sexta-feira, agosto 22, 2008

Telecom: TMN lança tarifário sem carregamentos obrigatórios na banda larga móvel

A TMN lançou hoje o seu primeiro tarifário pré-pago no serviço de banda larga móvel, destinado a consumidores que pretendam aceder à Internet de forma esporádica e sem carregamentos obrigatórios.
"É um serviço que complementa a Internet fixa e que é excelente para utilização esporádica, porque não tem carregamentos obrigatórios e é fácil de utilizar", disse à Agência Lusa fonte da administração da operadora móvel do grupo Portugal Telecom.
O objectivo da TMN é utilizar na banda larga móvel o mesmo conceito dos tarifários pré-pagos dos serviços de voz móvel, que nos últimos anos permitiram fazer de Portugal um dos países europeus com mais telemóveis por habitante.
"Os portugueses adoram novas tecnologias, em especial equipamentos que lhes garantam mobilidade", acrescentou o responsável, frisando que o novo tarifário pré-pago vai "contribuir para aumentar ainda mais a popularidade da banda larga móvel em Portugal".
O público alvo do novo serviço são "pessoas com forte mobilidade, que poderão ter Internet fixa mas que, por exemplo, precisam de ter acesso à banda larga em viagens de trabalho ou de férias", acrescentou a mesma fonte.
O cliente poderá escolher entre dois tarifários pré-pagos, um válido para 10 dias, que custa 10 euros, ou outro que vale para 30 dias e custa 30 euros, sendo que, para ambos os tarifários, a velocidade de navegação máxima será de 512 kbps.
Em ambos os casos, não existem carregamentos obrigatórios e o limite de navegação é de 300 megabytes no primeiro tarifário e de 900 megabytes no segundo. Excedidos estes limites, o cliente deverá recarregar o cartão, se desejar.
O segmento da banda larga móvel é um dos que apresentam maior potencial de crescimento no mercado das telecomunicações português, tendo nos últimos meses gozado de um forte impulso devido à criação do programa e-Escolas.
Este programa permite aos estudantes e professores do ensino secundário comprarem computadores portáteis e aceder à Internet a preços mais baixos que os normalmente praticados.
Neste contexto, a TMN, a Vodafone e a Optimus têm apostado fortemente na banda larga móvel. A Vodafone também anunciou hoje o lançamento de um tarifário pré-pago na banda larga móvel.

domingo, maio 25, 2008

FEIRA DO LIVRO: Maior feira de sempre com 208 pavilhões abriu ao público



A maior Feira do Livro de Lisboa de sempre, com 208 pavilhões, incluindo os diferenciados do Grupo LeYa, foi hoje inaugurada, com o presidente da câmara de Lisboa a sublinhar que, controvérsias à parte, «o essencial foi ter aberto».
Depois de dias de polémica, a Feira do Livro de Lisboa abriu ao público, ainda a meio-gás, uma vez que, nas primeiras horas, ainda se procediam a alguns ajustes de última hora.
Na altura da abertura da Feira, pelas, 15:00, os pavilhões do Grupo LeYa encontravam-se ainda inacabados, mas ficaram prontos à passagem da comitiva oficial, constituída pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, os líderes das duas associações do sector, a secretária de Estado da Cultura, Paula Fernandes dos Santos, a directora-geral dos Livros e Bibliotecas, Paula Morão, e o embaixador de Cabo Verde, Arnaldo Andrade.
«Um esforço recorde», reconheceu Isaías Gomes Teixeira, administrador-delegado do Grupo LeYa. A praça LeYa, pomo da discórdia que antecedeu a Feira, é constituída por 16 módulos com acessos em rampas e de livre circulação do público sem qualquer balcão, estando protegida com detectores anti-roubo, outra inovação numa Feira do Livro
Cada uma das editoras do Grupo, com as excepções da Oficina do Livro, Casa das Letras e Estrela Polar - adquiridas recentemente - está identificada, estando o pagamento centralizado numa tenda central em forma de chapitô.

Esquecer a polémica

Na sessão oficial o tom dos diferentes discursos alinhou num sentido: afastar polémicas recentes e enfatizar a abertura da maior feira de sempre.
«Temos sabido ultrapassar divergências e percorrer caminhos comuns sempre em prol do livro, da leitura e do enriquecimento cultural dos nossos concidadãos», considerou António Baptista Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que organiza a Feira.
Carlos Veiga Ferreira, da União de Editores Portugueses (UEP), salientou que «os editores entendem-se» e agradeceu a intervenção do presidente da câmara para se alcançar o consenso que permitiu a participação da 78ª Feira do Livro de Lisboa.
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, também preferiu desvalorizar as divergências, afirmando que «o essencial é a feira ter aberto», mas deixou um recado: que a feira do próximo ano «não nos tome o mesmo tempo que nos consumiu esta».
Cabo Verde é o país convidado deste ano, tendo o seu embaixador em Lisboa, Arnaldo Andrade, salientado que esta é uma oportunidade «para os milhares de descendentes de cabo-verdianos que residem em Portugal conhecerem melhor a cultura do país dos seus pais».
O diplomata disse ainda que a Feira permitirá o encontro de intelectuais que residem no arquipélago com os da diáspora. Por outro lado, acrescentou, «mostrará muitos livros de e sobre Cabo Verde que nem sempre estão disponíveis».
Brasil - que este ano celebra o centenário da morte de Machado Assis, autor de "Dom Casmurro" e que tem um pavilhão próprio na Feira - será o país convidado no próximo ano.

TSF lança novo 'site' que aposta na interactividade



Conteúdos estão acessíveis a partir de uma Play Station
Informação disponível em três formatos (vídeo, áudio e texto), sistema de navegação e motor de pesquisa mais eficazes e a possibilidade de subscrever feeds (actualizações) e ouvir podcasts são algumas das novidades com que se apresenta, desde ontem, o novo site da TSF.
A nova arquitectura de navegação permite "simplificar o acesso aos conteúdos, mas sem perder as marcas TSF", considera o director adjunto da estação, Arsénio Reis. Ou seja, manteve-se "não só o produto informativo puro e duro, mas também os produtos sólidos e consolidados" da rádio, como Sinais, por exemplo. "O site não é complementar, é a mesma casa", e o trabalho é "feito pela mesma redacção".
"Actualizar [a presença na Internet] de acordo com as novas tendências Web dos meios de comunicação social digitais" foi a preocupação "da rádio que mudou a Rádio", explicou Nuno Ribeiro, director de e-business e multimedia do grupo Controlinveste (que detém o DN). Na prática, o novo site apresenta diversas alterações, entre as quais: a classificação dos artigos por tags (etiquetas), que permitem ao utilizador navegar por temas relacionados, independentemente da secção a que pertence cada notícia; um motor de pesquisa mais eficaz, em que os resultados devolvidos podem ser filtrados por datas, relacionados com pessoas, organizações, lugares e secções; a criação da versão vídeo de alguns programas, aposta já concretizada com Discurso Directo, de Paulo Baldaia e João Marcelino, fruto de uma parceria entre a TSF e o DN; vídeos de desporto, em que se incluem os golos e principais jogadas da Liga; reforço da informação económica, com informação em permanente actualização das cotações dos títulos nacionais e índices das principais praças financeiras internacionais; feeds por rss; podcasts; e novos conteúdos como meteorologia, agenda de eventos culturais, farmácias, marés, totojogos e dados de trânsito, incluindo a visualização de imagens das principais artérias do País.
Funcionalidades às quais é possível aceder de qualquer lugar, já que uma das novas possibilidades é a de aceder ao conteúdo informativo através do telemóvel (mobile), ou mesmo a partir de uma consola de jogos PlayStation Portable.
"A PlayStation Portable tem um browser que permite navegar na Internet", e "é uma área que começa a ser interessante", explicou ao DN o director de e-business do grupo.
"Interactividade" e acessibilidade que faz parte de uma estratégia da estação para "levar os utilizadores da site a ser ouvintes da rádio, e os ouvintes da rádio a ser utilizadores do site", conclui Nuno Ribeiro.

sábado, maio 24, 2008

RTP recebe 480 milhões de euros



Serviço Público: Indemnização compensatória

O Estado vai gastar mais de 480 milhões de euros com a RTP. A verba, a distribuir por quatro anos, diz respeito ao pagamento pelo cumprimento do serviço público, segundo uma portaria do Governo publicada ontem em Diário da República.
Para este ano a RTP receberá de indemnização compensatória 117,5 milhões de euros, ou seja, menos sete por cento relativamente a 2007. A diminuição resulta das novas regras de contabilidade que fazem com que o grupo de rádio e televisão pague menos impostos.
No próximo ano, a empresa receberá mais de 119 milhões de euros. A dotação crescerá para cerca de 121 milhões em 2010 e para perto de 123 milhões no ano seguinte. A estes montantes acresce a taxa de IVA. No quadriénio 2008/2011, o Estado dará ao operador 480,7 milhões de euros, encargo suportado pelo Orçamento do Estado.
Em 2007, a RTP recebeu mais de 314 milhões de euros, montante resultante da indemnização compensatória, da receita com a contribuição para o audiovisual – paga pelos contribuintes na factura da electricidade – e da publicidade. Da primeira fonte de financiamento entraram no operador de televisão e rádio 126 milhões de euros. A taxa do audiovisual rendeu 114 milhões de euros, o que se traduziu num aumento de 14% face a 2006. Este crescimento assenta no facto de a taxa, em 2007, também ter sido cobrada às empresas. Por último, as receitas publicitárias contribuíram com 74,6 milhões de euros, isto é, mais dez por cento relativamente ao valor de 2006.
O contrato de concessão de serviço público foi assinado sem que o Governo tivesse dado conhecimento à Oposição, como sublinhou o deputado social-democrata Agostinho Branquinho na Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, a 7 de Maio.

REVISÃO NEGOCIADA

A administração da RTP e o Governo negociaram uma análise e eventual revisão extraordinária do contrato de concessão de serviço público, que terá de ocorrer, em limite, até final de Março de 2009. O documento, assinado há cerca de dois meses, baseia-se em "circunstâncias específicas decorrentes do desenvolvimento da televisão de acesso não condicionado livre no quadro da Televisão Digital Terrestre e na eventual necessidade de uma nova fase do plano de reestruturação da empresa".

sexta-feira, maio 23, 2008

José Sócrates condenado a indemnizar jornalista



Era exigida uma indemnização de 25 mil euros
O primeiro-ministro José Sócrates foi condenado, na semana passada, pelo Tribunal da Relação de Lisboa, a pagar dez mil euros de indemnização ao jornalista José António Cerejo, grande repórter do Público, por danos não patrimoniais.
No entanto, o primeiro-ministro vai recorrer deste acórdão, disse ontem ao DN fonte próxima do dirigente socialista. Afirmando que se trata de uma "questão de foro pessoal", a mesma fonte adiantou que José Sócrates já deu instruções ao seu advogado neste caso, Daniel Proença de Carvalho, para que recorra para o Supremo Tribunal.
Em causa está uma carta publicada no diário em 2001, da autoria de José Sócrates, na altura ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território. Este acusava José António Cerejo de ser "leviano e incompetente", de padecer de "delírio" e de servir "propósitos estranhos à actividade de jornalista".
Esta carta surgiu depois de várias notícias, assinadas pelo jornalista, em que dava a conhecer que o Governo liderado por António Guterres tinha dado um subsídio à Associação de Defesa do Consumidor (Deco) de 200 mil contos para que a entidade comprasse uma nova sede. O subsídio não foi atribuído directamente por José Sócrates, mas sim pelo secretário de Estado da época, Acácio Barreiros. No entanto, na sua investigação, o jornalista garantia que o processo tinha sido iniciado pelo actual primeiro-ministro, que tinha a tutela da Defesa do Consumidor. Na altura, Sócrates afirmou que a notícia era "falsa e enganosa", mas o repórter insistiu na sua veracidade.
Posto isto, Cerejo intentou uma acção contra o primeiro-ministro, pedindo a condenação do réu ao pagamento de uma indemnização de 25 mil euros, por entender que a carta teve intenção de manchar, perante a opinião pública e a classe política, o seu bom-nome. Por seu turno, considerando que o ofendido era ele, José Sócrates exigiu uma indemnização de 60 mil euros ao jornalista.
O tribunal de primeira instância não deu razão nem a Cerejo nem a Sócrates, motivo pelo qual o jornalista recorreu para o Tribunal da Relação de Lisboa, tal como o primeiro- -ministro. No entanto, foi "negado provimento" ao requerimento do actual primeiro-ministro e apenas o do jornalista seguiu os trâmites.
O Tribunal da Relação de Lisboa considerou que a carta de José Sócrates teve "impacto junto da opinião pública", dando origem a "um ambiente de dúvida que afectou a credibilidade do autor, junto da Administração Pública, passando [este] a ter dificuldade em obter informações de fontes públicas".

Trabalhadores protestam contra baixos salários e precariedade




Final dos contratos em Agosto junta mil não docentes na 5 de Outubro
Cerca de mil trabalhadores não docentes do ensino básico e secundário manifestaram-se em frente do Ministério da Educação, em Lisboa, no âmbito da greve que ontem perturbou o funcionamento de muitas escolas. O protesto visou contestar a precariedade e o projecto do Governo de transferir para os municípios os serviços dos auxiliares educativos.
A Federação dos Sindicatos da Função Pública, que organizou a manifestação, acusa o Governo de adiar a negociação do caso de cinco mil trabalhadores cujo segundo contrato a prazo termina em Agosto, o que implicará o seu despedimento. O Ministério diz que há 1 500 trabalhadores na situação e que "existe vontade política para resolver a questão", pelo que a greve é "inexplicável".
Nos números existe uma certeza: um em cada quatro trabalhadores do sector está em situação precária. A federação de sindicatos afirma que há 45 mil trabalhadores não docentes e que a adesão à greve de ontem esteve entre 60% e 65%.
O ministério garante que o universo do pessoal não docente que passará para as autarquias no próximo ano lectivo abrange 36 mil pessoas. O Governo afirma que fizeram greve 18% dos trabalhadores, paralisando 3% das escolas. Os docentes sem contrato fixo são 12 mil, dizem os sindicatos; 8 mil, afirma o Governo.
Para além da elevada precariedade, os salários do sector são baixos e o trabalho difícil. "Fazemos de tudo, tomamos conta dos miúdos, limpeza, jardinagem", explicou ao DN uma dessas auxiliares de educação, Idalina Fonseca, de Canidelo. E a sua colega, Rosa Maria, cujo contrato termina este ano, afirmava temer a falta de empregos na sua terra. "Com tanto pessoal a mais nas câmaras, querem passar-nos para lá", dizia outra manifestante, para concluir que os precários a trabalhar nas escolas seriam os mais fáceis de despedir, quando estivessem nas autarquias. Na manifestação esta foi uma ideia muito repetida, pois os não docentes temem a futura privatização dos serviços que prestam.
"Vão começar a sobrar, entre aspas, trabalhadores", explicou Natália Carvalho, representante da Federação dos Sindicatos da Função Pública. Falando dos que terminam o vínculo laboral em Agosto, a sindicalista acrescentou que "se estes trabalhadores se forem embora, não haverá condições" para muitas das escolas funcionarem no início do próximo ano lectivo.
Os sindicatos exigem a integração dos trabalhadores em fim de vínculo e o ministério responde que deseja isso mesmo: o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, já deixou claro que "estes trabalhadores são necessários ao funcionamento das escolas", mas também explicou que a questão tem de ser analisada no âmbito da transferência de competências para as autarquias. "Essa transferência pode acontecer no mesmo dia em que os contratos findam, por exemplo. É preciso definir qual a entidade que renova os contratos", disse Valter Lemos.

domingo, maio 11, 2008

Mais comboios no Verão




Com a entrada em vigor do novo horário de Verão, o serviço urbano da Linha de Cascais
passa a ficar dotado de mais comboios aos fins-de-semana e feriados. Destaca-se como
principal característica deste novo horário, de modo a responder ao habitual acréscimo de clientes que se destinam às praias da Linha, o reforço de 71 circulações diárias da “família” de Oeiras (de 106 para 177), nos dois sentidos.
Também o reforço, aos fins-de-semana, do serviço semidirecto entre Cais do Sodré e Cascais vem aumentar a qualidade da oferta disponibilizada pela CP nesta altura do ano. Significa que aos fins-de-semana e feriados, com o reforço de comboios, é mais fácil aceder, além das praias da Linha, à zona histórica e monumental de Belém e às zonas cosmopolitas do Estoril e de Cascais.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...