quinta-feira, setembro 01, 2011

Lisboa: Zonas onde o Passe Social+ pode ser requerido



AMTL admite ainda a criação de novos locais

A Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa disse que o Passe Social+ pode ser requerido a partir desta quarta-feira na Carris do Arco do Cego, no metro do Marquês de Pombal, na Transtejo do Cais do Sodré e na CP do Rossio.

A Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa (AMTL) disse ontem, em comunicado, que desde as 10h30 o Passe Social+ já pode ser pedido na loja Mob Carris no Arco do Cego (Avenida Duque de Ávila em Lisboa) e que "serão sucessivamente abertos ao público, para informação e recepção de pedidos de adesão, locais de atendimento no Gabinete do Cliente na estação do Marquês de Pombal do Metropolitano de Lisboa e gabinete de apoio ao cliente da Transtejo na estação do Cais do Sodré".
Além disso, desde as 12h30 também o gabinete de apoio ao cliente da CP no Rossio "está a receber pedidos de adesão ao Passe Social+".
A partir de quinta-feira os pedidos de adesão passam a poder ser requeridos também na estações do Cais do Sodré e de Entrecampos da CP, na estação do Terreiro do Paço do metro, e na loja Mob da Carris em Santo Amaro (Rua 1.º de Maio, 93).
A AMTL admite ainda a criação de novos locais, "à medida que os restantes operadores de transportes da Área Metropolitana de Lisboa criem as condições para o efeito".
A Autoridade dos Transportes explica ainda que a obtenção do acesso ao Passe Social+ é feita "mediante requerimento dos interessados que terá de ser acompanhado de cópia de cartão de identificação civil e exibição do original; cópia de cartão de identificação fiscal e exibição do original; última declaração de IRS do agregado familiar e respectiva Nota de Liquidação".
Caso o cliente seja dispensado da apresentação da declaração de IRS, a AMTL indica que deve ser apresentada "a declaração dos serviços da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos que ateste a dispensa de apresentação da declaração de IRS dos sujeitos passivos do agregado familiar e a declaração dos serviços da Segurança Social/Caixa Geral de Aposentações que ateste o valor da prestação social/pensão auferidos e composição do agregado familiar, com a respectiva identificação".
De acordo com o mesmo comunicado, o Passe Social+ para a Carris/Metro Urbano custará 24,20 euros, para a Carris/Metro Rede valerá 28,05 euros, o passe L1 equivalerá a 33,00 euros, o L12 tem o custo de 39,50 euros, o L123 tem o preço de 44,90 euros, o 12 representa uma despesa de 24,05 euros, o 23 custará 18,50 euros e o 123 valerá 32,25 euros.
"Mantém-se em vigor todos os títulos actualmente existentes sem qualquer alteração", termina a AMTL.

CP alarga periodo de supressão na linha de Cascais



Viagens até São Pedro do Estoril

A CP anunciou esta quarta-feira que a supressão temporária de 17 viagens diárias de comboios na Linha de Cascais, medida imposta devido à "indisponibilidade de material", vai estender-se até 18 de Setembro, prevendo-se constrangimentos até final do ano.

Depois de, a 14 de Julho, a CP ter anunciado que a Linha de Cascais deixaria de contar com 17 circulações entre São Pedro e o Cais do Sodré (ligação disponível nas horas de ponta dos dias úteis) até 31 de Agosto, a empresa de transporte ferroviário informou que só a partir de 18 de Setembro haverá uma reformulação do horário.
Em Julho, os motivos invocados estavam relacionados com "indisponibilidade de material que tem necessidade de ser objecto de acções de reparação e manutenção". A empresa referiu então que, "face à actual conjuntura, não é possível equacionar a aquisição de novo material circulante para reequipar a frota de comboios".
Através de um comunicado, a CP esclareceu esta quarta-feira que "a situação de indisponibilidade parcial de material circulante deverá continuar a ocorrer até ao final do ano de 2011".
Para evitar mais constrangimentos, a CP optou por uma reformulação de horário que, no entanto, só deverá vigorar a partir de 18 de Setembro.
"Perante esta realidade, prevista, pelo menos, até final do ano, a CP decidiu proceder à reformulação do horário nesta linha nos dias úteis em hora de ponta (07:00-10:00 e 16:00-21:00) para assegurar uma melhor distribuição da oferta e uma resposta mais adequada às necessidades de mobilidade das populações servidas, no contexto dos actuais constrangimentos", sustentou a empresa.
Assim, a partir de 18 de Setembro, haverá circulação de "comboios rápidos de e para Cascais e comboios de e para Oeiras, em hora de ponta, de 12 em 12 minutos. Continuarão a circular, tal como acontece hoje, 10 comboios por hora e por sentido".
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário já contestou a decisão que, no seu entender, "foi anunciada provisória, mas que para os responsáveis da CP era já definitiva".
"Talvez venhamos a ser confrontados, brevemente, com o anúncio da supressão definitiva dos comboios de S. Pedro, inserido numa política de redução da oferta de serviços, com preços mais elevados", conclui o sindicato.

domingo, agosto 07, 2011

Guerra aberta entre Impresa e Ongoing



Polémica: Troca de acusações entre accionistas

Francisco Pinto Balsemão acusa Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing, de "estar a destruir valor na Impresa" (dona da SIC), de que é accionista com 23 por cento.

O presidente da Impresa foi peremptório, em entrevista ao jornal ‘Público’, ao afirmar que a "Ongoing se tem desdobrado em acusações infundadas e há--de pagar por isso".
A guerra entre as duas empresas de media está longe de terminar. Na semana passada, quando a Impresa apresentou um resultado líquido negativo de 32,6 milhões de euros, fonte oficial da Ongoing logo declarou "preocupação com a situação financeira" da empresa.
A resposta de Balsemão não se fez esperar: garante que, "a seu tempo, a Ongoing será chamada a responder por todas as acusações de má gestão, perigo de falência, etc."
Balsemão recorda ainda a tentativa falhada de Nuno Vasconcellos integrar o conselho de administração da Impresa.
A Ongoing tem recorrido a meios judiciais para "exercer os seus direitos de accionista minoritário". Só neste ano, "intentou quatro processos contra a Impresa", diz Balsemão.

Morreu a mãe de António José Seguro



Maria do Céu Martins Seguro

A mãe do secretário-geral do PS, António José Seguro, morreu este domingo no Hospital de Castelo Branco, disse à agência Lusa a assessora do líder socialista.

O corpo de Maria do Céu Martins Seguro será trasladado ao final da manhã deste domingo para Penamacor, no distrito de Castelo Branco, onde residia.
O funeral realiza-se na segunda-feira, às 15h00, no cemitério de Penamacor.

O mês horribilis de Sócrates. Ficar sem pai e irmão em 15 dias



Em duas semanas, Sócrates ficou sem pai e sem o irmão que lhe restava. Um Verão horrível para o ex-primeiro-ministro que perdeu as eleições a 5 de Junho

António de Sousa, o irmão mais novo do ex-primeiro-ministro, morreu Quarta-feira no hospital Juan Canalejo, na Corunha, onde aguardava um transplante pulmonar de um dador compatível. Era a segunda vez que António de Sousa, de 49 anos, se iria submeter à operação. Em 2008, já vítima de fibrose quística, tinha feito um transplante.
O irmão de Sócrates morre 15 dias depois do pai, Fernando Pinto de Sousa, de 84 anos, ter falecido na sequência de um traumatismo craniano provocado por uma queda. No funeral, que decorreu em Vilar de Maçada a 20 de Julho, o filho mais novo do arquitecto Fernando Pinto de Sousa já não esteve presente: encontrava-se já em estado muito grave internado no hospital onde ontem veio a morrer. Sócrates perde o único irmão que lhe restava - a irmã Ana Maria, também mais nova do que o ex-primeiro-ministro, tinha morrido em 1988.
Um mês horribilis no plano pessoal: Sócrates e o irmão eram extremamente próximos. Com o pai, o ex-primeiro-ministro tinha vivido parte da adolescência, depois do fim do casamento entre o arquitecto Pinto de Sousa e Adelaide de Sousa, a mãe. O agravamento do estado de saúde de António de Sousa fez com que o irmão tenha passado os últimos tempos na Coruña, para o acompanhar.
António de Sousa chegou a trabalhar como assessor no Instituto das Drogas e da Toxicodependência, dirigido pelo médico João Goulão.
Em 2009, um ano depois de já ter sido transplantado com um pulmão de um jovem de 14 anos, o irmão de Sócrates foi ao programa da manhã de Fátima Lopes, na SIC, e defendeu a criação de uma associação de apoio a doentes com fibrose pulmonar. "Não morri porque não era a minha hora", disse António de Sousa no programa, lembrando o drama com que o irmão e a mãe acompanharam o transplante, temor agravado por terem perdido Ana Maria há 20 anos. António contou ainda como continuou a trabalhar e a ir às aulas, com a ajuda de uma garrafa de oxigénio, com autonomia de quatro horas. Disse que "as listas de espera dos transplantes são invioláveis no mundo inteiro" e prometeu que, juntamente com Sandra Campos, que também foi transplantada no Hospital da Corunha, formar uma associação para doentes com fibrose pulmonar.
José Sócrates e António passavam várias vezes as férias juntos. No início do primeiro mandato, o gabinete do primeiro-ministro chegou a distribuir à imprensa fotografias de umas férias no Brasil de José Sócrates, onde também se encontrava António.
A tragédia pessoal atira para a irrelevância a derrota pessoal que foi o último ano do mandato. José Sócrates foi obrigado a chamar a troika FMI/Comissão Europeia contra a sua própria vontade - por pressão dos banqueiros e do seu ministro das Finanças, Teixeira dos Santos - e perdeu as eleições a 5 de Junho, colocando o PS nos 28%.

CP. Linha de Cascais em risco de fechar



Catenárias têm tensão diferente das da rede nacional. Para salvar a linha são precisos muitos milhões

Comboios com motores dos anos 50 que já não se fabricam, catenárias com uma tensão de 1,5 KV DC, isto é, corrente contínua - uma situação única na rede ferroviária, que tem uma tensão de 25 KV AC, corrente alterna -, sinalização electrónica de controlo e comando e telecomunicações obsoletas. É esta a situação da Linha de Cascais, que transportou 30 milhões de passageiros em 2010. E que pode, a qualquer momento, pura e simplesmente entrar em ruptura e parar por completo. Sem alternativas. Ninguém no mundo, incluindo a Renfe, os parceiros espanhóis da CP, pode ajudar quando os motores derem o estoiro final. É evidente que o mal não é de hoje. A administração da CP tinha consciência da gravidade do problema e teve luz verde do governo socialista, em 2008, para avançar com um plano de modernização que incluía a introdução de novos sistemas de sinalização electrónica, controlo, comando e telecomunicações, modernização da superstrutura da via, renovação da catenária com a migração para a tensão de 25 KV/50 Hz, tornando-a igual à da restante rede, eliminação das passagens de nível e requalificação de estações e apeadeiros.
Na sequência deste plano, em 2009, a CP lançou um concurso para a aquisição de 36 unidades múltiplas eléctricas bi-tensão, isto é, automotoras, no valor de 180 milhões de euros para a Linha de Cascais.
A crise económica internacional e os sucessivos cortes levaram o governo de Sócrates a anular o plano e a aquisição das novas automotoras. Neste quadro de ruptura de uma linha fundamental na área metropolitana de Lisboa, vai tudo por água a baixo. Em primeiro lugar, o projecto de a ligar à Linha de Cintura, o que permitiria chegar à Estação do Oriente em 54 minutos, sem transbordos, em vez dos 80 actuais, com mudanças de comboio. Em segundo lugar, a sua privatização no âmbito da reestruturação da CP, como está previsto no Memorando da troika e no programa do actual governo. Se a Linha de Sintra, por exemplo, é um negócio bastante atractivo para grupos privados, ninguém estará disposto a ficar com a concessão da Linha de Cascais sabendo à partida que são necessários muitos milhões de investimento para garantir o seu funcionamento a curto prazo. E como só o fornecimento de novas automotoras demora pelo menos cinco anos, o seu futuro é mais que negro.
Governo e CP estão bem conscientes de que o problema não tem uma solução fácil a curto e médio prazo. As ordens da troika são reduzir custos e cortar no endividamento das empresas públicas, nomeadamente no sector dos transportes, que atinge o valor astronómico de 20 mil milhões de euros. E mesmo em matéria de resultados operacionais, a situação é dramática. Em 2010, por exemplo, a CP teve um prejuízo de mais de 195 milhões de euros. Para agravar ainda mais este quadro, o número de passageiros nas linhas de Lisboa registou um ligeiro decréscimo em 2010. Com a ferrovia a atravessar uma crise, a Linha de Cascais está em coma.

sábado, agosto 06, 2011

RTP dá imagens à Benfica TV



Acordo: Canal do estado tem direito de preferência dos jogos

"Há mais de um ano que temos um protocolo com a RTP", confirmou ao CM fonte da Benfica TV, que tem vindo a "adquirir imagens do Arquivo da RTP", mas sem grande expressão nas contas do canal.

O Correio da Manhã sabe que, entre Novembro de 2010 e Maio de 2011, a RTP facturou menos de 150 mil euros por oito horas e meia de imagens cedidas ao Benfica.
"Pensámos que iam pedir mais imagens, pelo que o valor é incipiente", disse ao CM José Marquitos, administrador da RTP. Mas, ao que o CM apurou, a facturação não especifica datas e as horas facturadas são inferiores às cedidas no referido período: 54 horas de imagens. O protocolo entre as partes reveste-se, portanto, de condições especiais. "Mas é totalmente transparente e está feito para ser adaptado a qualquer outro canal desportivo", diz Marquitos. E acrescenta: "A facturação rege-se por uma tabela pré-definida". "É um modelo de negócio com vantagens para ambas as partes. A RTP tem o direito de preferência na exibição de alguns jogos, como sucedeu no ano passado com o jogo de apresentação do Sport Lisboa e Benfica", recorda. A Benfica TV tem pedido imagens de jogos de andebol e de basquetebol que considera mais emblemáticos mas também imagens de Eusébio.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...