sexta-feira, julho 23, 2010

Abertura dos hipermercados aos domingos e feriados sem consenso



Não está a ser consensual, entre os comerciantes, a abertura dos hipermercados naquelas datas. As associações do sector referem que o Governo não esperou pelos pareceres de todos os parceiros para aprovar a medida.

Vieira da Silva fala em resultados esperados



O ministro da Economia já reagiu para dizer que os resultados são os esperados e que são bons para a economia portuguesa.

João Salgueiro recebe resultados dos bancos nacionais sem surpresa



O economista e antigo presidente da Associação dos Bancos Portugueses sublinha que a grande dificuldade dos bancos portugueses não é tanto a sua gestão mas antes o próprio ambiente estrutural da economia portuguesa.

Sete entidades bancárias europeias chumbam nos testes de stress



Sete das 91 entidades bancárias chumbaram nestes testes do Comité dos Supervisores Bancários Europeus. Cinco são caixas de aforro espanholas e as outras duas um banco alemão e outro grego.

Resultados dos testes de resistência à banca divulgados esta 6.ª feira



Os dados dos testes a 91 bancos da Zona Euro vão ser divulgados depois do fecho de mercado bolsista. O objectivo é analisar a resistência do sector bancário europeu e a capacidade que os bancos têm de suportar condições adversas e riscos nos mercados financeiros. Quatro bancos são portugueses: Caixa Geral de Depósitos, BPI, BES e BCP.

Tempestade obriga BP a suspender operações no Golfo do México



Maré negra

A chegada iminente da tempestade tropical 'Bonnie' ao Golfo do México forçou hoje a petrolífera britânica BP a suspender as operações no poço de petróleo que provocou uma maré negra no Golfo do México.


Às 12:00 TMG (13:00 em Lisboa), a tempestade atingia a costa atlântica da Flórida com ventos de 65 quilómetros por hora, segundo o centro nacional de furacões, com sede em Miami, prevendo-se que chegasse ao início da noite ao Golfo do México.
Segundo as previsões do mesmo centro, a 'Bonnie' deve dirigir-se em seguida para a região afetada pela maré negra e chegar a terra, no sul da Louisiana, no domingo de manhã.
Estas previsões levaram o grupo petrolífero BP a anunciar a suspensão temporária das 'actividades no local do poço' onde se registou um derrame de petróleo que provocou o desastre ecológico.
O poço foi obturado há uma semana, 'continua fechado neste momento', e a BP continuará a vigiar o local 'assim que o tempo o permita'.
'A duração da suspensão das actividades dependerá do estado do tempo', afirmou a BP, que explora a plataforma DeepWater Horizon, que afundou a 22 de Abril, após uma explosão.
Thad Allen, responsável da administração norte-americana para as operações de luta contra a maré negra, indicou na quinta-feira que 'devido ao risco da tempestade tropical 'Bonnie' para a segurança das cerca de 2000 pessoas que trabalham na limpeza da poluição' o local seria evacuado.
A Casa Branca já indicou que o presidente norte-americano, Barack Obama, e a família vão de férias para a Flórida a 14 de Agosto para mostrar a sua solidariedade com a população da região afectada pela maré negra.

Lula da Silva chora durante entrevista



Lula da Silva emocionou-se ao falar de economia. O presidente do Brasil chorou ao rever as diferenças entre o país de 2003 e o de 2010, nos sete anos de presidência que agora terminam.
Sindicalista, ex-metalúrgico, homem forjado por uma vida dura de trabalho desde os sete anos, Lula da Silva já deu muitas provas de grande têmpera. Outras de humanismo, pela forma como se manteve ligado às origens humildes enquanto que liderou o Brasil nos sete anos de presidência que agora findam.
Lula da Silva emocionou-se, e chorou, ao falar de economia, numa entrevista concedia à televisão “Record”, do Brasil. Num tom exaltado, falou primeiro dos empresários. “Nunca ganharam tanto dinheiro como agora. Nunca tiveram tanta obra”, disse o presidente do Brasil, antes de ir ao encontro das origens.
"Tenho a consciência de que vou entregar um outro país. Um país com gente menos pobre, um país com trabalhadores a ganhar mais”, dizia Lula da Silva, quando se notou um primeiro, e discreto, embargo na voz. “Um país com a democracia mais consolidada, com a infraestruturas mais fortes do que já tivemos. Já fizemos tudo? Não, falta ainda muita coisa para fazer”, continuou.
Assumindo-se apenas como “o encarregado” que seguiu as orientações do verdadeiro dono da obra que transfigurou as Terras de Vera Cruz, “o povo brasileiro”, Lula da Silva não se conteve. Chorou. E chorou mais ainda ao recordar a conquista democrática que permitiu a um grupo de “catadoras de papel” fazer um empréstimo de 200 milhões de reais.
A democratização do acesso ao crédito, como um símbolo do triunfo da voz e da vontade do povo, um sinal da mudança de um país, que deixou de ter só pobres e ricos, que tem uma classe média emergente que garante de crescimento económico. “As pessoas passaram a perceber que o Brasil é deles”, continua, emocionado Lula da Silva, que em 2009 foi considerado pelo jornal britânico “Financial Times” uma das 50 pessoas que moldaram a década.
Podem tirar o metalúrgico da fundição, tirar um homem simples do meio do povo e levá-lo para um palácio, mas, pelo menos com Lula da Silva, não podem arrancar-lhe do peito o povo que lhe pulsa no coração. Ao recordar um encontro que promoveu com “pessoas de rua” no palácio presidencial, a emoção desabou, em forma de lágrimas, pela barba de um homem rijo, esse mesmo Luís Inácio que, menino ainda de sete anos, vendia laranjas no porto de Guarujá, no estado de Pernanbuco.
“Acho que estou a ficar velho”, reagiu, ao tirar o lenço do bolso, para limpar os olhos e o rosto. Mais velho e mais sábio, olha o relógio do tempo com o grande mestre, que tudo aclara. “Só vou fazer uma avaliação do Governo depois de algum tempo. Vou descobrir muitas coisas que não fiz;vou valorizar algumas coisas que fiz”, disse.
Nos sete anos de presidência de Lula, o Brasil mudou. Passou de país subdesenvolvido, ou, para aos mais optimistas, em vias de desenvolvimento, a potencia regional e, depois, mundial.
A força do petróleo, com novos e pujantes poços a brotar ouro negro, ajudou o Brasil a assumir-se como voz audível no panorama político internacional. Lula da Silva, o homem de quem o Mundo desconfiava, em 2003, foi eleito personalidade do ano de 2009 pelos jornais “El País”, Espanha, e “Le Monde”, França. Afinal, “o comuna” não transformou o Brasil numa União Soviética nas barbas dos EUA. Apenas fez do Brasil um país mais parecido com a América.



Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...