quarta-feira, novembro 24, 2010

Vários hospitais encerrados



Greve geral

O Sindicato dos Enfermeiros anunciou paralisações totais, salvaguardando os serviços mínimos, nos hospitais de Elvas, Montijo, Pombal, Setúbal, Tondela, Garcia da Orta (Almada), D. Estefânia (Lisboa), Peniche, Lagos, Seia e Barreiro.

Já os sindicatos da Função Pública referem paralisações totais nos hospitais de Tondela, Capuchos, Aveiro, Hospitais da Universidade de Coimbra, São José (Lisboa) e hospital psiquiátrico de Coimbra.

"Adesão no sector privado é muito reduzida", diz Helena André



Ministra do Trabalho e da Segurança Social sobre greve geral

A ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, afirmou esta quarta feira, que a adesão … greve geral é "muito reduzida".

Os números disponíveis "até ao momento sugerem que estamos numa adesão muito reduzida no sector privado entre as 00:00 e as 12:00", afirmou a ministra numa conferência de imprensa sobre o balanço da paralisação. Não houve "nenhuma redução no consumo de energia eléctrica", adiantou Helena André, apontando este facto como indicador que atesta que o sector privado não aderiu à greve. A ministra destacou os transportes como o sector "mais afectado", com adesões que variam de empresa para empresa, desde os 5,9 por cento aos 95 por cento. "Até agora esta greve geral tem-se traduzido numa grande maturidade cívica dos portugueses", sublinhou a governante.

João Proença: “Esta é a maior greve de sempre”



Ultrapassando a adesão registada há 22 anos

O secretário geral da UGT, João Proença, afirmou que a greve geral desta quarta-feira é a maior de sempre, ultrapassando a adesão registada há 22 anos.

"Podemos fazer o balanço da greve dizendo que é a maior greve de sempre, maior do que a de 1988", disse João Proença num encontro com jornalistas na sede da UGT.
O responsável referiu que a greve "não afectou só os sectores da Educação e da Saúde", que costumam aderir às greves, mas afectou também aqueles que "tradicionalmente não aderem às greves, o que traduz o forte descontentamento dos trabalhadores".

Greve geral: Balanço de serviços afectados



Esta quarta-feira

Os efeitos da greve geral desta quarta-feira já se fazem sentir. Transportes são um dos sectores mais afectados, com paralisações sentidas desde as 00h00.

A Carris tinha, pelas 06h15 desta quarta-feira, cerca de 40 por cento dos serviços de transporte programados em funcionamento. Em dia de greve geral em Portugal, a transportadora assegurava ao começo da manhã perto de metade do trabalho programado.
Entre as 00h00 e as 08h00 foram ainda suprimidos 74 por cento dos comboios normalmente previstos pela CP, na sua maioria em grandes centros urbanos. Segundo o balanço das 08h30 da empresa, foram realizadas 82 das 318 ligações previstas no período em questão, indicou Ana Portela, assessora da empresa.

METRO COM ESTAÇÕES ENCERRADAS

O Metro de Lisboa tem as estações encerradas "por motivos de segurança" e "não se prevê" que haja circulação de comboios devido à greve geral, indicou fonte da empresa à agência Lusa.
A mesma fonte revelou não ter números da adesão à greve, mas em termos "operacionais" a mesma é sentida pelos lisboetas devido às estações encerradas.
A adesão à greve no subconcessionário de operação da Metro do Porto, ViaPorto, é de 90 por cento nos agentes de condução e de dez por cento nas restantes funções. As linhas azul, vermelha, violeta e verde da Metro do Porto estão fechadas.
Na linha amarela e no tronco entre a Senhora da Hora e o Estádio do Dragão, a empresa está a conseguir operar três passagens por hora, em cada sentido, ou seja, "uma frequência de 20 minutos".

ESTALEIROS DE VIANA DO CASTELO PARADOS

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), com cerca de 760 trabalhadores, estão com a produção "completamente parada", devido a uma adesão à greve superior a 90 por cento, informou fonte sindical.
Segundo Branco Viana, coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo, esta greve conta também com a "solidariedade" dos cerca de 200 trabalhadores galegos que ali trabalham na reparação de um barco, mas sem serem empregados dos ENVC.
"É uma solidariedade que registamos e saudamos e que, na devida altura, também saberemos retribuir", disse, à Lusa, Branco Viana.

SECTOR FERROVIÁRIO QUASE PARADO

Até às 10h00, estavam programados 532 ligações, tendo-se realizado 108. Foram suprimidas 424.
No âmbito dos serviços mínimos, falharam 18 ligações até às 10h00.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário afirma que pelas 08h30 a adesão nas empresas do setor era "superior a 90 por cento", o que demonstra "desde já o êxito da greve geral".
O balanço feito pelo sindicato diz respeito a empresas como a CP, Refer, EMEF e Metro do Porto, entre outras. "Apesar de todas as pressões e ilegalidades, os trabalhadores deste sector estão a dar um forte contributo para o êxito da greve geral", diz o sindicato em nota.

TODOS OS VOOS DA ANA CANCELADOS

Todos os voos da ANA Aeroportos de Portugal, em Lisboa, Porto, Faro e Açores, foram até agora cancelados, disse à Agência Lusa fonte da empresa.
As partidas e chegadas previstas para hoje, até às 10:00 não se realizaram nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Açores, havendo já muitos voos com indicação de cancelamento para o resto do dia.

PSP acusada de agressões a grevistas

PSP acusada de agressões a grevistas



No posto dos CTT, em Cabo Ruivo

A União dos Sindicatos de Lisboa acusou esta quarta-feira a Polícia de agressões ao piquete de greve dos trabalhadores dos CTT em Cabo Ruivo, situação negada pela PSP que diz estar no local para garantir que quem quer trabalhar o faça.

Num email enviado à agência Lusa, a União dos Sindicatos de Lisboa refere que os "trabalhadores dos CTT em Cabo Ruivo estão hoje em greve, constituindo um piquete de greve nestas instalações, estando a ser alvo de agressões por parte da Polícia de Intervenção".
"Esta é uma violação clara do direito à Greve, tentando obstaculizar o papel dos piquetes de greve", acrescenta a nota.
José Oliveira, do secretariado permanente do Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações, explicou que o piquete de greve é constituído por cerca de "60 elementos enquanto que a polícia tem no local cerca de 80 elementos que estão a cumprir as ordens dos senhores que estão sentados na administração dos correios".
"Já houve carga policial, uns empurrões ao piquete de greve", sublinhou José Oliveira ao salientar que o piquete está no local para "tentar impedir a entrada ou saída de camiões de empresas que trabalham para os CTT e que estão a transportar correio para as estações quando esse trabalho é habitualmente feito por funcionários dos correios".
O mesmo responsável sindical garantiu que os "trabalhadores dos CTT que não aderiram à greve estão a entrar e a sair das instalações sem qualquer problema porque ninguém os pode obrigar a aderir ao protesto".
"Mas os CTT estarem a utilizar empresas privadas que habitualmente não realizam esta tarefa é ilegal porque estão a substituir trabalhadores em greve", acrescentou.
Contactada a polícia de Lisboa, o oficial de serviço disse, sem se identificar, que a "polícia está no local para garantir que as pessoas que querem trabalhar o possam fazer".
"Estão a obstruir a saída dos carros com correio, quem quer trabalhar está a ser impedido e aquilo que posso dizer é que estamos no local para garantir a saída dos carros com correio e que quem quer trabalhar o pode fazer", explicou sem, contudo, acrescentar mais detalhes.

terça-feira, novembro 23, 2010

Greve geral começa no aeroporto de Lisboa



Carvalho da Silva presente

Um piquete de greve da CGTP e o secretário geral da central sindical, Carvalho da Silva, assinalaram esta terça-feira, no aeroporto de Lisboa, o início da greve geral contra "políticas que provocam desemprego, pobreza e regressão da economia".

No discurso, pouco depois das 20h00, em que agradeceu aos trabalhadores que se juntaram ao piquete de greve, Carvalho da Silva afirmou que nos últimos tempos tem vindo a "sentir uma identificação da sociedade com as razões da greve", acrescentando que, além de protestar, os trabalhadores querem fazer ouvir as suas propostas.
"Nós queremos contribuir para o desenvolvimento do País com propostas que construam o futuro e esse projecto não pode ser feito com base em políticas que provocam desemprego, pobreza e regressão da economia", disse Carvalho da Silva, ao som dos sucessivos gritos de "greve geral" dos mais de 50 grevistas que participaram neste primeiro piquete.
O secretário geral fez questão de se dirigir em especial aos Bombeiros Sapadores de Lisboa, também presentes no piquete. "No turno que começou às 20:00 horas, dez dos 11 bombeiros estão de greve", anunciou Carvalho da Silva, que acusou a direcção dos sapadoras de ter práticas "pouco democráticas" por ter pressionado os trabalhadores, ao mesmo tempo que assegurou que "os serviços mínimos estão garantidos".
Ainda esta noite, Carvalho da Silva vai participar em piquetes na Recolha de Resíduos Sólidos dos Olivais (22h15), no Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (23h00), no Metropolitano de Lisboa (23h50) e no Hospital Garcia de Orta (00h45).

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...