quinta-feira, dezembro 18, 2008

Saramago diz que 'A Viagem do Elefante’ pode ser o último livro


Na apresentação

José Saramago confessou, esta terça-feira, na apresentação do seu livro ‘A Viagem do Elefante’, na Casa de América em Madrid, que este pode ser o seu último livro.
'Tenho 86 anos e estou suficientemente lúcido, mas já não espero escrever muitos livros e se escrever algum é um milagre', disse o Nobel de Literatura, acrescentando que se decidir escrever mais algum gostaria que a qualidade não fosse inferior às obras anteriores.
O título já vendeu mais de 70 mil exemplares na Espanha e o autor agradeceu a boa recepção à obra, escrita em 2007, enquanto lutava contra uma grave infecção respiratória.

Ministério paga dívidas a transportadoras



Mais de 12 milhões de euros

O Ministério da Justiça anunciou esta quarta-feira que vai saldar ainda este ano dívidas superiores a 12 milhões de euros com empresas transportadoras, nomeadamente a Carris e o Metro.
Em comunicado, a tutela explica que assina amanhã acordos com dez empresas de transportes públicos para “regularizar dívidas históricas superiores a 12 milhões de euros relativas ao transporte gratuito de oficiais da Justiça, magistrados e elementos da Polícia Judiciária”.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Actrizes contra o dia de exibição


RTP 1: Nova temporada de ‘Conta-me como foi’ estreia em Janeiro

Rita Blanco e Catarina Avelar reagiram mal à decisão de José Fragoso, director de Programas da RTP, em manter a terceira temporada da série ‘Conta-me como Foi’ aos domingos.
"O quê? Vamos para o ar ao mesmo tempo do que o ‘Equador’ [TVI]? Querem dar cabo de nós?", disse Rita Blanco, interprete de ‘Margarida’. Já Catarina Avelar, a ‘Hermínia’ da série, apressou-se a pedir maior publicidade ao formato. "Espero que pelo menos promovam bem o nosso trabalho", salientou.
A nova temporada da série, adaptada de um original espanhol em exibição na TVE, estreia dia 4 de Janeiro e vai ter mais 52 episódios.
"A ideia é levar a série pelo menos até ao 25 de Abril de 1974. Agora começamos com o Natal de 1970 e a Passagem de Ano 70/71. Mas existe a hipótese de prolongar por mais um tempo a série. A decisão será tomada daqui a alguns meses e se for avante teremos que ser nós a fazer os guiões, uma vez que o original espanhol termina em 1974", adiantou José Fragoso.
Jorge Marecos, responsável pela produtora SP Televisão, explicou que, sendo uma saga, "o simples facto de passar ao longo dos anos implica, necessariamente, estar constantemente a mudar. Há novas personagens, novas situações... Agora, por exemplo, vai abrir um supermercado o que dará um grande dinamismo à rua. Só a família e as figuras fixas do bairro é que não mudam".
‘Conta-me como foi’ irá para o ar aos domingos depois de ‘As Escolhas de Marcelo’, na RTP 1. "Achamos que a série deve regressar aos domingos e é claro que a vamos promover tal como promovemos todos os programas da RTP", referiu José Fragoso. "Estamos tranquilos com o horário e com o dia da semana. É um programa que já esteve no ar durante anos, que os telespectadores conhecem bem e que tem sido muito marcante", frisou.

MAIS DADOS

NOVA EQUIPA

A 3.º temporada da série tem Sérgio Graciano como realizador e Patrícia Sequeira como coordenadora do projecto.

MUDANÇAS NO BAIRRO

Surge o primeiro supermercado no bairro onde vive a família Lopes e a mercearia sofre obras de remodelação. Também existe uma boutique para senhora e mais edifícios.

GRAVAÇÕES

A gravação da série arrancou a semana passada mas só ontem a família Lopes se reuniu.

“Estive quase a chumbar por me faltar a farda”


Discurso Directo

Joaquim Vieira, Jornalista e autor do livro ‘Mocidade Portuguesa’.

Correio da Manhã – O que o fascina na Mocidade Portuguesa (MP) ao ponto de escrever um livro sobre o assunto?

Joaquim Vieira – Fascina-me a organização, as suas características militaristas e marciais, o facto de julgar estar a preparar as bases de apoio a um regime totalitário. E que teve o seu paralelo tanto na Alemanha nazi quanto na União Soviética.

– Da sua passagem pela organização, o que retém de positivo?

– Entrei na MP, como toda a gente, porque era obrigatório, mas como o meu pai era da oposição – era apoiante do Humberto Delgado – não me comprou a farda. Estive quase a chumbar por faltas de material, até ele se decidir a comprar. Acabei por usá-la apenas uma vez. Na verdade, entrei quando já estava em decadência. De positivo, recordo o convívio entre os colegas.

– A quem acredita destinar-se um livro desta natureza?

– Para já, aos milhões que pertenceram à MP e que, mesmo que não quisessem lá estar, vão gostar de recordar os seus tempos de juventude. Depois, a pessoas que não conhecem a estrutura ou o tempo em que se integrou mas que têm curiosidade pelo passado recente de Portugal e que vão ficar surpreendidas com algo que não imaginam que pudesse ter existido, desta forma, no nosso país.

– O que foi mais difícil na feitura do livro?

– Alguma iconografia que não existe nos arquivos oficiais e que foi preciso recolher junto de antigos dirigentes da MP. Foi um contributo precioso para enriquecer um livro que vive tanto da imagem.

– O que aprendeu ao fazer o livro, que desconhecia?

– Surpreendeu-me a influência que a Alemanha nazi teve na MP. Tudo foi feito segundo indicações que vieram do exterior e eu não fazia ideia. Surpreendeu-me também, pela positiva, o contributo que a MP teve para o desenvolvimento dos desportos em Portugal.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Avaliação: Negociações estão “encerradas”


Processo avança ainda este ano

O processo de negociações sobre a avaliação dos professores neste ano lectivo “está encerrado”, disse esta sexta-feira o secretário de Estado Jorge Pedreira.
“As negociações terminaram e o Governo aprovará muito em breve todas as medidas e instrumentos legislativos e normativos que permitirão o desenrolar do processo de avaliação para este ano lectivo”, disse o governante, em Coimbra, à margem da sessão do lançamento do concurso “A nossa escola pela não violência”.
Contudo, a tutela não fecha a porta e futuras negociações “para os anos lectivos, como estava previsto no memorando de entendimento”.
“Esperamos que os sindicatos reconheçam e aceitem a legitimidade democrática do Governo para governar”, sublinhou Jorge Pedreira, acrescentando que “há um tempo para ouvir, para escutar, mas também há um tempo para decidir”. O secretário de Estado fez ainda “um apelo à reflexão serena dos professores sobre as medidas que o Governo tomou”.
Relativamente ao descontentamento vivido na classe dos professores, Jorge Pedreira disse esperar que “a insatisfação e o protesto não atinjam de forma alguma os alunos e as famílias”.

PSD entregou projecto para suspender avaliação e adoptar modelo transitório


Professores

O PSD entregou hoje o seu projecto de lei que tem como objectivo suspender a avaliação dos professores, adoptar um modelo transitório "no prazo de um mês" para ser aplicado já este ano e, depois, aprovar um novo modelo para 2009/2010. A entrega do documento surge no mesmo dia em que o Ministério da Educação anunciou o encerramento das negociações com os sindicatos, que prometem mais protestos.
A entrega deste projecto de lei foi anunciada ontem pelo líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, como forma de reparar o que referiu como uma "falha" da sua bancada - a ausência de 30 deputados nas votações da semana passada, em que poderia ter sido aprovado um projecto de resolução do CDS-PP no mesmo sentido. Em vez de um projecto de resolução com recomendações ao Governo, o PSD optou por apresentar um projecto de lei, que caso seja aprovado impõe a suspensão e substituição do actual modelo de avaliação dos professores.
O diploma do PSD inclui três princípios. Em primeiro lugar, determina a suspensão da vigência das normas do Estatuto da Carreira Docente relativas à avaliação dos professores, do decreto de Fevereiro que regulamenta essas normas e do decreto de Novembro que define o regime transitório da avaliação.
Em segundo lugar, estabelece que "o Governo deve adoptar, no prazo de um mês, um modelo simplificado de avaliação do desempenho docente que, a título transitório, regulamente a avaliação do desempenho do pessoal docente" no ano lectivo 2008/2009. Por fim, o projecto do PSD obriga o Governo a "aprovar, até ao final do presente ano lectivo, o enquadramento legislativo e regulamentar do novo modelo de avaliação do desempenho do pessoal docente" que comece a vigorar no ano lectivo 2009/2010.
Os artigos do diploma do PSD nada referem quanto ao conteúdo do novo modelo de avaliação, o que Paulo Rangel justificou com a intenção de obter o maior consenso possível. As únicas referências ao futuro modelo encontram-se na exposição de motivos do projecto de lei, onde o PSD declara ser a favor de "um modelo alternativo, simples, justo e desburocratizado, no qual todos os agentes educativos se revejam". Na exposição de motivos, o PSD reitera que pretende "alcançar um consenso parlamentar".
Paulo Rangel disse ontem que o PSD queria "ir ao encontro de um consenso parlamentar que se poderia ter criado na sexta-feira" da semana passada e manifestou esperança na obtenção do apoio de "outros deputados da bancada socialista". Nas votações da semana passada seis deputados socialistas votaram a favor do projecto do CDS-PP, ao lado de toda a oposição, e uma deputada socialista absteve-se, colocando o PS em minoria, em termos absolutos. As faltas de deputados da oposição impediram a aprovação do projecto.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...