terça-feira, março 22, 2011

Morreu o jornalista Artur Agostinho



Óbito

O jornalista Artur Agostinho morreu hoje, com 90 anos de idade, depois de uma vida repleta de êxitos na comunicação social, na qual se destacou pelo seu trabalho na área do jornalismo desportivo.

Artur Agostinho morreu hoje no Serviço de Urgência do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado há uma semana. Segundo fonte da administração do jornal "Record" em declarações à agência Lusa, a causa da morte não está determinada e pondera-se fazer uma autópsia.
Artur Agostinho ganhou fama pelos seus relatos de jogos de futebol, na Emissora Nacional, e passou depois pela Rádio Renascença. Dirigiu o jornal "Record" e também o "Jornal do Sporting". Manteve sempre a ligação ao "Record" enquanto colunista. Hoje, em obituário, o jornal destaca a forma expressiva -- "um marco na história da rádio em Portugal" -- como o radialista relatava os golos: "É gooooooloooooo!"
O jornal criou ainda, em 2005, o Prémio Artur Agostinho, destinado a homenagear personalidades do mundo do desporto, como José Mourinho (2010), Luís Figo (2009), Cristiano Ronaldo (2008) e Luís Felipe Scolari (2006).
Três dias depois de completar 90 anos, Artur Agostinho foi agraciado pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, num dia que classificou como "um dos mais felizes" da sua vida. "Realmente foi um dos dias mais felizes da minha vida, felicidade, emoção, alegria, todas as coisas boas da vida me aconteceram hoje", disse na altura à Lusa. "Não tenho reclamações a fazer", gracejou Artur Agostinho, referindo-se ao privilégio de trabalhar naquilo de que gostava.
Construiu ainda uma carreira como actor, participando em filmes como "O Leão da Estrela" e "Cantiga da Rua". Mais recentemente, participou em séries e telenovelas como "Inspector Max" e "Ganância", bem conhecidas do grande público.

Faleceu director do Diário de Coimbra



Óbito

Adriano Lucas, director do Diário de Coimbra (DC) nos últimos 60 anos, faleceu hoje aos 85 anos de idade.

Quem trabalhou com Adriano Lucas define-o como "uma das mais destacadas figuras da imprensa portuguesa nas últimas décadas" e um "intransigente defensor da liberdade de imprensa".
"Nunca criou nenhum obstáculo, nunca me condicionou, nem a mim nem à redacção, na nossa liberdade" de expressão, assegurou o jornalista Lino Vinhal, que foi director adjunto do jornal durante quase duas décadas, sublinhando, por outro lado, que "era o homem que mais sabia de imprensa em Portugal".
Destacada "figura da imprensa portuguesa" o director do DC "sabia tanto de imprensa" que não se cansava de frisar que "quem mais sabe de jornais são os leitores", recorda o jornalista Jorge Castilho, que conhecia Adriano Lucas "desde miúdo".
"Homem verdadeiramente marcante na imprensa portuguesa", Adriano Lucas foi "pioneiro em muitos aspectos", acrescenta o antigo jornalista do DC recordando, por exemplo, o jornal Domingo (do qual Jorge Castilho foi coordenador), fundado por Adriano Lucas, para responder, pouco depois do 25 de Abril de 1974, à suspensão da publicação de diários aos domingos.
"No jornalismo, era um líder e um inovador", subscreve Mário Nunes, colaborador do DC durante quase três décadas, sublinhando igualmente o facto de Adriano Lucas ter sido "um homem de grande cultura" e "um intransigente defensor de Coimbra e da região".
Ao CM, o professor universitário Arons de Carvalho e ex-secretário de Estado da Comunicação Social, teceu elogios a Adriano Lucas. “Foi uma pessoa marcante na imprensa regional e também na regulação. No depoimento que fiz para o ‘Diário de Coimbra’ assinalei uma coisa que só descobri há pouco tempo. Eu fiz, em 1985, a minha tese de mestrado sobre o Conselho de Imprensa (CI) e verifiquei que a pessoa que é mais citada naqueles 10 anos do CI, entre 1975-1985, foi precisamente o engenheiro António Lucas”, revelou Arons de Carvalho, concluindo ainda que Adriano Lucas “era uma pessoa conciliadora e extremamente rigorosa”.
Celebram-se missas de corpo presente, hoje, às 20 horas, na Basílica da Estrela, em Lisboa, e amanhã, às 11 horas em Lisboa, na Basílica da Estrela, e, às 16 horas, na Igreja de Santo António dos Olivais, em Coimbra, finda a qual se realiza o funeral para o Cemitério de Santo António dos Olivais, em Coimbra, às 16h45 horas.

domingo, março 06, 2011

Homens da Luta vencem Festival da Canção

Homens da Luta vencem Festival da Canção



Humoristas vão representar Portugal na Eurovisão

A canção 'Luta é Alegria', dos Homens da Luta, venceu o Festival RTP da Canção graças ao voto telefónico, depois de os júris distritais terem dado vantagem a 'São os Barcos de Lisboa', do cantor Nuno Norte.

Depois de receber a taça de vencedor, o humorista Jel agradeceu a "todos os que pagaram 60 cêntimos mais IVA" para garantir a sua vitória, recebido com apupos por algumas das pessoas que estavam na plateia do Teatro Camões, em Lisboa.
Já passavam alguns minutos da meia-noite de Domingo quando foi anunciada a reviravolta - de entre os júris distritais, só Viseu e Bragança deram a pontuação máxima a 'Luta é Alegria' - num palco onde a apresentadora Silvia Alberto teve a companhia do veterano Eduardo Nascimento, intérprete de 'O Vento Mudou', um dos temas históricos do festival.
A letra da canção vencedora, preferida por 28 por cento daqueles que votaram pelo telefone, foi escrita por Falâncio, que anunciou a presença dos Homens da Luta na manifestação da Geração à Rasca, que irá percorrer as ruas de Lisboa no próximo dia 12.
Os Homens da Luta irão representar Portugal em Dusseldorf (Alemanha) a 5 de Maio, garantindo que o Festival da Eurovisão irá ouvir cantar "contra a reacção".
Assim que soube qual a música vencedora, ouviram-se apupos da plateia, que esvaziou rapidamente o Teatro Camões, em sinal de protesto pela escolha. Já os restantes concorrentes do festival aceitaram calmamente a vitória dos Homens da Luta.

Festival da Canção 2011 visto por 709 mil



Audiências

'Homens da Luta', banda do humorista Jel, vencem edição deste ano do Festival da Canção.

O Festival da Canção 2011, que deu a vitória aos 'Homens da Luta', ficou em 14.º lugar na tabela de audiências. O evento, transmitido em directo na RTP 1, foi visto por 709 200 telespectadores, o que corresponde a uma audiência de 7,5%, e registou 23,9% de share.

Nuno Santos regressa à RTP



Mudanças: José Fragoso irá manter-se na programação

Nuno Santos, actual director de programas da SIC, foi convidado pela administração da RTP para assumir o cargo de director de Informação da estação pública, um lugar deixado vago após a demissão de José Alberto Carvalho, agora na TVI. O convite ao actual responsável pela programação da SIC terá sido feito esta semana, mas Nuno Santos está ainda a ponderar. A decisão deverá ser conhecida nos próximos dias.

Segundo apurou o CM, na conversa com os responsáveis do canal público, Nuno Santos terá exigido algumas condições para poder assumir o cargo. Hugo Andrade, director da RTP Memória, poderá reforçar a equipa da programação da RTP 1, que vai continuar a ser liderada por José Fragoso.
Recorde-se que Nuno Santos deixou a RTP em Dezembro de 2007, onde era director de programas, para assumir o mesmo cargo na SIC. Na altura, José Fragoso, então director da TSF, foi o escolhido para substituir Nuno Santos na estação pública. Curiosamente, Nuno Santos e José Fragoso trabalharam juntos naquela estação de rádio e também no canal de Carnaxide. Apesar de nos últimos anos estar na área da programação, Nuno Santos fez grande parte da sua carreira na Informação. Na SIC, foi um dos rostos de ‘Praça Pública’, programa que apresentou ao lado de Júlia Pinheiro.

Redacção aprova novo director



TVI: Parecer sobre Judite de Sousa só para a semana

A nomeação de José Alberto Carvalho para director de Informação da TVI já tem o parecer favorável do Conselho de Redacção (CR) do canal de Queluz de Baixo.

A aprovação resulta da reunião de anteontem e contou com quatro votos a favor e duas abstenções. A decisão é fundamentada "na competência, credibilidade, isenção e experiência demonstrada pelo José Alberto Carvalho", disse ao CM Jorge Nuno Oliveira, um dos membros do CR.
Alguns jornalistas da TVI, diz o CR, consideram que a nomeação do ex-director de Informação da RTP "pode contribuir para o reforço da componente informativa da estação".
Quanto a Judite de Sousa, que deverá ocupar o cargo de directora-adjunta, ainda não existe parecer, já que o CR prefere que a casa esteja primeiro arrumada. "Quando a direcção estiver completa, porque ainda falta nomear mais um director-adjunto ou subdirector, é que nos pronunciaremos sobre a Judite de Sousa", disse Jorge Nuno Oliveira. O jornalista frisou desconhecer quem poderá ocupar o cargo, mas realça a hipótese de ser alguém da casa.
O CM sabe que na redacção de Queluz se fala em três nomes prováveis: José Carlos Castro, ainda subdirector de Informação; Mário Moura, director-adjunto, e Luís Sobral, director editorial do IOL (site da TVI) e que fez parte da direcção de Júlio Magalhães até Novembro do ano passado. Luís Sobral é mesmo um dos nomes mais comentados dentro da redacção.
Entretanto, José Alberto Carvalho deve conhecer na próxima semana as instalações da TVI, apesar de só entrar ao serviço a 1 de Abril.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...