O prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, afirmou hoje em Lisboa, que a economia mundial ainda vai viver uma fase de recessão duradoura e disse recear que não tenham sido tiradas lições da crise financeira.
"Estamos agora a ultrapassar a pior fase, a passar de uma situação de queda livre das economias para uma recessão muito profunda", afirmou o prémio Nobel da Economia 2001 nas Conferências do Estoril.
"Podemos ter certeza que iremos viver ainda uma fase de recessão bastante demorada", acrescentou.
O prémio Nobel afirmou que esta é uma "crise económica síncrona" e, como tal, "isto significa que não será fácil haver uma recuperação baseada nas exportações".
Joseph Stiglitz manifestou, no entanto, receios de que não se tirem lições desta crise.
"Quando estamos a criar um sistema recriado do passado, não podemos augurar nada de bom", disse.
O prémio Nobel e professor da Universidade de Columbia criticou, sobretudo, o facto de as entidades internacionais que geriram mal a crise - o FMI e o Financial Stability Fórum - estarem agora encarregues de a resolver.
"A forma como esta crise tem sido gerida, tem sido uma desilusão. Os que a criaram, estão agora a tentar resolvê-la com a mesma ideologia, a mesma falta de regulação e a mesma alavancagem", afirmou.
"Podemos ter certeza que iremos viver ainda uma fase de recessão bastante demorada", acrescentou.
O prémio Nobel afirmou que esta é uma "crise económica síncrona" e, como tal, "isto significa que não será fácil haver uma recuperação baseada nas exportações".
Joseph Stiglitz manifestou, no entanto, receios de que não se tirem lições desta crise.
"Quando estamos a criar um sistema recriado do passado, não podemos augurar nada de bom", disse.
O prémio Nobel e professor da Universidade de Columbia criticou, sobretudo, o facto de as entidades internacionais que geriram mal a crise - o FMI e o Financial Stability Fórum - estarem agora encarregues de a resolver.
"A forma como esta crise tem sido gerida, tem sido uma desilusão. Os que a criaram, estão agora a tentar resolvê-la com a mesma ideologia, a mesma falta de regulação e a mesma alavancagem", afirmou.
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