segunda-feira, outubro 25, 2010

Cinco mil professores em risco de desemprego



Cinco mil professores podem perder o emprego. A estimativa é dos sindicatos, depois de se saber que a proposta orçamental para o ministério da Educação pode levar à extinção de uma área curricular e à reorganização de outra . Em causa estão o Estudo Acompanhado e a Área de Projecto.

Scolari solta palavrões em conferência de imprensa



Brasil (com vídeo)

O ex-seleccionador português perdeu a compostura quando foi questionado por um jornalista sobre a lesão do jogador Valdivia

Luiz Felipe Scolari, antigo seleccionador de Portugal e actual treinador do Palmeiras, perdeu as estribeiras na conferência de imprensa de ontem, após a derrota por 1-0 com o Corinthians. E soltou vários palavrões quando foi questionado por um jornalista sobre a situação clínica do jogador Valdivia.
"O médico não confirmou m... nenhuma, b... nenhuma. O que ele tem é uma fibrose que não o impede de jogar, mas dificulta", atirou o treinador irritado.
Valdivia começou o jogo no banco e só entrou na segunda parte. Mas acabou por ressentir-se de uma lesão e Scolari foi obrigado a substitui-lo.

Scolari solta palavrões em conferência de imprensa



Brasil

O ex-seleccionador português perdeu a compostura quando foi questionado por um jornalista sobre a lesão do jogador Valdivia

Luiz Felipe Scolari, antigo seleccionador de Portugal e actual treinador do Palmeiras, perdeu as estribeiras na conferência de imprensa de ontem, após a derrota por 1-0 com o Corinthians. E soltou vários palavrões quando foi questionado por um jornalista sobre a situação clínica do jogador Valdivia.
"O médico não confirmou m... nenhuma, b... nenhuma. O que ele tem é uma fibrose que não o impede de jogar, mas dificulta", atirou o treinador irritado.
Valdivia começou o jogo no banco e só entrou na segunda parte. Mas acabou por ressentir-se de uma lesão e Scolari foi obrigado a substitui-lo.

Jantar surpresa para Moura Guedes



Despedida

Amigos e ex-colegas da TVI estiveram no sábado a jantar com Manuela Moura Guedes nas Portas do Sol, em Alfama, Lisboa, uma semana depois de a jornalista ter rescindido com a estação de Queluz de Baixo. O jantar e a festa, organizados pelo marido, José Eduardo Moniz, foram mantidos em segredo até pouco antes da ocasião, uma vez que a intenção era fazer-se uma surpresa à jornalista.
Com o objectivo de assinalar a despedida de Moura Guedes da TVI, vários foram os famosos que marcaram presença no jantar. Para além do marido da jornalista, estiveram também os filhos do casal, Madalena e José Maria, Júlia Pinheiro e o marido, Rui Pêgo, Catalina Pestana, Ana Leal, Henrique Garcia, Susana Bento Ramos, José Pedro Vasconcelos e Gabriela Sobral, entre outros.
A antiga pivô da TVI foi afastada do Jornal Nacional - 6.ª-Feira em Setembro do ano passado. Na última semana, acabou por chegar ao fim uma relação profissional de 15 anos.

Estudo Acompanhado continua, mas não para todos



Garantia do Governo

O Governo garantiu hoje que o Estudo Acompanhado vai continuar a ser oferecido, mas apenas a alunos com "efectivas necessidades". O executivo justificou o fim da Área de Projecto com a ausência de resultados nas aprendizagens e não esclareceu em que situação ficam os professores que terão os lugares em risco.

"O Estudo Acompanhado continuará a ser oferecido, mas no quadro de uma gestão mais flexível, para que a oferta se dirija aos alunos que têm efectivas necessidades de apoio e acompanhamento por parte dos professores", afirma o Ministério da Educação, numa resposta a questões colocadas pela agência Lusa.
A proposta de Orçamento do Estado para 2011 prevê alterações curriculares, como a eliminação da Área de Projecto e do Estudo Acompanhado, medidas que visam a racionalização de recursos no sector, mas também a redução da despesa.
Tal como o Diário de Notícias avançou hoje, os sindicatos do sector alertam que com esta medida são postos em causa o posto de trabalho de 5 mil professores.
A agência Lusa questionou também a tutela sobre o número de professores a reduzir, mas não obteve resposta.

Eficácia "não ficou demonstrada"

O Conselho de Ministros de 14 de Outubro já aprovou, na generalidade, um decreto-lei que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular do ensino básico, no qual está previsto o fim da Área de Projecto.
A Área de Projecto, o Estudo Acompanhado e a Formação Cívica foram introduzidas no ensino básico em 2001, como áreas curriculares não disciplinares, sendo obrigatórias para todos os alunos.
"O impacto da Área Projecto nos resultados de aprendizagem não ficou demonstrado em vários estudos que se realizaram sobre esta matéria. Acresce que a metodologia de projecto pode e deve ser usada no âmbito de cada disciplina", afirma o gabinete da ministra Isabel Alçada, na mesma nota.
O Estudo Acompanhado realizava-se durante duas horas por semana, tal como a Área de Projecto.
Além desta medida de redução de despesas de funcionamento, o Orçamento do Estado prevê ainda a redução do número de professores, a obrigatoriedade dos professores bibliotecários leccionarem a uma turma ou a redução do número de horas de assessoria à direcção das escolas, entre outras.

Ministérios gastam mais 26% em combustíveis



Despesa pública

Os ministros Rui Pereira, Augusto Santos Silva e Mariano Gago não pretendem poupar em gasolina nos organismos que tutelam, revela o Orçamento proposto para 2011. Em contrapartida, a austeridade nesta matéria prevê-se forte para António Mendonça

Na proposta de Orçamento do Governo há um aumento de 26,7% nas despesas com combustíveis. Isto, apesar de o mesmo documento estimar a subida do preço do petróleo em apenas 3,4%.
Os grandes responsáveis por este facto, que contraria os anúncios de austeridade, são os ministros da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, e da Defesa (MDN), Augusto Santos Silva, em cujos ministérios e serviços tutelados pretendem gastar, respectivamente, mais seis milhões e 600 mil euros e mais quatro milhões e 100 mil euros. O MAI sobe 65% e o MDN 20%.
A outro nível de despesa, mas com o maior aumento em termos percentuais nos gastos com combustíveis, está o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, liderado por Mariano Gago, com um recrudescimento de 75%.
Mas há outros ministros que acompanham a tendência anti-poupança neste consumo (ver quadro), como Vieira da Silva, da Economia, Ana Jorge, da Saúde, António Serrano, da Agricultura, e Helena André, do Trabalho e Solidariedade Social.
Mas onde é que o ministro Rui Pereira pretende distribuir mais combustível? Segundos os mapas das despesas correntes e de capital, por ministérios, as diferenças substanciais vão para as maiores forças de segurança tuteladas pelo MAI. A PSP tem previsto para 2011 um gasto de cinco milhões e 600 mil euros para o "funcionamento" das viaturas, essencialmente em patrulhamentos, o que representa uma subida de quase dois milhões de euros em relação ao destinado para 2010, montante insuficiente.
Já para a GNR, Rui Pereira foi ainda mais generoso. A força militar que este ano tem uma verba de cerca de cinco milhões e 700 mil euros para despender em combustíveis, vê esse valor quase duplicar para 2011, com mais de 10 milhões e 500 mil euros. O dobro, aliás, da PSP.
A nível dos gabinetes do MAI, a austeridade só chegou mesmo à equipa do secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco. Todos os outros ou mantêm o Orçamento de 2010, como é o caso do próprio ministro e do secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, Conde Rodrigues, ou aumentam, caso da secretária de Estado, Dalila Araújo.
Augusto Santos Silva também mantém o mesmo valor para o seu gabinete que está inscrito este ano (40 mil euros), enquanto o seu secretário de Estado, Marcos Perestrello, conseguiu mais 500 euros.
Mariano Gago mantém igualmente os 10 mil euros para o seu gabinete, mas quintuplica a verba para o secretário de Estado, Manuel Heitor, com cinco mil euros, em vez dos 1000 deste ano.
O ministro que mais cortou em combustíveis foi António Mendonça, curiosamente, das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, e Luís Amado, dos Negócios Estrangeiros.

Fim de duas 'disciplinas' deixa 5 mil docentes em risco



Orçamento

Extinção da Área de Projecto e do Estudo Acompanhado vai fazer com que escolas precisem de menos professores

A extinção das actividades da Área de Projecto e do Estudo Acompanhado, prevista na proposta de Orçamento do Estado (OE), vai fazer com que no próximo ano lectivo o Ministério da Educação precise de menos professores. Segundo as contas dos sindicatos, haverá menos cinco mil horários a concurso, o que se pode traduzir em menos cinco mil professores contratados. E mais cinco mil no desemprego.
A tutela considera que as estimativas dos sindicatos, no entanto, não têm "sustentabilidade" porque o OE ainda não foi aprovado e as "medidas aí contidas ainda têm de ser regulamentadas". Mas o relatório do OE prevê a redução do número de professores.
Lucinda Manuela, da Federação Nacional da Educação (FNE), ressalva que são valores aproximados, uma vez que "esse levantamento ainda não está feito", mas diz que a estimativa foi feita por baixo. Ou seja, estaremos a falar de "pelo menos cinco mil horários, o que pode traduzir-se em menos cinco mil contratados".
A Área de Projecto (AP) ocupa, no segundo ciclo do ensino básico, duas horas por semana nos horários dos alunos e é leccionada por dois professores por cada turma. São duas horas que os alunos dedicam a desenvolver um projecto que deve servir para aprofundar conhecimentos de várias áreas e melhorar métodos de trabalho. Além disso, há mais duas horas que são dedicadas a Estudo Acompanhado (EA) por um professor.
"O fim da AP, do EA e ainda a atribuição de uma turma aos professores bibliotecários e a redução do crédito de horas a que as escolas têm direito vai fazer com que haja um redistribuição de horários e com que o sistema precise de contratar menos professores", confirma Mário Nogueira, da Fenprof.
E apesar de não considerar que a manutenção da AP e do EA sejam fundamentais, o sindicalista critica "a lógica economicista" por trás destas decisões: "Estão a tomar medidas para poder pôr na rua alguns milhares de professores contratados."
Para Mário Nogueira este é um problema dos professores, que vão ser mais afectados pelo desemprego, mas também das escolas, que terão mais dificuldade em organizar-se. "Nas negociações que tivemos com o Ministério, o secretário de Estado admitia que as escolas pudessem, no quadro da sua autonomia, acabar com AP e EA, mas sem qualquer tipo de implicação nos horários, porque poderiam transformar essas horas em outras actividades", acrescenta o sindicalista.
"O que a FNE sempre disse é que não há professores a mais porque ainda há muito a fazer nas escolas. Preocupa-nos que os alunos do 5.º ano fiquem mais cinco horas por semana sem acompanhamento de um professor, com esta medida", diz Lucinda Manuela.
"Estes cortes vão pôr em causa a qualidade da educação em Portugal, que é um factor estratégico de desenvolvimento, sobretudo em tempo de crise", acusa o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva - que ontem foi reeleito até 2014, no congresso da Federação.
Na mesma reunião, em Aveiro, foi aprovada uma resolução de mobilização de todos os docentes e não docentes para a greve geral de dia 24 de Novembro. A FNE vai ainda interpelar todos os grupos parlamentares para que na discussão do OE na especialidade se possa "garantir o papel estratégico dos recursos atribuídos à Educação, no respeito pelo que é essencial para garantir educação de qualidade".
A proposta de Orçamento para 2011 prevê uma poupança na ordem dos 288 milhões de euros neste sector, a que se juntará a poupança de centenas de milhões de euros com o corte nos salários dos professores e restante pessoal. Sindicatos, professores e pais têm criticado o que consideram ser um "brutal desinvestimento na educação".

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...