segunda-feira, julho 05, 2010

Cavaco Silva em visita simbólica



Belém: Viagem de Estado a Cabo Verde termina no dia 7 de Julho

Um misto de expectativas de empresários lusos e cabo-verdianos e da comunidade portuguesa marcam a visita de Estado de quatro dias do Presidente da República a Cabo Verde. Cavaco Silva chegou ontem ao arquipélago, acompanhado de uma comitiva de empresários e de figuras ligadas à cultura. A deslocação de Cavaco a Cabo Verde ocorre num momento de "excelente" e de "forte relacionamento político" entre os dois países, segundo o Palácio de Belém.


A visita coincide também com as celebrações do 35º aniversário da independência do país e dos 550 anos da descoberta do arquipélago, tendo, por isso, uma "forte componente" política, cultural e de confluência estratégica.
Um dos pontos altos da visita acontecerá a 6 de Julho, dia em que está previsto o agraciamento de Cavaco Silva com o Primeiro Grau da Ordem ‘Amílcar Cabral’, a mais alta condecoração de Cabo Verde.
Na comitiva presidencial estão o presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, responsáveis da Portugal Telecom, EMPORDEF, Mota-Engil, Somague, entre outros. O objectivo é reforçar parcerias.
Já a comunidade portuguesa espera que a visita sirva para melhorar os serviços da embaixada. A comunidade lusa é composta por cerca de 10 mil cidadãos, inscritos na embaixada portuguesa na cidade da Praia, sendo que apenas mil são portugueses sem dupla nacionalidade.

"Nós fizemos de Coreia do Norte"



Caso PT/Telefónica

Marcelo Rebelo de Sousa considerou este domingo à noite, na TVI, que Portugal e o conselho de administração da Portugal Telecom saíram derrotados após a Assembleia-Geral da PT, a 30 de Junho, que serviu para avaliar a oferta de compra de 50 por cento da brasileiro Vivo pela Telefónica espanhola.


"A Espanha deu sete a zero. Nós fizemos de Coreia de Norte", frisou Marcelo, recorrendo às imagens do Mundial e ao resultado do Portugal- Coreia do Norte.
Em seu entender, os accionistas portugueses "tiveram medo de ganhar esta Assembleia-Geral".Antes questionou-se sobre o conselho de administração da PT. Segundo Marcelo, implementaram uma estratégia correcta até à Assembleia-Geral. "É gente muito boa, que fez uma óptima gestão mas saiu derrotada". Tudo porque, se por um lado, os accionistas estrangeiros não interferiram, por outro, os accionistas nacionais "fizerem uma coisa diferente" do que se pensava.
O Governo usou os seus direitos especiais- de Golden Share- para vetar o negócio. O próprio Executivo "levou uma charutada". Tudo porque Governo e Telefónica não falaram.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que se fosse primeiro-ministro, ao longo do tempo, teria "blindado" a golden share, do ponto de vista legal. E, nessa óptica, teria exercido "aqueles direitos[ especiais]". O comentador não disse, mas falou sempre na derrota lusa, quase que dando por adquirido a venda da Vivo à Telefónica, apesar do travão, para já, do Governo.
Sobre o Mundial, Marcelo começou por classificar a prestação de Portugal como "suficiente" num campeonato "muito banal". Fez uma avaliação da equipa lusa, revelando que "Deco nunca deveria ter ido [à selecção]".
Quanto à manutenção de Carlos Queiroz, o antigo líder do PSD realçou que gosta dele, destacou as suas qualidades intelectuais, mas sublinhou que "não é intuitivo". ou seja, "não sabe ler o jogo". Mais, aponta que o seleccionador "fala bem", mas não sabe se "os jogadores percebem" sempre o que ele diz.
A Cristiano Ronaldo, apontou o dedo depois da sua atitude no final do jogo Portugal-Espanha, lembrando o papel de um capitão de equipa.
Nas perguntas dos telespectadores, Marcelo criticou a proposta de isentar quarenta e seis concelhos de pagar portagens nas Scut e classificou mesmo tal hipótese como "pandemónio nacional". Agora, espera que se alcance um acordo que possibilite "menos confusão".

Onze escolas fecham



Educação Governo obriga a fechar estabelecimentos com menos de 21 alunos

O Governo quer que as escolas primárias com menos de 21 alunos fechem as portas. No Algarve, existem duas dezenas nestas condições, mas no próximo ano lectivo só deverão encerrar 11, embora possa ainda acontecer alguma alteração, apurou o CM.


"Tudo tem sido feito de forma consensual, em diálogo com os municípios", afirmou ao CM o director regional de Educação, Luís Correia, adiantando que os protocolos para transporte de alunos são celebrados na próxima semana.
O concelho de Loulé será aquele em que encerrará um maior número de escolas: três. A saber: Areeiro, Poço Novo e Clareanes. O presidente da Câmara, Seruca Emídio, explicou que as escolas de Cortelha e Querença, apesar de terem poucos alunos, serão mantidas abertas.
Em Castro Marim deverão encerrar duas escolas – Azinhal e Junqueira. O mesmo número está previsto para o concelho de Silves – Malhão e Ribeira Alta.
No concelho de Lagos, o presidente da Câmara, Júlio Barros, revelou que este ano será fechada a escola de Barão de São João. Em São Brás de Alportel, está previsto o encerramento da escola de Almargens, em Tavira a do Livramento e em Faro a do Medronhal.
O director regional de Educação realçou que a medida é positiva para os alunos, em termos pedagógicos e de socialização, salientando que "não faz sentido ter alunos de quatro classes na mesma sala".

Calor: Quatro distritos sob aviso laranja



Temperaturas muito elevadas

Os distritos de Santarém, Braga, Lisboa e Setúbal encontram-se esta segunda-feira sob aviso laranja em virtude das temperaturas elevadas que são esperadas ao longo do dia. De acordo com o Instituto Português de Meteorologia (IM) em Santarém os termómetros vão chegar aos 42ºC, em Braga aos 38ºC, em Lisboa aos 39ºC e em Setúbal aos 40ºC.


Os restantes distritos do País estão também em alerta devido ao calor. O IM e a Direcção-Geral de Saúde recomendam que as crianças, idosos e pessoas frágeis evitem a exposição ao sol em horas mais quentes, o uso de chapéu e de roupas de algodão e ainda de protector e óculos solares.

Pistola e facas invadem praias



Linha de Cascais: Escalada de violência no Estoril e Carcavelos

A violência instalou-se novamente ontem nas praias da Linha de Cascais. Pouco depois das 14h00, um tiro ecoava em plena praia do Tamariz, no Estoril. Um jovem foi baleado depois de cercado e agredido por um grupo que decidiu acertar contas com milhares de banhistas à volta. Estava lançado o rastilho para uma tarde de terror.


Pouco depois, duas pessoas eram esfaqueadas em novos confrontos entre gangs. Ao final do dia, a PSP estava em força na praia de Carcavelos também por desacatos. O Corpo de Intervenção chegou mesmo a estar de prevenção, mas não foi accionado.
O sentimento de insegurança é geral. Os banhistas começam a ter medo e os comerciantes fecham as portas com a invasão de grupos oriundos de bairros problemáticos de toda a área metropolitana de Lisboa, que acorrem às praias em grande número através dos comboios, onde se tem verificado uma escalada de medo e violência.
Apanhadas no meio de actos de vingança entre grupos, foram várias as pessoas que tiveram de se esconder debaixo das mesas das esplanadas junto à praia com medo de serem atingidas. Carolina Enes, proprietária da Endorfinas, uma empresa de actividades náuticas confessou que não trabalha desde sexta porque os empregados despediram-se depois de três ataques feitos por mais de meia centena de jovens em apenas uma semana. 'Tudo começou no sábado quando fomos atacados por mais de 80 homens que queriam destruir tudo. Ameaçaram os nossos empregados que se despediram no dia seguinte. É impossível trabalhar assim', lamenta a única empresária do sector na praia do Tamariz. Depois do ataque de sábado somaram-se outros actos de vandalismo na terça e quinta-feira igualmente com grupos rivais. 'Um dos nossos empregados até foi empurrado para dentro de água. Perdeu o telemóvel', continua, desolada.

PORMENORES

C.I. AO FIM-DE-SEMANA

A PSP anunciou recentemente que o Corpo de Intervenção vai reforçar o patrulhamento nas praias da Linha aos fins-de-semana.

POSTOS FECHAM

Os desacatos no Estoril obrigaram ao encerramento temporário dos postos de apoio ao programa de ocupação de tempos livres ‘Maré Viva’.

SOCORRO SEM CHAMADAS

Nem o INEM nem os bombeiros foram chamados para qualquer ocorrência no Estoril.

GNR VOLTA AO BAIRRO DO ASILO, EM ALMADA

A madrugada de ontem no Bairro do Asilo, no Monte da Caparica, em Almada, também voltou a ser agitada. Segundo o CM apurou junto do Comando da GNR, a explosão de uma bomba artesanal e o lançamento de dois very lights contra uma patrulha da GNR, cerca das 02h30, motivou a intervenção das autoridades. Não chegou a haver detenções ou confrontos. No bairro, alguns moradores garantem que não houve rebentamento de qualquer bomba ou desacatos. 'Estava a haver duas festas de anos na associação dos moradores e a GNR chegou lá e disse que a festa tinha de acabar e mandaram toda a gente para casa. Vêm cá para provocar', disse ao CM António Mendes, morador. A Unidade de Intervenção da GNR esteve no local . Na terça-feira, desacatos acabaram com 19 detidos.

'O QUE ESTÁ PROMETIDO É ANEDÓTICO'

O presidente da Câmara de Cascais (PSD) responsabilizou ontem o Ministério da Administração Interna pela sucessão de episódios de violência nas praias da Linha. Para António Capucho, a falta de reforço do policiamento 'ou é irresponsabilidade, incompetência ou então perseguição'. Segundo a PSP, 'o reforço é efectivo desde o passado dia 21 de Junho, altura em que se iniciou a operação ‘Verão Seguro’'.
Sobre a promessa de reforçar o patrulhamento aos fins-de-semana com elementos do Corpo de Intervenção, o autarca afirmou que 'o que está prometido é caricato, é anedótico'.

domingo, julho 04, 2010

Confrontos causam pânico nas praias do Estoril



Confrontos ocorridos hoje no Estoril causaram o pânico no passeio marítimo, informou a Câmara de Cascais, que pede reforço policial para o local, depois dos incidentes dos últimos dias na linha de Cascais.


Confrontos entre grupos aparentemente rivais ocorridos hoje no Estoril, Cascais, causaram o pânico nas praias e no passeio marítimo, obrigando clientes de uma esplanada a resguardarem-se debaixo das mesas, informou a Câmara Municipal de Cascais.
Fonte da Polícia Marítima (PM) no local disse à Lusa que os incidentes
ocorreram esta manhã na praia do Tamariz, e repetiram-se às 15:00, "numa espécie de reencontro dos gangues para vingança", do qual resultou um ferido por arma branca.
Durante a manhã, os elementos dos gangues chegaram mesmo a efectuar disparos com pistolas de alarme, precisou a fonte da PM.
A PM disse ainda que no local estiveram efectivos da PSP e sublinhou que às 18:30 a situação estava normalizada.
Contactado pela Lusa, o INEM disse não ter sido chamado ao local.
Segundo um comunicado da autarquia de Cascais, os incidentes foram causados por gangues aparentemente oriundos de fora do concelho e causaram a fuga de turistas das praias e o encerramento temporário dos postos de apoio ao programa de ocupação de tempos livres "Maré Viva".

"Vários incidentes muito graves"

A câmara relembra que nos últimos dias ocorreram vários incidentes "muito graves" na linha ferroviária de Cascais e nas praias do concelho "protagonizados por bandos numerosos, que se desdobraram em distúrbios, assaltos, facadas e até vários disparos com armas de fogo", o que "seria motivo imperativo" para "a PSP reforçar a sério a presença das forças policias no local".
A câmara de Cascais considera "essencial" que o ministro da Administração Interna "venha imediatamente a Cascais reunir com a direcção nacional da PSP, as forças policiais locais, incluindo a Polícia Marítima, e a Câmara
Municipal" para analisarem a situação e tomarem as "medidas de emergência que se impõem, sugerindo ainda o ministro da Economia e o secretário de Estado do Turismo acompanhem Rui Pereira.

Autarquia atribui responsabilidades ao Governo

A autarquia (PSD) atribui assim as responsabilidades do ocorrido hoje a "negligência do Governo em matéria de segurança", considerando que isso afecta ainda mais o "turismo de qualidade que é a trave mestra das actividades económicas do concelho".
"Apesar de afirmações em contrário de responsáveis da PSP a nível nacional ou distrital, a PSP de Cascais (...) conta apenas por enquanto com o reforço de quatro elementos (moto-patrulhas), com a missão de vigiar as zonas balneares e o passeio marítimo", lê-se no comunicado.
Para a autarquia, "não são quatro moto-patrulhas que podem exercer uma acção preventiva ou repressiva relevantes" numa costa com 15 praias.

Cristiano Ronaldo anuncia na Internet que já é pai

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...