O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, congratulou-se com a decisão do Governo, anunciada dia 15 de Julho em Conselho de Ministros, em lançar concurso para a aquisição de 34 novos comboios para a linha de Cascais.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, anunciou dia 15 de Julho na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o lançamento de concurso para a compra de 117 automotoras elétricas por parte da CP, sendo 62 automotoras para serviço urbano, 34 para a zona de Cascais, 16 para as linhas da Área Metropolitana de Lisboa e 12 para o reforço dos serviços urbanos do Porto.
Estão ainda no lote 55 automotoras elétricas para o serviço regional, num investimento total de 819 milhões de euros. O Governo espera que o primeiro comboio chegue em 2026, sendo entregues faseadamente três por mês, prevendo-se que a totalidade das composições esteja em circulação em 2029.
"São uma excelente notícia. Como o senhor ministro anunciou, algumas composições veem substituir alguns [comboios] com mais de 70 anos", disse Carlos Carreiras, em declarações à Lusa, referindo-se aos novos 34 comboios que irão substituir os atuais 29.
Carlos Carreiras enalteceu o entendimento e o cumprir de promessas por parte do ministro das Infraestruturas, lembrando das estratégias acertadas com o autarca e lamentando que anteriores ministros com a pasta tenham tido um comportamento contrário aos objetivos que iam definindo.
"É uma notícia extraordinária que vem no seguimento das reuniões que tivemos. Sabemos que a ferrovia é uma infraestrutura fundamental, estratégia para o próprio desenvolvimento do concelho de Cascais, mais do que isso, no momento em que todos estamos apostados na descarbonização da nossa economia", afirmou.
O autarca lembrou ainda o investimento realizado nos transportes públicos rodoviários no concelho, que é gratuito, reconhecendo que era "fundamental haver resposta na ferrovia".
Na sua página na rede social Facebook, o autarca referiu ainda esperar que "os comboios sejam entregues a tempo de estrearem as obras de requalificação integral da infraestrutura ferroviária daqui a dois/três anos".
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