quarta-feira, dezembro 28, 2011

Novas Oportunidades não sabem se funcionam na próxima semana



436 cursos suspensos a partir de 31 de Dezembro

Os profissionais de educação e formação de adultos denunciaram esta quarta-feira que cessa sábado o financiamento que suporta a intervenção dos Centros Novas Oportunidades (CNO), sem que tenham informação sobre a continuidade dos projectos

Segundo a comissão instaladora da Associação Nacional de Profissionais de Educação e Formação de Adultos (ANEFA), a "ausência total de comunicação oficial" quanto ao futuro dos CNO coloca as organizações e as equipas que neles trabalham numa "insuportável indefinição".
Estes profissionais dizem que a situação se agudizou ainda mais perante um concurso de financiamento aberto a menos de um mês e meio do fim do ano, não existindo até hoje qualquer informação sobre os prazos de análise das candidaturas e respectiva comunicação de resultados relacionados com a aprovação ou não.
"Face à ausência de garantias de continuidade em 2012, uma parte significativa dos 436 CNO suspenderão a atividade a partir do dia 31 de dezembro, até ser comunicado o resultado da candidatura efectuada", afirma a associação em comunicado.
A suspensão das actividades, "motivada pela inexistência de orientações", para o período entre o fim do financiamento e a data de aprovação para financiar a actividade em 2012, implicará o "despedimento e/ou redução das equipas pedagógicas", dizem.
Actualmente existem "milhares de profissionais de educação e formação de adultos com vínculo em CNO", afirmam. Os profissionais no terreno queixam-se da dificuldade em agendar e programar processos formativos que possam ir ao encontro das metas constantes na candidatura entretanto realizada.
O Governo está a reavaliar o programa Novas Oportunidades criado pelos anteriores governos liderados por José Sócrates, não existindo conclusões até ao momento por parte do grupo de trabalho criado no âmbito dos ministérios da Educação e da Economia. Apenas se sabe que "não romperá completamente" com o programa. "A formação de adultos é uma das preocupações do Executivo", afirmou à agência Lusa fonte do Ministério da Educação e Ciência (MEC) por ocasião da divulgação do estudo do Conselho Nacional de Educação, na semana passada.
"Após avaliação dos resultados do programa e balanço do trabalho realizado, delinearemos a linha a seguir para maximizar o seu valor e responder às expectativas dos adultos quanto a uma mais valia real no seu futuro profissional", indicou na altura a mesma fonte. Para o MEC, o que interessa é uma valorização da qualificação dos portugueses e não "uma cosmética estatística". A Lusa voltou hoje a contactar o MEC, mas não obteve resposta até ao momento.

Desconto de 50% nos passes de estudantes e idosos mantém-se



Em Janeiro

Os estudantes e os idosos vão continuar a beneficiar dos descontos de 50 por cento nos passes em Janeiro, afirmou à Lusa o presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários Pesados de Passageiros (ANTROP).

Luís Cabaço Martins, presidente da associação que representa cerca de 120 empresas privadas de transporte rodoviário de passageiros, disse que as operadoras continuam a vender os passes com descontos.
"Estamos a vender [os passes para estudantes e idosos com 50 por cento de desconto] para Janeiro, a lei está em vigor", afirmou o presidente da ANTROP, que admite que o Governo "queira alterar" o sistema actual.
"A indicação que as empresas têm é para continuarem a vender, até que haja alguma revisão da lei", acrescentou.
Em Novembro, o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, afirmou, em entrevista ao jornal Correio da Manhã, que os descontos de 50 por cento nos passes dos idosos e dos jovens estudantes acabariam.
"A subsidiação etária 4-18, sub-23 e sénior acabou", afirmou, na altura, o secretário de Estado ao jornal diário, numa referência aos passes 4_18@escola.tp e sub23@superior.tp.
A Lusa contactou hoje o Ministério da Economia para tentar saber até quando se vão manter estes descontos, mas não obteve resposta.
Recorde-se que o Governo decidiu adiar de Janeiro para Fevereiro a entrada em vigor do aumento dos preços dos passes e dos bilhetes dos transportes públicos.
No final da semana passada, várias empresas de transportes publicaram anúncios na imprensa a informar os passageiros que a partir de 01 de Janeiro seriam cobrados novos preços, sem terem sido informadas pelo Governo dos novos valores.
Ao abrigo da legislação em vigor, "as empresas devem publicar num dos jornais mais lidos da região o preçário ou aviso do local onde aquele se encontra à disposição do público, com a antecedência mínima de 10 dias".
Este ano, o Governo vai pagar aos operadores privados cerca de 16,8 milhões de euros relativos ao passe 4_18@escola.tp e cerca de 6,6 milhões de euros do título Sub23@superior.tp.

Falharam as negociações entre a CP e os maquinistas



Falharam as negociações entre a CP e os maquinistas para evitar a greve marcada para 1 de Janeiro. O sindicato exige o arquivamento de processos disciplinares abertos a cerca de 200 trabalhadores. A administração entende que a pretensão põe em causa o poder disciplinar da CP.

Nutricionistas desaconselham consumo de doces e fritos no Natal e Pa...



Em época de excessos alimentares há conselhos que vale a pena repetir: moderação nos doces e nos fritos. E, aposta no exercício físico.

Portugueses enviam cada vez menos SMS e já escrevem sobre ‘troika’ e...



Os portugueses enviam cada vez menos mensagens de Natal através do telemóvel. Muito por causa da crise, mas também devido às redes sociais. As operadoras até já deixaram de contabilizar o número de SMS enviados. Quanto ao conteúdo, são um reflexo do momento que o País vive.

Época de Natal com quebras de 30% em Lisboa e no Porto



A época de Natal foi de contracção do consumo nas regiões de Lisboa e do Porto. As associações de comerciantes das duas cidades apontam para perdas de 30 por cento face a 2010.

Em Lisboa, ainda não há dados definitivos, mas de acordo com a presidente da União de Associações do Comércio e Serviços (UACS), Carla Salsinha, “a quebra é acima dos 30 por cento”, podendo ter ido até aos 40 por cento nalguns casos, ligeiramente acima das perdas de 2010.
No Porto, os números são semelhantes, com descidas na ordem dos 25 a 30 por cento, segundo disse à Lusa o presidente da Associação de Comerciantes, Nuno Camilo. "Os comerciantes do Porto queixaram-se de as quebras terem sido bem mais acentuadas do que no ano anterior”.
Mais optimista mostrou-se o presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina, Manuel Lopes, para quem “o Natal correu com normalidade”, sendo que “as vendas não terão sido tão inferiores quanto se chegou a esperar”. “Obviamente que há uma diferença entre dez a 15 por cento, menos do que no ano passado, mas acima de tudo também há empresas que suplantaram as suas vendas no ano anterior”, acrescenta.
“Prevemos que, a nível nacional, tenha ocorrido uma quebra do consumo entre os 500 e os 600 milhões de euros, o que faz com que haja uma quebra significativa nas vendas em todos os sectores de negócios”, especificou Nuno Camilo.
Carla Salsinha e Manuel Lopes destacam os sectores do vestuário e do calçado como os mais afectados, ou seja, “tudo aquilo que não sejam bens de primeira necessidade”, referiu a presidente da UACS. Já os sectores de bens duráveis e semi-duráveis, como os electrodomésticos, mobiliário, têxteis ou automóvel, registaram quebras próximas dos 30 por cento durante o Natal, acima da média global, sustenta o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes.
Em véspera do início da época de saldos de Inverno, que começa quarta-feira e se prolonga até 28 de Fevereiro, o presidente da CCP faz um balanço negativo das vendas durante o período de Natal, atendendo “ao menor rendimento disponível e a uma retracção em termos psicológicos dos consumidores”. Este Natal, segundo o responsável, estima-se que as vendas do comércio tenham registado uma quebra “no mínimo de 15 por cento, em média”.

CCP antevê saldos com descontos no “limite da sobrevivência” das empresas



Queda de vendas no Natal estimada em 15%

Os saldos de Inverno vão ter descontos mais altos em comparação com as promoções do Natal, o que nalguns casos “será o limite da sobrevivência” das empresas, disse à Lusa o presidente da CCP, João Vieira Lopes.

Em declarações à Lusa, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considerou que, “tendo em conta as dificuldades das empresas e que muitas delas para vender tiveram de fazer promoções altíssimas antes do Natal, os saldos ainda vão ter descontos mais altos”.
Em muitos casos, adiantou João Vieira Lopes, estes descontos “serão o limite para a sobrevivência das empresas”. O período de saldos de Inverno começa amanhã e termina a 28 de Fevereiro.
Sobre se haverá dinheiro disponível para as habituais compras registadas nas épocas de saldos, o presidente da CCP foi peremptório: “Parece-nos que não. É natural que se venda mais, mas a nossa expectativa é que ficará abaixo dos anos anteriores”.

Electrodomésticos, mobiliário e automóvel com quebras perto dos 30%

Os sectores de bens duráveis e semiduráveis, como os electrodomésticos, mobiliário, têxteis ou automóvel, registaram quebras próximas dos 30 por cento durante o Natal, acima da média global, segundo uma estimativa do presidente da CCP.
Este Natal, segundo o responsável, estima-se que as vendas do comércio tenham registado uma quebra “no mínimo de 15 por cento, em média”, disse Vieira Lopes também à Lusa. No entanto, em sectores com os bens duráveis e semi-duráveis, como os segmentos de electrodomésticos, mobiliário, têxteis ou automóvel, o impacto foi maior.
Segundo o presidente da CCP, o sector alimentar foi o que “não chegou aos dois dígitos” de quebra, embora tenha tido um desempenho “muito irregular” por segmentos. Por exemplo, as bebidas espirituosas registaram uma baixa das vendas, enquanto os vinhos, que são produtos menos sazonais, “tiveram quebras pequenas”.
“Não vemos, neste momento, grandes possibilidades de no curto prazo melhorar”, considerou o presidente da CCP. “Uma das grandes questões que a CCP tem posto ao Governo é que sem algum relançamento económico e apenas com as medidas de austeridade” a economia não avança, facto que está a preocupar a Confederação.

Gregos com queda global estimada em 30%

A Federação do Comércio da Grécia (Esee) estima em 30% a redução de vendas que o sector terá sofrido no país durante as festas natalícias, face ao mesmo período do ano passado.
“As primeiras estimativas para a Grécia durante as festas de Natal mostram uma redução de 40% das vendas no sector do vestuário e calçado, 30% nos electrodomésticos, 20% nas lojas de cosmética, livros e presentes, e 15% no sector da alimentação e bebidas”, segundo um comunicado da Esse citado pela AFP. Apenas os brinquedos para criança escaparam à “depressão do Natal”.
A Esee sublinha que “os descontos nos preços em vários grandes armazéns durante o Natal limitaram as perdas do comércio a retalho”, que nos meses precedentes foram “muito mais importantes” que a redução de 30% sofrida no Natal.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...