quarta-feira, outubro 20, 2010

Presidente da RTP diz que vai apresentar lucros



Projecção

O presidente do conselho de administração da RTP, Guilherme Costa, afirmou hoje que a empresa vai apresentar lucros em 2010, o que sucede "pela primeira vez desde 1991".

Sem especificar o valor do resultado líquido esperado, Guilherme Costa, que está a ser ouvido na Assembleia da República, diz que o mesmo será positivo em termos líquidos e não somente operacionais, como acontece desde 2003, quando entrou em vigor do "projecto extremamente ambicioso" de reestruturação financeira da RTP.
A projecção da empresa, "de grande confiança" e assente em dados do terceiro trimestre de 2010, será apenas alterada mediante "a ocorrência de factos totalmente inesperados" ou uma grande alteração da situação financeira internacional, disse o presidente da RTP.
A projecção foi apurada através de um resultado operacional positivo de 18 milhões de euros, de custos de financiamento "anormalmente baixos", na casa dos 20 milhões de euros, e de "resultados extraordinários da função financeira" acima dos 20 milhões de euros, disse Guilherme Costa aos deputados da Comissão de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da República.

Sair da TVI representa 'fim de um pesadelo'



Manuela Moura Guedes

A jornalista Manuela Moura Guedes disse hoje à Lusa que a rescisão do seu contrato com a TVI representa o "fim de um pesadelo", mas sublinhou permanecer "a sensação de injustiça".

"É o final de um pesadelo ao fim de um ano. É um alívio, embora a sensação de injustiça não tenha terminado", afirmou à agência noticiosa a jornalista.
Manuela Moura Guedes acrescentou que o quer agora é "esquecer e por uma pedra no assunto", mas acrescentou: "A TVI que conheci já não é a mesma, por isso era inevitável que isto acontecesse, já não me enquadrava lá".
Quanto a projectos futuros, Manuela Moura Guedes não quis adiantar quaisquer pormenores e disse apenas esperar "qualquer coisa boa".
Manuela Moura Guedes deixou a TVI, depois de ter chegado a acordo com a estação televisiva quanto à rescisão do seu contrato de trabalho.
As duas partes chegaram a acordo no domingo, 17 de Outubro, deixando a jornalista Manuela Moura Guedes de fazer parte dos quadros da estação.

SIC não fecha as portas a Manuela Moura Guedes



Negociação

TVI teria de pagar à jornalista cerca de 300 mil euros pelos 11 anos de casa, mas a pivô deverá ter recebido quase o dobro

A SIC "não está a equacionar" a contratação de Manuela Moura Guedes, que rescindiu contrato com a TVI no passado domingo, mas a estação de Balsemão não fecha as portas à jornalista, mulher de José Eduardo Moniz.
Contactado pelo DN, o director-geral da SIC esclarece que "o assunto não está sequer em cima da mesa", mas não foi capaz de garantir que a antiga pivô do Jornal Nacional não virá a integrar qualquer projecto da estação. "Só hoje [ontem] soube que ela tinha rescindido contrato e, como calcula, esse assunto não está no topo das minhas prioridades, nem sequer em cima da mesa. Mas não posso garantir que ela nunca virá para a SIC, isso não posso", disse ao DN.
Luís Marques lembrou que tem "grande consideração profissional e estima pessoal" por Moura Guedes e que isso não mudou. "Acho que ela é uma excelente jornalista, mas isso não quer dizer que ela venha para cá, até porque não sei se se enquadra nas nossas necessidades. Nunca pensei nisso", sublinhou o responsável da SIC.
Já a RTP não tem qualquer dúvida: Manuela Moura Guedes não é profissional que a empresa pública deseje ter nos seus quadros. "Não, não! É apenas isto que tenho para dizer, não tenho mais nada a acrescentar", disse ao DN o director de informação da estação, José Alberto Carvalho, que tem, recorde-se, há anos, um diferendo público com Moura Guedes, depois de acusações que lhe foram feitas pela jornalista.
A saída da antiga pivô da estação da Prisa era há muito aguardada, desde 4 de Setembro do ano passado, quando a administração do canal suspendeu o Jornal Nacional de 6.ª . A 28 desse mesmo mês, Moura Guedes entrou de baixa clínica, que foi sendo renovada até agora, altura em que chegou a acordo para abandonar a empresa.
"Era a única solução", admite Moura Guedes ao DN, que acrescenta que a empresa que conheceu "já não é a mesma" e que, apesar de ter "terminado o calvário", continua a sentir-se "injustiçada".
Quanto ao futuro, a jornalista diz-se optimista. "Aprendi que depende um bocado de nós, mas há outra parte que é uma grande incerteza. Mesmo assim aguardo o futuro com optimismo", afirmou.
Por isso, acrescenta, está disponível: "Estou aqui. Estou livre para fazer tudo aquilo para o qual me achem apta e que eu goste de fazer." A jornalista adverte, porém, que não está receptiva a qualquer formato. "Não faço qualquer coisa, nem faço as coisas de qualquer maneira. Mas, sobre isso, as pessoas conhecem-me bem."
Do que Manuela Moura Guedes não fala é dos valores da rescisão com a TVI. "O acordo obriga-me a não falar sobre essa questão. Até sobre isso me proíbem", desabafa.
Uma fonte próxima do processo revela ao DN que as negociações prolongaram-se "por três meses" e que Manuela Moura Guedes não recebeu "um milhão como desejava, mas talvez metade dessa quantia". Duas fontes bem colocadas, uma próxima da TVI, outra da jornalista, coincidem num valor: "Pela lei, a empresa devia pagar-lhe cerca de 300 mil euros pelos 11 anos que ela trabalhou lá." No entanto, admitem que a administração "deve ter-lhe dado mais do que 1,2 salários por mês. Talvez mesmo 1,5", o que terá feito o valor da rescisão subir até aos 550 a 600 mil euros. "Não falo sobre esse assunto. Não foi um processo curto, foi longo", disso ao DN o director-geral da TVI. João Cotrim Figueiredo não fala em números: "Não confirmo nem desminto valores. Foi por mútuo acordo e chega", concluiu.

segunda-feira, outubro 18, 2010

Controladores aéreos aderem amanhã à greve em França



Contestação

Os controladores aéreos aderem amanhã à paralisação que tem provocado perturbações um pouco por toda a França. Mais de mil estações de serviço no País estão sem combustível, uma situação agravada pelo bloqueio ainda em curso no porto de Marselha-Fos, o maior de França, e que motivou a criação de um centro de crise por parte do governo.

"Estimamos que dos 4.000 estações de serviço nas grandes superfícies que distribuem 60% do combustível em França, há quase 1.500 em ruptura sem quase nada", adiantou Alexandre de Benoist, delegado geral da UIP (grande distribuidor).
O anúncio da UIP surge depois de um fim-de-semana em que diferentes responsáveis do Governo francês multiplicaram as declarações negando o risco de uma crise de abastecimento a nível nacional e na véspera de mais um dia de mobilização geral contra o novo regime de reformas.
Hoje mesmo, o Ministério do Interior francês anunciou a activação "de um centro inter-ministerial de crise" para assegurar "a perpetuidade do fornecimento de combustíveis" no país. O centro de crise será presidido pelo ministro do Interior, Brice Hortefeux, e "terá como missão coordenar a acção dos diferentes serviços do Estado com o objectivo de assegurar a perpetuidade do fornecimento de combustíveis", indicou o Ministério.

Bloqueio em Marselha-Fos agrava abastecimento

No porto de Marselha-Fos, são já 65 os navios bloqueados ou atrasados, mais quatro do que no domingo, incluindo 47 petroleiros, informou a direcção do porto, após 22 dias consecutivos de greve contra o novo regime de reformas e também contra a reforma portuária.
Marselha-Fos é o ponto mais grave no estrangulamento ou ruptura de abastecimento de combustíveis em França, numa altura em que as doze refinarias francesas estão bloqueadas por piquetes de greve.
A refinaria da companhia Exxon-Mobil em Fos-sur-Mer continua em actividade, produzindo combustível, mas está a funcionar ao ritmo mínimo e terá de parar a partir da próxima sexta-feira se a situação não se alterar, afirmou um responsável da empresa.

Tráfego aéreo com fortes perturbações amanhã, Fillon não admite bloqueio

A jornada de 19 de Outubro, à qual aderem os controladores aéreos, deverá provocar fortes perturbações no tráfego aéreo. A companhia Aigle Azur anunciou hoje o cancelamento de dois voos previstos para terça-feira nas rotas de Lisboa e do Porto.
Numa entrevista na TF1 no domingo à noite, o primeiro-ministro François Fillon deixou uma advertência aos sindicatos, afirmando que o Governo "não permitirá que o país fique bloqueado".
As doze refinarias francesas estão bloqueadas há vários dias por trabalhadores em greve contra o novo regime de reformas e vários depósitos de combustível foram bloqueados por piquetes de greve e reabertos pelas autoridades antes do fim de semana.
"O Governo é responsável e não haverá bloqueio. Não haverá bloqueio nas empresas, nem nos transportes, nem nos utilizadores das estradas", garantiu François Fillon, que prometeu "as medidas necessárias" contra a paralisação em sectores vitais.
"O direito à greve não é o direito de impedir o acesso a um depósito de combustível, isso é uma acção ilegal", acrescentou François Fillon, dois dias depois de as forças de segurança terem realizado uma intervenção para reabrir uma instalação petrolífera bloqueada por grevistas.

Camionistas juntaram-se a protesto nacional

Poucas horas depois da entrevista de François Fillon na TF1, durante a noite de domingo para segunda feira, tiveram início os primeiros protestos de camionistas nas autoestradas francesas, que se juntam ao movimento de contestação ao regime de reformas.
Ao início do dia registavam-se pelo menos duas colunas de veículos em marcha lenta, entre Lille (norte) e Paris e numa das autoestradas periféricas da capital, marcando o endurecimento da mobilização numa semana decisiva para os sindicatos e para o Governo.
Enquanto a greve por tempo indeterminado prossegue no sector dos transportes, afectando sobretudo a circulação ferroviária interna, uma nova jornada de manifestações está marcada para terça-feira, depois de cerca de três milhões de pessoas terem desfilado no sábado em várias cidades francesas.
Trata-se da terceira manifestação em apenas uma semana.
As confederações sindicais manifestaram nos últimos dois dias os primeiros sinais claros de falta de acordo quanto à estratégia a seguir após a jornada de 19 de Outubro, véspera da votação do regime de reformas pelo Senado.
Para a generalidade dos analistas, o Governo de François Fillon acredita que a mobilização, que se mantém desde o início de Setembro, perderá força perante o facto consumado da aprovação da "reforma das reformas" nas duas câmaras do parlamento.
Um outro factor importante para o futuro da contestação é a mobilização estudantil em mais de 300 liceus franceses. No dia 22, as escolas francesas entram num período de férias intercalares.

Cavaco tentou esconder data de candidatura



Eleições Presidenciais

Cavaco Silva fez uma reserva sem nome da sala Fernando Pessoa do Centro Cultural de Belém (CCB), para o dia 26 de Outubro às 20:00, de acordo com a SIC Notícias, que confirma a informação avançada ontem por Marcelo Rebelo de Sousa no seu espaço de comentário da TVI.

A informação da SIC Notícias foi confirmada por numa fonte próxima da Presidência da República.
Segundo a televisão, a reserva da sala Fernando Pessoa do CCB para dia 26 deste mês às 20:00h foi feita sem nome de cliente, para conservar o segredo da recandidatura de Cavaco Silva.
A notícia foi avançada ontem por Marcelo Rebelo de Sousa no seu habitual espaço de comentário político na TVI. O ex-líder do PSD revelou com precisão o local, data e hora do anúncio de recandidatura à Presidência da República do actual Presidente Aníbal Cavaco Silva, o que causou perplexidade aos candidatos já oficiais.
As eleições presidenciais realizam-se no dia 23 de Janeiro de 2011.

Candidatos surpreendidos com anúncio de recandidatura de Cavaco



Eleições Presidenciais

Fernando Nobre, Defensor Moura, Francisco Lopes, Manuel Alegre e o líder parlamentar do Bloco de Esquerda manifestaram-se hoje surpreendidos com as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, proferidas ontem, que dão como certo o anúncio da recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, a dia 26 deste mês.

O candidato presidencial Fernando Nobre afirmou que o anúncio da recandidatura de Aníbal Cavaco Silva "faz crer que teve o aval" do actual Presidente. "A forma como [Marcelo Rebelo de Sousa] obteve essa informação - data, hora e sítio -, que é de um círculo extremamente restrito, parece fazer crer que tinha o aval do próximo candidato à Presidência da República", disse à Lusa Fernando Nobre, sublinhando ser preciso não esquecer "que o professor Marcelo Rebelo de Sousa é conselheiro de Estado".
Já o candidato Defensor Moura manifestou-se "surpreendido" com o anúncio da recandidatura de Cavaco Silva feito, mas admitiu que visa "acabar com a dramatização" sobre a votação do PSD no Orçamento do Estado. "Fico surpreendido pelo meio utilizado para o anúncio da recandidatura e também por Marcelo Rebelo de Sousa se sujeitar a ser o porta voz de Cavaco Silva", disse à Lusa Defensor Moura. O antigo autarca de Viana do Castelo admitiu que este anúncio poderá ter como objectivo "esvaziar o balão da dramatização" do Orçamento do Estado para 2011.
Por sua vez, o candidato do PCP, Francisco Lopes, considerou a declaração "insólita" e aguarda uma confirmação. Francisco Lopes preferiu, no entanto, "reservar a sua posição para os próximos dias", depois do esclarecimento de Cavaco Silva sobre o assunto.
O líder parlamentar do BE desvalorizou o anúncio de Marcelo, alegando que é necessário esperar para ver se "a realidade confirma ou não o cenário traçado". "Marcelo Rebelo de Sousa é um comentador político, que estabelece cenários políticos, sempre foi o estilo dele, a realidade é outra coisa e portanto veremos se a realidade confirma ou não os cenários traçados por Marcelo Rebelo de Sousa", afirmou José Manuel Pureza aos jornalistas, no final de uma sessão sobre agricultura na freguesia Santa Cruz da Trapa.
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República também se pronunciou hoje, considerando "absolutamente insólito" e "descarado" o anúncio feito pelo antigo líder do PSD. "A ser verdade é absolutamente insólito e um pouco descarada a utilização de um espaço de comentário político para o anúncio da parte de uma candidatura", disse Duarte Cordeiro, director de campanha do candidato apoiado pelo PS e BE, em declarações à agência Lusa.
No domingo, no seu comentário semanal na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que Cavaco Silva irá anunciar a sua recandidatura à Presidência da República a 26 de Outubro, às 20:00, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Cavaco recandidata-se dia 26, diz Marcelo

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...