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quarta-feira, maio 01, 2019

Revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP em greve a 20 e 21 de Maio


COMBOIOS

De acordo com o presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), tudo foi feito “para evitar a greve e os constrangimentos aos utentes”

Os revisores, trabalhadores de bilheteiras e outros funcionários da CP entregaram um pré-aviso de greve para os dias 20 e 21 de Maio, revelou hoje à Lusa o presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI). A greve abrange perto de mil trabalhadores. 
Luís Bravo adianta que a paralisação nacional foi convocada para protestar contra o “incumprimento de dois acordos que o Governo fez com este sindicato, o primeiro em Setembro de 2017 que visava recrutar 88 trabalhadores para a área comercial e que ainda não está concretizado”. 
A outra promessa que o SFRCI diz ter falhado é “a negociação do acordo colectivo de trabalho, que tem 20 anos, e que deveria ter sido finalizado até 30 de setembro. Só amanhã [terça-feira] é que vai ter a primeira a reunião de negociação”, lamenta o dirigente sindical. 
Luís Bravo diz que o sindicato está disponível para negociar e lembrou que “tudo fez e permitiu até que o novo ministro das Infraestruturas e Habitação [Pedro Nuno Santos] e o secretário de Estado tivessem tempo para tomarem conhecimento dos dossiers e dos acordos que estavam em incumprimento”. 
No entanto, considera a estrutura sindical, “não se tendo verificado nenhuns desenvolvimentos decidimos agora avançar com o pré-aviso de greve. Não se compreende que não se honrem os compromissos por escrito feitos pelo anterior ministro das Infraestruturas [Pedro Marques]”. 
Luís Bravo diz ainda que o sindicato não aceita que as culpas sejam colocadas no ministro das Finanças, porque o sindicato entende “que o Governo é um todo e é tempo de os acordos serem executados”. 
De acordo com o dirigente, tudo foi feito “para evitar a greve e os constrangimentos aos utentes. Em Setembro de 2017 foi acordado um recrutamento mínimo, dos 88 trabalhadores, e a CP precisa de muito mais, de perto de 200, e, no entanto, nem sequer esses 88 são desbloqueados”, lamentou Luís Bravo. 
O presidente do SFRCI alerta ainda para o facto de haver “locais em que os trabalhadores laboram continuamente nas suas folgas, já excederam o limite máximo de horas por ano e o Governo não actua nem permite que haja recrutamento. Está a ser posta em causa a segurança da circulação por falta de revisores e a sustentabilidade da CP, por falta de cobrança e bilheteiras que vão encerrando”, acusa.

sexta-feira, dezembro 21, 2018

CP prevê "fortes perturbações" na véspera e dia de Natal devido a greve


Nos dias 24 e 25 de Dezembro não vai ser fácil andar de comboio. Além da oferta mais reduzida, há paralisações anunciadas. Passageiros com bilhetes já comprados penalizados pelas greves podem pedir reembolso.

A CP – Comboios de Portugal alertou hoje para “fortes perturbações” na circulação de comboios nos dias 24 e 25 de Dezembro, véspera e dia de Natal, devido a greve anunciada por duas estruturas itinerantes. 
Em comunicado hoje divulgado, a CP refere que “por motivo de greve [...] prevêem-se supressões de comboios, a nível nacional, em todos os serviços nos dias 24 e 25 de Dezembro”. 
A transportadora estima também perturbações na circulação dos comboios no dia 26 de Dezembro.
Recorde-se que a 10 de Dezembro, a companhia ferroviária já tinha avisado que, “à semelhança do que se verifica todos anos, no período de Natal e Ano Novo, a CP efectua um ajustamento à oferta em todos os seus serviços, uma vez que os dias 24, 25 e 31 de Dezembro são caracterizados por uma procura residual, em alguns horários e serviços, e inexistente noutros, própria das festas natalícias", referiu então fonte da CP. Em causa estavam, avisou há uma semana, mais de duas dezenas de ligações ferroviárias, entre Intercidades e Alfa-Pendulares, suprimidas nos dias 24, 25 e 31 de Dezembro e 1 de Janeiro de 2019. 
No comunicado hoje emitido, a CP refere que, no contexto da greve, não serão disponibilizados transportes alternativos e que, caso venham a ser definidos serviços mínimos, actualizará a informação hoje divulgada. 
Os passageiros com bilhetes para os comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, InterRegional, Regional e Celta poderão pedir ou reembolso ou a revalidação, fazendo os respectivos pedidos nas bilheteiras ou no formulário de contactos, até 10 dias após terminada a greve. 
Em causa está um pré-aviso de greve apresentado pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) e pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), que contestam o “incumprimento do acordado com o Governo, em Setembro de 2017, referente ao recrutamento de 88 trabalhadores operacionais […] da área comercial itinerante e para as bilheteiras da CP". 
As duas estruturas afirmam também que o executivo e CP estão em "incumprimento para com os trabalhadores" que representam na negociação da contratação colectiva desde 1 de Outubro deste ano, referindo que “têm realizado várias iniciativas e apelos junto da empresa e do Governo para que o processo negocial fosse concretizado, não tendo até ao momento obtido qualquer respostas às propostas do Acordo de Empresa e regulamento de carreiras apresentadas".

quarta-feira, abril 04, 2018

Maquinistas de comboios em greve a 16 e 17 de abril


Os maquinistas do setor ferroviário vão fazer greve entre as 12h00 de dia 16 e a mesma hora de dia 17, em defesa de direitos sociais e laborais e de mais segurança na circulação de comboios.

"Na base desta luta estão os direitos dos trabalhadores, mas também a necessidade de melhorar a segurança da circulação e modernizar o caminho de ferro", disse o presidente do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), António Medeiros. 
Os maquinistas reivindicam o cumprimento das regras e regulamentos de segurança e que a Infraestruturas de Portugal (IP) assegure a circulação de comboios em condições de segurança, nomeadamente com a colocação de avisos e sinais de limite e restrição temporária de velocidade. 
Segundo o SMAQ, que emitiu o pré-aviso de greve na quinta-feira, esta é uma reivindicação com mais de dois anos, que foi reafirmada em agosto de 2017, mas que não tem tido resposta. 
O sindicato pretende também a atualização e uniformização das regras e regulamentação em todas as empresas que operam no setor ferroviário, para evitar desfasamentos que podem pôr em causa a segurança na circulação ferroviária e diferenças na qualificação profissional dos maquinistas. 
A transposição urgente de diretivas e regulamentos europeus sobre certificação dos maquinistas por todas as operadoras ferroviárias é outra das reivindicações em causa. 
O SMAQ defende ainda o direito efetivo à contratação coletiva, nomeadamente em empresas que o têm contestado, como a Fertagus e a Takargo, e a criação de um regime de reforma específico para os maquinistas, considerando ser uma profissão de desgaste rápido. 
A proibição da contratação de maquinistas reformados em regime de prestação de serviços por empresas de transporte de mercadorias é outra das medidas reivindicadas pelo SMAQ, que lembra que a regra impede a condução de comboios por maquinistas com mais de 65 anos, embora existam muitos a trabalhar com 66 anos. 
O sindicato reivindica ainda que o Governo modernize o caminho de ferro, com investimento na infraestrutura e no material circulante (comboios), e que seja concretizado um plano de admissão e formação de maquinistas, para permitir a reforma dos que têm mais de 60 anos.

quarta-feira, novembro 29, 2017

Greve pára comboios na véspera do feriado de sexta-feira


Sindicatos dizem que "a esmagadora maioria" da circulação de comboios será afetada, não havendo serviços mínimos

As organizações sindicais do sector ferroviário decidiram esta terça-feira manter a greve para dia 30, véspera do feriado de sexta-feira, e afirmam que "a esmagadora maioria" da circulação de comboios será afectada, não havendo serviços mínimos.
"Fomos informados pelo IMT [Instituto da Mobilidade e dos Transportes] de que não há resposta da tutela, não há nenhum elemento novo, e por isso mantemos a decisão de avançar com a greve", disse à agência Lusa o dirigente da FECTRANS, José Manuel Oliveira.
A decisão surge depois da reunião de hoje das organizações sindicais subscritoras do pré-aviso de greve que serviu, por sua vez, para analisar o resultado do encontro de segunda-feira com a CP.
Em causa está a nova regulamentação para o sector ferroviário, que deverá entrar em vigor em Setembro, e que a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) considera que "diminui as condições de segurança no sector ferroviário". 
Segundo o dirigente da FECTRANS, a greve vai afectar "tanto o transporte de passageiros como o de mercadorias" e vai ter um "forte impacto, quer pela adesão, quer pela abrangência". 
José Manuel Oliveira diz que a greve "terá implicações na esmagadora maioria da circulação ferroviária do dia 30 e também nos comboios de longo curso que arrancam no final do dia 29 e que terminam já no dia 30". 
O tribunal arbitral decidiu não marcar serviços mínimos, segundo a decisão publicada na página da internet do Conselho Económico e Social (CES). 
"Não se afigura adequado, ao abrigo dos critérios constitucionais e legais, a definição de serviços mínimos relativos à circulação das composições de transporte de passageiros, por se tratar de uma greve de curta duração, de um dia apenas", lê-se no acórdão. 
A greve foi convocada pelas organizações sindicais de várias empresas do setor ferroviário -- CP, IP, Medway, Takargo. 
A Lusa contactou a CP que, para já, não comenta o protesto.

sábado, julho 11, 2015

Sindicatos desconvocam greve na Carris e Metro marcada para a próxima semana


Sindicatos da UGT, da CGTP e independentes decidiram suspender a greve de 15 de Julho e estão a preparar uma acção em todo o sector em Agosto.

A greve na CARRIS e no Metro que estava marcada para 15 de Julho (quarta-feira da próxima semana) foi desconvocada. Os sindicatos da UGT, da CGTP e organizações independentes decidiram suspender a paralisação nas EMPRESAS de transportes de Lisboa e, em alternativa, preparar uma acção em todo o sector dos transportes que envolva também a CP, a Refer, a Transtejo, a Soflusa, entre outras empresas. 
A greve na Carris tinha sido convocada pela Fectrans, Sitra, ASPTC e pelo Sindicato Nacional de Maquinistas. Enquanto no metro de Lisboa o pré-aviso apenas tinha sido entregue pelo Sitra. 
A desconvocação dos protestos ocorreu depois de uma reunião no início da semana entre todos os sindicatos do sector dos transportes, onde se concluiu que “havia condições para fazer uma greve nacional no sector envolvendo o maior número de empresas públicas possível”, explicou ao PÚBLICO Sérgio Monte, dirigente do Sitra. 
“Estamos a fazer uma discussão mais abrangente, que envolva as outras empresas do sector dos transportes que serão concessionadas”, acrescentou José Manuel Oliveira, dirigente da Fectrans. 
A intenção, apurou o PÚBLICO, é que haja uma greve geral no sector dos transportes em Agosto. 
A greve tinha sido marcada para dia 15 porque era essa a data prevista pelo Governo para a assinatura do contrato de concessão da Carris e Metro à empresa espanhola Avanza (detida por um grupo mexicano). 
O processo de subconcessão dos transportes públicos envolve a Metro de Lisboa, a Carris, a Transtejo e, no Porto, a STCP e a Metro do Porto. Já no caso da CP, estava prevista uma operação do tipo para algumas das linhas, mas o objectivo tem vindo a ser adiado. Está, por outro lado, em marcha a privatização de duas das suas subsidiárias: a CP Carga e a EMEF. Já no caso da Refer, o Governo decidiu fundir a empresa com a ESTRADAS de Portugal.

domingo, maio 03, 2015

TAP assegura ter garantido 70% dos voos ao terceiro dia de greve


Sindicato dos pilotos faz um balanço diferente e fala em cancelamentos que poderão ter atingido os 80%.

A TAP revelou ao início da noite deste domingo que o terceiro dia da greve convocada pelo sindicato dos pilotos fez com que a companhia tivesse que suspender 30% dos voos que tinha programado, num registo que diz estar em linha com o que tinha sucedido na sexta-feira e sábado. Das 272 ligações que a companhia liderada por Fernando Pinto tinha previsto realizar até às 19h, quando divulgou o último balanço do dia, foram operacionalizadas 189 e as restantes 83 acabaram por ser canceladas. Neste universo, 163 voos da TAP foram realizados e 45 ficaram em terra; na Portugália, que é também controlada pelo grupo estatal, houve 26 ligações garantidas e 38 que não se efectuaram. Nesta segunda-feira, a companhia deverá avançar com o número de passageiros que já foram afectados pela greve do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que voltou hoje a fazer um balanço diferente dos impactos da paralisação. Para o SPAC, a TAP foi forçada a cancelar 50% dos voos planeados até às 18h e a estimativa era a de que, até ao final do dia, os cancelamentos atingissem 70% a 80%. O sindicato reafirmou as acusações de que “os voos realizados anunciados pela TAP são feitos à custa dos pilotos pertencentes às chefias” e voltou a lembrar que bastava ao Governo fechar a VEM [empresa de manutenção e engenharia] no Brasil para assegurar a sustentabilidade da TAP em Portugal”. André Serpa Soares, das relações públicas da TAP, ouvido pela SIC Notícias, negou as acusações de que a companhia, para garantir voos, estivesse a prolongar os horários dos pilotos. “Na TAP, todos os regulamentos de segurança e de tempos de descanso são cumpridos escrupulosamente”, afirmou. O SPAC reclama a devolução das diuturnidades (subsídios de antiguidade) que estão suspensas desde 2011 e reclama para os pilotos uma percentagem entre 10% e 20% no capital da empresa, quando a TAP for privatizada. O ministro da Economia falou na sexta-feira, primeiro dia de paralisação, para fechar a porta a uma negociação, mas frisando que o Governo tinha mostrado abertura na véspera para ir “ao encontro de algumas pretensões” dos pilotos, que não especificou. E deixou então um apelo: “O que desejo é que continuem a trabalhar e, se possível, que aumente o número de pilotos e voos. Mesmo nos percursos de curto curso, onde a incidência da greve é maior, faço um apelo aos pilotos para verem a atitude dos seus colegas. É importante para o país os aviões levantarem voo.” A Associação Empresarial de Portugal lamentou entretanto que estivessem a ser as regiões Norte e Centro as mais prejudicadas pela paralisação. “Ao fim de três dias de greve, já se percebeu que quem gere o grupo TAP optou por subalternizar o centro operacional que ainda tem no Porto, na tentativa de mitigar os efeitos da paralisação em Lisboa”, afirmou a associação em comunicado.

terça-feira, dezembro 16, 2014

Três greves de transportes até ao Natal




Até ao Natal há três greves marcadas: uma da Refer e duas do metropolitano de Lisboa. A primeira do Metro é já nesta quarta-feira e a próxima decorre no dia 22. Já a Refer tem paralisação agendada para quinta-feira.

(Correio da Manhã T.V. - 16/12/2014)

domingo, novembro 23, 2014

Greve de segunda-feira vai afectar todos os serviços da CP



Revisores e trabalhadores das bilheteiras em protesto contra a manutenção das medidas de austeridade.

A greve dos revisores e trabalhadores das bilheteiras vai causar perturbações em todos os serviços da CP na segunda-feira, podendo os efeitos da paralisação começar no domingo à noite. 
A CP informa, num aviso aos passageiros divulgado na página da Internet, que, por motivo de greve convocada por diversas organizações sindicais, prevêem-se perturbações nos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Regional, InterRegional e Urbanos na segunda-feira. 
A empresa antecipa ainda atrasos e supressões pontuais na noite de domingo e na manhã de terça-feira, nos serviços Regional, InterRegional e Urbanos, na sequência do pré-aviso de greve, de 24 horas, para segunda-feira para demonstrar "o descontentamento face à decisão do Governo em manter as medidas de austeridade". 
"Os trabalhadores por nós representados, depois de tantos sacrifícios que têm realizado desde 2010, não merecem ser discriminados desta forma", disse à Lusa Luís Bravo, dirigente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), realçando que os trabalhadores ferroviários são penalizados face aos outros trabalhadores do sector público. 
O sindicalista lamentou que o Tribunal Arbitral tenha decretado 25% da operação em serviços mínimos, considerando que a realização de um em cada quatro comboios previstos é "desproporcional". 
"A decisão do Tribunal Arbitral diminui o direito à greve dos trabalhadores", considerou Luís Bravo. 
Segundo o dirigente sindical, 90% dos revisores e 60% dos trabalhadores das bilheteiras da CP pertencem ao SFRCI, que antecipa "a adesão total dos associados".

segunda-feira, setembro 01, 2014

Metro de Lisboa com greve parcial dia 10 de setembro

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa convocaram uma greve parcial para o dia 10 de Setembro, disse à agência Lusa a dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), Anabela Carvalheira. De acordo com a mesma fonte, a greve está marcada para decorrer entre as 5h e as 11h para a generalidade dos trabalhadores e entre as 8h30 e as 12h30 para os trabalhadores administrativos e técnicos superiores.

sábado, junho 21, 2014

CGTP marca nova manifestação para 10 de Julho


A CGTP marcou hoje uma nova manifestação de protesto para 10 de Julho para tentar impedir a aprovação na Assembleia da República das novas regras para a contratação colectiva.

A CGTP marcou hoje uma nova manifestação de protesto para 10 de Julho para tentar impedir a aprovação na Assembleia da República das novas regras para a contratação colectiva. 
A manifestação nacional foi anunciada pelo secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, e aprovada, no âmbito de uma resolução reivindicativa, pelos milhares de trabalhadores que protestaram hoje em Lisboa contra as políticas sócio laborais do Governo. 
A central sindical considera que as propostas de lei do Governo que estão no Parlamento, que vão reduzir os prazos de caducidade e de sobre vigência das convenções colectivas, vão destruir a contratação colectiva. 
A manifestação de 10 de Julho incluirá duas concentrações - uma no Marquês de Pombal e outra no Cais do Sodré - que vão convergir em S. Bento, junto à Assembleia da República.

segunda-feira, junho 09, 2014

Greve nas cantinas com adesão "elevada" em todo o país - Sindicato


A greve nacional dos trabalhadores das cantinas, refeitórios, áreas de serviço e bares concessionados está a registar uma adesão “elevada” em todo o país, sentindo-se “particularmente” nos hospitais, centros de formação profissional e escolas, disse à Lusa fonte sindical.

A greve nacional dos trabalhadores das cantinas, refeitórios, áreas de serviço e bares concessionados está a registar uma adesão “elevada” em todo o país, sentindo-se “particularmente” nos hospitais, centros de formação profissional e escolas, disse à Lusa fonte sindical. 
O protesto foi convocado pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT) contra o congelamento salarial no sector das cantinas que se regista há quatro anos. 
Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, Francisco Figueiredo, “há várias cantinas hospitalares em que estão apenas a ser assegurados os serviços mínimos, como é o caso dos hospitais de Ponte de Lima, Famalicão e Penafiel, do Hospital Pedro Hispano (Matosinhos), do Hospital da Prelada (Porto) e de vários outros hospitais em Coimbra, Tomar, Abrantes e Elvas”. 
De acordo com o dirigente sindical, “verif ica-se também uma grande adesão nos centros de formação” do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), que “estão praticamente todos encerrados a nível nacional”. 
“É o caso, na região Norte, de Bragança e Braga”, salientou, acrescentando que no centro de formação do Porto do IEFP “só está uma pessoa a trabalhar”.
As cantinas escolares são outro sector de actividade onde Francisco Figueiredo garante haver “uma grande adesão” ao protesto, afirmando que existem em todo o país várias escolas, quer EB 2/3, quer primárias, “em que não está a ser assegurado o serviço de refeições”.
“No Porto, soube há pouco que iam encerrar as cantinas das escolas do Viso e de Augusto Lessa, que fornecem refeições para 20 escolas da cidade, e há algumas cantinas onde os conselhos escolares estão a oferecer bolos e sandes aos alunos, o que, do nosso ponto de vista, não deviam fazer porque representa uma violação à lei da greve”, afirmou o sindicalista.
Para Francisco Figueiredo, “faltando os cozinheiros as cantinas não deviam estar abertas, mas há algumas que estão a funcionar com as empregadas de refeitório a garantir a confecção das refeições, numa situação em que pode estar em causa a segurança alimentar das crianças e da comunidade escolar”.
Dado o elevado número e dispersão de escolas, hospitais e fábricas a nível nacional, cujas cantinas empregam um total de 12.000 trabalhadores, o sindicato ressalva ser “muito difícil avançar números relativos à adesão à greve” no próprio dia da paralisação.
“Mas tenho uma ideia muito clara e segura de que há uma grande adesão no sector hospitalar, nos centros de formação e nas escolas. A adesão menor é nas fábricas, apesar do grande impacto na Autoeuropa e de, no centro de produção do Porto da RTP, a cantina estar mesmo “encerrada”, sustentou o coordenador sindical.

sábado, junho 07, 2014

Fenprof estima que 120 mil docentes receberão em Junho vencimentos sem cortes

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estima que 120 mil docentes do ensino público (pré-escolar, básico e secundário) voltem, em Junho, a receber os vencimentos sem os cortes aplicados pelo Governo à Função Pública.

A Fenprof, maior estrutura sindical de professores, afecta à CGTP, reagia ontem, em Lisboa, após a reunião do secretariado nacional, à ordem do Ministério da Educação e Ciência aos seus serviços, incluindo escolas, para pagarem já em Junho os salários dos funcionários, nomeadamente professores, sem os cortes considerados inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional (TC). 
A ordem para processamento dos vencimentos de Junho, da Direcção-Geral de Planeamento e Gestão Financeira (DGPGF), em conformidade com a deliberação do TC, foi tornada pública na quinta-feira pelo Ministério da Educação e Ciência e referia que as escolas podem, excepcionalmente, pedir até quarta-feira, dia 11, as verbas para pagamento dos salários. (A substituição clarifica que a ordem de pagamento dos salários foi tornada pública na quinta-feira pelo próprio Ministério da Educação).

IEFP vai pagar salários de Junho e subsídios de férias sem cortes

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) comunicou ontem aos trabalhadores que irá pagar os salários de Junho e os subsídios de férias aos trabalhadores sem cortes, cumprindo o acórdão do Tribunal Constitucional (TC).

Num 'email' enviado aos trabalhadores, a que a agência Lusa teve acesso, o IEFP refere que a decisão foi tomada "na sequência dos esclarecimentos prestados pela Direcção Geral do Orçamento, através da Secretaria Geral do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, e considerando que o IEFP reúne as condições para o efeito -- disponibilidade financeira e capacidade técnica".
"O IEFP irá efectuar o pagamento da remuneração do mês de Junho, bem como do subsídio de férias, sem as reduções remuneratórias previstas no artigo supra citado [artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro, cujas normas foram declaradas inconstitucionais] ", lê-se no documento.

quinta-feira, junho 05, 2014

Reposição de salários sem cortes não significa ganhar mais

Alguns serviços começaram já a processar os vencimentos de Junho sem cortes. Outros continuam a aguardar por uma clarificação e por indicações do Governo. A reposição dos salários sem cortes não significa, em todos os casos, ganhar mais. O aumento do IRS este ano, por exemplo, fez com que os ordenados a partir dos dois mil euros sejam mais penalizados.

(RTP - 05/06/2014)

Algumas escolas vão pagar salários de junho sem cortes


Algumas escolas contrariam o Governo e estão já a processar os salários deste mês sem cortes. São estabelecimentos públicos mas que gozam de autonomia e decidiram cumprir a ordem do Tribunal Constitucional.

(SIC - 05/06/2014)

terça-feira, junho 03, 2014

Segurança Social mantém em Junho cortes chumbados pelo Constitucional

A Segurança Social ainda vai manter este mês os cortes já chumbados pelo Tribunal Constitucional. O Instituto da Segurança Social explicou que os subsídios de doença e desemprego e as pensões de sobrevivência já estavam a ser processados quando os juízes decretaram a inconstitucionalidade das medidas e alegou que a aplicação informática não pode ser alterada. Assim, foi decidido que a restituição dos anteriores valores dos subsídios de doença e desemprego só tem efeitos em Julho.

(RTP - 03/06/2014)

Subsídios de férias deverão ser pagos sem cortes

Com o chumbo do Tribunal Constitucional às medidas do Governo, além dos salários, também o subsídio de férias dos funcionários públicos deverá ter de ser pago sem cortes. A medida abrange mais de 500 mil pessoas.

(SIC - 03/06/2014)

Ajustes no IRS: as contas possíveis


A reposição dos cortes salariais na Função Publica vai implicar ajustes no IRS pago mensalmente. Em alguns casos a taxa de retenção na fonte sobe.

(Porto Canal - 03/06/2014)

sexta-feira, abril 11, 2014

Fim do Windows XP pode afetar serviços públicos

O fim do programa Windows XP pode vir a ameaçar os serviços públicos, finanças, tribunais, hospitais e centros de saúde. Todos usam o sistema operativo da Microsoft que agora fica sem assistência informática.

(Correio da Manhã TV - 09/04/2014)

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...