A votação parlamentar com vista à introdução de portagens nas SCUT está agendada para sexta-feira. O líder do grupo parlamentar do PS diz que os deputados socialistas vão votar de forma responsável.
quarta-feira, junho 23, 2010
Governo quer dialogar sobre SCUT com PSD
O Governo anunciou estar disponível para dialogar com o PSD sobre a introdução de portagens nas SCUT. Esta quarta-feira deverá realizar-se uma reunião com os sociais-democratas para esclarecer tudo sobre o assunto. Isto se o PSD aceitar o encontro proposto pelo PS.
Imunidade parlamentar de Sócrates pode ser levantada
O pedido terá sido já feito pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa e dado entrada na Comissão de Ética da Assembleia da República. Em causa está um processo judicial que envolve José Sócrates e que estará relacionado com uma queixa da jornalista Manuela Moura Guedes.
Sindicatos dos professores satisfeitos com alterações ao estatuto da carreira docente
FNE e FENPROF estão satisfeitas com a publicação em Diário República das alterações ao estatuto da carreira docente. As estruturas sindicais dizem que o documento está de acordo com o que foi negociado com o Governo. O documento fala em "quadros de escola" e não em "mapas de pessoal", uma dúvida que foi suscitada ontem, na comissão de educação.
terça-feira, junho 22, 2010
Pagar ADSE durante licença de parto

Situações de desconto para ADSE são alargadas
Os funcionários públicos vão passar a descontar para a ADSE mesmo quando estejam de baixa ou de licença de maternidade e a receber os respectivos subsídios. Esta disposição consta do decreto de execução do Orçamento do Estado que ontem entrou em vigor.
"Os descontos para a assistência na Doença dos Servidores do Estado (ADSE) têm lugar mesmo quando não haja prestação de trabalho", adianta o decreto de execução do OE/2010, agora publicado, e que estende esta obrigação aos demais subsistemas de saúde da Administração Pública. Na prática, isto significa que, mesmo nas situações de protecção social previstas na lei, os funcionários públicos passarão a descontar para a ADSE.
Até 2009, os funcionários públicos integrados na Caixa Geral de Aposentações (ou seja, os que entraram até 2005, pois a partir daí passaram a ser directamente inscritos na Segurança Social) recebiam o salário nas situações de baixa ou de licença de maternidade. No ano passado, e no âmbito do processo de convergência dos regimes previdenciais, passaram a receber um subsídio cujo valor é calculado pela fórmula que é usada no regime geral de Segurança Social. Mas apenas na parte da licença de maternidade e parentalidade, porque na protecção na doença a matéria ainda não foi regulamentada. Desde que a licença de parto lhes deixou de ser paga como um vencimento e foi considerada subsídio, nos meses correspondentes não descontavam para a ADSE. Esta "isenção" vai agora deixar de existir. Ao que pode ainda concluir-se do mesmo mo diploma de execução, os descontos para a ADSE nestas situações concretas poderão ser de 1% ou 1,5%.
Outra das mudanças é a agilização dos pedidos voluntários de mobilidade especial ou de licença extraordinária. Até agora, apenas os funcionários dos serviços definidos anualmente por despacho do Ministério das Finanças podiam pedir para passar à mobilidade e requerer a licença. A partir de agora, o funcionário pode tomar a iniciativa e avançar com o pedido, ainda que a autorização fique dependente da concordância do dirigente máximo do serviço membro do Governo competente.
"Os descontos para a assistência na Doença dos Servidores do Estado (ADSE) têm lugar mesmo quando não haja prestação de trabalho", adianta o decreto de execução do OE/2010, agora publicado, e que estende esta obrigação aos demais subsistemas de saúde da Administração Pública. Na prática, isto significa que, mesmo nas situações de protecção social previstas na lei, os funcionários públicos passarão a descontar para a ADSE.
Até 2009, os funcionários públicos integrados na Caixa Geral de Aposentações (ou seja, os que entraram até 2005, pois a partir daí passaram a ser directamente inscritos na Segurança Social) recebiam o salário nas situações de baixa ou de licença de maternidade. No ano passado, e no âmbito do processo de convergência dos regimes previdenciais, passaram a receber um subsídio cujo valor é calculado pela fórmula que é usada no regime geral de Segurança Social. Mas apenas na parte da licença de maternidade e parentalidade, porque na protecção na doença a matéria ainda não foi regulamentada. Desde que a licença de parto lhes deixou de ser paga como um vencimento e foi considerada subsídio, nos meses correspondentes não descontavam para a ADSE. Esta "isenção" vai agora deixar de existir. Ao que pode ainda concluir-se do mesmo mo diploma de execução, os descontos para a ADSE nestas situações concretas poderão ser de 1% ou 1,5%.
Outra das mudanças é a agilização dos pedidos voluntários de mobilidade especial ou de licença extraordinária. Até agora, apenas os funcionários dos serviços definidos anualmente por despacho do Ministério das Finanças podiam pedir para passar à mobilidade e requerer a licença. A partir de agora, o funcionário pode tomar a iniciativa e avançar com o pedido, ainda que a autorização fique dependente da concordância do dirigente máximo do serviço membro do Governo competente.
Um ponto e muitas interrogações nas contas de Portugal

Portugal está a um ponto de atingir os oitavos-de-final do Mundial, mas até pode alcançar o apuramento como líder do Grupo G, caso derrote o Brasil. Mais embrulhadas estão as contas referentes a possíveis adversários, na fase seguinte da prova.
Um empate no último jogo da primeira fase, com o Brasil, é o que basta à turma portuguesa, para chegar aos oitavos-de-final do Mundial. A goleada (7-0) à Coreia do Norte, conjugada com a vitória dos brasileiros (3-1), na véspera, com a Costa do Marfim, fez disparar as hipóteses lusas de seguir em frente.
Com a canarinha já qualificada e os norte-coreanos eliminados, a derradeira jornada do Grupo G, agendada para a próxima sexta-feira (15 horas), clarificará as últimas dúvidas. Além da questão do segundo apurado, falta definir a primeira posição, sendo que ao Brasil basta um empate para agarrar a liderança, posto a que a turma lusa só chegará, em caso de vitória. Na luta pelo segundo lugar, Portugal até poderá perder com os brasileiros e seguir na mesma em frente. Com um goal-average de 7-0, contra os 1-3 da Costa do Marfim, a equipa de Carlos Queiroz tem uma vantagem de nove golos, mas garantiria a passagem, por exemplo, se perdesse por 4-0 e os marfinenses vencessem por 5-0. Nesse caso, um golo faria a diferença.
Após carimbar a mais do que provável qualificação, Portugal terá de esperar para conhecer o futuro adversário, que será um de quatro, todos do Grupo H. Até as Honduras, que têm zero pontos, poderão qualificar-se. Esse agrupamento define-se na noite de sexta-feira, sendo que se a turma lusa ficar em primeiro defronta o segundo do outro grupo, enquanto se for segundo, terá de medir forças com o líder.
Nesta altura, até o dia da discussão dos oitavos-de-final está em causa. Se Portugal ganhar o grupo, jogará na próxima segunda-feira, em Joanesburgo. Se ficar em segundo, actuará no dia seguinte, na Cidade do Cabo, onde ontem goleou a Coreia do Norte. Se tudo tivesse terminado após a segunda jornada, os portugueses jogariam agora com o Chile, que estão na frente do Grupo H e necessita só de um empate, no último jogo, com a Espanha, para se qualificar.
A Suíça, que derrotou os espanhóis no arranque da prova, está na segunda posição e, se o conservar, o mais provável é que defronte o Brasil na fase seguinte. Tidos à partida como favoritos, nuestros hermanos ainda estão em lugar de eliminação, mas salvam-se se, por exemplo, ganharem o último jogo e houver um empate, no Suíça-Honduras.
Um empate no último jogo da primeira fase, com o Brasil, é o que basta à turma portuguesa, para chegar aos oitavos-de-final do Mundial. A goleada (7-0) à Coreia do Norte, conjugada com a vitória dos brasileiros (3-1), na véspera, com a Costa do Marfim, fez disparar as hipóteses lusas de seguir em frente.
Com a canarinha já qualificada e os norte-coreanos eliminados, a derradeira jornada do Grupo G, agendada para a próxima sexta-feira (15 horas), clarificará as últimas dúvidas. Além da questão do segundo apurado, falta definir a primeira posição, sendo que ao Brasil basta um empate para agarrar a liderança, posto a que a turma lusa só chegará, em caso de vitória. Na luta pelo segundo lugar, Portugal até poderá perder com os brasileiros e seguir na mesma em frente. Com um goal-average de 7-0, contra os 1-3 da Costa do Marfim, a equipa de Carlos Queiroz tem uma vantagem de nove golos, mas garantiria a passagem, por exemplo, se perdesse por 4-0 e os marfinenses vencessem por 5-0. Nesse caso, um golo faria a diferença.
Após carimbar a mais do que provável qualificação, Portugal terá de esperar para conhecer o futuro adversário, que será um de quatro, todos do Grupo H. Até as Honduras, que têm zero pontos, poderão qualificar-se. Esse agrupamento define-se na noite de sexta-feira, sendo que se a turma lusa ficar em primeiro defronta o segundo do outro grupo, enquanto se for segundo, terá de medir forças com o líder.
Nesta altura, até o dia da discussão dos oitavos-de-final está em causa. Se Portugal ganhar o grupo, jogará na próxima segunda-feira, em Joanesburgo. Se ficar em segundo, actuará no dia seguinte, na Cidade do Cabo, onde ontem goleou a Coreia do Norte. Se tudo tivesse terminado após a segunda jornada, os portugueses jogariam agora com o Chile, que estão na frente do Grupo H e necessita só de um empate, no último jogo, com a Espanha, para se qualificar.
A Suíça, que derrotou os espanhóis no arranque da prova, está na segunda posição e, se o conservar, o mais provável é que defronte o Brasil na fase seguinte. Tidos à partida como favoritos, nuestros hermanos ainda estão em lugar de eliminação, mas salvam-se se, por exemplo, ganharem o último jogo e houver um empate, no Suíça-Honduras.
Portugal é o nono mais pobre da União Europeia

PIB per capita em poder de compra
Só alguns dos países do antigo bloco comunista que aderiram à União Europeia (UE) são mais pobres que Portugal. O nosso país é o nono pior no ranking do poder de compra. No topo da lista está o Luxemburgo, com elevada percentagem de população de origem portuguesa.
Na sequência da crise financeira que assolou as dívidas soberanas na zona euro, Portugal foi agregado no grupo dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha), os maus alunos da Europa, mas, segundo um estudo do Eurostat sobre o Produto Interno Bruto (PIB) per capita expresso em poder de compra, deste grupo apenas Portugal e Grécia estão abaixo da média da UE. E Portugal, com índice 78, está em desvantagem significativa em relação aos gregos (95).
O Luxemburgo lidera o ranking com índice 268, mas o Eurostat, gabinete de estatística da UE, explica que este número é desvirtuado pelo facto de haver muitos trabalhadores de países vizinhos que cruzam as fronteiras e contribuem para PIB luxemburguês, mas que não são contabilizados como residentes daquele país.
A seguir ao Luxemburgo, o índice é ocupado pela Irlanda, Holanda, Áustria, Suécia, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Finlândia, França, Espanha e Itália, todos acima da média europeia.
Em comunicado, o Eurostat explica que este índice “elimina diferenças de níveis de preços entre países. Um PPS ( Purchasing Power Standard) compra o mesmo volume de bens e serviços em todos os países”.
Na sequência da crise financeira que assolou as dívidas soberanas na zona euro, Portugal foi agregado no grupo dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha), os maus alunos da Europa, mas, segundo um estudo do Eurostat sobre o Produto Interno Bruto (PIB) per capita expresso em poder de compra, deste grupo apenas Portugal e Grécia estão abaixo da média da UE. E Portugal, com índice 78, está em desvantagem significativa em relação aos gregos (95).
O Luxemburgo lidera o ranking com índice 268, mas o Eurostat, gabinete de estatística da UE, explica que este número é desvirtuado pelo facto de haver muitos trabalhadores de países vizinhos que cruzam as fronteiras e contribuem para PIB luxemburguês, mas que não são contabilizados como residentes daquele país.
A seguir ao Luxemburgo, o índice é ocupado pela Irlanda, Holanda, Áustria, Suécia, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Finlândia, França, Espanha e Itália, todos acima da média europeia.
Em comunicado, o Eurostat explica que este índice “elimina diferenças de níveis de preços entre países. Um PPS ( Purchasing Power Standard) compra o mesmo volume de bens e serviços em todos os países”.
PIB per capita em poder de compra
Média europeia: índice 100
Luxemburgo: 268
Irlanda: 131
Holanda: 130
Áustria: 124
Suécia: 120
Dinamarca: 117
Reino Unido: 117
Alemanha: 116
Bélgica: 115
Finlândia: 110
França: 107
Espanha: 103
Itália: 102
UE: 100
Chipre: 98
Grécia: 95
Eslovénia: 86
Rep. Checa: 80
Malta: 78
Portugal: 78
Eslováquia: 72
Hungria: 63
Estónia: 62
Polónia: 61
Lituânia: 53
Letónia: 49
Roménia: 45
Bulgária: 41
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