domingo, maio 11, 2008

PSD: Candidata contra “canudos que dão para tudo” Manuela critica “curso à Sócrates”



"A ideia de que se tem um canudo estilo engenheiro Sócrates, que dá para tudo, já não serve e o desemprego de jovens licenciados está ligado a esta questão: ou bem que o canudo tem algum significado, ou não serve para nada neste momento." A frase é de Manuela Ferreira Leite proferida ontem em Lourosa, Santa Maria da Feira, perante uma plateia de jovens sociais-democratas. Num encontro que serviu para divulgar os mandatários da juventude, entre eles Joaquim Biancard Cruz, a antiga ministra das Finanças e da Educação lembrou que hoje "precisamos de um sistema educativo sólido".
Em 2007, o percurso académico do primeiro-ministro gerou grande polémica.
Ao proferir estas palavras, Ferreira Leite quis transmitir que "acabaram os empregos para toda a vida e hoje a formação não termina quando se conclui um curso na universidade", num dia de périplo pelo norte do País, tal como os seus adversários Pedro Passos Coelho e Santana Lopes.
E, se durante a tarde, Ferreira Leite fez intervenções para dentro do PSD, defendendo que "todos cabem" no partido, assegurando que se vencer terá de "saber lidar com as críticas", no final do dia falou sobre Educação. Na ocasião, lembrou que os jovens devem ser empreendedores sem depender do Estado. Antes, atacou o modelo de desenvolvimento baseado nas Obras Públicas.
Já Passos Coelho esteve em Bragança e Vila Real, onde almoçou com cerca de 300 pessoas. Após o almoço reagiu à polémica sobre os objectivos quantificados da ASAE e classificou ao CM este processo de "absurdo", revelador de uma "orientação de desconfiança" da sociedade civil por parte do Governo PS e, de uma "obsessão" pela notícia e espectáculo. Amanhã envia uma carta aos militantes a pedir um "caminho de viragem" para o PSD e para o País, a pensar nas eleições legislativas e na próxima década.

MENEZES RECEBEU AMIGO SANTANA

A festa no concelho de Vila Nova de Gaia estava montada para o presidente da autarquia inaugurar a nova Junta de Freguesia da Afurada. Churrasco e música de Quim Barreiros deram ontem o mote para a iniciativa na Afurada. Mas Santana Lopes não resistiu a dar um abraço ao "amigo" e ainda líder do PSD, Luís Filipe Menezes. Por seu turno, o autarca explicou a sua versão do cumprimento: "Não apoio ninguém. Recebo sempre bem os meus amigos e trato bem todos os candidatos que nunca viraram o símbolo do partido para baixo, nunca ameaçaram tirar o líder à bomba."

Audiências: Confronto entre os jornais da noite Manuela regressa com uma vitória



As novelas ‘A Outra’ e ‘Fascínios’, ambas da TVI, voltaram a impor-se nas audiências, mas o terceiro lugar da tabela coube ao novo modelo das sextas-feiras do ‘Jornal Nacional’, que assinalou o regresso de Manuela Moura Guedes à condição de pivô. O principal bloco informativo da Quatro impôs-se por margem significativa aos concorrentes.
Manuela Moura Guedes voltou como partiu, ou seja, a ganhar. A 16 de Dezembro, na última vez que apresentara o ‘Jornal Nacional’, o programa fora, também, o mais visto do segmento. A edição de anteontem, que durou cerca de uma hora e quarenta minutos, ficou marcada pela presença de Valentim Loureiro nos estúdios da TVI, no Porto, para falar do ‘Apito Final’... e da beleza da jornalista. "Está cada vez mais bonita", referiu o Major.
A pivô e subdirectora de Informação, questionada pelo CM quanto ao seu desempenho, afirmou: "Gostei. Correu bem. Mas quero sempre fazer melhor." Manuela Moura Guedes confessou-nos ter recebido muitas mensagens, não especificando se entre elas se contava alguma da administração e escusou-se a falar do que não gostou no jornal em que Pinto da Costa foi um dos protagonistas.
"O programa carece de afinações, como é natural, mas é notória a dinâmica. Tem potencial", resumiu ao CM Fernando Sobral, crítico de televisão.
Sexta-feira, lá teremos de novo o inconfundível: "Boa noite, eu sou a Manuela Moura Guedes.

VASCO PULIDO VALENTE COM MENOS TEMPO

A rubrica ‘Glórias da Semana’, escrita por Vasco Pulido Valente e lida por Manuela Moura Guedes, deverá, na próxima edição, ter uma duração mais reduzida, apurou o CM. O bloco, que fechou o jornal, durou cera de oito minutos.

TV: Regresso de Manuela Moura Guedes visto por 1,2 milhões de telespectadores

A emissão de sexta-feira do "Jornal Nacional" da TVI, marcado pelo regresso aos ecrãs da subdirectora de informação da estação Manuela Moura Guedes, foi o jornal televisivo mais visto com uma audiência de 1,2 milhões de telespectadores.
Segundo valores da Marktest, hoje fornecidos pelo canal do grupo Media Capital, a emissão do "Jornal Nacional" conduzida pela pivot, agora com uma edição mais alargada nas noites de sexta-feira, obteve um pico máximo perto das 21:35, com mais de 1,6 milhões de espectadores.
O principal espaço de informação da TVI conseguiu assim ultrapassar o "Telejornal" da RTP1, que foi seguido por uma média de 963 mil espectadores, e o "Jornal da Noite" da SIC, visto por 860 mil espectadores.
Na totalidade do dia, a TVI liderou com uma quota de 36,7 por cento, seguida da SIC com 30,2 por cento e da RTP com 27,5 por cento, de acordo com os mesmos valores.
Decorridos os primeiros nove dias de Maio, os dados da Marktest mostram que a TVI lidera o consumo de televisão com uma quota de audiência de 36 por cento.
Na segunda posição surge a SIC, com 30,4 por cento, seguida da RTP1, que está a obter 26,9 por cento.

Lisboa: Mais de 200 fotógrafos na IV Maratona da Água

A Empresa Portuguesa das Águas Livres (Epal) promove hoje, em Lisboa, a IV Maratona Fotográfica da Água, este ano com o tema «Água e a Vida», disse à agência Lusa fonte da administração.
A empresa aceitou mais de duzentas inscrições. Para concorrer, basta ter mais de 12 anos e máquina fotográfica.
A maratona começa às 9h00, em frente à sede da empresa, na Avenida da Liberdade.
A Epal vai aceitar no máximo 24 imagens por concorrente, recolhidas durante todo o dia, em formato digital e em película, esta oferecida pela empresa, estando o prazo limite para a entrega dos trabalhos marcado para as 20h00.
A empresa distribuidora de água aceita concorrentes no próprio dia, bastando apresentarem-se e proceder ao registo gratuito, explicou a mesma fonte.
Os trabalhos serão posteriormente avaliados por um júri da especialidade, que atribuirá mil euros ao primeiro classificado, em cada suporte [digital e película], sendo 500 euros e 250 euros para o segundo e terceiro classificados respectivamente.
A empresa admite ainda a atribuição de menções honrosas por cada categoria.
A cerimónia de entrega dos prémios, em conjunto com a exposição dos trabalhos premiados, acontecerá a 5 de Junho, pelas 18h30, na Mãe de Água das Amoreiras, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Ambiente.

quinta-feira, maio 08, 2008

LISBOA - Maioria dos sem-abrigo está concentrada nos Anjos e Socorro



Homens, alcoólicos e com idades entre os 35 e os 44 anos. É este o perfil da população sem-abrigo de Lisboa, de acordo com um levantamento da equipa de rua da autarquia.
Para além de ser constituída maioritariamente por homens, alcoólicos e com idades entres os 35 e 44 anos, os sem-abrigo estão fixados sobretudo nas freguesias dos Anjos e do Socorro.
Foram identificados 1187 sem-abrigo ao longo do ano de 2007, contactados pelas equipas de rua ou em atendimento social, de acordo com a caracterização feita pela equipa tutelada pelo pelouro da vereadora da Acção Social, Ana Sara Brito (PS), a que a Lusa teve acesso.
A esmagadora maioria dos sem-abrigo são homens (83 por cento), e têm entre 34 e 44 anos (26 por cento), 25 e 34 anos (22 por cento) e 45 e 54 anos (21 por cento).
Esta população é constituída sobretudo por cidadãos nacionais (61,7 por cento), embora os naturais de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) representem 12,8 por cento, e os cidadãos de países do Leste da Europa 12,1 por cento.

Causas ou consequências?

«Uma das características desta população é a associação de diferentes problemáticas, sendo difícil distinguir aquelas que são causa ou consequência da situação de sem-abrigo», refere o levantamento.
O alcoolismo afecta 49 por cento dos sem-abrigo, que são igualmente vítimas de toxicodependência (32 por cento) e de problemas mentais (20 por cento).
Os sem-abrigo estão sobretudo fixados na freguesia dos Anjos (9,5 por cento), Socorro (8,4 por cento), São Paulo (7,2 por cento), Madalena (6,9 por cento), Santa Engrácia (5,6 por cento) e São José (5,6 por cento).
Existem 447 camas para sem-abrigo, actualmente ocupadas na totalidade, distribuídas pelos seis centros de abrigo da cidade, o maior dos quais situa-se no Beato, com 271 camas, sendo que os restantes abrigos situam-se em Xabregas (75 camas), em São Bento (55 camas), na Glória (35 camas), na Graça (26 camas), e nos Anjos (15 camas).

Fenprof contra cobrança por acção de formação voluntária sobre avaliação de desempenho

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) contestou ontem o pagamento de 200 euros por parte dos docentes para poderem frequentar uma acção de formação voluntária sobre avaliação de desempenho do Instituto Nacional de Administração (INA), exigindo a sua gratuitidade.
De acordo com o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, o INA está a promover junto das escolas nove acções de formação de dois dias, a realizar pelo próprio instituto, procurando assim o Governo «validar um modelo de avaliação condenado pelos professores».
«Tendo o presente Governo definido como uma das metas prioritárias do seu programa a Reforma da Administração Pública, a avaliação do desempenho individual e das organizações públicas surge como elemento essencial desse objectivo», lê-se no site do INA, instituto público que faz parte do Ministério das Finanças.
No entanto, para a Fenprof, «tratando-se de dar cumprimento à criação de condições para satisfazer objectivos estratégicos do Governo e satisfazer metas prioritárias, no âmbito da reforma da Administração Pública, deve ser o Governo, se a considera assim tão importante, assegurar o seu financiamento».
Mesmo a formação não sendo obrigatória, acrescentou Mário Nogueira, o «clima de intimidação» criado pelo Ministério da Educação em torno da avaliação de desempenho, dada a sua importância na progressão na carreira, propícia "a corrida" a esta acção.
«O Governo está a procurar validar um modelo condenado pelos professores e fazer negócio à custa dos docentes», acusou.
O site do INA anuncia como objectivos da formação «analisar e discutir sobre a avaliação do desempenho, os seus contornos, suas vantagens e dificuldades», «enquadrar a avaliação do desempenho dos docentes dentro dos contornos da presente legislação», «treinar a montagem de um sistema de avaliação do desempenho» e «analisar os vários níveis da avaliação do desempenho e o que pode diferenciar cada um desses níveis», entre outros.
Do total de nove acções de formação previstas, quatro já estão esgotadas. Em cada uma podem participar no máximo 25 professores, o que significa que só nestas quatro o INA arrecadou 20 mil euros. Cada acção é constituída por um total de 16 horas, dividas por dois dias.
Contactado pela Agência Lusa, o Ministério da Educação não quis fazer qualquer comentário às acusações da Fenprof.

quarta-feira, maio 07, 2008

Santana Lopes pretende "enriquecer Portugal"



Pedro Santana Lopes tornou ontem oficial a sua candidatura à liderança do PSD. Em dia do 34.º aniversário do PSD, Pedro Santana Lopes não enjeitou em tecer alguns traços fundamentais da sua candidatura. Para o social-democrata, importa «enriquecer Portugal», considerando que o país «piorou com a governação do PS, mas, no entender de Santana, «não se encontra condenado».
Na sede do partido, Santana aproveitou para esclarecer os seus apoiantes, e militantes no sentido lato, sobre os traços gerais da sua candidatura, onde, também proferiu algumas palavras sobre a actual situação do país e do Governo.
“O que importa agora é garantir que, a partir do próximo ano, Portugal vai criar um caminho que os fará viver bem melhor do que vivem com o Governo de José Sócrates”, disse o líder da bancada parlamentar social-democrata, onde acrescenta: “A verdade é que os portugueses vivem hoje pior do que em 2005”, sustentou Santana, no pátio da sede nacional do PSD.
O ex-primeiro-ministro mencionou, ainda, que “Portugal continua a ser a nação com os mais baixos índices de produtividade da União Europeia”, embora, segundo Santana, “houve uma época em que sonhámos chegar ao pelotão da frente da União Europeia” e defendeu que “o problema de Portugal é este conformismo, é esta nostalgia”. “Se resolvermos esse resolvemos os outros”, sustentou, adiantando: “comigo, o PSD será o partido da nova ambição nacional”.
Pedro Santana Lopes junta-se a Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho, Mário Patinha Antão e António Neto e Silva, na lista de candidatos à liderança do PSD.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...