terça-feira, setembro 07, 2010

Cem novas escolas a 05 de Outubro é resultado de investimentos de há três anos - Sócrates



O primeiro ministro salientou hoje que a inauguração de 100 novas escolas a 05...

O primeiro ministro salientou hoje que a inauguração de 100 novas escolas a 05 de Outubro é resultado de investimentos feitos há três anos, num discurso em que colocou em contraste a I República e o Estado Novo.
José Sócrates falava numa cerimónia em Loures, após visitar o centro de acolhimento integrado (com um centro de dia para idosos e serviços diversos) e de ter inaugurado num espaço anexo uma nova creche.
Tendo à sua volta o presidente da Câmara de Loures, Carlos Teixeira, as ministras da Educação, Isabel Alçada, e do Trabalho, Helena André, o líder do executivo referiu-se à já anunciada inauguração de 100 novas escolas a 05 de Outubro, quando se celebrarem cem anos da revolução republicana.
"Para se inaugurarem cem novas escolas públicas, nada se pode decidir num mês. Isto significa um esforço que fizemos há três anos atrás, que começa agora a ter resultados", disse.
Para José Sócrates, "não há melhor forma de honrar o espírito republicano, com o seu ideal de instrução pública, do que fazer um investimento na escola pública".
"É importante honrar a República, mas também honrar a democracia, que pretende salvaguardar a igualdade entre todos perante a lei, mas também garantir a igualdade de oportunidades", disse.
A sessão no concelho de Loures seguiu-se a uma anterior no Lumiar (Lisboa), também dedicada ao pré-escolar e às políticas sociais, onde José Sócrates descerrou a primeira das três placas de inauguração ao longo da jornada.
Em Loures, o primeiro ministro congratulou-se com a abertura de mais um espaço pré-escolar e citou um poeta brasileiro: "a alegria é a melhor coisa que existe, é uma luz no nosso coração - é isso que sinto neste momento".
No plano político, José Sócrates centrou o seu discurso no objetivo da igualdade de oportunidades e no ideal republicano de educação.
"Sou de uma geração que sabe o que era a educação no tempo do Estado Novo: uma educação para alguns, para os ricos, enquanto outros ficavam para trás. Nós queremos educação para todos", frisou.

Transportes aéreos, ferroviários e urbanos fortemente afetados pela greve em França



A greve em França contra a reforma do sistema de pensões está hoje a afetar fortemente a circulação de transportes aéreos, ferr...

A greve em França contra a reforma do sistema de pensões está hoje a afectar fortemente a circulação de transportes aéreos, ferroviários e urbanos em cerca de 100 cidades.
A Direcção Geral de Aviação Civil (DGAC) havia pedido às companhias aéreas a supressão de um quarto dos voos programados, nos aeroportos de Paris, atendendo à greve dos controladores aéreos.
Segundo a página da ANA - Aeroportos de Portugal, a TAP cancelou hoje pelo menos dois voos provenientes das cidades francesas de Lyon e Nice.
A nível ferroviário, apenas circulam em França dois em cada cinco comboios de alta velocidade (TGV), um de cada quatro dos de longo curso e metade dos regionais.
Os comboios Eurostar que ligam Paris a Londres são os únicos a manter a normal circulação, enquanto uma em cada cinco viagens programadas dos comboios Thalys - que unem Paris à Bélgica, Holanda e Alemanha - foram suspensas.
Também suspenso foi um em cada 10 dos comboios Lyria - ligação de Paris a Genebra e Lausana (Suíça).
Na capital francesa, o sistema de transporte urbano está menos alterado, com uma circulação praticamente normal em metade das 14 linhas metropolitanas.
As greves foram convocadas pelos principias sindicatos do país que, segundo sondagens recentes, contam com o apoio de mais de 60 por cento da população.
O protesto visa chumbar a reforma do sistema de pensões, cujo debate parlamentar começa hoje.
Para o presidente francês, Nicolas Sarkozy, trata-se da reforma mais importante do seu mandato, sendo o ponto crucial a passagem, até 2018, da idade mínima de reforma, de 60 para 62 anos.
Para auferir de uma pensão completa, os aspirantes a reformados terão de trabalhar até aos 67 anos, mais dois do que actualmente.
Os sindicatos prevêem mobilizar cerca de dois milhões de pessoas em cerca de 200 manifestações organizadas por todo o país ao longo do dia de hoje.

segunda-feira, setembro 06, 2010

O que vem aí de séries estrangeiras



Novas ficções da "rentrée" não arriscam nos temas, mas compõem-se de nomes consagrados

Setembro é o mês das estreias por excelência e o deste ano não é excepção. No arranque da época televisiva, as séries pautam-se, contudo, por menos fulgor daquilo que é hábito. Oculto, advocacia, saúde e policial são os ganchos de recurso em período de crise.
Se "em tempos de guerra não se limpam armas", quando os ventos não auguram melhorias no que toca à estabilidade económica, as grandes cadeias norte-americanas preferem jogar pelo seguro. A oferta das narrativas ficcionais que se avizinha está ancorada a terrenos que antes já se verificaram férteis.
A tendência parece ser optar por temáticas pouco pantanosas, porém carimbadas por conceituados autores. Finda a carreira televisiva de "Lost", para desgosto de muitos, J.J. Abrams, cujo nome ficará indelevelmente associado à criação da saga, prepara "Undercovers" para a NBC. A intriga versará uma dupla de agentes da CIA que tem a seu cargo uma misteriosa missão.
No mesmo canal residirá ainda a trama "Episodes" que marca o regresso de Matt LeBlanc, o "Joey" de "Friends", ao pequeno ecrã, num registo que se prevê bem-disposto. "Outlaw", que contará com Jimmy Smits no principal papel, também tem estreia marcada para breve.
Já a ABC tem na calha uma produção que se reporta a poderes sobrenaturais. "No ordinary family", retrata a história de uma família que, de um dia para o outro, se vê a braços com o facto de ser dotada capacidades paranormais. Julie Benz, consagrada em "Dexter", é uma das protagonistas. "Body proof", que mistura a investigação policial com os meandros da Medicina, constitui outra das novidades desta mesma antena.
Por sua vez, a CBS responde com "Blue bloods", outro drama policial, que terá em Tom Selleck a estrela mais cintilante no que à representação diz respeito. Mas não só de fornadas inéditas de séries se pontuará a "rentrée". "Mad Men", "Glee", "Donas de casa desesperadas", "Teoria do Big Bang", "Anatomia de Grey", "Modern family", ou "The good wife" têm a sua continuidade assegurada, com novos capítulos, nas respectivas grelhas.
Esta última série vem confirmar uma tendência - a da participação de vedetas da sétima arte em produções televisivas. Michael J. Fox, a quem foi diagnosticada a doença de Parkinson, pelo que se encontra afastado dos holofotes, integrará a segunda temporada de "The good wife".

Estrelas do cinema na televisão

Já foram galardoados com os mais prestigiantes prémios na área do cinema, mas nem por isso colocam a televisão de parte.
Exemplos do que já se poderá chamar de "moda" são os de Kathy Bates, em "Harry's law", nova série do criador de "Ally McBeal"; Dustin Hoffman e Nick Noltes na trama "Luck" sobre apostas em cavalos; "Laura Linney em "The Big C", vestindo uma professora com cancro; e Diane Keaton, bem como Ellen Page, na comédia intitulada "Tilda", acerca de uma influente autora de um blogue.

Presidente iraniano volta a colocar em causa a versão oficial do 11 de Setembro


O Presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a colocar em causa a versão oficial dos atentados do 11 de Setembro nos Estados Unidos e acusa as autoridades norte-americanas de a usarem como pretexto para intervirem no Afeganistão.
"Qualquer coisa foi produzida em Nova Iorque e ainda ninguém sabe quem foram os principais autores. Nenhuma parte independente foi autorizado a identificar os autores", disse Ahmadinejad num encontro com jornalistas, domingo à noite, no Qatar.
Depois dos atentados contra as torres gémeas do World Trade Center, que fizeram perto de três mil vítimas, "eles (norte-americanos) disseram que os terroristas estavam escondidos no Afeganistão, a NATO mobilizou todos os seus meios e atacou o país", acrescentou.
Ahmadinejd classificou de "mentira" a versão norte-americana dos atentados do 11 de setembro, mas os ataques foram rapidamente reivindicados pela rede terrorista Al-Qaida de Usama Bin-Laden, que se escondeu depois dos ataques nas zonas fronteiriças entre o Afeganistão e o Paquistão.
"Eles dizem que duas mil pessoas morreram nas torres gémeas, mas no Afeganistão mais de 110 mil pessoas foram mortas", disse o Presidente iraniano que fez uma curta visita a Doha no domingo à noite.
Washington e Teerão não têm relações diplomáticas desde o rapto de diplomatas norte-americanos na capital iraniana depois da revolução islâmica de 1979.

Rice revela o que se passou no bunker da Casa Branca no 11 de Setembro



Condoleezza Rice, ex-secretária de Estado dos EUA, proibiu George W.Bush de regressar a Washington depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001, segundo conta a própria numa entrevista à emissora britânica "Channel 4", que será transmitida no próximo sábado.
O então presidente norte-americano não gostou da "ordem" para permanecer na Florida e desligou o telefone de forma repentina, conta Rice.
"O presidente ficou muito chateado comigo. No entanto, ninguém sabia o que poderia acontecer. A Casa Branca poderia ser alvo de um ataque ", argumenta a assistente do ex-presidente dos EUA para a segurança nacional.
Na entrevista, que será emitida para marcar o nono aniversário dos atentados ao World Trade Center em Nova Iorque, Rice revela ainda o que se passou sob o bunker da Casa Branca, onde se refugiou com o então vice-presidente, Dick Cheney, e outros membros do governo.
"Estavam tantas pessoas no bunker que até faltava oxigénio. Algumas pessoas, consideradas 'não tão importantes', tiveram de sair do local", por ordem expressa dos serviços de segurança, contou.

Passos: "Governo quer ir ao bolso dos portugueses"



Orçamento

Impasse mantém-se: Sócrates quer cortar deduções fiscais, líder do PSD diz "não".

Ao bisar as rentrées, José Sócrates em Matosinhos, no sábado, e Pedro Passos Coelho ontem, em Castelo de Vide, na Universidade de Verão do PSD, não acrescentaram uma vírgula ao diferendo que os opõe na época de pré-discussão do Orçamento do Estado para 2011. O primeiro-ministro fez finca-pé na redução das deduções fiscais; o adversário social-democrata garantiu que não o deixa "ir ao bolso dos portugueses".
O socialista não quer diálogo pelos jornais, o segundo aproveitou a comunicação social para dizer, "pela última vez", que sem redução da despesa do Estado e um recuo no corte nas tais deduções fiscais com educação e saúde, não contarão com o voto do PSD para que "os portugueses façam mais sacrifícios do que os necessários".
Aliás, Passos exigiu ao Governo que apresente um balanço intercalar, antes da apresentação do OE na Assembleia da República, sobre o compromisso de contenção da despesa pública que fez parte do pacote de austeridade negociado entre o Executivo e o PSD.
O líder laranja rejeitou a ideia de ser "muleta" do PS para a aprovação de um Orçamento com o qual não concorde apenas porque o Presidente da República já não pode convocar eleições (a partir da próxima quinta-feira).
"É uma perversão do sistema democrático", assegurou o presidente social-democrata, que acusou o Executivo de fazer "chantagem" com os partidos da oposição, quando os portugueses puseram um ponto final na maioria absoluta socialista nas legislativas.
Passos nunca citou o nome de Sócrates, mas foi para ele que dirigiu várias vezes as palavras "arrogância" e "ilusionismo". Não sem que, perante o novo aproveitamento político do líder do PS em torno das aparentes contradições no que toca às deduções fiscais, aproveitar para as explicar aos portugueses.
Afinal, a ideia de que a partir do 6.º escalão do IRS se poderia cortar aquelas deduções, seria para aumentar os montantes das mesmas aos escalões mais baixos do IRS. Ou seja, uma redistribuição directa de benefícios que não contribuiria para mais receita fiscal. O facto de o Governo não optar por esta solução levou o presidente social-democrata a concluir que não existe preocupação com a "injustiça social", mas apenas "a coberto dessa justiça ir buscar para o Estado mais 450 milhões de euros em 2011, o mesmo em 2012 e 2013".
Fontes da direcção do PSD mostraram-se convencidas ao DN que o Governo "não se meterá na guerra" de apenas cortar as deduções aos escalões mais altos do IRS - por não dar "receita visível".
Mais tarde, em Oliveira do Hospital, Passos criticou as decisões do Governo para cortar na despesa, dizendo que "é mais fácil acabar com escolas e serviços de urgência do que com institutos públicos".

Patrões de media querem ajudas comunitárias



Proposta

Próximo Orçamento do Estado deve incentivar independência financeira dos meios de comunicação, defende João Palmeiro.

Os responsáveis de associações de media defendem que o próximo Orçamento do Estado deve contemplar a possibilidade de recorrer a ajudas comunitárias, incentivando a independência financeira dos meios de comunicação social.
O presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, e José Faustino, da Associação Portuguesa de Radiodifusão, defendem que os media devem poder recorrer ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que define os apoios para a aplicação da política comunitária de coesão económica e social em Portugal no período 2007-2013.
"No âmbito dos subsídios directos, deve ser por aí que devemos lutar, porque os valores contemplados noutros orçamentos para ajudas directas são sempre muito baixos", frisou João Palmeiro.
Para José Faustino, as rádios locais deveriam poder candidatar-se ao QREN e deve ser alterada a lei que regulamenta incentivos que, no seu entender, tem demasiadas exigências nas candidaturas.
João Palmeiro, também responsável da Confederação dos Meios, que representa mais de 600 empresas, disse à Lusa esperar que o Estado cumpra as regras em matéria de investimento publicitário de forma a permitir maior capacidade de sobrevivência.
"Não faz sentido que a imprensa seja continuadamente arredada de determinado tipo de campanhas. Não faz sentido que se deixe totalmente de investir em anúncios na imprensa em geral", disse. O OE para 2011, adiantou, não deverá impedir que os serviços do Estado façam investimento publicitário necessário para esse fim.
João Palmeiro espera também que o OE acolha uma medida que tem sido proposta nos últimos anos: a possibilidade de ser considerado desconto à colecta para o IRS parte do valor anual da assinatura de publicações periódicas.
Também o presidente do Sindicato dos Jornalistas defende a inclusão de medidas que minimizem a crise económica que afecta a comunicação social. Muitas dessas medidas, disse Alfredo Maia, já foram reclamadas em anos anteriores mas ficaram sem resposta. Entre elas conta-se a criação de bonificações fiscais para o investimento publicitário de empresas regionais que ajudem a desenvolver a imprensa e as rádios locais.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...