quarta-feira, maio 07, 2008

Santana Lopes pretende "enriquecer Portugal"



Pedro Santana Lopes tornou ontem oficial a sua candidatura à liderança do PSD. Em dia do 34.º aniversário do PSD, Pedro Santana Lopes não enjeitou em tecer alguns traços fundamentais da sua candidatura. Para o social-democrata, importa «enriquecer Portugal», considerando que o país «piorou com a governação do PS, mas, no entender de Santana, «não se encontra condenado».
Na sede do partido, Santana aproveitou para esclarecer os seus apoiantes, e militantes no sentido lato, sobre os traços gerais da sua candidatura, onde, também proferiu algumas palavras sobre a actual situação do país e do Governo.
“O que importa agora é garantir que, a partir do próximo ano, Portugal vai criar um caminho que os fará viver bem melhor do que vivem com o Governo de José Sócrates”, disse o líder da bancada parlamentar social-democrata, onde acrescenta: “A verdade é que os portugueses vivem hoje pior do que em 2005”, sustentou Santana, no pátio da sede nacional do PSD.
O ex-primeiro-ministro mencionou, ainda, que “Portugal continua a ser a nação com os mais baixos índices de produtividade da União Europeia”, embora, segundo Santana, “houve uma época em que sonhámos chegar ao pelotão da frente da União Europeia” e defendeu que “o problema de Portugal é este conformismo, é esta nostalgia”. “Se resolvermos esse resolvemos os outros”, sustentou, adiantando: “comigo, o PSD será o partido da nova ambição nacional”.
Pedro Santana Lopes junta-se a Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho, Mário Patinha Antão e António Neto e Silva, na lista de candidatos à liderança do PSD.

"'24 Horas' ainda está na sua juventude"



"O 24 Horas é uma publicação independente de qualquer poder. A sua vocação é retratar as preocupações do cidadão e do consumidor, respeitando os sentimentos da comunidade e, também, os direitos das minorias e dos desprotegidos." Assim se podia ler na primeira edição do 24 Horas, a 5 de Maio de 1998, refere o dicionário Jornais Diários Portugueses do Século XX, de Mário Matos e Lemos, Ariadne Editora, na página 630. Passada uma década, o seu actual director, Pedro Tadeu, explicou ao DN que "o que o diferencia dos outros é a coragem, o arrojo e o descompromisso".
Fundado por José Rocha Vieira, o 24 Horas teve os seus primeiros anos "muito acidentados", segundo contou Pedro Tadeu. "Os suíços [Edimpress] saíram ao fim de algum tempo e Rocha Vieira ficou sozinho, com a iminência de fechar o jornal. A instabilidade só acabou com a liderança de Alexandre Pais, era eu chefe de redacção", recordou Tadeu, que assumiu a direcção em 2003. "Comigo, o 24 Horas ficou mais educado, passou a ser o que é hoje", disse o director do diário detido pela Controlinveste, ao qual pertence também o DN.
"O 24 Horas é um jornal entusiasmante", mas "duro de se fazer. Não é fácil, sobretudo por causa da confrontação com as fontes, alvos das nossas notícias", defendeu Tadeu que acreditou: "Só por ser como é, é que tem o impacto que tem." Daí, que entendesse que fazia falta ao País por causa da sua "característica corajosa".
Uma vertente que se consubstancia na forma diferente de tratar os temas que os outros meios falavam de um modo mais institucional. É o caso do Big Brother, que "só começou a ser falado pelos outros passados três meses de nós escrevermos", disse Pedro Tadeu Aconteceu o mesmo com o caso Casa Pia ou com a Maddie.
Relativamente ao processo Envelope 9, que resultou da publicação, em Janeiro de 2006, de uma notícia no âmbito do processo de pedofilia da Casa Pia, tendo levado à apreensão (pelo Ministério Público e Polícia Judiciária) dos computadores dos jornalistas autores e, no início de 2008, o desfecho do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa de não levar os dois jornalistas arguidos a julgamento, o director do 24 Horas defendeu que foi bom para o jornal e para o jornalismo. "Ganhámos em todas as frentes, os jornalistas não cometeram crime algum", reforçou.
Instando a revelar que futuro espera para o jornal que dirige, Pedro Tadeu respondeu: "Os jornais não são eternos, têm o seu período de vida, mas o 24 Horas ainda está na juventude." Pelo que, durante este ano seja expectável "evoluir para uma solução editorial absolutamente alternativa", disse, escusando-se revelar mais pormenores, apenas que está "atento à sociedade que vai mudando" nos hábitos, gostos e necessidades.
Na Segunda-feira, lançou uma edição especial, em que elegeu os 24 portugueses mais influentes. "Ganhou Cavaco", revelou Pedro Tadeu.

'Jaguar' passa vermelho e faz descarrilar metro



Um Jaguar colidiu na tarde de Domingo com uma composição do Metro do Porto, que descarrilou e embateu num muro da rede do metropolitano, condicionando durante várias horas a circulação da Linha Azul. Catorze pessoas ficaram feridas, três delas em estado mais grave.
O acidente deu-se por volta das 18.00, junto à estação de Pedro Hispano, em Matosinhos, e, alegadamente, ter-se-á devido ao desrespeito do sinal vermelho pela condutora do veículo ligeiro. Segundo testemunhos recolhidos no local, a mulher, com cerca de 50 anos, terá ultrapassado os veículos que aguardavam autorização do semáforo, acabando por embater na composição.
A condutora não sofreu ferimentos, mas onze passageiros da composição ficaram ligeiramente feridos, tendo sido transportados para o hospital Pedro Hispano, a escassos metros do local onde ocorreu o acidente. Outras três pessoas, com ferimentos mais graves, foram para o hospital de S. João, no Porto.
Após ter assinado um termo de responsabilidade, a condutora desapareceu da área, onde entretanto se juntaram centenas de curiosos. O marido apareceu alguns minutos depois, para se inteirar das consequências, alegando que a mulher "não sabia que era preciso ficar" no local.
O embate foi forte e, no fecho desta edição, prosseguiam as operações com uma grua para recolocar a composição na linha do metropolitano, prevendo-se que a circulação fosse retomada cerca das 22.00. Ao acidente acorreram duas corporações de bombeiros, o INEM, a Protecção Civil e a PSP.

METRO DO PORTO - Greve com adesão total mas sem efeitos devido aos serviços mínimos

A greve dos trabalhadores do Metro do Porto, está a registar uma adesão de 100%, mas os efeitos são "praticamente nulos" devido aos serviços mínimos decretados pelo Governo.
«Os efeitos são quase nulos, porque o Governo está a fazer o 'frete' à entidade patronal, requisitando 83 trabalhadores para cumprir os serviços mínimos», disse à Lusa o presidente do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), Ilídio Pinto.
Segundo o dirigente sindical, em dias normais estariam ao serviço 130 trabalhadores: «O tempo de passagem poderá ser mais espaçado, mas como os veículos andam duplos, os passageiros vão sendo escoados».
A greve decorre até às 5:00 de sábado.
Contactada pela Lusa, fonte da Metro do Porto disse que o impacto da greve é pontual: «Há um aumento da taxa de ocupação dos veículos, mas os efeitos da greve são quase nulos».
A paralisação foi convocada devido à interrupção pela Transdev, operadora do Metro do Porto, das negociações sobre o acordo de empresa e o regulamento de carreiras.
Face à decisão da Transdev de suspender relações com o sindicato, Ilídio Pinho diz ser intenção do SMAQ cumprir os pré-avisos de greve emitidos (a próxima será entre 13 de Maio e 13 de Junho ao trabalho extra) e avançar com outros protestos «até que a empresa aceite negociar».

sexta-feira, maio 02, 2008

GREVE/CTT - Empresa fala em 21% de adesão enquanto sindicato aponta para os 76%



O segundo dia de greve dos trabalhadores dos CTT está a ter uma adesão de cerca de 21%, segundo a empresa, enquanto os sindicatos apontam para um nível de paralisação da ordem dos 76%.
A greve, que abrange os sectores do transporte e tratamento de correspondência, foi convocada por cinco sindicatos representativos dos trabalhadores dos CTT, reivindicando o direito à negociação e em protesto contra a alegada tentativa de imposição de um Acordo de Empresa.
Em declarações à agência Lusa, o director de Recursos Humanos dos CTT, António Marques, adiantou que a adesão à greve ronda os 21/22 % e não 76% como apontam os sindicatos:
«Os números finais só deverão estar apurados lá para o final da tarde uma vez que os trabalhadores dos centros de tratamento e transporte de correspondência trabalham por turnos».
António Marques disse que os números de adesão à greve são muito baixos, sublinhando que a paralisação não está a ter qualquer impacto na distribuição e no tratamento da correspondência.
Em comunicado, o Sindicato acusou a administração da empresa de impedir a entrada de dirigentes e delegados sindicais nas instalações de Lisboa e Coimbra, recorrendo a seguranças privadas, e anunciou ir apresentar queixa à Autoridade para as Condições de Trabalho.
Referem também que as autoridades policiais, chamadas pelo sindicato, obrigaram os responsáveis das instalações a desmontar o esquema de segurança que impedia a entrada dos delegados sindicais.
Em declarações à Lusa, o director dos Recursos Humanos, António Marques, confirmou a situação, que justificou com o facto de os trabalhadores grevistas não poderem entrar no local de trabalho:
«Os sindicatos sabem que estão em greve, comunicam a greve à empresa e também sabem que não podem entrar no local de trabalho».
António Marques contou que aqueles delegados sindicais tentaram entrar nas instalações de Cabo Ruivo com a justificação de que queriam fazer a contagem de trabalhadores.
Questionado sobre a intenção do Sindicato de apresentar queixa à Autoridade para as Condições de Trabalho, António Marques disse não estar preocupado, pois está convicto de que a empresa cumpriu a lei.
Na quarta-feira, primeiro dia de paralisação, uma fonte oficial dos CTT disse à agência Lusa que a greve foi cumprida por 11,9% dos trabalhadores abrangidos pela convocatória, enquanto o sindicato apontou para uma adesão na ordem dos 60%.

quarta-feira, abril 30, 2008

CTT - Greve dos trabalhadores pode afectar distribuição de correio

Os trabalhadores dos CTT iniciam hoje uma greve que poderá afectar os serviços centrais, de atendimento e distribuição de correio, embora a administração afirme ter um plano de contingência para assegurar a normalidade.
A greve, convocada por cinco sindicatos representativos dos trabalhadores dos CTT, será retomada na sexta-feira, dia em que incidirá no tratamento e transporte da correspondência e abrangerá trabalhadores cedidos a outras empresas, adiantou fonte oficial dos CTT à agência Lusa.
«Há um universo muito grande de trabalhadores que não irá aderir à greve», assegurou fonte dos CTT, o que leva a administração a crer que o serviço irá manter-se normal, «salvo situações pontuais nalgumas localidades».
No entanto, afirmaram terem preparadas algumas medidas de contingência, de modo a assegurar a normalidade dos serviços e, principalmente, a entrega do correio considerado prioritário.
Os sindicatos reivindicam o direito à negociação e protestam contra a tentativa de imposição de um acordo de empresa (AE) que «foi assinado por uma minoria», adiantou à Lusa José Oliveira, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT).
José Oliveira acredita que face ao descontentamento dos trabalhadores causado pelo novo acordo de empresa (AE) «muitos irão aderir a esta greve».

terça-feira, abril 29, 2008

TERTÚLIA – OEIRAS À CONVERSA



Os jornalistas Inês Serra Lopes, Sérgio Figueiredo e Paulo Rego participam na Tertúlia Oeiras à Conversa que terá lugar no dia 30 de Abril, às 18H30, no “Pólvora Café”, na Fábrica da Pólvora de Barcarena. Sob o tema “Somos todos jornalistas? - A Internet e os desafios do jornalismo no contexto regional”, este encontro tem por objectivo assinalar o Dia da Imprensa Regional do concelho de Oeiras.
O desenvolvimento e a generalização do uso das novas tecnologias da informação e da comunicação na sociedade contemporânea têm vindo a provocar profundas alterações no sistema informativo.
Uma das mais significativas está relacionada com a possibilidade de aceder, em qualquer lugar e a todo o momento, a informação proveniente de todo o Mundo, actualizada segundo a segundo.
Neste novo contexto, o tradicional receptor de informação assume, também ele, novos papéis. De leitor / espectador / ouvinte passivo, assume-se, hoje, como comentador interventivo ou, até, como fonte da notícia.
Neste panorama, e tendo em conta o contexto local/regional, estará o jornalismo tradicional preparado para lidar com os desafios do jornalismo online?
Terá capacidade para potenciar o mesmo nível de interacção e de proximidade com o público?
E os blogs? É neles que se espelha o verdadeiro jornalismo do cidadão?
Eis alguns das questões a abordar neste debate de ideias em tom informal, onde o público será incitado a intervir.

A entrada é livre.

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...