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sábado, outubro 05, 2013

Passos entrevistado por 20 portugueses na RTP depois da polémica que adiou programa



Entrevista devia acontecer antes das autárquicas mas PS e PCP fizeram queixa à Comissão Nacional de Eleições por considerarem haver falta de igualdade numa altura eleitoral. Primeiro-ministro acabou por tomar a iniciativa de declinar a proposta. Seguro também já foi convidado.

O primeiro-ministro vai ser entrevistado por 20 portugueses na quarta-feira à noite no programa da RTP “O País Pergunta”, que foi adiado depois de uma polémica que motivou queixas na Comissão Nacional de Eleições (CNE). 
No início de Setembro, PS e PCP apresentaram queixas à CNE por considerarem que a RTP não estava a garantir a igualdade de tratamento entre os líderes político-partidários ao ter combinado transmitir uma entrevista ao líder do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, no programa marcado para antes das eleições autárquicas de 29 de Setembro e do Orçamento do Estado para 2014. 
Em declarações neste sábado à agência Lusa, o director da informação da RTP, Paulo Ferreira, indicou que já voltou a convidar o líder do PS, António José Seguro, para também ser entrevistado por 20 portugueses, em data a acertar. 
“É um modelo que faz sentido para quem governa ou para quem está na primeira linha da sucessão da governação. É essa a nossa visão editorial”, afirmou Paulo Ferreira, confirmando que não pretende alargar o programa a outros líderes partidários. 
“O País Pergunta” vai ser emitido na quarta-feira após o Telejornal, deverá ter a duração de uma hora e meia e será moderado por Carlos Daniel, que fará o reforço das questões, caso seja necessário. 
Os 20 cidadãos foram escolhidos por duas empresas de estudo de mercado e é suposto serem representativos do país a vários níveis: em termos etários, regionais, profissionais ou socioeconómicos. As perguntas são escolhidas pelos próprios, que estarão em estúdio com o primeiro-ministro e líder do PSD. 
Na altura da polémica, o programa foi adiado porque o próprio Passos Coelho declinou o convite para participar, perante as circunstâncias da altura e para resolver o impasse.

quarta-feira, outubro 02, 2013

‘Casa’ dá goleada em noite eleitoral



Audiências: Estação de Queluz venceu também na informação

TVI arriscou e estreou o reality show de Teresa Guilherme no dia das eleições autárquicas. Formato bateu a concorrência e foi o mais visto do dia.
 
Contra todas as expectativas, a TVI estreou a quarta edição de ‘Secret Story - Casa dos Segredos' em noite de eleições autárquicas e deu-se bem. A primeira emissão do reality show apresentado por Teresa Guilherme foi vista por uma média de 1 739 100 (39,9% de share) telespectadores. Com este resultado, foi o programa mais visto do dia da televisão portuguesa, deixando toda a concorrência a larga distância. Foi o caso da última edição de ‘Cante Se Puder', da SIC, que registou apenas 497 mil telespectadores.
Excluindo a edição especial ‘Casa dos Segredos - Desafio Final' (que registou uma média de 2 058 900 telespectadores), a estreia deste domingo foi a segunda mais vista de sempre, ficando apenas atrás de ‘Secret Story 3', com 1 942 100 pessoas.
Também nas emissões especiais de informação de acompanhamento dos resultados eleitorais, a TVI saiu vencedora, apesar de às 22h00 ter ‘chutado' a restante transmissão para a TVI 24. O programa da estação de Queluz, que contou com comentários de Marcelo Rebelo de Sousa, foi visto por 1 464 600 portugueses. Já a emissão da RTP foi a escolhida de 981 700 pessoas, e a da SIC ficou-se pelos 842 mil telespectadores.
Para Luís Cunha Velho, esta foi "mais uma prova de que a TVI está na liderança da TV em Portugal". Ao CM, o diretor da estação mostra-se "contente com os resultados" e diz acreditar que ‘Casa dos Segredos' "vai ser um grande programa". O CM tentou obter reação da SIC, sem sucesso.

quarta-feira, maio 30, 2012

Municípios alentejanos alertam para “falhas” da TDT em quatro concelhos

Televisão
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) alertou nesta terça-feira que existem “falhas” de cobertura da Televisão Digital Terrestre (TDT) em quatro concelhos da região, considerando a situação “pouco razoável”.

Em declarações à Agência Lusa, Armando Varela adiantou que os concelhos de Nisa, Crato, Castelo de Vide e Marvão são, actualmente, as zonas “mais problemáticas”. A situação afecta, “principalmente, o concelho de Marvão, com cerca de metade população sem cobertura” da TDT, alertou.
De acordo com o autarca, a CIMMA está a “compilar” todos os elementos de cobertura de sinal de TDT no distrito de Portalegre para marcar um “reunião de urgência” com a Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom). “A meu ver, não me parece razoável que 50 anos depois de as pessoas terem televisão deixem de ter esse equipamento. Por isso, considero que não é uma situação razoável”, afirmou.
Segundo Armando Varela, também presidente da Câmara de Sousel, “não faz sentido” que exista, por exemplo, um concelho (Marvão) em que “metade” da população não tem sinal de televisão.
De acordo com os dados publicados no sítio da Internet da Anacom, os quatro concelhos registam um nível de cobertura de “100 por cento”, por via terrestre ou satélite.
No passado dia 14, a Anacom alertou para a importância de as pessoas comprarem equipamentos adequados para uma efectiva recepção de TDT, por via terrestre ou satélite, e assegurou que todas as pessoas em Portugal recebem sinal de televisão digital.
Na altura, fonte da Anacom disse à Lusa que a compra dos descodificadores “não é muitas vezes a adequada” para a localidade ou região, sendo importante, previamente, que as pessoas saibam se estão numa zona sombra ou verde (os interessados podem ligar para o número gratuito 800 200 838 ou consultar a página dedicada à TDT).
Em Março, a Anacom anunciou que se encontra também em vigor a atribuição de um subsídio de 61 euros para os serviços de instalação dos descodificadores de TDT dirigidas a “todas as famílias referenciadas pela rede da Segurança Social”.

terça-feira, dezembro 27, 2011

Prisa refinancia dívida com 35 bancos



Grupo accionista maioritário da TVI

O grupo espanhol de comunicação Prisa, accionista maioritário da TVI, chegou a acordo com 35 bancos para refinanciar a sua dívida, alargando os prazos de amortização, indicou a empresa esta terça-feira ao regulador do mercado de valores mobiliários de Espanha.

O grupo Prisa considera, em comunicado, que os acordos conseguidos com a banca "permitirão abordar uma política de crescimento e assegurar o futuro dos seus negócios".
As acções da Prisa estavam a ganhar em bolsa 2,17 por cento para os 0,94 euros, após a comunicação do acordo à Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV).
As negociações entre a Prisa e a banca começaram em 24 de Outubro e o acordo agora alcançado traduz-se num processo de refinanciamento garantido por todos os bancos com os quais o grupo está envolvido.
Este processo prevê o início de mecanismo de conversão de 'warrants' (direitos sobre acções) por parte da Timón, accionista de referência da Prisa, que representa os interesses da família Polanco, e Martin Franklin e Nicolas Berggruen. Estes dois últimos são sócios maioritários da empresa norte-americana Liberty Acquisition Holdings, sendo o segundo presidente executivo do fundo norte-americano de investimento e sócio de Miguel Pais do Amaral em 10 por cento do capital da TVI, assim como nos negócios no mercado livreiro.
Com a operação anunciada hoje a Liberty Acquisition Holdings e a Timón vão adquirir novas acções da Prisa no montante de 150 milhões de euros, a um preço de dois euros por acção.
A Liberty Acquisition Holdings já havia assinado em Março de 2010 um acordo de troca de participações com o grupo Prisa, que resultou num aumento de capital da holding espanhola na ordem dos 650 milhões de euros e que resultou numa significativa redução da participação da família Polanco no capital da Prisa.
A flexibilidade financeira conseguida permitirá à Prisa "concentrar-se no processo de transformação em que se encontra envolvida, com especial ênfase nas tecnologias digitais", acrescentou o grupo em comunicado.

Sócrates mais visto que Passos



Audiências: ‘Casa dos Segredos 2’ ganhou fim-de-semana

A mensagem de Natal de Pedro Passos Coelho foi vista por 559,6 mil telespectadores, menos 14 mil do que a de José Sócrates no ano anterior (573,6 mil).

O discurso do actual primeiro-ministro, emitido no domingo, 25 de Dezembro, às 21h00, na RTP 1, teve a duração de seis minutos e meio e obteve um share de 17,7%, com 5,9% de audiência. Já a mensagem de José Sócrates registou 17,3% de quota de mercado e 6,1% de audiência.
Na sua intervenção, Pedro Passos Coelho disse estar "consciente das desigualdades e das injustiças da sociedade portuguesa" e sublinhou que 2012 vai ser um ano de "grandes transformações e mudanças estruturais".
Mais optimista foi o discurso de José Sócrates no ano anterior. O então primeiro-ministro socialista falou em "animadores sinais da recuperação económica" e destacou o contributo das exportações nesse crescimento. "O ano que está prestes a terminar [2010] foi, sem dúvida, um dos mais difíceis e exigentes da nossa história recente", referiu.
No que diz respeito a audiências de Natal, o grande vencedor foi ‘Casa dos Segredos 2’. O reality show da TVI foi visto por 890,8 mil pessoas na noite da Consoada, registando 35% de share, e por 1,3 milhões no dia de Natal, obtendo 42,2% de share.
Ainda assim, a SIC liderou as audiências de sábado, véspera de Natal, com um share diário de 26,7%, graças a uma programação dominada pelo cinema. A TVI recuperou a liderança no domingo, dia em que registou 29,5% de share.

domingo, novembro 13, 2011

TVI corta 5% na massa salarial




Orçamento 2012: Maioria dos cortes será na informação


O plano de redução de despesas que vai ser adoptado pela TVI inclui um corte de 5% na massa salarial e de 10% nas despesas, apurou o CM.

Os cortes vão abranger todo o grupo Media Capital, que detém a estação, mas vão reflectir-se, essencialmente, no domínio da Informação.
"Ainda estamos a trabalhar no orçamento para 2012, pelo que é prematuro avançar com alguma decisão", disse ao CM Miguel Gil, administrador executivo do grupo, dando a entender que este tipo de medidas já eram esperadas. "Temos de ser sensíveis ao que está a acontecer no mundo e à situação em que o País se encontra."
José Alberto Carvalho, director de Informação do canal, já havia dito ao CM: "Estamos em contenção de custos, como muitas empresas do sector. A poupar no que é possível".
Sobre a redução de 5% na massa salarial, Miguel Gil não confirma a percentagem do corte, mas adianta: "Faz parte dos trabalhos que estamos a desenvolver e que envolvem toda a estrutura de custos da Media Capital, e não apenas da TVI."
Quanto à TVI 24, o objectivo agora é apostar no seu crescimento, pelo que estão previstas algumas mudanças.
Tal como o CM noticiou quinta-feira, em 2010 a Media Capital gastou 51,7 milhões de euros nos salários de 1677 funcionários, o que dá uma média de 2203 euros mensais (30 849 euros anuais).
Esta semana, sabe o CM, representantes da Prisa reuniram--se com as administrações da Media Capital e da Plural.

domingo, agosto 07, 2011

Guerra aberta entre Impresa e Ongoing



Polémica: Troca de acusações entre accionistas

Francisco Pinto Balsemão acusa Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing, de "estar a destruir valor na Impresa" (dona da SIC), de que é accionista com 23 por cento.

O presidente da Impresa foi peremptório, em entrevista ao jornal ‘Público’, ao afirmar que a "Ongoing se tem desdobrado em acusações infundadas e há--de pagar por isso".
A guerra entre as duas empresas de media está longe de terminar. Na semana passada, quando a Impresa apresentou um resultado líquido negativo de 32,6 milhões de euros, fonte oficial da Ongoing logo declarou "preocupação com a situação financeira" da empresa.
A resposta de Balsemão não se fez esperar: garante que, "a seu tempo, a Ongoing será chamada a responder por todas as acusações de má gestão, perigo de falência, etc."
Balsemão recorda ainda a tentativa falhada de Nuno Vasconcellos integrar o conselho de administração da Impresa.
A Ongoing tem recorrido a meios judiciais para "exercer os seus direitos de accionista minoritário". Só neste ano, "intentou quatro processos contra a Impresa", diz Balsemão.

sábado, agosto 06, 2011

RTP dá imagens à Benfica TV



Acordo: Canal do estado tem direito de preferência dos jogos

"Há mais de um ano que temos um protocolo com a RTP", confirmou ao CM fonte da Benfica TV, que tem vindo a "adquirir imagens do Arquivo da RTP", mas sem grande expressão nas contas do canal.

O Correio da Manhã sabe que, entre Novembro de 2010 e Maio de 2011, a RTP facturou menos de 150 mil euros por oito horas e meia de imagens cedidas ao Benfica.
"Pensámos que iam pedir mais imagens, pelo que o valor é incipiente", disse ao CM José Marquitos, administrador da RTP. Mas, ao que o CM apurou, a facturação não especifica datas e as horas facturadas são inferiores às cedidas no referido período: 54 horas de imagens. O protocolo entre as partes reveste-se, portanto, de condições especiais. "Mas é totalmente transparente e está feito para ser adaptado a qualquer outro canal desportivo", diz Marquitos. E acrescenta: "A facturação rege-se por uma tabela pré-definida". "É um modelo de negócio com vantagens para ambas as partes. A RTP tem o direito de preferência na exibição de alguns jogos, como sucedeu no ano passado com o jogo de apresentação do Sport Lisboa e Benfica", recorda. A Benfica TV tem pedido imagens de jogos de andebol e de basquetebol que considera mais emblemáticos mas também imagens de Eusébio.

quarta-feira, junho 15, 2011

Cacém é prova de fogo para TDT



‘Apagão’ analógico: Quatro mil pessoas podem perder TV

A Televisão Digital Terrestre (TDT), que vai pôr fim ao sinal analógico, chega amanhã ao Cacém, naquele que vai ser o primeiro grande teste do sistema em Portugal.

Depois da experiência em Alenquer, a 12 de Maio, em cerca de mil casas, amanhã o sinal analógico é substituído pelo digital numa área que abrange 200 mil habitações, segundo a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), que estima que sejam afectadas dezenas de milhares de lares. Do inquérito conduzido pela ANACOM no concelho, cerca de mil famílias não estavam a preparar-se para a TDT, o que significa que três a quatro mil pessoas podem ficar sem TV.
Para continuar a ter acesso aos canais em sinal aberto (RTP 1, RTP 2, SIC e TVI) é necessário adquirir um descodificador de sinal, que custa entre 50 euros, na versão básica, e os 200 euros. Para cidadãos com comprovadas carências económicas, o Estado disponibiliza um apoio que chega aos 22 euros para aquisição do equipamento. "Já recebemos algumas dezenas de famílias a solicitar informação sobre o financiamento. Não sabem que impressos são necessários, nem como os preencher", adiantou ao CM Rui Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Mira-Sintra, uma das afectadas pelo ‘apagão’.
O cenário repete-se nas várias juntas de freguesia do concelho de Sintra que o CM contactou. Rui Pinto diz que os pedidos de esclarecimento chegam, sobretudo, de famílias carenciadas e da população mais idosa e teme que dia 17 "haja pessoas a bater à porta da junta porque ficaram sem TV".
Quem tem serviços de TV paga não é afectado pelo ‘apagão’.

quarta-feira, abril 27, 2011

TDT arranca hoje em dez localidades



Lançamento

Grandes lojas ainda não vendem descodificadores para receber o sinal digital, mas as da PT vão disponibilizar alguns a título excepcional. Em Abril de 2012 acaba a televisão analógica.

A televisão digital terrestre (TDT) arranca hoje em Portugal. Cerca de dez localidades (os nomes serão conhecidos hoje), incluindo Lisboa e Porto, podem a partir de agora aceder a uma nova forma de receber TV. O sinal analógico, que ainda cerca de metade da população utiliza para ver os quatro canais generalistas vai continuar até Abril de 2012, altura em que é feito o denominado switch-off (apagão). Mas atenção, quem é cliente de uma das operadoras de cabo ou IPTV (Zon, Meo, Cabovisão, Clix SmarTV...) não vai ser afectado por esta mudança.
Quem não for cliente de uma das distribuidoras televisivas vai ter mesmo de se adaptar se quiser continuar a ver os quatro canais generalistas. E isso faz-se verificando se a antena do prédio ou da moradia recebe o sinal digital - o que deverá acontecer na maioria dos casos - e comprar um descodificador se o televisor não for compatível com a nova tecnologia - a grande maioria dos aparelhos televisivos que existem nas casas portuguesas vão mesmo necessitar de um descodificador. E aí, terá de haver um investimento por parte de cada pessoa, já que um aparelho destes vai ter preços que podem variar entre os 50 e os 150 euros, sendo que a Portugal Telecom (PT) vai financiar a aquisição destas boxes (caixas) a famílias de baixos rendimentos, a pessoas com necessidades especiais e a instituições particulares de solidariedade social.
O DN contactou ontem algumas lojas como as conhecidas Fnac e a Worten e ambas informaram que ainda não tinham disponíveis descodificadores para a televisão digital nos seus espaços. Contudo, as lojas da PT vão vender, a título excepcional, nesta fase de arranque, os descodificadores, mas não foi revelado ao DN quanto custará cada um.
As vantagens de se passar do sinal analógico para o digital são sobretudo a qualidade da imagem, do som e de novas funcionalidades , como a possibilidade de gravar programas, aceder à grelha de programação de cada canal e a cobertura chegar onde o cabo ou a IPTV não chegam por questões técnicas, a não ser via satélite. A desvantagem é apenas uma: o custo da caixa descodificadora. Cada televisor não adaptado terá de ter uma.
E as caixas descodificadoras obedecem a algumas características essenciais para receber o sinal digital. Caso o interessado se encontre numa zona coberta pela TDT, deverá começar por verificar qual o estado dos materiais que utiliza e os aparelhos de recepção para o serviço analógico, como informa o site oficial da TDT. Depois é verificar se a recepção analógica terrestre dispõe de uma antena de recepção UHF, que suporte pelo menos a banda V e não possua filtros e/ou amplificadores afinados para outros canais RF (que poderão inibir recepção TDT), e respectiva cablagem até ao televisor. Se assim for, apenas será necessário adquirir o descodificador TDT MPEG-4/H.264.
Ainda assim, alguns televisores mais recentes, sobretudo os LCD de última geração, já possuem sintonizadores DVB-T. Estes aparelhos só são compatíveis com a TDT em Portugal se estiverem de acordo com a norma de descodificação MPEG-4/H.264. No caso do televisor incorporar o DVB-T com MPEG-4/H.264, então não é necessário qualquer tipo de caixa descodificadora.

Governo dá subsídios para garantir TDT para todos



Televisão digital terrestre

O Governo garante que vai subsidiar os grupos com menores recursos financeiros, os cidadãos com necessidades especiais e as instituições de cariz social para garantir que todos os portugueses tenham acesso à televisão digital terrestre (TDT).

"Todos os portugueses vão poder assistir [à TDT] independentemente do local onde vivam e dos seus rendimentos, através de um programa de subsidiação aos grupos de menores recursos financeiros, cidadãos com necessidades especiais e instituições de comprovada valia social", disse hoje o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça.
O ministro falava durante a apresentação da primeira campanha de sensibilização da opinião pública portuguesa sobre o 'switch-off' (cessação das emissões analógicas) e passagem definitiva para o digital em Abril de 2012, mas escusou-se a esclarecer mais pormenores sobre os subsídios a atribuir.
Durante a apresentação, António Mendonça sublinhou desta forma duas ideias: a necessidade de garantir um adequado período de passagem do analógico para o digital até ao "apagão" final e da igualdade de oportunidades.
Em declarações anteriores à Lusa, o Governo já tinha dito que as pessoas com grau de deficiência de pelo menos 60 por cento, as que recebem rendimento social de reinserção ou pensões inferiores a 500 euros vão ter direito a comparticipações de cerca de 50 por cento na compra dos descodificadores.
A TDT permite melhor qualidade de imagem e som, transmissão em alta definição, pausa da emissão e gravação de programas para USB, mas estas últimas funções só estão disponíveis em descodificadores mais caros.

terça-feira, abril 26, 2011

Televisão Digital Terrestre arranca de hoje a um ano



'Switch-off'

A 26 de Abril de 2012, o sinal analógico é desligado definitivamente e Portugal entra no sistema de transmissão de Televisão Digital Terrestre.

O switch-off, ou encerramento do sinal analógico, acontecerá em três fases, estando concluido a 26 de Abril de 2012. Ou seja, de hoje a precisamente um ano, Portugal entra em definitivo no sistema de transmissão de Televisão Digital Terrestre (TDT).
Para alertar os telespectadores portugueses, está no ar em televisão, na imprensa, em outdoors e nas redes sociais, desde Março passado, uma campanha de sensibilização da opinião pública em relação à introdução da TDT no nosso país.
As dúvidas podem ser esclarecidas através do site http://tdt.telecom.pt.

quinta-feira, abril 14, 2011

Jornalismo político 'esquizofrénico' em debate em Lisboa



Os políticos António José Seguro e Miguel Relvas e jornalistas como Judite de Sousa e Maria Flor Pedroso juntaram-se hoje num debate no ISCEM em que a «esquizofrenia» foi um adjectivo atribuído à política e ao jornalismo actuais.
Neste debate entre políticos e jornalistas que são docentes do ISCEM, Miguel Relvas aproveitou para criticar a comunicação do Governo: «Eu, por exemplo, acordo aos fins-de-semana e sei que vão falar quatro ministros».
«Nós respondemos um aos quatro e mesmo assim levamos pancada, dizem que não temos comunicação. São quatro que vivem para aquela esquizofrenia. Isto é estranho na circunstância em que estamos, porque os políticos que são Governo são pagos pelo erário público para governar», criticou.
O secretário-geral do PSD reiterou ainda a posição do seu partido a favor da saída do Estado da comunicação social: «Este não é um sector para o Estado estar presente. Não tem lógica que o Estado esteja presente diariamente, com o dinheiro dos contribuintes, a tentar condicionar informação, e é essa a realidade que nós temos tido em Portugal».
A jornalista da TVI Judite de Sousa foi a primeira a utilizar a expressão «esquizofrenia», a propósito da forma como o PS e o PSD trocam acusações e se preparam para disputar eleições num momento em que «estão obrigados a entender-se».
Depois, o jornalista e professor universitário espanhol Júlio César Herrero descreveu o jornalismo ibérico actual como «fácil, de declarações» e considerou que a comunicação social, apesar do poder que tem amplificar e até de «causar crises».
Segundo Maria Flor Pedroso, da Antena 1, o número de emissões em directo dos canais de notícias em Portugal está a tornar os repórteres «pés de microfone» e causa situações em que os políticos falam «sem nada para dizer» e os jornalistas «não sabem o que perguntar».
«Não há jornalismo sem edição», afirmou.
Carlos Magno, também jornalista da RDP, questionou se «há política para além do jornalismo» e se «há jornalismo político para lá do espectáculo mediático».
Por sua vez, o deputado do PS António José Seguro questionou se «a comunicação social transmite realidades ou cria realidades», apontou uma confusão entre opinião e notícia no jornalismo português e pediu «mais verdade, mais informação esclarecida».
«Aquilo que eu julgo que é preciso muito em Portugal é mais verdade, é mais informação esclarecida, é mais coerência, porque isso faz a separação entre os políticos rigorosos e exigentes e os que não são», disse.
Quanto ao debate político em Portugal, Seguro considerou que é mais «em torno de personalidades» do que «da substância» e mais «numa lógica de trincheiras do que de convergência».
«Atenção, não estou com isto a dizer que os partidos políticos e os políticos devem abandonar as suas convicções, bem pelo contrário, ou que deixem de afirmar a sua matriz ideológica - bem pelo contrário, bem gostaria eu que em Portugal houvesse menos elasticidade ideológica e mais respeito pelas matrizes dos próprios partidos», acrescentou.
O deputado do PS interrogou ainda se «hoje há tempo para a política» e reclamou que seja respeitada a sua opção de falar quando entende que tem «alguma coisa a dizer».

terça-feira, abril 12, 2011

Portugal condenado a indemnizar jornalista Joaquim Letria



Devido a crónica no jornal ‘24 Horas’ sobre tragédia de Entre-os-Rios

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em Estrasburgo (França), condenou esta terça-feira o Estado português a indemnizar em cinco mil euros o jornalista Joaquim Letria devido a uma crónica publicada no extinto jornal ‘24 Horas’.

O texto, publicado em Setembro de 2001, versava sobre a queda da ponte de Entre-os-Rios, que vitimou 59 pessoas em Março desse ano, e nele o jornalista acusava o ex-presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Antero Gaspar, de ter mentido no Parlamento na comissão de inquérito então criada para analisar o caso.
Joaquim Letria viria a ser acusado pelo Tribunal de Castelo de Paiva do crime de difamação, com as instâncias europeias a sublinharem agora que o uso da palavra "mentiroso" não constituiu um "ataque pessoal gratuito" e as contradições do ex-autarca no Parlamento formaram "uma base factual suficiente" para que Letria pudesse utilizar a referida descrição.
A condenação ao jornalista poderia "desencorajar" os profissionais dos media de "promover o debate público" e "complicar" o trabalho dos grupos de comunicação social na sua "missão de informação", refere a sentença hoje conhecida.
A sentença recorda ainda que "os limites da crítica são mais amplos quando esta se refere a um político, já que se trata de uma personalidade pública", e assinala que Antero Gaspar deveria ter mostrado "maior tolerância para contribuir para o livre debate de interesse geral sem o qual não existe uma sociedade democrática".
Para o jornalista Joaquim Letria foi feita justiça apesar de já terem passado dez anos depois dos factos.
"A melhor indemnização que me podem dar é reconhecerem-me razão", declarou à agência Lusa, lamentando contudo que tenha sido preciso um tribunal internacional intervir para que tal tenha sucedido.
Joaquim Letria, nascido em 1943, fundou o semanário ‘Tal & Qual’ e esteve ligado a outros títulos como ‘O Jornal’ e ‘Sete’, para além de ter currículo na rádio e na televisão, em concreto na RTP.

quarta-feira, abril 06, 2011

Iphone 5 atrasado chega em Junho



Rumores do sobre o adiamento da produção do Apple Iphone 5

A Apple adiou o início de produção do iPhone 5 devido aos recentes acontecimentos no Japão, segundo informações do 'China Times'.

Para já, existem apenas rumores sobre o possível lançamento do novo terminal da Apple para o final de Junho.
No entanto, de acordo com o site sul-coreano 'ETNews.co.kr', a Apple pode mesmo anunciar o Iphone 5 durante o evento da Apple Worldwide Developers Conference (WWDC) e lançá-lo como é hábito, no final de Junho, simultaneamente em vários países.
A empresa está a aproveitar o sucesso alcançado pelo Ipad 2 com um chipest Dual-Core, e que, à partida, não deverá ser dispensado no Iphone 5.
Espera-se ainda que o próximo terminal Iphone da Apple integre uma câmara de 8 megapixels, maior armazenamento interno, e até integrar a tecnologia NFC, que permite uma conectividade sem fios de curta distância para realizar pagamentos e transferir dados a uma velocidade de 424Kbits/segundo.

Municípios estão contra Televisão Digital



Fernando Ruas diz que TDT não é prioridade

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) está contra o processo de implementação da Televisão Digital Terrestre (TDT), por considerar que não é uma prioridade para Portugal, anunciou esta quarta-feira o seu presidente, Fernando Ruas.

Em entrevista à agência Lusa, Fernando Ruas defendeu que a mudança do sinal analógico para o digital "não pode ser uma prioridade nacional", lembrando que "não deixa opção" às pessoas.
Por isso, a ANMP apelou a que "se reveja o processo" ou então, "se assim não se entender, pelo menos que se estude um mecanismo de compensação dos cidadãos".
O autarca do PSD, que preside à câmara de Viseu, sugeriu que sejam usadas as verbas resultantes da contribuição audiovisual, lembrando que, por ser cobrada através da factura da electricidade,até os semáforos, a iluminação pública e os cemitérios a pagam.
"Que se faça essa compensação através dessas receitas e que não se vá directamente aos bolsos dos cidadãos", sublinhou.
Fernando Ruas considerou que, "na situação difícil" que o País e as famílias atravessam, pagar para ter televisão pode ser uma despesa significativa.
"Pode haver uma série de situações, como a televisão não estar preparada e precisar do descodificador ou então a antena não servir", exemplificou, referindo que, nalguns casos, os custos podem atingir os 200 euros.
Como "não é deixada nenhuma opção", quem não puder suportar os custos e não for compensado terá de ficar sem televisão, o que Fernando Ruas entende não ser compreensível nos tempos que correm.

AJUDAS INSUFICIENTES

O líder da ANMP considerou não ser suficiente o Governo comparticipar em cerca de 50 por cento a aquisição de descodificadores do sinal da TDT a pessoas carenciadas, como foi anunciado.
"Neste momento o cidadão está servido. Como a opção é ter ou não ter, o Governo tem de arranjar mecanismos não para fazer a compensação parcial, mas a comparticipação total", frisou.
Ou então, deixa o processo "para outra altura em que as finanças e a situação dos cidadãos permitam maior envolvimento", acrescentou, considerando que isso poderia "ser perfeitamente explicado" à União Europeia.
"Alguém morre se os cidadãos continuarem a ver televisão pelo processo analógico por mais algum tempo?", questionou.
Segundo a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), Alenquer será a primeira zona do país onde se dará o apagão do sinal analógico, a 12 de Maio. Seguem-se o Cacém, a 16 de Junho, e a Nazaré, a 13 de Outubro.
A substituição definitiva das transmissões analógicas pelas digitais acontecerá até 26 de Abril de 2012, no continente e regiões autónomas.
Quem não tiver televisão por subscrição (cabo, fibra óptica, satélite ou IPTV), terá de comprar um televisor novo, com o sistema MPEG4, ou comprar um descodificador de sinal para cada televisor, à venda a partir de 35 euros.
A introdução da TDT em Portugal foi concessionada em concurso público à Portugal Telecom, que já garantiu a cobertura de 87 por cento do território português, sendo os restantes 13 por cento assegurados por satélite.

"TVI terá a melhor informação em horário nobre"



José Alberto Carvalho e Judite de Sousa apresentam o seu projecto

A nova direcção de informação de Queluz de Baixo diz estar a trabalhar num modelo que "promete surpreender".

A estratégia passa por obter uma maior notoriedade de forma a "conquistar mais espectadores e mais públicos para a TVI".
Num encontro informal com a imprensa, esta quarta-feira, José Alberto Carvalho, director de informação da estação, e Judite de Sousa, directora-adjunta, adiantaram que este reposicionamento editorial da TVI é um projecto a "longo prazo", que tem como objectivo oferecer "a melhor informação em horário nobre".
"Queremos apresentar aos portugueses o melhor jornalismo que podemos fazer", disse José Alberto Carvalho, acrescentando que "o conceito é muito eficaz e surpreendente e qualquer analogia com o que é feito noutros canais será excessiva."
As alterações também passam pela cenografia dos principais blocos informativos da estação e serão conhecidas nas próximas semanas. A estreia do novo cenário irá coincidir com o regresso de José Alberto Carvalho ao ecrã, como pivô do 'Jornal Nacional'.
O novo director de informação da TVI diz que poderão haver novos rostos na antena da estação e não coloca de parte novas contratações, nomeadamente da RTP. "Faz parte da dinâmica do mercado. Por isso não posso dizer nem que sim, nem que não!"
Para já, a prioridade é o canal generalistas, mas o novo projecto editorial irá reflectir-se também no TVI24, sobretudo a partir de Setembro. "Há um caminho para fazer no TVI24."

Judite de Sousa: "Nunca fui uma funcionária pública"



Directora-adjunta de informação da TVI fala dos 32 anos na RTP

"Não vou fazer nada na TVI que já não tivesse feito na RTP", afirma Judite de Sousa, que olha esta transição como uma "continuidade", mais do que uma "mudança".

Há poucas semanas na TVI, Judite de Sousa recorda os 32 anos que trabalhou na RTP com alguma emoção. "Não há uma mudança, mas uma continuidade. Não vou fazer na TVI nada que já não tivesse feito na RTP. Pela simples razão de que fiz tudo na RTP."
Num encontro informal com jornalistas, esta quarta-feira, Judite de Sousa admitiu sentir algumas diferenças entre a televisão pública e a privada, nomeadamente a nível do funcionamento e dos objectivos.
Mas ressalva: "Sempre estive na RTP como se estivesse numa empresa privada. Nunca fui uma funcionária pública. Sempre tive uma postura competitiva e exigente. Sempre trabalhei para conseguir resultados e audiências. Desse ponto de vista não senti nem deverei sentir grandes diferenças."
Questionada sobre as razões que a levaram a sair da RTP para a TVI, a jornalista foi peremptória: "Fez-me bem à alma sentir-me desejada."

“Estamos aqui para ganhar”



TVI: Jornalistas desiludidos por não saberem projecto da nova direcção

José Alberto Carvalho, Judite de Sousa e Mário Moura reuniram-se segunda-feira à noite na redacção da TVI para se apresentarem.

"Achei que devia partilhar algumas ideias e pensamentos que acredito que possam ser úteis", disse ao CM José Alberto Carvalho. No encontro, onde estiveram cerca de 120 elementos da redacção, o novo director de Informação adianta que pediu aos jornalistas para fazerem "algo de diferente e melhor". E, apesar da mensagem de tranquilidade que quis transmitir, afirma ao CM que disse de "forma clara": "Estamos aqui para ganhar." Este é o "objectivo", até porque, afirma, "ninguém é segundo por opção".
Vencer com ousadia, talento e responsabilidade é a meta de José Alberto Carvalho e Judite de Sousa. Uma das pessoas presentes no encontro revelou ao CM o discurso da jornalista: "O que vos posso oferecer é o meu trabalho. De mim podem esperar trabalho e esse é o meu exemplo", disse a directora-adjunta.
Contudo, apurou o CM, alguns jornalistas ficaram desiludidos com o encontro, por não ter sido apresentado o novo projecto de informação. "Julgo que houve alguma desilusão. Pensou-se que o director ia falar do seu projecto...", diz a mesma fonte.
Ao CM, José Alberto Carvalho assegura que encontrou um "sentimento altamente positivo e encorajador" na redacção. "As pessoas estão muito motivadas para trabalhar com afinco e empenho".
O primeiro grande desafio da nova direcção de informação passa pela cobertura do congresso do PS no próximo fim-de-semana, que incluirá uma entrevista de Judite de Sousa e Constança Cunha e Sá ao primeiro-ministro, José Sócrates.

RTP debaixo de fogo



Luís Castro e Cláudio Calhau apanhados pelo fogo cruzado entre rebeldes e tropas de Kadhafi na Líbia

Os enviados da RTP à Líbia, Luís Castro e Cláudio Calhau, foram surpreendidos pelo fogo cruzado entre os rebeldes e as tropas de Kadhafi, que lutam pelo controlo de Brega. A ofensiva teve lugar na segunda-feira, a dez quilómetros da cidade, e causou momentos de alguma tensão.

"Quase fomos apanhados à mão pelos soldados de Kadhafi. Um exclusivo mundial da RTP na batalha por Brega. Aqui cheira mesmo a pólvora", escreveu Luís Castro, subdirector de Informação da RTP, no Facebook.
Durante o tiroteio, o guia e o motorista contratados pela RTP fugiram. A equipa acabou por sair do local à boleia dos rebeldes.
Nuno Santos, director de Informação da RTP, disse ao CM que falou com Luís Castro e que os repórteres "estão bem."

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...