A greve do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional ao período nocturno e de fim de semana, iniciada a 17 de Abril e que hoje terminou, teve uma adesão cuja média foi superior a 90 por cento, disse à Lusa o presidente do SNCGP.
A greve do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional ao período nocturno e de fim de semana, iniciada a 17 de Abril e que hoje terminou, teve uma adesão cuja média foi superior a 90 por cento, disse à Lusa o presidente do SNCGP.
"A greve teve uma adesão muito boa, apesar do desânimo dos guardas que acreditam cada vez menos no sistema e na Direcção-Geral dos Serviços Prisionais", comentou Jorge Alves, observando que a greve dos guardas abrangeu o período da noite (19:00 às 8:00 nos dias de semana) e fins de semana (sexta-feira a segunda-feira das 19:00 às 8:00) por falta de pagamento do subsídio de turno.
Outras razões que motivaram a greve prendem-se com a sobrelotação das cadeias com pessoas cada vez mais jovens e com a recusa pelo Governo de considerar a profissão de guarda prisional como de "risco e desgaste rápido", o que permitiria antecipar o pedido de reforma.
O sindicato pretende ainda a integração na remuneração base de dois suplementos - "serviço na guarda prisional" e "segurança prisional" - e o pagamento de subsídio aos guardas que prestam serviço durante a noite.
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