação e para sessões de autógrafos.
Hoje, 6 de Junho, a partir das quatro e meia da tarde, Isaltino estará na Feira do Livro de Lisboa, no stand na minha editora, “A Esfera dos Livros” para uma sessão de autógrafos.
Amanhã, 7 de Junho, a partir das quatro da tarde, o autor estará no Continente do Centro Comercial Oeirasparque a realizar mais uma sessão de autógrafos.
Terá apresentações do livro acompanhadas de sessões de autógrafos no próximo dia 9 de Junho, a partir das seis e meia da tarde, na FNAC do Centro Comercial Colombo.
No dia 10 de Junho, a partir das seis e meia, Isaltino estará no Auditório Lurdes Norberto, em Linda-a-Velha também a apresentar o seu livro e a acompanhar com uma sessão de autógrafos.
No dia 11 de Junho, a partir das seis e meia da tarde, na FNAC do Centro Comercial Oeirasparque, Isaltino Morais fará mais uma apresentação do seu livro que será posteriormente acompanhada com uma sessão de autógrafos.
sábado, abril 25, 2015
Música de cinema no CCB
O Centro Cultural de Belém encheu-se de música de cinema. O festival arrancou com um concerto inaugural da Orquestra Sinfónica Metropolitana.
Dias da Música homenageia bandas sonoras do cinema
Luzes, Câmara, Música. Por estes dias é este o mote no Centro Cultural de Belém. Este sábado é apenas o primeiro dos Dias da Música. A jornalista da RTP esteve em direto do local a acompanhar esta edição que, este ano, homenageia as bandas sonoras do cinema.
domingo, novembro 23, 2014
Exposição - Michel Giacometti E O Cante
"Cascais tem um grande reconhecimento a todos Alentejanos que ajudaram a construir o Nosso Concelho, que nos trouxeram com os seus valores e atitudes a possibilidade de também serem para nós inspiradores da capacidade de ultrapassar obstáculos" palavras de Carlos Carreiras, Presidente da C. M. de Cascais.
(TV Portugal - 08/11/2014)
"Parede, a terra e a sua gente"
Carlos Carreiras, Presidente da C. M. de Cascais e José Pires de Lima, falam do livro "Parede, a terra e a sua gente", da autoria deste último. A SMUP esteve repleta de gente para assistir à apresentação.
(TV Portugal - 11/10/2014)
segunda-feira, setembro 01, 2014
Fecho de Museu do Brinquedo contestado
SINTRA
A Câmara Municipal de Sintra lamentou em comunicado a decisão da Fundação Arbués Moreira de encerrar, com efeitos a partir de ontem, o Museu do Brinquedo. A autarquia está impedida por lei, desde 2012, de apoiar o Museu do Brinquedo.
sábado, junho 07, 2014
Sensibilizar através do teatro
DESCRIÇÃO VIII Festival de Teatro Infantil juntou em palco cerca de 100 crianças das escolas de Vila Pouca de Aguiar
(Localvisão Tv - 07/06/2014)
quinta-feira, abril 17, 2014
domingo, fevereiro 16, 2014
Novo auditório da Fundação Gulbenkian foi Ontem
DESCRIÇÃO O Grande Auditório da Fundação Gulbenkian foi renovado. A reabertura da sala foi assinalada ontem com um programa de concertos.
A obra de 19 milhões de euros quis ser exemplo do investimento privado em tempo de crise.
(RTP - 15/02/2014)
Glenn Miller Orchestra no Centro Cultural de Belém
A Glenn Miller Orchestra não deixa morrer a memória e a herança musical do grande trombonista norte-americano, continuando a encantar nos seus espectáculos com grandes sucessos como «Moonlight Serenade» e «In The Mood».
Ray McVay dirige cerca de vinte talentosos músicos e cantores, nesta big band que, em duas horas de espectáculo, nos faz recuar até aos anos trinta.
Quinta-feira, 20 de Fevereiro, às 21h00, no Grande Auditório.
domingo, janeiro 12, 2014
"Gershwin in Blue" no C.C.C.
Dia 17 de Janeiro às 21h30, terá lugar no Centro Cultural de Cascais, um tributo a George Gershwin, pela Orquestra de Jorge Costa Pinto. Rapsody in Blue e Summertime serão, entre outras, algumas das peças a escutar.
Rubens, Brueghel e Lorrain
Os grandes mestres da paisagem flamenga, em Portugal, diretamente do Museu do Prado, em Madrid, para o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.
Até ao dia 30 de Março de 2014, na Rua das Janelas Verdes.
quinta-feira, outubro 31, 2013
‘Astérix entre os Pictos’ chega às livrarias
DESCRIÇÃO Novo livro do herói gaulês tem lançamento mundial marcado para quinta-feira. Aventura leva Astérix e Obélix até à Escócia.
(Correio da Manhã - 23/10/2013)
Astérix está de volta
DESCRIÇÃO O pequeno gaulês é pela primeira vez desenhado por alguém que não o seu criador e vai visitar a Escócia. Um dos novos autores, Didier Conrad, revelou ao correspondente da RTP em Paris, Paulo Dentinho, que um dia destes ainda Astérix pode aventurar-se na Lusitânia.
(RTP - 23/10/2013)
Novo livro de Astérix e Obélix lançado hoje
O novo livro de Astérix e Obélix é lançado hoje em 15 países, incluindo Portugal. Em "Astérix entre os Pictos" as personagens mantêm-se, os autores é que não. Didier Conrad e Jean-Yves Ferri assinam agora as ilustrações e o argumento da obra. Em comum com Astérix, os novos criadores têm o ano de aniversário: 1959, data da criação da banda desenhada.
(SIC 24/10/1013)
domingo, setembro 22, 2013
Vida de Gulbenkian inspira J. Rodrigues dos Santos
‘O Homem de Constantinopla’ foi apresentado ontem em Lisboa
Chama-se ‘O Homem de Constantinopla’, o novo livro do jornalista e escritor José Rodrigues dos Santos, e foi apresentado ontem em Lisboa.
Trata-se de uma história ficcionada em torno da vida e obra do empresário arménio Calouste Gulbenkian e tem o selo da Gradiva. Este é o primeiro de dois romances que o autor escreveu sobre o empresário que se tornou um mecenas em Portugal, onde criou uma fundação e onde morreu, em 1955, aos 86 anos. O segundo romance, que leva o título ‘Um Milionário em Lisboa’, tem data de lançamento previsto para novembro. Um dos autores mais vendidos em Portugal, Rodrigues dos Santos publicou até ao momento onze romances e está traduzido em 20 países.
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