quarta-feira, março 31, 2021
Dia Nacional do Estudante: o longo caminho que ainda falta percorrer
sexta-feira, março 26, 2021
Vacinas de ARN-mensageiro protegem grávidas contra a covid-19 (e ao bebé também)
Imunização com vacinas da Moderna ou da Pfizer-BioNtech gera anticorpos protectores para a mãe e para os filhos. Grávidas correm riscos elevados de hospitalização, se tiverem covid-19, mas faltam ensaios clínicos para provar que é seguro vacinar-se.
Mulheres grávidas e a amamentar, imunizadas contra a covid-19 com as vacinas de ARN-mensageiro, têm altos níveis de anticorpos que as protegem contra o vírus SARS-CoV-2. Mais, as vacinas conferem imunidade aos recém-nascidos através do leite materno e da placenta, onde também se encontram anticorpos, diz o maior estudo deste tipo publicado até agora, feito nos Estados Unidos.
Investigadores do Massachusetts General Hospital, do Hospital Brigham e de Mulheres, do Instituto de Tecnologia do Massachusetts e da Universidade de Harvard dizem na revista científica American Journal of Obstetrics and Gynecology (AJOG) que as vacinas como as da Moderna e da Pfizer-BioNtech são altamente eficazes a produzir anticorpos nestas mulheres – que ficaram de fora da primeira fase de ensaios clínicos e também da recomendação para se vacinarem.
No entanto, múltiplos grupos de investigação em várias partes do mundo têm mostrado que as grávidas com covid-19 correm riscos maiores de sofrerem de uma forma grave da doença e de serem hospitalizadas, e de necessitarem de ventilação, do que mulheres da mesma idade que não estejam grávidas, segundo um artigo noticioso recente na revista Nature.
O estudo agora publicado viu o que se passou com 131 mulheres (84 grávidas, 31 a amamentar e 16 simplesmente em idade reprodutiva) que foram vacinadas com as vacinas da Moderna ou da Pfizer-BioNtech. O número de anticorpos que desencadearam era equivalente nos três grupos, e os efeitos secundários raros e comparáveis entre todos.
“Esta notícia, de haver uma excelente eficácia das vacinas, é encorajadora para as mulheres grávidas e a amamentar, que ficaram de fora dos ensaios clínicos iniciais”, comentou Andrea Edlow, especialista em medicina materna e fetal do Massachusetts General Hospital e uma das autoras seniores do artigo, citada num comunicado de imprensa do hospital.
As empresas que produzem as vacinas de ARN-mensageiro lançaram, entretanto, ensaios clínicos focados nas mulheres grávidas – e nas crianças também, outro grupo que ficou de fora dos testes iniciais e que, por isso, não é vacinado contra a covid-19. A Moderna está a recrutar para testar a sua vacina até em bebés de seis meses e crianças até 1 anos. Até agora as recomendações sobre a vacinação destinadas a elas têm sido casuísticas: deve ser uma decisão da mulher e do seu médico, avaliando riscos e benefícios.
Sabe-se que as grávidas correm maiores riscos com doenças respiratórias infecciosas. Os seus pulmões trabalham mais do que o normal, para dar oxigénio ao bebé, mas a sua capacidade vai ficando reduzida, à medida que o útero cresce e empurra o diafragma, conquistando espaço na barriga. Além disso, quando uma mulher fica grávida, o seu sistema imunitário fica suavizado, algo adormecido, para não atacar o bebé. Isto pode tornar as mulheres mais susceptíveis a complicações de uma infecção respiratória. Está documentado que as mulheres que foram infectadas com o vírus da gripe H1N1 na pandemia de 2009-2010 correram um maior risco de ter um parto prematuro ou um nado-morto, diz a Nature.
Uma análise de 77 estudos publicada na British Medical Journal em Setembro de 2020 mostrou que as hipóteses de grávidas com covid-19 darem entrada numa unidade de cuidados intensivos são 62% maiores do que para mulheres da mesma idade que não estejam grávidas. E é 88% mais provável que necessitem de ventilação. Estes resultados foram confirmados por outras análises, diz a Nature.
Não parece haver é sinais de que a infecção pelo novo coronavírus seja transmitido ao feto, pelo menos frequentemente. Já havia indicações de que isto acontecia, mas o estudo agora publicado na AJOG mostra que havia anticorpos gerados pelas vacinas em todas as amostras de sangue do cordão umbilical e do leite materno colhidas – o que prova a transferência de anticorpos da mãe para o recém-nascido. “Agora temos provas claras de que as vacinas contra a covid-19 induzem uma reacção imunitária que protege os bebés”, comentou Galit Alter, o outro autor-coordenador do estudo, citado no comunicado de imprensa.
O estudo mostrou também diferenças potenciais entre as duas vacinas de ARN-mensageiro: mostrou que o nível de anticorpos (IgA) nas mucosas é mais alto após a segunda dose da vacina da Moderna do que após a segunda dose da da Pfizer-BioNtech. “Isto é importante para toda a gente, pois o vírus SARS-CoV-2 é contraído através de superfícies das mucosas como o nariz, a boca e os olhos”, comentou Kathryn Gray, obstetra no Hospital Brigham e de Mulheres, e principal autora do artigo. “Mas também é importante para as mulheres grávidas e que estão a amamentar, pois o IgA é um dos anticorpos fundamentais no leite materno”, concluiu.
quarta-feira, maio 01, 2019
Um debate “demasiado telegráfico” sobre eleições que “não são plebiscito ao Governo”
EUROPEIAS 2019
Pela primeira vez, os candidatos dos cinco principais partidos e da coligação juntaram-se, na SIC, para falar sobre europeias.
O primeiro debate com os candidatos de cinco partidos (PS, PSD, CDS, BE e PDR) e uma coligação (CDU) às eleições europeias juntou esta quarta-feira, Dia do Trabalhador, na SIC Pedro Marques, Paulo Rangel, Nuno Melo, Marisa Matias, Marinho e Pinto e João Oliveira. Moderado pelo jornalista Bento Rodrigues, o debate começou com uma declaração de um minuto de cada um dos intervenientes. “Demasiado telegráfico”, queixou-se o candidato do PDR antes de a emissão passar para a SIC Notícias. Rangel deixou claro que eleições não são “um plesbicito ao Governo”.
1º de Maio: UGT rejeita "mexidas na Lei da Greve"
Impacto dos novos sindicatos, sem filiação nas centrais sindicais, pode levar Parlamento a restringir direitos dos trabalhadores, alerta Carlos Silva.
A UGT rejeita "mexidas na Lei da Greve" e apela a que os novos sindicatos, "mais agressivos e descontrolados", não levem o Parlamento a "embalar" na restrição dos direitos dos trabalhadores, afirmou esta quarta-feira o seu líder, Carlos Silva.
PCP e CGTP defendem salário mínimo de 850 euros
Comemorações do Dia do Trabalhador em Lisboa terminam com discurso de Arménio Carlos, da CGTP-IN.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu nesta quarta-feira que o salário mínimo nacional deve ser aumentado para 850 euros. Fê-lo pouco antes de também o secretário-geral, Arménio Carlos, o defender no final do desfile do 1.º de Maio, na Alameda, em Lisboa.
Trabalhadores dos supermercados em greve, incluindo Pingo Doce, Continente, Jumbo e Minipreço
Nos últimos anos, os trabalhadores do setor da distribuição têm feito greve no dia 1.º de Maio para tentar que as respectivas empresas encerrem no Dia do Trabalhador.
Os trabalhadores da grande distribuição, incluindo os do Pingo Doce, Continente, Jumbo e Minipreço, e os das empresas de distribuição filiadas no Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo (SITESE) estão hoje em greve.
Os trabalhadores da grande distribuição estão hoje em greve, tal como em anos anteriores, para exigir às empresas e à Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), cuja negociação se prolonga há 31 meses, conforme indicou o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), filiado na CGTP, em comunicado divulgado em 23 de abril, quando foi emitido o pré-aviso de greve.
Descontos de 50% nos passes chegam esta quarta-feira ao resto do país
TRANSPORTES
Saiba quais são as regiões que também vão passar a beneficiar de reduções nos passes.
Depois de começar por Lisboa e Porto, a redução do preço dos passes nos transportes públicos é hoje alargada a quase todo o país, sendo que na maior parte dos casos os descontos são de cerca de 50%. Viseu, Trás-os-Montes, Portalegre, Leiria e Évora são algumas das regiões que, a partir desta quarta-feira, vão passar a beneficiar de descontos nas tarifas dos passes. Na Área Metropolitana de Lisboa, o desconto do preço levou a um aumento superior a 30% em relação ao período homólogo do ano passado. Já no Porto, de acordo com dados divulgados pelo Expresso, a empresa Metro do Porto contabilizou em Abril um aumento de 18% no número de clientes face ao mês anterior.
Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril
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