sexta-feira, outubro 01, 2010

UGT pondera adesão à greve geral convocada pela CGTP



OE 2011

A UGT ainda se encontra a avaliar a eventual adesão à greve geral convocada pela CGTP contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, disse hoje à Lusa fonte da central sindical.

"Ainda não foi tomada uma decisão, mas não está descartada a hipótese de ir para a greve", disse hoje à Lusa fonte da UGT, admitindo que "a decisão ainda pode ser tomada durante o dia de hoje".
O secretário-geral da CGTP propôs hoje a unidade de acção para a greve geral de 24 Novembro, deixando assim o convite à participação da UGT no protesto contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
"Propomos unidade de acção às organizações sindicais", afirmou hoje Carvalho da Silva, que falava na assembleia de dirigentes e ex-dirigentes sindicais, na comemoração dos 40 anos de actividade da central.
A CGTP apela à "mobilização dos trabalhadores com forte sentido de responsabilidade" para fazer uma "grande greve geral".
As decisões foram tomadas na quinta feira pelo conselho nacional da CGTP, que foi o mais participado do mandato, segundo Carvalho da Silva.
O Governo anunciou na quarta feira um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas.
Entre essas medidas estão o corte de salários de cinco por cento no total da massa salarial da Função Pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento. As restantes taxas do IVA também vão ser revistas.
O Executivo de Sócrates decidiu congelar os investimentos públicos, cortar os benefícios sociais e também os benefícios fiscais das empresas e criar um imposto sobre o sector financeiro.
Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.

Trabalhadores Social Democratas solidários com contestação às medidas do Governo



OE2011

Os Trabalhadores Social Democratas (TSD) declararam-se hoje "solidários" com as medidas das organizações sindicais para contestar o "pacote de austeridade" que penaliza os trabalhadores e introduz "tendências recessivas na economia".

Questionado sobre a adesão à greve geral convocada pela CGTP para o dia 24 de Novembro, o dirigente dos TSD, Pedro Roque, destacou que esta organização está "solidária com as medidas" das restantes organizações dos trabalhadores e criticou "as contradições" do Governo.
"O Governo ganhou as eleições com base num cenário cor de rosa, afastou as hipóteses de redução salarial e, de um momento para o outro surge um pacote brutal [de medidas] que penaliza os trabalhadores e introduz tendências recessivas na economia", salientou.
Para Pedro Roque, "o PEC II [medidas de austeridade anunciadas em maio] seria suficiente se tivesse sido cumprido", mas a "política económica do Governo não inspira confiança nos investidores e nos mercados e faz com que a despesa seja galopante".
O Governo anunciou, na quarta feira, um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas, que incluem, por exemplo, o corte de salários de 5 por cento na Função Pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento.
O dirigente dos TSD considerou, no entanto, que "a cura pode ser de tal maneira que pode fazer com que o doente não sobreviva", acrescentando que as novas medidas de austeridade vão tornar mais difícil qualquer tipo de retoma económica.


CGTP considera Teixeira dos Santos 'inimigo público nº1'



OE2011

O secretário geral da CGTP, Carvalho da Silva, apelou hoje à participação de todos os trabalhadores na greve geral de 24 de Novembro, apelidando o ministro das Finanças de "inimigo público nº1" da economia e do povo português.

O anúncio formal da greve geral foi feito hoje por Carvalho da Silva, durante a assembleia de dirigentes e ex-dirigentes sindicais comemorativa dos 40 anos da central sindical.
"O ministro das Finanças tornou-se no inimigo público número um da economia e do povo português", disse Teixeira dos Santos.
De acordo com Carvalho da Silva, nas próximas duas semanas - até 15 de outubro - decorrerão reuniões e plenários nos locais de trabalho dos vários sectores com vista à concretização de "uma grande greve" geral.
"Temos consciência de que é necessário e determinante que ela se faça com grande êxito. Queremos uma grande participação de todos os trabalhadores na sua preparação. Queremos um clima de responsabilidade e empenho", apelou o líder sindical.
Durante o discurso, Carvalho da Silva estendeu o convite às restantes organizações sindicais e, à margem da iniciativa, avançou aos jornalistas ter enviado na quinta feira à noite um ofício à UGT formalizando esta proposta.
O Governo anunciou na quarta feira um conjunto de medidas de austeridade, com o objectivo de consolidar as contas públicas.
Entre essas medidas estão o corte de salários de cinco por cento no total da massa salarial da Função Pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento. As restantes taxas do IVA também vão ser revistas.
O Executivo de Sócrates decidiu ainda congelar os investimentos públicos, cortar os benefícios sociais e também os benefícios fiscais das empresas e criar um imposto sobre o sector financeiro.
Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.

José Sócrates volta à TVI para uma entrevista à estação



Televisão

O primeiro-ministro José Sócrates dá no sábado uma entrevista à TVI, no regresso à estação depois das polémicas que envolveram a jornalistas Manuela Moura Guedes e o ex-director da estação, José Eduardo Moniz.

A entrevista irá decorrer na residência oficial do primeiro-ministro, integrará a emissão do "Jornal Nacional" e será conduzida pela jornalista Constança Cunha e Sá, indicou fonte da TVI à agência Lusa.
Em Julho o Ministério Público decidiu encerrar o inquérito ao primeiro ministro, aberto na sequência de uma queixa da jornalista da TVI Manuela Moura Guedes, por considerar que as afirmações relativas ao "Jornal de Sexta" não constituíam crime de difamação.
O MP entendeu que "as expressões alusivas ao 'Jornal Nacional de Sexta' da TVI, que o denunciado proferiu na entrevista concedida ao Canal 1 da RTP e emitida em 21 de Abril de 2009, não constituem o crime de difamação".
Nessa entrevista à RTP1, José Sócrates referiu-se ao "Jornal de Sexta", apresentado por Manuela Moura Guedes, como sendo "travestido" e feito "de ódio e perseguição".
"Aquilo não é um telejornal, é uma caça ao homem", afirmou na altura o primeiro ministro.
José Sócrates dá hoje também uma entrevista televisiva, neste caso à RTP1.
A entrevista será conduzida pela jornalista Judite de Sousa e decorrerá também na residência oficial do primeiro ministro, indicou fonte da RTP.
A Lusa tentou também apurar se o primeiro ministro será entrevistado na SIC, mas até ao momento tal não foi possível.

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