terça-feira, dezembro 14, 2010

TAP abre as asas sem mais aviões



Expansão

Para já são lançados seis novos destinos europeus, mas está previsto alargar a rede em outros continentes.

Apesar da crise, a TAP vai continuar a apostar no crescimento. O presidente da companhia anunciou ontem a abertura de seis novas rotas "fortes" para a Europa que, segundo Fernando Pinto, irão "contribuir para o desenvolvimento do turismo e da economia de Portugal".
Os novos voos para Atenas, Viena, Dusseldórfia (Alemanha), Bordéus (França), Manchester (Inglaterra) e Dubrovnik (Croácia) arrancam no "próximo Verão" de 2011 e representam um aumento de 17% da rede europeia da TAP, estando também a ser estudadas novas ligações aéreas em mais continentes, nomeadamente "África e outros". Uma expansão que implica "muita criatividade", para não passar por "novos investimentos, nem mais aviões", o que inclui fundamentalmente uma melhor racionalização da utilização da frota existente, com os aviões a ficarem menos tempo parados em terra e o recurso a voos nocturnos.
Mesmo com todas as dificuldades deste ano, principalmente as decorrentes das cinzas vulcânicas e das greves nacionais e estrangeiras, que levaram ao cancelamento de inúmeros voos, Fernando Pinto espera obter um "resultado positivo", escusando-se porém a avançar um valor. Mas alerta que 2011 "pode ser um ano difícil", sobretudo quando está previsto um novo emagrecimento dos custos.
Embora abrangida pelo corte de 15% na despesa, que o Governo impôs às empresas públicas, o que na TAP representa um montante de cerca de 320 milhões de euros, o plano entregue à tutela contempla uma redução de apenas 180 milhões de euros em três anos - valor que poderá ainda ser optimizado -, pretendendo a TAP compensar a diferença com um aumento das receitas.
Fernando Pinto justifica esta opção, que terá de ter a chancela do Governo, pelas características específicas do negócio da companhia, cujos custos assentam à partida em três componentes com um peso de "cerca de 40% na despesa total e que a TAP não controla": combustíveis, taxas aeroportuárias e leasing dos aviões. Não sendo possível reduzir estes custos sem reduzir as receitas.
Quanto aos salários, o Governo já deixou bem claro que não haverá excepções no corte das remunerações a partir de 1500 euros, com vista a reduzir as despesas com pessoal em 5%, o que deixa Fernando Pinto antever "problemas", que poderão significar novas greves. "Os sindicatos acham a medida injusta, por- que não compensámos a inflação pelos salários nos últimos dez anos, e não ficarão satisfeitos", explicou.

Rogério Samora deixa a TVI e vai para a SIC



Contratação

A assinatura do contrato será ainda esta semana, apurou o DN. O actor deverá ser o protagonista da nova novela.

Eis a "bomba" que a SIC prometera há semanas. Rogério Samora, 52 anos, é a mais recente contratação da SIC, soube o DN junto de fonte ligada à estação. O actor deverá ser o protagonista da nova novela, que será uma adaptação da dramaturgia brasileira e cujas gravações arrancam em Março. A assinatura do contrato está prevista para esta semana, provavelmente amanhã.
Há vários anos ligado à TVI, com quem manteve contratos de exclusividade, Rogério Samora encontra-se de férias desde o fin al das gravações de Mar de Paixão. A novela, onde faz de Miguel, está ainda no ar, mas num horário tardio. As negociações entre Rogério Samora e a SIC tiveram início há várias semanas. Por isso, o seu nome não integra o elenco de Anjo Meu, a nova novela de Maria João Mira. Nem estava previsto entrar na próxima história de António Barreira, o autor de Meu Amor, recentemente galardoada com um Emmy internacional, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Com esta contratação a SIC começa a formar elenco para a nova novela. Samora junta-se a Manuel Cavaco, João Ricardo, Custódia Gallego, que assinaram contrato com a estação privada na semana passada. Helena Laureano, André Nunes também já estão certos na SIC, enquanto Maya Both irá participar em alguns projectos da estação, mas não será exclusiva.
A TVI, por seu lado, com a saída de Rogério Samora perde um dos seus protagonistas de peso. O actor fez par romântico com Alexandra Lencastre em Fascínios e outras novelas da estação.

Poucas regras cá, dezenas em Inglaterra



Por cá, as candidaturas não terão, dizem as televisões, colocado grandes condições para a realização de debates. Sabe-se apenas que Cavaco Silva colocou uma condição - igualdade entre todos - e empurrou os debates um pouco para a frente (estiveram pensados para arrancar há uma semana, assim acabarão entre o Natal e o Ano Novo). E pouco mais se sabe dos encontros entre televisões e candidaturas que agendaram o primeiro duelo de 25 minutos para hoje, na RTP, com Judite de Sousa a moderar Francisco Lopes e Fernando Nobre.
Lá fora, parece ser tudo muito mais complicado. Um exemplo paradigmático foi o que colocou frente-a-frente os três candidatos à chefia do Governo britânico, Gordon Brown, David Cameron e Nick Clegg. Foi em Abril - e os debates acabariam por ser decisivos a empurrar Nick Clegg, o liberal- -democrata, para um lugar cimeiro do Governo de coligação com os conservadores. Após negociações prolongadas entre os partidos e as emissoras, foram estabelecidas mais de 70 (sim, setenta!) regras para os debates.
Ficou decidido, por exemplo, que os 30 minutos iniciais do programa de 90 minutos abordariam um tema específico, e a seguir haveria um debate aberto, alimentado por perguntas da audiência feitas por um mediador. O tempo de cada resposta era também limitado.
Nesses debates a três em Inglaterra até a reacção do público era alvo de normas: a plateia foi convidada a aplausos no começo e no fim de cada um dos programas, mas proibida de reagir durante as respostas dos candidatos. Por cá, este modelo não foi testado.

Debates começam hoje



Presidenciais

A pré-campanha para as presidenciais, a 23 de Janeiro, arranca hoje formalmente. O primeiro frente-a-frente é hoje na RTP entre Francisco Lopes e Fernando Nobre.

Seguem-se mais nove debates, divididos pelos três canais, sendo que o último, no dia 29, opõe Cavaco Silva a Manuel Alegre. Em tempo de crise económica, e de contenção de custos nos gastos das campanhas eleitorais, o 'prime time' das televisões é mesmo um momento crucial para que a mensagem dos candidatos chegue à casa dos portugueses.
As eleições presidenciais são já daqui a um mês e picos, mas o País ainda não acordou para a corrida a Belém. Hoje talvez desperte com o arranque do ciclo de debates televisivos, num frente-a-frente entre o candidato do PCP, Francisco Lopes, e o independente Fernando Nobre, na RTP. Os opositores de Cavaco Silva acusam-no de ter "retardado o debate esclarecedor entre candidatos", como diz o director de campanha de Manuel Alegre, Duarte Cordeiro.
A leitura de que os debates televisivos já deviam ter começado é transversal a todas as candidaturas, tanto mais que lembram a coincidência com as festividades do Natal e do Ano Novo. Sendo que o último debate ocorre a 29 de Dezembro entre Cavaco Silva e Manuel Alegre, na RTP. Duarte Cordeiro considera que a actualidade política e a conjuntura de crise ajudaram a relegar a pré-campanha das presidenciais para um plano secundário. "E nem todos, nomeadamente Cavaco Silva, têm tido interesse em partir para o confronto de ideias", afirma.
"Bem pelo contrário", defende a direcção de campanha de Cavaco, que frisa que a primeira proposta apresentada pelas televisões de iniciar os debates a 8 de Dezembro coincidia com a "semana em que o candidato estava no estrangeiro", como PR, na Cimeira Ibero-Americana, Argentina. Os debates, garante a direcção da sua campanha, "mantêm a importância" que sempre tiveram.
Duarte Cordeiro defende que o debate político nos três canais é "fundamental para esclarecer as pessoas sobre os diferentes projectos dos candidatos e comparar as suas diferenças". Além disso, diz, "são uma oportunidade maior quando todas as campanhas são muito mais comedidas do que foram as de 2005". Ou seja, todas elas vão moderar gastos em grandes iniciativas de rua, jantares e comícios. "Basta dizer que o somatório dos gastos de todas as campanhas são ligeiramente superiores aos gastos de um só candidato em 2005." Neste contexto, o prime time nas estações, a custo zero, é mesmo o instrumento que nenhum dos candidatos dispensa no combate político por Belém.
António Rodrigues, responsável pela candidatura de Francisco Lopes, assume os frente- -a-frente como uma "oportunidade de expor projectos e propostas", mas sublinha que para o PCP o "motor fundamental" da campanha ainda é o contacto directo com as populações, os trabalhadores e as empresas e os tradicionais comícios. "Agora, valorizamos os debates como um momento importante no combate político entre candidatos", afirma.
Artur Pereira, director de campanha de Nobre, sublinha que os duelos televisivos são para o seu candidato fundamentais: "É um candidato novo, sem currículo político e que se apresenta ao cargo pela primeira vez." Aquele palco ajudá-lo-á a dar a conhecer o seu projecto para Belém."Fernando Nobre não beneficia dos privilégios da candidatura de Cavaco Silva, que está sempre presente nas televisões e, quando fala, está naquele espaço cinzento em que não se sabe se é candidato, se é Presidente." Artur Pereira considera que Manuel Alegre, o candidato apoiado por PS e BE, apesar de não ter tanto tempo de antena, "não se pode queixar da atenção da comunicação social".
Defensor Moura fala pela sua própria candidatura e também ele se queixa de ser "vítima do esquecimento dos media". Os debates são, por isso, "a oportunidade para estar em pé de igualdade com os opositores" e mostrar como tem "um currículo político" que o habilita a exercer um cargo, cujo programa "é a Constituição da República".
Em 2005, os candidatos a Belém de então - Cavaco , Mário Soares, Alegre, Jerónimo de Sousa e Louçã -, tiveram mais de 45 minutos para o pingue-pongue de ideias. Os que se defrontam na corrida para 23 de Janeiro de 2011 só vão até 30 minutos para esgrimir argumentos, logo a seguir aos telejornais. Embora mais curtos, se estes debates tiverem as excelentes audiências dos de 2005, as eleições a Belém prometem ser concorridas.

Bairro Alto festeja anos pela primeira vez



Lisboa

Zona criada há 497 anos. Do programa das comemorações fazem parte percursos históricos e animação de rua

A 15 de Dezembro de 1513, foi dada autorização para a construção de habitações no que é hoje o Bairro Alto, em Lisboa. 497 anos depois, a data é assinalada pela primeira vez, com um programa que inclui, entre outros, percursos históricos, animação de rua e um almoço no Café Luso. Na véspera do Dia do Bairro Alto, ainda há vagas para grande parte das actividades.
São várias as iniciativas que vão decorrer amanhã, entre as 10.00 e as 24.00, a maioria delas organizadas pela Hemeroteca Municipal de Lisboa (HML) e com um forte cariz histórico. O ponto de partida é dado com a inauguração, na Sala do Espelho da HML, da mostra bibliográfica O Bairro Alto no Fundo Histórico da Hemeroteca Municipal de Lisboa. A exposição, aberta até 31 deste mês, reúne publicações até ao início do século passado.
Uma hora depois, começa, na Hemeroteca, o primeiro percurso histórico do programa sob o tema Bairro Alto - Capital do Jornalismo Português. O passeio literário inclui passagens "pelas ruas das redacções de jornais e revistas já extintos", intercaladas "com pequenas histórias sobre a vida dos periódicos".
Às 15.00, é a vez de o percurso Ribeiro de Carvalho (1880-1942) - Da Escrita à Política ter início. Em foco, vai estar a vida do político e jornalista, relacionando-a com os espaços do Bairro Alto. A participação nos roteiros é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia.
Maura Pessoa, da HML, revelou ontem ao DN que, até ao momento, ainda não houve "grandes inscrições", admitindo que está "na expectativa de saber qual será a adesão". Para tal contribui, acredita, o facto de ser a primeira vez que se comemora o Dia do Bairro Alto e de este não ter sido "muito divulgado". Por isso, as inscrições vão ser aceites até "à altura do evento".
Também as duas visitas de Estudo que vão decorrer amanhã estão sujeitas a inscrição prévia. A primeira, denominada As Ruas Têm Nome - Ler a Toponímia, começa às 15.00 e "consiste numa visita guiada pelas ruas do Bairro Alto", durante a qual "os participantes poderão ler a aprender a sua toponímia", lê-se no programa.
Já a segunda, inicia-se às 17.00 e tem como objectivo dar a conhecer a HML, localizada em pleno Bairro Alto, a professores e alunos das escolas básicas e secundárias.
Embora o público-alvo deste percurso seja escolar, Maura Pessoa disse ao DN que, no caso de haver outros interessados, "não haverá problema" em participarem. O ponto de encontro das visitas de estudo é, tal como o dos percursos históricos, na Hemeroteca.
Do programa do Dia do Bairro Alto, faz ainda parte uma conferência, com início às 18.30. A actividade, sob o tema Bairro Alto: Capital do Jornalismo na I República, vai decorrer na Sala do Espelho da HML e está a cargo de Álvaro Costa de Matos. A iniciativa decorre depois de ser inaugurada na Galeria Somafre, Travessa da Queimada, às 18.00, uma mostra fotográfica com o Bairro Alto de agora e de antigamente.
O dia termina com animação de rua pelo Bairro Alto, a cargo da orquestra Nema Problema e da responsabilidade da Associação de Comerciantes do Bairro Alto. Já as juntas de freguesia da Encarnação e de Santa Catarina fazem parte da organização do almoço que será oferecido pelo Café Luso.

Stocks de açúcar repostos até ao final da semana



Associação apela à calma dos consumidores

A Associação Portuguesa de Distribuidores (APED) garantiu esta terça-feira que o fornecimento de açúcar deverá estar normalizado nos próximos dias se a procura dos consumidores não ultrapassar o habitual.

"A distribuição está em condições de garantir que se houver uma normalização da procura do consumo, mesmo para a época, já de si elevado consumo, a situação ficará regularizada até ao final desta semana", disse Ana Isabel Trigo Morais, directora-geral da APED, em Lisboa.
A responsável sublinhou que no fim-de-semana a procura foi três vezes superior por comparação com período homólogo de 2009, apelando ainda aos consumidores para adquirirem as quantidades "normais" de açúcar para as suas necessidades de modo a que a reposição de 'stocks' se faça com maior rapidez e normalidade.
“Criou-se a sensação generalizada de que não havia açúcar", disse Ana Isabel Trigo Morais, que reconheceu que houve uma falta "pontual, não generalizada" de açúcar, situação no entanto "não preocupante" e que se deveu "à diminuição do abastecimento" dos fornecedores.

Tarifários vão aumentar em Janeiro



Os tarifários mais utilizados pelos jovens vão sofrer aumentos de 26%, em Janeiro.

Os operadores móveis vão aumentar as mensalidades dos tarifários mais utilizados pelos jovens: a partir de Janeiro, o Moche, o TAG, o Yorn e o Extreme vão custar mais. Os tarifários da TMN, Vodafone e Optimus, que actualmente custam 9.9 euros mensais, vão passar a custar 12,5 euros.
O aumento deve-se à subida do IVA, que vai passar de 21% para 23%, mas que no entanto implicaria uma subida de preços em 1.6%. A este efeito do IVA acresce um aumento aplicado pelas operadoras, que chega a 24%. Quanto aos restantes tarifários, o aumento a aplicar pelas operadoras, em Janeiro, é de 2.2%, de acordo com o Correio da Manhã.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...