terça-feira, junho 15, 2010



O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, Luís Ceia, considerou ontem que os valores a cobrar pelas novas portagens na A28 são “uma pesada factura” para o distrito, em termos de estratégia de desenvolvimento, e que isso trará consequências muito nefastas ao nível dos orçamentos das famílias e das empresas.
Luís Ceia admite que, de uma forma ou de outra, esta nova realidade reflectir-se-à no preço final dos produtos que entram e saem da região.
“Esta associação empresarial vê com preocupação este cenário porque se vai reflectir directa e indirectamente no orçamento quer das famílias quer dos empresários, enquanto famílias e agentes económicos. É uma factura pesada que vamos pagar porque, no nosso entender, estratégicamente este distrito tinha uma janela de oportunidades na ligação entre o Porto e Vigo, duas áreas metropolitanas e industriais onde se poderia afirmar como uma região de transição, mas obviamente que para que isto funcionasse o conceito da mobilidade gratuita era extremamente importante. Se nos vem amputar a região desta mobilidade da maneira que o estão a fazer, isso fará com que haja um conjunto de investimentos e de estratégias que têm de ser reflectidas”, referiu aquele responsável.
O dirigente associativo admitiu que, face aos valores que vão ser cobrados com as portagens na A28, entre Viana do Castelo e o Porto, o custo de vida na região irá sofrer alterações: “Não podemos desde já esquecer que quer na distribuição do produto acabado ou no trasnporte tem um peso interessante, como também na recepção e na compra das matérias-primas, esta medida há-de ter reflexo em algum lado. Ou aquele que vende não marca o valor da portagem em cima ou aquele que compra terá que a pagar, mas a verdade é que somos simultaneamente vendedores e compradores, portanto, de uma forma ou de outras as empresas, os seus funcionários e a população em geral sofrerão claramente com esta taxação da A28”. E justifica: “O objectivo quando se cria uma empresa é que ela seja profícua no tempo e, para isso, tem que ser lucrativa. Alguém terá de pagar estes custos dos transportes”.
O JN procurou ouvir outras associações empresariais das zonas abrangidas pelas portagens nas SCUT, mas sem sucesso.

Comboios da CP estiveram quase parados até às 10:00



Greve dos maquinistas

Os passageiros dos transportes ferroviários enfrentaram hoje uma manhã difícil, com mais de 80 por cento dos comboios da CP a ficarem parados devido à greve dos maquinistas, que se prolonga até quarta feira.

"Entre as 00:00 e as 10:00 de terça feira foram suprimidos 83 por cento dos comboios", disse a responsável pela comunicação da CP, Ana Portela, à Agência Lusa.
Os maquinistas decretaram greve às horas extraordinárias e cumpriram um período de paralisação total, entre as 05:00 e as 10:00, com a imposição de 10 por cento de serviços mínimos.
Em Lisboa, circularam 14 por cento dos comboios habituais, situação que afectou sobretudo as linhas de Cascais e Sintra, referiu Ana Portela.
No Porto, a percentagem de circulação ferroviária foi idêntica, causando maior perturbação nas linhas de Guimarães e do Douro, acrescentou.
A CP disponibilizou serviços alternativos de autocarros que se vão manter, em Lisboa, até às 14:00 e, no Porto, até às 16:00, para "apoiar este período de alguma perturbação", adiantou Ana Portela.
Nos serviços regionais, os efeitos da greve vão ser mais prolongados, já que não houve autocarros, apesar de terem circulado 40 por cento das composições.
Os serviços internacionais funcionaram normalmente, mas o Alfa Pendular e o Intercidades foram suprimidos no período das 00:00 às 10:00. No entanto, dois dos comboios que pertenciam ao horário das 10:00 estiveram em funcionamento, apesar de terem saído com um ligeiro atraso.
O presidente do Sindicato dos Maquinistas, António Medeiros salientou que "os objectivos foram conseguidos".
"Houve uma adesão plena e cumpriram-se os serviços mínimos que já estavam previstos", declarou o sindicalista, frisando que ficou demonstrado o descontentamento entre os maquinistas face "à recusa de negociação por parte da empresa".
"O que é preciso agora é que a empresa mude de atitude e adira à negociação para resolver o problema da contratação colectiva", afirmou António Medeiros, admitindo que o sindicato pode avançar com nova greve, caso isso não aconteça.
Ana Portela acrescentou que "o período de greve parcial que se iniciou às 10:00 poderá resultar ainda nalguns atrasos ou supressões, mas sem o impacto ou significado que tiveram esta manha".
A greve mantém-se na quarta feira, mas não haverá uma paralisação total.

NetJornal - 3ª Feira



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