terça-feira, dezembro 14, 2010

Maioria dos universitários inicia sexualidade aos 16



Sexualidade

A grande maioria dos estudantes universitários portugueses já teve relações sexuais, tendo iniciado a vida sexual a partir dos 16 anos, refere um estudo que hoje é divulgado em Lisboa.

Cerca de 80 por cento dos mais de 3000 jovens inquiridos neste estudo referem ter começado a sua vida sexual a partir dos 16 anos, 17 por cento diz que a iniciou entre os 14 e os 15 anos e três por cento entre os 12 e os 13. São os homens que mais frequentemente mencionam ter relações sexuais e que afirmam ter iniciado mais novos a vida sexual.
Coordenada pela Faculdade de Motricidade Humana, a investigação revela ainda que quatro em cada dez estudantes inquiridos mantêm uma relação amorosa há mais de dois anos, sendo as mulheres que revelam relacionamentos mais duradouros. Quanto à contracepção, a esmagadora maioria (95 por cento) dos estudantes universitários diz ter usado o preservativo na sua primeira relação sexual. A pílula é usada habitualmente por 70 por cento dos inquiridos, tal como o preservativo.
Existe uma minoria (7,7 por cento) de estudantes universitários a indicar ter relações sexuais com outra pessoa além do parceiro, enquanto um terço admitem que têm parceiros ocasionais. Quanto aos anticoncepcionais, a maior parte dos jovens revela sentir-se confortável ao comprar preservativos, embora os homens revelem maior grau de conforto do que as mulheres.

Vice-PGR reformado continua a trabalhar



Justiça

Mário Gomes Dias mantém-se "graciosa, voluntária e temporariamente" na Procuradoria-Geral da República, onde continua a ir porque tem vários 'dossiers' em mãos.

Apesar de já estar reformado (aos 70 anos), o antigo vice-procurador- geral da República Mário Gomes Dias continua a trabalhar com regularidade na Procuradoria-Geral da República. Não oficialmente mas, como referiu ao DN o gabinete de imprensa, de forma "graciosa e voluntária a fim de terminar os complexos dossiers que lhe foram entregues".
A situação está a levantar alguma polémica no interior do Ministério Público, uma vez que, como jubilado (reformou-se a 2 de Novembro, depois de a Assembleia da República não ter aprovado uma alteração à lei que lhe permitia manter-se no cargo, Mário Gomes Dias não pode tomar decisões relativas aos assuntos que, normalmente, acompanhava na PGR, como a instauração de processos disciplinares ou as respostas a incidentes de aceleração processual. Competências que, por despacho do procurador-geral, Pinto Monteiro, transitaram para a sua sucessora Isabel São Marcos, a nova vice-procuradora -geral.
De acordo com informações recolhidas pelo DN, Mário Gomes Dias continuará a beneficar de carro e motorista, assim como de um gabinete de trabalho. Dados não confirmados pela Procuradoria que prefere salientar que a actual situação do ex-vice PGR é uma "prática que tem sido adoptada pelo Conselho Superior do Ministério Público, relativamente a outros magistrados, designadamente inspectores, que deverão terminar as inspecções em curso, aquando da jubilação".
Numa resposta do DN, a Procuradoria acrescentou que Mário Gomes Dias, apesar de já estar reformando, ainda "é o presidente da Comissão de Fiscalização dos Centros de Dados do Sistema de Informações da República Portuguesa, cargo para o qual foi nomeado e no qual ainda se mantém".
Segundo dados da Caixa Geral de Aposentações, Mário Gomes Dias, que no Ministério Público atingiu o topo da carreira, isto é, procurador-geral adjunto, vai auferir uma reforma de 6129 euros por mês.
Os dois procuradores do caso Freeport visaram Gomes Dias por alegadamente ter apressado o despacho final, impedindo a audição de Sócrates.

Privatização é "grande saída" da companhia



Futuro

Fernando Pinto diz que há interessados na privatização da TAP, que considera ser "a grande saída" para a descapitalização da empresa, e gostaria de ver o processo concluído ainda no seu mandato, que termina em Março. No que se refere à Groundforce, "há quatro companhias estrangeiras" igualmente interessadas, e "chegaram a ser cinco" após o anúncio de 336 despedimentos em Faro, que levou à convocação de greves no Natal e Ano Novo. Mas o presidente da TAP diz que "o impacto será minimizado" pela contratação externa dos serviços de handling (tratamento de passageiros e bagagens). Porém, "obviamente haverá atrasos".

TAP abre as asas sem mais aviões



Expansão

Para já são lançados seis novos destinos europeus, mas está previsto alargar a rede em outros continentes.

Apesar da crise, a TAP vai continuar a apostar no crescimento. O presidente da companhia anunciou ontem a abertura de seis novas rotas "fortes" para a Europa que, segundo Fernando Pinto, irão "contribuir para o desenvolvimento do turismo e da economia de Portugal".
Os novos voos para Atenas, Viena, Dusseldórfia (Alemanha), Bordéus (França), Manchester (Inglaterra) e Dubrovnik (Croácia) arrancam no "próximo Verão" de 2011 e representam um aumento de 17% da rede europeia da TAP, estando também a ser estudadas novas ligações aéreas em mais continentes, nomeadamente "África e outros". Uma expansão que implica "muita criatividade", para não passar por "novos investimentos, nem mais aviões", o que inclui fundamentalmente uma melhor racionalização da utilização da frota existente, com os aviões a ficarem menos tempo parados em terra e o recurso a voos nocturnos.
Mesmo com todas as dificuldades deste ano, principalmente as decorrentes das cinzas vulcânicas e das greves nacionais e estrangeiras, que levaram ao cancelamento de inúmeros voos, Fernando Pinto espera obter um "resultado positivo", escusando-se porém a avançar um valor. Mas alerta que 2011 "pode ser um ano difícil", sobretudo quando está previsto um novo emagrecimento dos custos.
Embora abrangida pelo corte de 15% na despesa, que o Governo impôs às empresas públicas, o que na TAP representa um montante de cerca de 320 milhões de euros, o plano entregue à tutela contempla uma redução de apenas 180 milhões de euros em três anos - valor que poderá ainda ser optimizado -, pretendendo a TAP compensar a diferença com um aumento das receitas.
Fernando Pinto justifica esta opção, que terá de ter a chancela do Governo, pelas características específicas do negócio da companhia, cujos custos assentam à partida em três componentes com um peso de "cerca de 40% na despesa total e que a TAP não controla": combustíveis, taxas aeroportuárias e leasing dos aviões. Não sendo possível reduzir estes custos sem reduzir as receitas.
Quanto aos salários, o Governo já deixou bem claro que não haverá excepções no corte das remunerações a partir de 1500 euros, com vista a reduzir as despesas com pessoal em 5%, o que deixa Fernando Pinto antever "problemas", que poderão significar novas greves. "Os sindicatos acham a medida injusta, por- que não compensámos a inflação pelos salários nos últimos dez anos, e não ficarão satisfeitos", explicou.

Rogério Samora deixa a TVI e vai para a SIC



Contratação

A assinatura do contrato será ainda esta semana, apurou o DN. O actor deverá ser o protagonista da nova novela.

Eis a "bomba" que a SIC prometera há semanas. Rogério Samora, 52 anos, é a mais recente contratação da SIC, soube o DN junto de fonte ligada à estação. O actor deverá ser o protagonista da nova novela, que será uma adaptação da dramaturgia brasileira e cujas gravações arrancam em Março. A assinatura do contrato está prevista para esta semana, provavelmente amanhã.
Há vários anos ligado à TVI, com quem manteve contratos de exclusividade, Rogério Samora encontra-se de férias desde o fin al das gravações de Mar de Paixão. A novela, onde faz de Miguel, está ainda no ar, mas num horário tardio. As negociações entre Rogério Samora e a SIC tiveram início há várias semanas. Por isso, o seu nome não integra o elenco de Anjo Meu, a nova novela de Maria João Mira. Nem estava previsto entrar na próxima história de António Barreira, o autor de Meu Amor, recentemente galardoada com um Emmy internacional, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Com esta contratação a SIC começa a formar elenco para a nova novela. Samora junta-se a Manuel Cavaco, João Ricardo, Custódia Gallego, que assinaram contrato com a estação privada na semana passada. Helena Laureano, André Nunes também já estão certos na SIC, enquanto Maya Both irá participar em alguns projectos da estação, mas não será exclusiva.
A TVI, por seu lado, com a saída de Rogério Samora perde um dos seus protagonistas de peso. O actor fez par romântico com Alexandra Lencastre em Fascínios e outras novelas da estação.

Poucas regras cá, dezenas em Inglaterra



Por cá, as candidaturas não terão, dizem as televisões, colocado grandes condições para a realização de debates. Sabe-se apenas que Cavaco Silva colocou uma condição - igualdade entre todos - e empurrou os debates um pouco para a frente (estiveram pensados para arrancar há uma semana, assim acabarão entre o Natal e o Ano Novo). E pouco mais se sabe dos encontros entre televisões e candidaturas que agendaram o primeiro duelo de 25 minutos para hoje, na RTP, com Judite de Sousa a moderar Francisco Lopes e Fernando Nobre.
Lá fora, parece ser tudo muito mais complicado. Um exemplo paradigmático foi o que colocou frente-a-frente os três candidatos à chefia do Governo britânico, Gordon Brown, David Cameron e Nick Clegg. Foi em Abril - e os debates acabariam por ser decisivos a empurrar Nick Clegg, o liberal- -democrata, para um lugar cimeiro do Governo de coligação com os conservadores. Após negociações prolongadas entre os partidos e as emissoras, foram estabelecidas mais de 70 (sim, setenta!) regras para os debates.
Ficou decidido, por exemplo, que os 30 minutos iniciais do programa de 90 minutos abordariam um tema específico, e a seguir haveria um debate aberto, alimentado por perguntas da audiência feitas por um mediador. O tempo de cada resposta era também limitado.
Nesses debates a três em Inglaterra até a reacção do público era alvo de normas: a plateia foi convidada a aplausos no começo e no fim de cada um dos programas, mas proibida de reagir durante as respostas dos candidatos. Por cá, este modelo não foi testado.

Debates começam hoje



Presidenciais

A pré-campanha para as presidenciais, a 23 de Janeiro, arranca hoje formalmente. O primeiro frente-a-frente é hoje na RTP entre Francisco Lopes e Fernando Nobre.

Seguem-se mais nove debates, divididos pelos três canais, sendo que o último, no dia 29, opõe Cavaco Silva a Manuel Alegre. Em tempo de crise económica, e de contenção de custos nos gastos das campanhas eleitorais, o 'prime time' das televisões é mesmo um momento crucial para que a mensagem dos candidatos chegue à casa dos portugueses.
As eleições presidenciais são já daqui a um mês e picos, mas o País ainda não acordou para a corrida a Belém. Hoje talvez desperte com o arranque do ciclo de debates televisivos, num frente-a-frente entre o candidato do PCP, Francisco Lopes, e o independente Fernando Nobre, na RTP. Os opositores de Cavaco Silva acusam-no de ter "retardado o debate esclarecedor entre candidatos", como diz o director de campanha de Manuel Alegre, Duarte Cordeiro.
A leitura de que os debates televisivos já deviam ter começado é transversal a todas as candidaturas, tanto mais que lembram a coincidência com as festividades do Natal e do Ano Novo. Sendo que o último debate ocorre a 29 de Dezembro entre Cavaco Silva e Manuel Alegre, na RTP. Duarte Cordeiro considera que a actualidade política e a conjuntura de crise ajudaram a relegar a pré-campanha das presidenciais para um plano secundário. "E nem todos, nomeadamente Cavaco Silva, têm tido interesse em partir para o confronto de ideias", afirma.
"Bem pelo contrário", defende a direcção de campanha de Cavaco, que frisa que a primeira proposta apresentada pelas televisões de iniciar os debates a 8 de Dezembro coincidia com a "semana em que o candidato estava no estrangeiro", como PR, na Cimeira Ibero-Americana, Argentina. Os debates, garante a direcção da sua campanha, "mantêm a importância" que sempre tiveram.
Duarte Cordeiro defende que o debate político nos três canais é "fundamental para esclarecer as pessoas sobre os diferentes projectos dos candidatos e comparar as suas diferenças". Além disso, diz, "são uma oportunidade maior quando todas as campanhas são muito mais comedidas do que foram as de 2005". Ou seja, todas elas vão moderar gastos em grandes iniciativas de rua, jantares e comícios. "Basta dizer que o somatório dos gastos de todas as campanhas são ligeiramente superiores aos gastos de um só candidato em 2005." Neste contexto, o prime time nas estações, a custo zero, é mesmo o instrumento que nenhum dos candidatos dispensa no combate político por Belém.
António Rodrigues, responsável pela candidatura de Francisco Lopes, assume os frente- -a-frente como uma "oportunidade de expor projectos e propostas", mas sublinha que para o PCP o "motor fundamental" da campanha ainda é o contacto directo com as populações, os trabalhadores e as empresas e os tradicionais comícios. "Agora, valorizamos os debates como um momento importante no combate político entre candidatos", afirma.
Artur Pereira, director de campanha de Nobre, sublinha que os duelos televisivos são para o seu candidato fundamentais: "É um candidato novo, sem currículo político e que se apresenta ao cargo pela primeira vez." Aquele palco ajudá-lo-á a dar a conhecer o seu projecto para Belém."Fernando Nobre não beneficia dos privilégios da candidatura de Cavaco Silva, que está sempre presente nas televisões e, quando fala, está naquele espaço cinzento em que não se sabe se é candidato, se é Presidente." Artur Pereira considera que Manuel Alegre, o candidato apoiado por PS e BE, apesar de não ter tanto tempo de antena, "não se pode queixar da atenção da comunicação social".
Defensor Moura fala pela sua própria candidatura e também ele se queixa de ser "vítima do esquecimento dos media". Os debates são, por isso, "a oportunidade para estar em pé de igualdade com os opositores" e mostrar como tem "um currículo político" que o habilita a exercer um cargo, cujo programa "é a Constituição da República".
Em 2005, os candidatos a Belém de então - Cavaco , Mário Soares, Alegre, Jerónimo de Sousa e Louçã -, tiveram mais de 45 minutos para o pingue-pongue de ideias. Os que se defrontam na corrida para 23 de Janeiro de 2011 só vão até 30 minutos para esgrimir argumentos, logo a seguir aos telejornais. Embora mais curtos, se estes debates tiverem as excelentes audiências dos de 2005, as eleições a Belém prometem ser concorridas.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...