A greve nacional dos trabalhadores das cantinas, refeitórios, áreas de serviço e bares concessionados está a registar uma adesão “elevada” em todo o país, sentindo-se “particularmente” nos hospitais, centros de formação profissional e escolas, disse à Lusa fonte sindical.
A greve nacional dos trabalhadores das cantinas, refeitórios, áreas de serviço e bares concessionados está a registar uma adesão “elevada” em todo o país, sentindo-se “particularmente” nos hospitais, centros de formação profissional e escolas, disse à Lusa fonte sindical.
O protesto foi convocado pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT) contra o congelamento salarial no sector das cantinas que se regista há quatro anos.
Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, Francisco Figueiredo, “há várias cantinas hospitalares em que estão apenas a ser assegurados os serviços mínimos, como é o caso dos hospitais de Ponte de Lima, Famalicão e Penafiel, do Hospital Pedro Hispano (Matosinhos), do Hospital da Prelada (Porto) e de vários outros hospitais em Coimbra, Tomar, Abrantes e Elvas”.
De acordo com o dirigente sindical, “verif
ica-se também uma grande adesão nos centros de formação” do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), que “estão praticamente todos encerrados a nível nacional”.
“É o caso, na região Norte, de Bragança e Braga”, salientou, acrescentando que no centro de formação do Porto do IEFP “só está uma pessoa a trabalhar”.
As cantinas escolares são outro sector de actividade onde Francisco Figueiredo garante haver “uma grande adesão” ao protesto, afirmando que existem em todo o país várias escolas, quer EB 2/3, quer primárias, “em que não está a ser assegurado o serviço de refeições”.
“No Porto, soube há pouco que iam encerrar as cantinas das escolas do Viso e de Augusto Lessa, que fornecem refeições para 20 escolas da cidade, e há algumas cantinas onde os conselhos escolares estão a oferecer bolos e sandes aos alunos, o que, do nosso ponto de vista, não deviam fazer porque representa uma violação à lei da greve”, afirmou o sindicalista.
Para Francisco Figueiredo, “faltando os cozinheiros as cantinas não deviam estar abertas, mas há algumas que estão a funcionar com as empregadas de refeitório a garantir a confecção das refeições, numa situação em que pode estar em causa a segurança alimentar das crianças e da comunidade escolar”.
Dado o elevado número e dispersão de escolas, hospitais e fábricas a nível nacional, cujas cantinas empregam um total de 12.000 trabalhadores, o sindicato ressalva ser “muito difícil avançar números relativos à adesão à greve” no próprio dia da paralisação.
“Mas tenho uma ideia muito clara e segura de que há uma grande adesão no sector hospitalar, nos centros de formação e nas escolas. A adesão menor é nas fábricas, apesar do grande impacto na Autoeuropa e de, no centro de produção do Porto da RTP, a cantina estar mesmo “encerrada”, sustentou o coordenador sindical.
As cantinas escolares são outro sector de actividade onde Francisco Figueiredo garante haver “uma grande adesão” ao protesto, afirmando que existem em todo o país várias escolas, quer EB 2/3, quer primárias, “em que não está a ser assegurado o serviço de refeições”.
“No Porto, soube há pouco que iam encerrar as cantinas das escolas do Viso e de Augusto Lessa, que fornecem refeições para 20 escolas da cidade, e há algumas cantinas onde os conselhos escolares estão a oferecer bolos e sandes aos alunos, o que, do nosso ponto de vista, não deviam fazer porque representa uma violação à lei da greve”, afirmou o sindicalista.
Para Francisco Figueiredo, “faltando os cozinheiros as cantinas não deviam estar abertas, mas há algumas que estão a funcionar com as empregadas de refeitório a garantir a confecção das refeições, numa situação em que pode estar em causa a segurança alimentar das crianças e da comunidade escolar”.
Dado o elevado número e dispersão de escolas, hospitais e fábricas a nível nacional, cujas cantinas empregam um total de 12.000 trabalhadores, o sindicato ressalva ser “muito difícil avançar números relativos à adesão à greve” no próprio dia da paralisação.
“Mas tenho uma ideia muito clara e segura de que há uma grande adesão no sector hospitalar, nos centros de formação e nas escolas. A adesão menor é nas fábricas, apesar do grande impacto na Autoeuropa e de, no centro de produção do Porto da RTP, a cantina estar mesmo “encerrada”, sustentou o coordenador sindical.
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