quinta-feira, abril 07, 2011

Ficha técnica da sondagem



Ficha técnica para a imprensa:

Esta sondagem foi realizada pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para a Antena 1, a RTP, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias nos dias 2 e 3 de Abril de 2011. O universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal Continental. Foram seleccionadas aleatoriamente dezanove freguesias do país, tendo em conta a distribuição da população recenseada eleitoralmente por regiões NUT II (2001) e por freguesias com mais e menos de 3200 recenseados. A selecção aleatória das freguesias foi sistematicamente repetida até os resultados eleitorais das eleições legislativas de 2009 e presidenciais de 2011 nesse conjunto de freguesias, ponderado o número de inquéritos a realizar em cada uma, estivessem a menos de 1% do resultados nacionais dos cinco maiores partidos ou candidatos. Os domicílios em cada freguesia foram seleccionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o mais recente aniversariante recenseado eleitoralmente na freguesia. Foram obtidos 1288 inquéritos válidos, sendo que 58,6% dos inquiridos eram do sexo feminino, 35% da região Norte, 22% do Centro, 30% de Lisboa e Vale do Tejo, 5% do Alentejo e 7% do Algarve. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população com 18 ou mais anos residentes no Continente por sexo, escalões etários e grau de instrução, na base dos dados do INE, e por região e habitat na base dos dados do recenseamento eleitoral. A taxa de resposta foi de 51,7%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1288 inquiridos é de 2,7%, com um nível de confiança de 95%.

Pedido de intervenção à UE e FMI divide portugueses



Barómetro

Partidos ao meio. À pergunta sobre se será melhor Portugal pedir "neste momento" a intervenção do FMI/Fundo de Estabilidade, os inquiridos do barómetro da Universidade Católica para DN, JN, RTP e Antena1 dividiram-se: 39% acreditam que é "a melhor solução", 39% que "é melhor não pedir intervenção do fundo".

Nota prévia: o trabalho de campo foi realizado antes de a banca ter vindo a público, esta semana, defender tal pedido de ajuda.
Noutra pergunta, percebe-se que a esmagadora maioria dos inquiridos responsabiliza o PS caso o pedido de intervenção venha a acontecer: são 43% (mais do que os que dizem não a um pedido, como insiste José Sócrates). Apenas 15% dizem que a maior responsabilidade é do PSD, 9% do Presidente - tantos aqui como a culpa "dos portugueses em geral". Seguem-se a "crise internacional" (7%) e os "parceiros internacionais" (4%), o CDS (2%), a CDU (0,4%) ou o Bloco de Esquerda (0,2%).
Já sobre os efeitos dessa intervenção na vida dos portugueses, a análise a curto prazo (1 ano) é pessimista (46% admitem que será pior, 31% igual a hoje, apenas 14% melhor). Mas ganha optimismo no médio prazo (5 anos): 44% dizem que a situação ficará melhor que hoje, 2% muito melhor, 24% na mesma, apenas 19% pior. Daqui a dez anos, mais optimismo ainda: 8% muito melhor, 46% melhor, 21% na mesma, apenas 12% pior.

PS a seis pontos do PSD, Passos sem maioria



Barómetro

O Barómetro da Universidade Católica para o DN, JN e Antena 1 indica que se as eleições se realizassem neste momento, o PSD ficava longe da maioria absoluta com 39% das intenções de voto. E com o PS a ganhar terreno com 33%, mais 7 pontos do que em Outubro passado. A distância é de apenas a seis pontos percentuais.

A mesma sondagem mostra que PSD e CDS coligados ficavam à beira da maioria absoluta, com os centristas a chegar aos 7%.
Já a CDU, neste estudo de opinião realizado entre 2 e 3 de Abril (ver ficha técnica), tem 8% nas intenções de voto e o Bloco de Esquerda 6%. E os votos branco e nulos também atingem o mesmo valor.
Esta estimativa de resultados eleitorais (que se baseia na intenção directa de voto no PSD de 16%, no PS de 13%, na CDU nos 3%, no CDS de 3% e no BE também de 3%, com 32% dos inquiridos a não querer responder sobre o seu sentido de voto), indica que o PS recupera 7 pontos relativamente ao último barómetro de Outubro. O PSD desce 1 ponto e o Bloco dá um tombo de 6 pontos. CDS e CDU mantêm os resultados.

Diploma da avaliação dos professores no Tribunal Constitucional



CAVACO SILVA

O Presidente da República requereu a apreciação pelo Tribunal Constitucional do diploma relativo à suspensão do actual modelo de avaliação dos professores.

"O Presidente da República requereu ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade das normas dos artigos 1º, 2º, 3º e 4º do Decreto nº 84/XI da Assembleia da República, que aprovou a "Suspensão do actual modelo de avaliação do desempenho de docentes e revogação do Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de Junho"".
A revogação do actual sistema de avaliação de desempenho dos professores foi aprovada no dia 25 de Março pela oposição parlamentar, com os votos favoráveis de PSD, PCP, BE, PEV e CDS-PP e contra da bancada do PS e do deputado social-democrata Pacheco Pereira. O PS tinha anunciado a intenção de suscitar a fiscalização da constitucionalidade deste acto.
O diploma em causa determina a revogação do decreto-regulamentar que define as regras da avaliação de desempenho dos professores e o início de um processo negocial entre Governo e sindicatos para concretizar um novo modelo.

Assinado decreto que dissolve Parlamento e marca eleições



CAVACO SILVA

O Presidente da República assinou hoje o decreto que dissolve a Assembleia da República e marca as eleições para 5 de Junho, divulgou o Palácio de Belém.

"O Presidente da República assinou hoje o decreto que dissolve a Assembleia da República e que fixa o dia 5 de Junho de 2011 para a realização das eleições legislativas", divulgou a Presidência em comunicado.
Na sequência da recusa por parte da oposição à actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento, o chamado PEC 4, o primeiro-ministro, José Sócrates, apresentou a demissão, que foi aceite pelo Presidente.
Depois de ouvir os partidos e o Conselho de Estado, Cavaco Silva marcou eleições legislativas antecipadas.

Federação Nacional marcou greve para 6 de Maio



Função Pública

A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública anunciou hoje uma greve nacional para 6 de Maio em defesa de "uma mudança de rumo político para o país que garanta a defesa dos serviços públicos e dos trabalhadores".

"Na perspectiva da Federação, os partidos do bloco central (PS e PSD) preparam-se para dar continuidade à destruição da Administração Pública e à imposição de mais sacrifícios aos trabalhadores, a avaliar por aquilo que é conteúdo do PEC IV, proposto pelo PS, ou pelo que representam as propostas do PSD, de redução da intervenção e dimensão do Estado, a que se somarão as medidas associadas à "ajuda" da União Europeia e do FMI", afirma o comunicado.

Metro de Lisboa já reabriu



Comboios voltam a circular antes da hora prevista

Os comboios do Metropolitano de Lisboa voltaram a circular em Lisboa.

Os trabalhadores fizeram greve esta manhã, entre as 6h30 e as 11h30, em protesto contra a forma como estão a ser feitas as reduções salariais na empresa no âmbito das medidas de austeridade adoptadas pelo Governo. A paralisação desta quinta-feira é a sexta desde Fevereiro e, à semelhança das greves anteriores, o ML não assegurou serviços mínimos.
Apesar de se esperar que os primeiros comboios apenas começassem a passar nas estações após as 11h30, dez minutos antes já havia circulação Linha Azul.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...