terça-feira, maio 25, 2010

ANTROP espera aumento nos transportes entre 3 e 4%

O presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Passageiros disse hoje que espera uma actualização das tarifas entre 3 e 4% a 1 de Julho.

"Temos conversado várias vezes com o Governo e, neste momento, estamos na expectativa da actualização tarifária a partir de 1 de Julho. Os nossos cálculos apontam para uma actualização entre 3 e 4%", disse o presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Passageiros (ANTROP), Luís Cabaço Martins, em declarações à agência Lusa.
Para já, a associação está em conversações com o secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, para decidir o aumento tarifário e sobretudo se o Estado suportará parte desse aumento, não sobrecarregando tanto as famílias.
"O Governo tem de optar se quer repercutir todo esse efeito nos utilizadores ou se tem capacidade financeira para suportar uma parte, e sabemos que cada vez tem menos. Admito que a tendência é no sentido de serem os utilizadores finais a suportarem o custo dos transportes", disse.
O ministro da Economia, Vieira da Silva, admitiu hoje um aumento dos preços dos títulos dos transportes públicos, por estarem congelados há dois anos.
"Se estão congelados há dois anos, é possível que haja um aumento", afirmou, à margem de uma reunião de ministros da União Europeia em Bruxelas, acrescentando não ter, no entanto, conhecimento de qualquer decisão tomada nesse sentido.
Para o presidente da ANTROP, que representa as empresas privadas de transportes públicos, o aumento dos transportes públicos no segundo semestre de 2010 não se justifica apenas pelos dois anos do congelamento dos títulos.

sábado, maio 22, 2010

Internet: Google festeja 30 anos do Pac-Man disponibilizando o jogo na sua homepage

O motor de busca Google oferece sexta feira e hoje partes ilimitadas do jogo "Pac-Man" na sua página de acolhimento, por ocasião do 30º aniversário do famoso pequeno personagem amarelo, pioneiro dos jogos de vídeo.
O tradicional logótipo do Google assumiu os contornos de um jogo de vídeo ao estilo dos anos 1980.
Durante 48 horas, um clique na imagem faz começar o jogo.

Jovem desapareceu no mar junto à Costa da Caparica


Um jovem de 18 anos desapareceu este sábado no mar junto à praia do Tarquínio, na Costa de Caparica, disse à TSF uma fonte oficial da Marinha.
Segundo a mesma fonte, o alerta foi dado ao início da tarde por um casal que estava na praia e viu o jovem a esbracejar no mar, mostrando estar em dificuldades.
A marinha está no local a assegurar as operações de busca com um salva-vidas e um helicóptero.

Colégios do Ensino Especial em risco de ruptura

A maioria dos colégios de Ensino Especial está em risco de ruptura financeira e sem capacidade de recorrer a crédito. O alerta é da associação que representa o sector e que responsabiliza sucessivos governos.
"Há colégios do Ensino Especial que sem uma resolução deste problema não sabem como manter o funcionamento normal até ao final do ano", disse à Lusa o director executivo da Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).
Segundo Rodrigo Queiroz e Melo, que lamenta a falta de resposta do Ministério da Educação, os trabalhadores destes estabelecimentos poderão vir a receber mais tarde os subsídios de férias, devido às dificuldades de tesouraria.
A AAEP tem levantado a questão do Ensino Especial junto do Governo, nomeadamente em audiências com responsáveis da tutela e em ofícios, aos quais afirma não ter resposta.
Porém, um dos associados recebeu da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo um pedido de informação sobre o eventual encerramento da escola. A estrutura descentralizada do ministério questionava se os pais já estavam informados e pedia informações para estudar alternativas.
"Parece-me uma atitude lamentável. Perante um pedido de uma escola, de um apoio de financiamento que entende ter direito, a resposta do Estado ser: avise os pais que vai fechar e diga-me quem são os alunos para eu os colocar noutro sítio", indignou-se Queiroz e Melo.
"Não compreendemos como é que a Administração Pública pode apresentar isto por escrito, especialmente porque pressupõe que estes alunos vão ser atirados para algures, onde não têm necessariamente a resposta que têm num colégio do Ensino Especial", criticou.
Num último ofício, datado 28 de Abril e dirigido à ministra Isabel Alçada e ao secretário de Estado adjunto Alexandre Ventura, a AEEP lembra um anterior (de 6 de Abril) e questiona os governantes sobre a situação actual e futura dos colégios de Ensino Especial.
Segundo Queiroz e Melo, estão em causa cerca de 20 colégios. Algumas estruturas de maior dimensão têm feito face às dificuldades de financiamento do ensino especial recorrendo a fundos de outras valências, referiu.
"O problema é que quando se desvia fundos de uma valência para outra não se está a investir. O serviço educativo estava a ser coberto pelo Estado e para podermos continuar a manter este serviço de qualidade às crianças é preciso que o financiamento se mantenha", defendeu.
A AEEP requereu à tutela várias formas de financiamento, para projectos específicos ou para acudir aos colégios em situação difícil, fruto da "ausência de encaminhamentos propostos para estabelecimentos de Ensino Especial", devido à política de inclusão de muitos destes alunos em escolas do ensino regular e à natural saída de outros porque atingem determinada idade ou encontram outras respostas na comunidade.
A AEEP afirma não ser contra a inclusão, mas com o financiamento associado ao número de alunos as verbas dos colégios caíram, pelo que desafia o ministério a esclarecer se há espaço para estes estabelecimentos em Portugal e se tenciona construir um grupo de trabalho entre a associação, um núcleo de colégios e a tutela para definir condições e recursos.

Cavaco Silva apela ao apoio às crianças em época de crise

O presidente da República, Cavaco Silva, salientou, hoje, sábado, em Vila do Conde, a importância do apoio às crianças e jovens numa época de crise, para que estes não sejam afectados pelas dificuldades das famílias.
"Neste campo da juventude e nos tempos de crise que vivemos é preciso que existam instituições que prestem uma atenção particular aos filhos daqueles que são atingidos pela crise que atingiu o nosso país", disse Cavaco Silva durante o seu discurso no âmbito das comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde.
Para o presidente da República, "é importante que as crianças e os mais jovens não sofram nos seus estudos, na sua alimentação, na sua convivência em resultado do desemprego dos seus pais ou das dificuldades por que passam as suas famílias".
"Cada um de nós pode interrogar-se qual seria a situação do nosso país no domínio da pobreza, da exclusão social, dos idosos, dos deficientes se não existissem as misericórdias, as instituições de solidariedade social, os grupos de voluntariado, as redes de entreajuda que se dedicam ao apoio dos mais fracos e vulneráveis", realçou Cavaco Silva.
Segundo o presidente da República, os 500 anos de existência da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde evidenciam o facto de a "força solidária do povo português não ser de agora", vindo já de "muito longe".
"Eu espero bem que esta força solidária dos portugueses, neste tempo que é difícil, venha ao de cima com uma determinação, uma dedicação ainda maior", enfatizou.
Cavaco Silva salientou ainda a ideia de que estas instituições merecem "de todos aqueles que trabalham em nome do povo, em actividades políticas, um reconhecimento muito especial pelo contributo que dão para minorar, para reduzir o sofrimento de tantos milhares de portugueses".
"Hoje, aqui, perante uma instituição que celebra meio milénio de existência, sentimo-nos todos um pouco diminuídos perante este tempo de apoio aos mais pobres, aos mais desfavorecidos, aos mais vulneráveis, aos mais fracos desta região", disse.

Enfermeiros denunciam risco de falhas no INEM

A Ordem dos Enfermeiros manifestou "veemente discordância" relativamente ao Plano Estratégico de Recursos Humanos de Emergência Pré-hospitalar. Considera-o "redutor" ao focar "apenas os recursos humanos", sem oferecer uma proposta global.
Para a Ordem dos Enfermeiros (OE), o Plano Estratégico, elaborado pelo INEM e cuja consulta pública terminou na quinta feira, devia instituir um "modelo de Emergência Pré-hospitalar que melhor se adeque à realidade" portuguesa.
A OE manifestou o seu "desagrado" num parecer que remeteu para o Ministério da Saúde, em que lembra que o "compromisso assumido" entre o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, e a Ordem dos Enfermeiros foi de se "proceder à avaliação prévia antes de qualquer decisão".
É "incompreensível e inaceitável que nos recursos actualmente afectos aos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) não seja mencionado o número de enfermeiros que neles prestam serviço desde 2007, assim como a clara e explicita intenção de afastar este recurso qualificado".
"No documento em apreço não vislumbramos qualquer elemento de análise que faça perigar a nossa profunda convicção de que os enfermeiros nos CODU acrescentam valor ao sistema pela disponibilização permanente de uma resposta qualificada que outros profissionais não clínicos jamais podem oferecer", acrescentou.
Para a Ordem dos Enfermeiros, ao apostar-se, ao "arrepio do enquadramento legal vigente", na eventual transferência de competências dos enfermeiros para outros profissionais, o plano "prefigura uma primeira etapa para a alteração do modelo de prestação de cuidados em ambiente pré-hospitalar".
A Ordem dos Enfermeiros manifesta também "frontal oposição à criação de um grupo técnico para actuar em emergência sem domínio científico e colocando em causa a segurança e a qualidade dos cuidados a prestar aos cidadãos".

Ana Jorge: Vai ser preciso "gerir melhor" os recursos da Saúde

A ministra da Saúde afirmou hoje, sexta-feira, que vai ser preciso "gerir melhor" os recursos do sector, dado o contexto de crise, mas que os serviços de Saúde "são para manter" e estão "garantidos".
"A Saúde tem de gerir muito bem aquilo que faz, temos de garantir os cuidados de saúde, que são essenciais", afirmou Ana Jorge aos jornalistas quando confrontada com os alertas de sindicatos, associações e profissionais do sector que temem que as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo para os serviços públicos ponham em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"Com aquilo que temos vindo a fazer vamos conseguir garantir os cuidados de saúde", disse a ministra, acrescentando: "Vamos gerir melhor e vamos ter o envolvimento dos profissionais e também das pessoas".
Ana Jorge falava em Lisboa, à margem de uma conferência sobre obesidade.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses considerou hoje, sexta-feira, que a serem aplicadas ao sector "de forma cega e indiscriminada" as medidas de austeridade decididas pelo Governo haverá uma ruptura nos serviços.
"Mais de 2500 enfermeiros contratados podem ser despedidos", afirmou o SEP num comunicado.
Na quarta-feira, também a Ordem dos Enfermeiros alertou que as medidas de austeridade não podem criar uma maior desigualdade no acesso aos cuidados de saúde.
O director da Escola Nacional de Saúde Pública, Constantino Sakellarides, disse, na quinta-feira, que a existência do SNS pode estar em risco caso o Governo corte nos recursos humanos.
"Estamos em tempo de crise, é necessário conter a despesa, mas espero que o Governo seja inteligente nessa matéria para perceber que é possível conter gastos em muitos aspectos, mas não o deve fazer nos recursos humanos da saúde", disse à Agência Lusa.
No mesmo sentido, na segunda-feira, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) tiha manifestado preocupação com o impacto das medidas de contenção no SNS, alertando que há profissionais a trabalhar no limite, colocando em risco a sua "sanidade mental e física".

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...