quarta-feira, setembro 15, 2010

Universidade de Coimbra cria canal de TV Internet



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A Universidade de Coimbra acaba de criar um canal de televisão para transmitir, para todo o mundo, via Internet, anunciou hoje o reitor Fernando Seabra Santos, durante a sessão solene de abertura das aulas.

A sessão, que decorreu durante a manhã na Sala Grande dos Actos, foi pretexto para a UCV, televisão da Universidade de Coimbra, fazer a sua primeira emissão experimental, difundido a cerimónia "para todo o mundo", sublinhou o reitor.
"A partir do próximo dia 21 de Novembro, dia internacional da televisão, a Universidade de Coimbra junta-se ao clube restrito de outras grandes universidades do mundo", ao passar a dispor de emissões regulares de televisão na Web.
A Universidade de Coimbra é "a primeira de língua portuguesa a deter a capacidade de produzir programas regulares de televisão, com conteúdos próprios e de os difundir através dos sistemas mundiais de distribuição por Internet", realçou Seabra Santos.

Vieira da Silva: “Há que esperar um pouco mais para que a recuperação económica tenha efeitos no emprego”



Ministro da Economia assinou incentivos no âmbito do QREN

O ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento, Vieira da Silva, considerou hoje que, apesar dos sinais de recuperação económica, há ainda que “esperar um pouco” para que a retoma faça diminuir o desemprego.

Os números que indicam a queda de desemprego em Portugal “são dados que andam a par da evolução da nossa situação económica”, disse hoje Vieira da Silva, à margem da assinatura de um contrato de sistema de incentivos no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
O ministro considerou que, “apesar de haver sinais de recuperação na economia, infelizmente, teremos que esperar um pouco para que esse tipo de recuperação tenha efeitos na área do emprego”.
A recuperação na taxa de desemprego acontece quando as empresas têm “capacidade de investir ou renovar a sua estrutura económica”, frisou o governante.
O emprego no segundo trimestre caiu 1,5 por cento em Portugal, face igual período de 2009, e 0,6 por cento face ao trimestre anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
Segundo o gabinete de estatística da União Europeia, o ritmo de destruição de postos de trabalho está, no entanto, a abrandar em termos homólogos, desde pelo menos o terceiro trimestre do ano passado.
Quando “se vive numa recessão económica mundial, os efeitos no emprego não são imediatos”, lamentou Vieira da Silva.
O ministro falava à margem de assinatura do contrato de sistema de incentivos no âmbito do QREN com a Quantal Laser Tecnologia, empresa especializada no fabrico de componentes para o sector automóvel e equipamentos e mobiliário para os sectores da construção civil e hotelaria, situada em Vila do Conde.

Sindicatos preocupados com aumento do desemprego em 2011



Na véspera do Conselho Europeu

Os representantes da UGT e da CGTP manifestaram hoje a sua preocupação com o aumento do desemprego em 2011 e defenderam uma subida das pensões e dos salários.

“As previsões do Governo sobre o desemprego em 2011 são irrealistas, devendo crescer em termos médios anuais 1,5 pontos percentuais, para os 11 por cento, se não houver medidas para o combater”, disse o secretário-geral da UGT.
João Proença falava no final de uma audiência com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, que hoje recebeu os representantes dos parceiros sociais (patronato e sindicatos) para falarem sobre Conselho Europeu, que se realiza na quinta-feira.
O líder da UGT referiu também que nos últimos tempos tem “estado sobre a mesa”, nomeadamente, a discussão do acordo sobre o salário mínimo e a entrada em vigor do Código Contributivo da Segurança Social.
“Estamos abertos a discutir, mas recusamo-nos a falar isoladamente sobre as pensões e o aumento dos salários”, sem abordar aquelas questões fundamentais.
Já Graciete Cruz, da comissão executiva da CGTP, admitiu que, além das políticas de emprego e da precariedade, “a valorização dos salários e das pensões é muito importante sobretudo para os mais desfavorecidos”.
Ambas a centrais sindicais, consideraram que quer a política salarial, quer o aumento das pensões, que pode influenciar o crescimento da economia portuguesa.
“É preciso garantir que as pessoas não percam poder de compra, especialmente os mais desfavorecidos e quem tem pensões mais baixas”, sublinhou a dirigente da CGTP.
O problema da elevada carga fiscal e a sua repercussão sobre o desemprego preocupa também as centrais sindicais, bem como os representantes patronais, pois tem repercussões no aumento do nível do desemprego no país.
Por seu turno, o representante das associações patronais portuguesas, João Vieira Lopes, disse, no final do encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros, que “não se pode [o Governo] compadecer com a divergência de competitividade com países que fazem dumping social, o que tem um forte impacto na estrutura da economia portuguesa, sobretudo nos sectores tradicionais”.
João Vieira Lopes referiu também que o Governo português deve levar ao Conselho Europeu, a importância do tema da dinamização da economia, a qual “está a ser relegada para um segundo plano”.
“Só uma dinamização da economia, diminui a chaga do desemprego”, concluiu.
Por seu turno, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, esclareceu que com a crise financeira os problemas das funções da União Económica e Monetária (UEM) têm acentuado as pressões sobre o euro.
“É entendimento geral que é preciso articular melhor a política económica da União Europeia e dos Estados membros de forma a que se criem as condições de “confiança, de sustentabilidade no euro e do valor do euro nos mercados internacionais”.
No Conselho Europeu de quinta-feira vai falar-se e fazer-se um ponto de situação sobre o novo modelo de governação económico para a União Europeia (UE), com o propósito de que “possa se possa retomar o crescimento [económico] sustentado”, disse o ministro Luís Amado.
O governante adiantou igualmente que se falará no Conselho Europeu sobre a política externa da União Europeia.

Vice-presidente da CE defende ação firme contra populismos xenófobos como o caso francês com os ciganos



O vice-presidente da Comissão Europeia (CE) Joaquín Almunia defendeu hoje que se deve agir com firmeza perante "populismos que...

O vice-presidente da Comissão Europeia (CE) Joaquín Almunia defendeu hoje que se deve agir com firmeza perante "populismos que estão a degenerar em tons xenófobos" e acções "incompatíveis" com a ideia do que são os direitos humanos.
Almunia, que falava num encontro em Madrid, referiu-se assim ao anúncio da comissária europeia da Justiça, Viviane Reding, de que vai propor a abertura de um expediente contra a França pela expulsão de ciganos romenos.
O aumento dos populismos, disse, "é muito preocupante" porque essas posições "estão a ganhar terreno".
Classificando como "trágico" o caso dos ciganos romenos em França, Almunia disse que "há a tentação" em alguns países do centro da UE de avançar com "orientações e pulsações proteccionistas" e "populistas" como resposta à "queda de apoio político" devido à crise económico.
Almunia partilhou da opinião de Reding, considerando "haver matéria" para "abrir um procedimento de infracção" a França e lamentou ter sido infrutífera a reunião de Agosto entre o Governo francês e a Comissão Europeia para sanar o assunto.
Insistiu que a CE não está disposta "a olhar para outro lado" quando estão a ser questionadas normais fundamentais, não apenas directivas europeias como as de livre circulação, mas a própria concepção dos direitos humanos fundamentais.
Por isso, Almunia considerou que os governos europeus devem "fazer frente a qualquer tentativa de cortar o modelo de sociedade aberta" que caracteriza a Europa.

Ministro da Justiça admite que megaprocessos atrasam a justiça



O ministro da Justiça admitiu hoje que os megaprocessos, como o da Casa Pia, nã...

O ministro da Justiça admitiu hoje que os megaprocessos, como o da Casa Pia, não contribuem para celeridade da justiça, reconhecendo a necessidade de se segmentar o processo penal.
"O procurador geral da República já nos deu conta das consequências dos megaprocessos, que fazem perder a celeridade na resposta da justiça", afirmou Alberto Martins ao jornalistas no final da sessão de abertura do XV Simpósio Europeu de Juízes de Patentes, em Lisboa.
O ministro referiu que já foram feitas várias alterações legislativas no processo penal, que devem entrar brevemente em vigor e que são consequências de alguns dos grandes processos mais recentes: "houve já uma reforma com muito significado decorrente desses processos".
Alberto Martins admitiu mesmo que "um dos grandes problemas da justiça é a celeridade, a eficácia e a imagem da justiça".
No entanto, o ministro sublinhou que confia no Estado de direito, adiantando que pretende "ajudar a fortalecer a imagem da justiça ajudar ao seu prestígio público e à sua eficácia".

Governo quer baixar taxa de retenção do secundário em quase sete pontos percentuais até 2015



A descida da taxa de retenção do ensino secundário dos actuais 18,7 para 12 por cento é uma das metas do Governo para 2015, com...

A descida da taxa de retenção do ensino secundário dos actuais 18,7 para 12 por cento é uma das metas do Governo para 2015, comunicadas esta semana pela ministra da Educação aos directores das escolas.
Isabel Alçada reuniu na terça feira, em Braga, com mais de 300 directores de agrupamentos e escolas não agrupadas da área de influência da Direcção Regional de Educação (DRE) do Norte, continuando hoje com os responsáveis dos estabelecimentos de ensino da DRE do Centro.
Nestes encontros de trabalho, a ministra da Educação está a pedir aos directores que estabeleçam metas anuais de sucesso educativo, ao nível da sua escola, tendo em conta a existência de um objectivo nacional para 2015, expresso em três indicadores: taxa de retenção, exames nacionais e abandono.
Contactados pela agência Lusa, três dirigentes escolares presentes no encontro de segunda feira confirmaram que a governante estabeleceu como objectivo para o ensino secundário os 12 por cento de taxa de retenção até 2015, sendo que em 2008/09 este indicador situava-se nos 18,7 por cento.
A taxa de retenção e desistência é a relação percentual entre o número de alunos que não podem transitar para o ano de escolaridade seguinte e o número de alunos matriculados nesse ano lectivo, um valor que em 2005/06 ultrapassava os 30 por cento.
O mesmo indicador deverá ficar pelos dez por cento no que se refere ao terceiro ciclo do ensino básico (contra os actuais 13,8 por cento), pelos cinco por cento no segundo ciclo (7,5 por cento) e pelos dois por cento no primeiro ciclo (3,4 por cento).
Quanto aos exames nacionais do 9.º ano do ensino básico, o objectivo do Governo para 2015 é aumentar em quatro pontos percentuais as classificações positivas a Língua Portuguesa e Matemática.
Este ano, a Matemática, 51,3 por cento dos alunos obtiveram uma nota positiva, enquanto a Língua Portuguesa 69,6 por cento dos estudantes alcançaram uma classificação positiva.
Relativamente ao terceiro indicador, Isabel Alçada pretende que a taxa de desistência aos 14 anos seja inferior a um por cento, aos 15 menor que dois por cento e aos 16 anos abaixo dos quatro por cento, em 2015.
Segundo Pedro Araújo, director da Escola Secundária de Felgueiras, "muitas" escolas já definem este tipo de objectivos nos seus projectos educativos, pelo que a proposta da ministra "não obteve qualquer rejeição", tendo ficado a ideia de "ser bem acolhida".
"[Isabel Alçada] disse muito claramente que o que se pretende é que as metas sejam atingidas com aprendizagens efectivas, não se podendo baixar o nível de exigência", disse à Lusa outro responsável, que preferiu não ser identificado, acrescentando ainda que a ministra "rejeitou a ideia de facilitismo".
A agência Lusa contactou o Ministério da Educação para confirmação destes dados, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.

Época de saldos de verão termina hoje com balanço mais positivo em Lisboa do que no Porto



Os comerciantes de Lisboa e Porto encerram hoje a época de saldos de verão fazendo balanços diferentes, com os primeiros a conf...

Os comerciantes de Lisboa e Porto encerram hoje a época de saldos de verão fazendo balanços diferentes, com os primeiros a confessarem-se "surpreendidos pela positiva" e os segundos a culparem o desemprego pelos maus resultados.
"A época de saldos em 2010 deverá ter sido, nos últimos três anos, a que terá corrido menos mal", disse à agência Lusa o presidente da União de Associações do Comércio e Serviços de Lisboa.
Na base desta melhoria poderá ter estado a "maior agressividade comercial dos últimos dois/três anos", que permitiu chegar a descontos "impensáveis" na ordem dos 80 por cento.
Segundo Vasco de Melo, o inquérito feito na segunda feira junto de um grupo "restrito" de associados obteve respostas que "surpreenderam pela positiva".
"O 'feedback' que eu tinha era mais negro, porque as pessoas sentem-se céticas e com grandes dificuldades em relação às vendas neste segundo semestre", confessou.
Conforme adiantou, metade dos inquiridos afirmou que a época de saldos "correu ligeiramente pior do que no ano passado", mas cerca de 16 por cento considerou que se mantiveram os níveis de 2009 e outro tanto apontou melhorias.
Contactado pela Lusa, o presidente da Associação de Comerciantes do Porto (ACP) traçou um cenário bem diferente, antecipando quebras das vendas "entre os 40 e os 45 por cento".
Salientando que esta quebra "não se deve ao aumento do IVA, já que os comerciantes o absorveram porque o mercado não lhes permitiu aumentar os preços", Nuno Camilo atribui a situação "ao aumento do desemprego e à diminuição do poder de compra dos portugueses".
"É no norte do país que há maior taxa de desemprego e, por isso, as pessoas não têm rendimento para fazer compras", sustentou.
Segundo salientou Nuno Camilo, "o desemprego é, aliás, um dos fatores que mais preocupação causa neste momento", sendo irrealista "querer ter uma economia a crescer quando se aumenta a carga fiscal".

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...