terça-feira, setembro 07, 2010

Sindicatos reclamam 2,5 milhões nas ruas de França, Governo fala em 1,1 milhões



Protesto contra aumento da idade da reforma

Cerca de 2,5 milhões de pessoas estiveram envolvidas nas acções de protesto de hoje contra o projecto de reforma do sistema de pensões francês, disse fonte sindical citada pela AFP. O ministério do Interior quantifica os manifestantes em 1,1 milhões.

O número avançado pelos sindicatos é superior aos cerca de dois milhões que reclamaram no último grande protesto social em França, a 24 de Junho passado.
Por volta da hora do almoço, ainda antes da grande manifestação desta tarde em Paris, o Ministério do Interior fez uma primeira estimativa e reconheceu que cerca de 450 mil pessoas estavam envolvidas em acções de protesto em todo o país.
Na grande manifestação de Paris participaram cerca de 270 mil pessoas, segundo a central sindical CFT. A polícia fez anteriormente uma estimativa de 80 mil manifestantes, que mantém. Em Junho, a manifestação parisiense contou com 130 mil pessoas, na versão sindical, ou 47 mil, segundo os dados policiais.
Nos transportes, registam-se importantes perturbações nos tráfego ferroviário, urbano e aéreo em inúmeras cidades: circulavam apenas dois em cada cinco comboios TGV e pela manhã os comboios Eurostar que ligam Paris a Londres eram os únicos a operar normalmente.
O tráfego era também limitado nos principais aeroportos. Já a greve dos controladores aéreos levou a direcção-geral da aviação civil a pedir às companhias que não realizem um quarto dos voos programados para Paris.
Os primeiros dados confirmam uma forte adesão à greve em diferentes sectores. Um exemplo: nas escolas, o Ministério da Educação reconheceu uma adesão de professores de 25,8 por cento, contra 10,3 em Junho. Os sindicatos reclamam 55 a 60 por cento no dia de hoje.
As greves e manifestação são uma acção de protesto contra o aumento da idade de reforma, de idade mínima dos 60 para os 62 e para quem quer ter pensão completa dos 65 aos 67.O Presidente francês , Nicolas Sarkozy, disse já hoje que se manterá “firme” no projecto de reforma do sistema de pensões.

Televisão: SIC quer Júlia Pinheiro



“A Júlia está muito bem na TVI, mas é uma grande profissional e é claro que se pudesse trazia-a para a SIC”, disse ao ‘CM’ Gabriela Sobral, que recentemente trocou Queluz (TVI) por Carnaxide (SIC). A ex-braço-direito de José Eduardo Moniz, actualmente na direcção de programas da SIC, diz que a saída da TVI se deveu a um “desconforto com a nova direcção de programas e de Informação”.

Cruz revela 200 nomes na Internet no final do mês



Casa Pia

Carlos Cruz vai divulgar no seu site Provas da Verdade mais de 200 nomes que foram referidos no processo Casa Pia como alegados abusadores mas que segundo o ex-apresentador de televisão não chegaram a ser investigados. Os nomes só chegam à Internet no final de Setembro porque neste momento decorrem os trabalhos de digitalização.

Depois de ser condenado a sete anos de prisão no processo Casa Pia pelo tribunal de primeira instância, Carlos Cruz revelou ao jornal i que vai divulgar no seu site Provas da Verdade -http://www.processocarloscruz.com/ - mais de 200 nomes que constam do processo de pedofilia.
Um antigo Presidente da República, ex-líderes do PS, do PSD e do CDS, actuais líderes partidários, ex-futebolistas internacionais pela selecção nacional, actores de televisão e teatro e vários deputados. A lista de nomes que Carlos Cruz vai revelar foram todos referidos pelas vítimas como abusadores durante a fase de inquérito do Casa Pia, garantiu ao i o ex-apresentador de televisão.
Mas esses nomes apenas constarão no site Provas da Verdade no final de Setembro, bem como o restante processo – que inclui as fases de inquérito, incluindo todos os autos de interrogatório onde se podem ler as descrições feitas pelos rapazes alegadamente abusados, as fases de instrução e de julgamento – confirmou ao i Carlos Cruz.
O ex-apresentador de televisão diz que nada o move contra essas pessoas, pois os seus nomes foram atirados para os autos da mesma forma que o seu. “O que é estranho, é que estas pessoas, muitas delas referenciadas por alegadas vítimas e, inclusive, por indivíduos que também me acusam, nunca tenham sido sequer constituídas arguidas e interrogadas pelas autoridades. Então os testemunhos são válidos só para algumas pessoas?”, questiona Carlos Cruz.
Questionado também sobre o facto de poder vir a ser acusado de crimes de desobediência, por estar a revelar peças processuais Carlos Cruz mostra-se determinado: “Sei que isso pode acontecer, mas não tenho medo”.

Fuga de alunos do privado entope escolas públicas



Abandono de privados gerou conflitualidades na rede pública, pois alunos só querem as melhores escolas. Há dias, alguns ainda não sabiam se tinham lugar.

O aumento da saída de alunos dos colégios privados para o sector público está a criar problemas na colocação destes estudantes nalgumas escolas. Na semana passada, a poucos dias do arranque do ano lectivo - marcado para amanhã -, ainda havia estudantes na zona de Lisboa e do Porto que não sabiam se tinham lugar na escola pública a que se tinham candidatado. Problema reconhecido por pais, directores e pelos próprios colégios.
A denúncia foi feita ao DN pelo presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), que diz que esta situação tem gerado "alguma conflitualidade" nas escolas. Adalmiro Botelho da Fonseca explica que, quando abandonam os colégios, os alunos escolhem "as melhores públicas dos rankings divulgados pelos media", e depois, "é difícil conciliar estas vontades". O fenómeno é recente e a pressão acontece sobretudo nas grandes cidades e sobre um universo restrito de escolas bem conotadas. E no ensino secundário, quando os alunos escolhem uma área pedagógica e finalizam um ciclo de aprendizagem.
Na semana passada, no Porto e em Lisboa ainda havia alunos por colocar, à espera de saber se ocupavam vaga na escola pretendida, diz Adalmiro Fonseca. Isto também porque a decisão de abrir mais uma turma compete ao ministério e não fica ao critério de cada escola. "Mas neste momento, admito que se trate apenas de casos pontuais."
Em Lisboa, num dos liceus mais antigos da capital, o Pedro Nunes, houve um aumento significativo dos alunos oriundos de colégios. Um fenómeno já herdado do ano anterior e que atrai até alunos de zonas mais distantes, mesmo quando não se assumem as dificuldades financeiras e se apresenta a mudança de residência como argumento. Mesmo assim, garantiu ao DN a direcção da escola, as turmas já estão completas. No liceu Maria Amália, também no centro de Lisboa, o número de turmas de 10.º ano manteve-se nos 13, tal como no ano anterior. Mas houve jovens que não conseguiram lugar.
O presidente da ANDAEP dá ainda o exemplo da zona de Cascais, onde, segundo contas da associação, este ano terão saído alunos suficientes para criar oito turmas na rede pública.
A Secundária da Cidadela, em Cascais, informou que mantém a tendência no número de alunos vindo dos privados, ao passo que na Secundária de Cascais não se sentiu um impacto grande - até porque a escola começa só no 10.º ano -, embora para aí sigam habitualmente alunos dos colégios.
O sector privado sente o impacto da saída de alguns alunos mas nega que haja um problema generalizado. Rodrigo Queiroz e Melo, da Associação Nacional de Estabelecimentos de Ensino Privado, diz que "não se trata de uma migração massiva que vai levar ao encerramento de colégios mas apenas à redução do número de alunos por turma". Aliás, acrescenta, este não é tanto um problema de quantidade de alunos mas mais de "capacidade reivindicativa das famílias". Ou seja, "quem sai são alunos que sabem quais as melhores públicas e fazem bastante pressão para aí conseguirem lugar". Os pais estão bem informados e mobilizam-se para conseguir um lugar na escola que querem, mesmo que não seja a da sua zona de residência.
Contra esta tendência de redução estão as escolas da Cooperativa Fomento, ligadas ao Opus Dei. Aqui há alunos a entrar e a sair, mas o saldo tem sido positivo. Ali, não há reflexo da crise.

Chips facultativos nas matrículas entram em vigor quarta feira



O Diário da República publica hoje a lei que regulamenta os 'chip' de matrícula que, segundo a legislação, não são obrigatório...

O Diário da República publica hoje a lei que regulamenta os 'chip' de matrícula que, segundo a legislação, não são obrigatórios, dependendo da "adesão voluntária" dos automobilistas, e entra em vigor quarta feira.
"A instalação do dispositivo electrónico de matrícula nos veículos automóveis (...) é facultativa e depende da adesão voluntária do respectivo proprietário", lê-se no artigo 3.º da lei n.º 46/2010, hoje publicada.
De acordo com a legislação, o dispositivo "destina-se exclusivamente à cobrança electrónica de portagens".
O projecto de lei, que determinou, entre outras matérias, o fim da obrigatoriedade do "chip", foi aprovado a 09 de Julho com os votos favoráveis do PS e do PSD e os votos contra dos restantes partidos, tendo seguido depois para o presidente da República, Cavaco Silva, que o promulgou a 20 de Agosto.
Assim, de acordo com a legislação hoje publicada, o pagamento de portagens em que não existe cobrança manual pode fazer-se através de quatro formas: utilização do dispositivo electrónico de matrícula, utilização do dispositivo de Via Verde, utilização de um dispositivo temporário, o qual permite o pagamento da portagem através de pré-pagamento, e o pós-pagamento, sendo que neste caso o pagamento da portagem é efectuado "no máximo" nos cinco dias úteis seguintes.
No entanto, este último não pode ser usado por veículos de matrícula estrangeira.
No dia 02 de Setembro, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, remeteu explicações sobre o processo de cobrança de portagens das SCUT e o seu calendário para quando estivesse concluído o "processo legislativo".
"A informação sobre esse processo legislativo diz-nos que ele não está concluído, portanto, mantém-se aquilo que o Governo sempre disse: anunciará o que tem a anunciar sobre as portagens nas SCUT quando estiver esse processo legislativo concluído, nós acreditamos que isso está para acontecer muito brevemente", afirmou Pedro Silva Pereira no final do Conselho de Ministros.

Cem novas escolas a 05 de Outubro é resultado de investimentos de há três anos - Sócrates



O primeiro ministro salientou hoje que a inauguração de 100 novas escolas a 05...

O primeiro ministro salientou hoje que a inauguração de 100 novas escolas a 05 de Outubro é resultado de investimentos feitos há três anos, num discurso em que colocou em contraste a I República e o Estado Novo.
José Sócrates falava numa cerimónia em Loures, após visitar o centro de acolhimento integrado (com um centro de dia para idosos e serviços diversos) e de ter inaugurado num espaço anexo uma nova creche.
Tendo à sua volta o presidente da Câmara de Loures, Carlos Teixeira, as ministras da Educação, Isabel Alçada, e do Trabalho, Helena André, o líder do executivo referiu-se à já anunciada inauguração de 100 novas escolas a 05 de Outubro, quando se celebrarem cem anos da revolução republicana.
"Para se inaugurarem cem novas escolas públicas, nada se pode decidir num mês. Isto significa um esforço que fizemos há três anos atrás, que começa agora a ter resultados", disse.
Para José Sócrates, "não há melhor forma de honrar o espírito republicano, com o seu ideal de instrução pública, do que fazer um investimento na escola pública".
"É importante honrar a República, mas também honrar a democracia, que pretende salvaguardar a igualdade entre todos perante a lei, mas também garantir a igualdade de oportunidades", disse.
A sessão no concelho de Loures seguiu-se a uma anterior no Lumiar (Lisboa), também dedicada ao pré-escolar e às políticas sociais, onde José Sócrates descerrou a primeira das três placas de inauguração ao longo da jornada.
Em Loures, o primeiro ministro congratulou-se com a abertura de mais um espaço pré-escolar e citou um poeta brasileiro: "a alegria é a melhor coisa que existe, é uma luz no nosso coração - é isso que sinto neste momento".
No plano político, José Sócrates centrou o seu discurso no objetivo da igualdade de oportunidades e no ideal republicano de educação.
"Sou de uma geração que sabe o que era a educação no tempo do Estado Novo: uma educação para alguns, para os ricos, enquanto outros ficavam para trás. Nós queremos educação para todos", frisou.

Transportes aéreos, ferroviários e urbanos fortemente afetados pela greve em França



A greve em França contra a reforma do sistema de pensões está hoje a afetar fortemente a circulação de transportes aéreos, ferr...

A greve em França contra a reforma do sistema de pensões está hoje a afectar fortemente a circulação de transportes aéreos, ferroviários e urbanos em cerca de 100 cidades.
A Direcção Geral de Aviação Civil (DGAC) havia pedido às companhias aéreas a supressão de um quarto dos voos programados, nos aeroportos de Paris, atendendo à greve dos controladores aéreos.
Segundo a página da ANA - Aeroportos de Portugal, a TAP cancelou hoje pelo menos dois voos provenientes das cidades francesas de Lyon e Nice.
A nível ferroviário, apenas circulam em França dois em cada cinco comboios de alta velocidade (TGV), um de cada quatro dos de longo curso e metade dos regionais.
Os comboios Eurostar que ligam Paris a Londres são os únicos a manter a normal circulação, enquanto uma em cada cinco viagens programadas dos comboios Thalys - que unem Paris à Bélgica, Holanda e Alemanha - foram suspensas.
Também suspenso foi um em cada 10 dos comboios Lyria - ligação de Paris a Genebra e Lausana (Suíça).
Na capital francesa, o sistema de transporte urbano está menos alterado, com uma circulação praticamente normal em metade das 14 linhas metropolitanas.
As greves foram convocadas pelos principias sindicatos do país que, segundo sondagens recentes, contam com o apoio de mais de 60 por cento da população.
O protesto visa chumbar a reforma do sistema de pensões, cujo debate parlamentar começa hoje.
Para o presidente francês, Nicolas Sarkozy, trata-se da reforma mais importante do seu mandato, sendo o ponto crucial a passagem, até 2018, da idade mínima de reforma, de 60 para 62 anos.
Para auferir de uma pensão completa, os aspirantes a reformados terão de trabalhar até aos 67 anos, mais dois do que actualmente.
Os sindicatos prevêem mobilizar cerca de dois milhões de pessoas em cerca de 200 manifestações organizadas por todo o país ao longo do dia de hoje.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...