Aprovado pela Comissão de Ética está já o pedido de levantamento de imunidade parlamentar do socialista Ricardo Rodrigues. O deputado deverá, agora, responder por escrito ao Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, já que foi esta a sua escolha. Recorde-se que a audição de Ricardo Rodrigues pelo Ministério Público estava dependente do levantamento da imunidade parlamentar. Essa audição surge no decurso da queixa apresentada por dois jornalistas da revista Sábado, por furto e atentado à liberdade de imprensa, depois de o deputado ter-se apropriado dos gravadores dos jornalistas.
quarta-feira, junho 23, 2010
PS promete votar de forma "responsável"
A votação parlamentar com vista à introdução de portagens nas SCUT está agendada para sexta-feira. O líder do grupo parlamentar do PS diz que os deputados socialistas vão votar de forma responsável.
Governo quer dialogar sobre SCUT com PSD
O Governo anunciou estar disponível para dialogar com o PSD sobre a introdução de portagens nas SCUT. Esta quarta-feira deverá realizar-se uma reunião com os sociais-democratas para esclarecer tudo sobre o assunto. Isto se o PSD aceitar o encontro proposto pelo PS.
Imunidade parlamentar de Sócrates pode ser levantada
O pedido terá sido já feito pelo Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa e dado entrada na Comissão de Ética da Assembleia da República. Em causa está um processo judicial que envolve José Sócrates e que estará relacionado com uma queixa da jornalista Manuela Moura Guedes.
Sindicatos dos professores satisfeitos com alterações ao estatuto da carreira docente
FNE e FENPROF estão satisfeitas com a publicação em Diário República das alterações ao estatuto da carreira docente. As estruturas sindicais dizem que o documento está de acordo com o que foi negociado com o Governo. O documento fala em "quadros de escola" e não em "mapas de pessoal", uma dúvida que foi suscitada ontem, na comissão de educação.
terça-feira, junho 22, 2010
Pagar ADSE durante licença de parto

Situações de desconto para ADSE são alargadas
Os funcionários públicos vão passar a descontar para a ADSE mesmo quando estejam de baixa ou de licença de maternidade e a receber os respectivos subsídios. Esta disposição consta do decreto de execução do Orçamento do Estado que ontem entrou em vigor.
"Os descontos para a assistência na Doença dos Servidores do Estado (ADSE) têm lugar mesmo quando não haja prestação de trabalho", adianta o decreto de execução do OE/2010, agora publicado, e que estende esta obrigação aos demais subsistemas de saúde da Administração Pública. Na prática, isto significa que, mesmo nas situações de protecção social previstas na lei, os funcionários públicos passarão a descontar para a ADSE.
Até 2009, os funcionários públicos integrados na Caixa Geral de Aposentações (ou seja, os que entraram até 2005, pois a partir daí passaram a ser directamente inscritos na Segurança Social) recebiam o salário nas situações de baixa ou de licença de maternidade. No ano passado, e no âmbito do processo de convergência dos regimes previdenciais, passaram a receber um subsídio cujo valor é calculado pela fórmula que é usada no regime geral de Segurança Social. Mas apenas na parte da licença de maternidade e parentalidade, porque na protecção na doença a matéria ainda não foi regulamentada. Desde que a licença de parto lhes deixou de ser paga como um vencimento e foi considerada subsídio, nos meses correspondentes não descontavam para a ADSE. Esta "isenção" vai agora deixar de existir. Ao que pode ainda concluir-se do mesmo mo diploma de execução, os descontos para a ADSE nestas situações concretas poderão ser de 1% ou 1,5%.
Outra das mudanças é a agilização dos pedidos voluntários de mobilidade especial ou de licença extraordinária. Até agora, apenas os funcionários dos serviços definidos anualmente por despacho do Ministério das Finanças podiam pedir para passar à mobilidade e requerer a licença. A partir de agora, o funcionário pode tomar a iniciativa e avançar com o pedido, ainda que a autorização fique dependente da concordância do dirigente máximo do serviço membro do Governo competente.
"Os descontos para a assistência na Doença dos Servidores do Estado (ADSE) têm lugar mesmo quando não haja prestação de trabalho", adianta o decreto de execução do OE/2010, agora publicado, e que estende esta obrigação aos demais subsistemas de saúde da Administração Pública. Na prática, isto significa que, mesmo nas situações de protecção social previstas na lei, os funcionários públicos passarão a descontar para a ADSE.
Até 2009, os funcionários públicos integrados na Caixa Geral de Aposentações (ou seja, os que entraram até 2005, pois a partir daí passaram a ser directamente inscritos na Segurança Social) recebiam o salário nas situações de baixa ou de licença de maternidade. No ano passado, e no âmbito do processo de convergência dos regimes previdenciais, passaram a receber um subsídio cujo valor é calculado pela fórmula que é usada no regime geral de Segurança Social. Mas apenas na parte da licença de maternidade e parentalidade, porque na protecção na doença a matéria ainda não foi regulamentada. Desde que a licença de parto lhes deixou de ser paga como um vencimento e foi considerada subsídio, nos meses correspondentes não descontavam para a ADSE. Esta "isenção" vai agora deixar de existir. Ao que pode ainda concluir-se do mesmo mo diploma de execução, os descontos para a ADSE nestas situações concretas poderão ser de 1% ou 1,5%.
Outra das mudanças é a agilização dos pedidos voluntários de mobilidade especial ou de licença extraordinária. Até agora, apenas os funcionários dos serviços definidos anualmente por despacho do Ministério das Finanças podiam pedir para passar à mobilidade e requerer a licença. A partir de agora, o funcionário pode tomar a iniciativa e avançar com o pedido, ainda que a autorização fique dependente da concordância do dirigente máximo do serviço membro do Governo competente.
Um ponto e muitas interrogações nas contas de Portugal

Portugal está a um ponto de atingir os oitavos-de-final do Mundial, mas até pode alcançar o apuramento como líder do Grupo G, caso derrote o Brasil. Mais embrulhadas estão as contas referentes a possíveis adversários, na fase seguinte da prova.
Um empate no último jogo da primeira fase, com o Brasil, é o que basta à turma portuguesa, para chegar aos oitavos-de-final do Mundial. A goleada (7-0) à Coreia do Norte, conjugada com a vitória dos brasileiros (3-1), na véspera, com a Costa do Marfim, fez disparar as hipóteses lusas de seguir em frente.
Com a canarinha já qualificada e os norte-coreanos eliminados, a derradeira jornada do Grupo G, agendada para a próxima sexta-feira (15 horas), clarificará as últimas dúvidas. Além da questão do segundo apurado, falta definir a primeira posição, sendo que ao Brasil basta um empate para agarrar a liderança, posto a que a turma lusa só chegará, em caso de vitória. Na luta pelo segundo lugar, Portugal até poderá perder com os brasileiros e seguir na mesma em frente. Com um goal-average de 7-0, contra os 1-3 da Costa do Marfim, a equipa de Carlos Queiroz tem uma vantagem de nove golos, mas garantiria a passagem, por exemplo, se perdesse por 4-0 e os marfinenses vencessem por 5-0. Nesse caso, um golo faria a diferença.
Após carimbar a mais do que provável qualificação, Portugal terá de esperar para conhecer o futuro adversário, que será um de quatro, todos do Grupo H. Até as Honduras, que têm zero pontos, poderão qualificar-se. Esse agrupamento define-se na noite de sexta-feira, sendo que se a turma lusa ficar em primeiro defronta o segundo do outro grupo, enquanto se for segundo, terá de medir forças com o líder.
Nesta altura, até o dia da discussão dos oitavos-de-final está em causa. Se Portugal ganhar o grupo, jogará na próxima segunda-feira, em Joanesburgo. Se ficar em segundo, actuará no dia seguinte, na Cidade do Cabo, onde ontem goleou a Coreia do Norte. Se tudo tivesse terminado após a segunda jornada, os portugueses jogariam agora com o Chile, que estão na frente do Grupo H e necessita só de um empate, no último jogo, com a Espanha, para se qualificar.
A Suíça, que derrotou os espanhóis no arranque da prova, está na segunda posição e, se o conservar, o mais provável é que defronte o Brasil na fase seguinte. Tidos à partida como favoritos, nuestros hermanos ainda estão em lugar de eliminação, mas salvam-se se, por exemplo, ganharem o último jogo e houver um empate, no Suíça-Honduras.
Um empate no último jogo da primeira fase, com o Brasil, é o que basta à turma portuguesa, para chegar aos oitavos-de-final do Mundial. A goleada (7-0) à Coreia do Norte, conjugada com a vitória dos brasileiros (3-1), na véspera, com a Costa do Marfim, fez disparar as hipóteses lusas de seguir em frente.
Com a canarinha já qualificada e os norte-coreanos eliminados, a derradeira jornada do Grupo G, agendada para a próxima sexta-feira (15 horas), clarificará as últimas dúvidas. Além da questão do segundo apurado, falta definir a primeira posição, sendo que ao Brasil basta um empate para agarrar a liderança, posto a que a turma lusa só chegará, em caso de vitória. Na luta pelo segundo lugar, Portugal até poderá perder com os brasileiros e seguir na mesma em frente. Com um goal-average de 7-0, contra os 1-3 da Costa do Marfim, a equipa de Carlos Queiroz tem uma vantagem de nove golos, mas garantiria a passagem, por exemplo, se perdesse por 4-0 e os marfinenses vencessem por 5-0. Nesse caso, um golo faria a diferença.
Após carimbar a mais do que provável qualificação, Portugal terá de esperar para conhecer o futuro adversário, que será um de quatro, todos do Grupo H. Até as Honduras, que têm zero pontos, poderão qualificar-se. Esse agrupamento define-se na noite de sexta-feira, sendo que se a turma lusa ficar em primeiro defronta o segundo do outro grupo, enquanto se for segundo, terá de medir forças com o líder.
Nesta altura, até o dia da discussão dos oitavos-de-final está em causa. Se Portugal ganhar o grupo, jogará na próxima segunda-feira, em Joanesburgo. Se ficar em segundo, actuará no dia seguinte, na Cidade do Cabo, onde ontem goleou a Coreia do Norte. Se tudo tivesse terminado após a segunda jornada, os portugueses jogariam agora com o Chile, que estão na frente do Grupo H e necessita só de um empate, no último jogo, com a Espanha, para se qualificar.
A Suíça, que derrotou os espanhóis no arranque da prova, está na segunda posição e, se o conservar, o mais provável é que defronte o Brasil na fase seguinte. Tidos à partida como favoritos, nuestros hermanos ainda estão em lugar de eliminação, mas salvam-se se, por exemplo, ganharem o último jogo e houver um empate, no Suíça-Honduras.
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