domingo, maio 11, 2008

Lisboa: Mais de 200 fotógrafos na IV Maratona da Água

A Empresa Portuguesa das Águas Livres (Epal) promove hoje, em Lisboa, a IV Maratona Fotográfica da Água, este ano com o tema «Água e a Vida», disse à agência Lusa fonte da administração.
A empresa aceitou mais de duzentas inscrições. Para concorrer, basta ter mais de 12 anos e máquina fotográfica.
A maratona começa às 9h00, em frente à sede da empresa, na Avenida da Liberdade.
A Epal vai aceitar no máximo 24 imagens por concorrente, recolhidas durante todo o dia, em formato digital e em película, esta oferecida pela empresa, estando o prazo limite para a entrega dos trabalhos marcado para as 20h00.
A empresa distribuidora de água aceita concorrentes no próprio dia, bastando apresentarem-se e proceder ao registo gratuito, explicou a mesma fonte.
Os trabalhos serão posteriormente avaliados por um júri da especialidade, que atribuirá mil euros ao primeiro classificado, em cada suporte [digital e película], sendo 500 euros e 250 euros para o segundo e terceiro classificados respectivamente.
A empresa admite ainda a atribuição de menções honrosas por cada categoria.
A cerimónia de entrega dos prémios, em conjunto com a exposição dos trabalhos premiados, acontecerá a 5 de Junho, pelas 18h30, na Mãe de Água das Amoreiras, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Ambiente.

quinta-feira, maio 08, 2008

LISBOA - Maioria dos sem-abrigo está concentrada nos Anjos e Socorro



Homens, alcoólicos e com idades entre os 35 e os 44 anos. É este o perfil da população sem-abrigo de Lisboa, de acordo com um levantamento da equipa de rua da autarquia.
Para além de ser constituída maioritariamente por homens, alcoólicos e com idades entres os 35 e 44 anos, os sem-abrigo estão fixados sobretudo nas freguesias dos Anjos e do Socorro.
Foram identificados 1187 sem-abrigo ao longo do ano de 2007, contactados pelas equipas de rua ou em atendimento social, de acordo com a caracterização feita pela equipa tutelada pelo pelouro da vereadora da Acção Social, Ana Sara Brito (PS), a que a Lusa teve acesso.
A esmagadora maioria dos sem-abrigo são homens (83 por cento), e têm entre 34 e 44 anos (26 por cento), 25 e 34 anos (22 por cento) e 45 e 54 anos (21 por cento).
Esta população é constituída sobretudo por cidadãos nacionais (61,7 por cento), embora os naturais de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) representem 12,8 por cento, e os cidadãos de países do Leste da Europa 12,1 por cento.

Causas ou consequências?

«Uma das características desta população é a associação de diferentes problemáticas, sendo difícil distinguir aquelas que são causa ou consequência da situação de sem-abrigo», refere o levantamento.
O alcoolismo afecta 49 por cento dos sem-abrigo, que são igualmente vítimas de toxicodependência (32 por cento) e de problemas mentais (20 por cento).
Os sem-abrigo estão sobretudo fixados na freguesia dos Anjos (9,5 por cento), Socorro (8,4 por cento), São Paulo (7,2 por cento), Madalena (6,9 por cento), Santa Engrácia (5,6 por cento) e São José (5,6 por cento).
Existem 447 camas para sem-abrigo, actualmente ocupadas na totalidade, distribuídas pelos seis centros de abrigo da cidade, o maior dos quais situa-se no Beato, com 271 camas, sendo que os restantes abrigos situam-se em Xabregas (75 camas), em São Bento (55 camas), na Glória (35 camas), na Graça (26 camas), e nos Anjos (15 camas).

Fenprof contra cobrança por acção de formação voluntária sobre avaliação de desempenho

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) contestou ontem o pagamento de 200 euros por parte dos docentes para poderem frequentar uma acção de formação voluntária sobre avaliação de desempenho do Instituto Nacional de Administração (INA), exigindo a sua gratuitidade.
De acordo com o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, o INA está a promover junto das escolas nove acções de formação de dois dias, a realizar pelo próprio instituto, procurando assim o Governo «validar um modelo de avaliação condenado pelos professores».
«Tendo o presente Governo definido como uma das metas prioritárias do seu programa a Reforma da Administração Pública, a avaliação do desempenho individual e das organizações públicas surge como elemento essencial desse objectivo», lê-se no site do INA, instituto público que faz parte do Ministério das Finanças.
No entanto, para a Fenprof, «tratando-se de dar cumprimento à criação de condições para satisfazer objectivos estratégicos do Governo e satisfazer metas prioritárias, no âmbito da reforma da Administração Pública, deve ser o Governo, se a considera assim tão importante, assegurar o seu financiamento».
Mesmo a formação não sendo obrigatória, acrescentou Mário Nogueira, o «clima de intimidação» criado pelo Ministério da Educação em torno da avaliação de desempenho, dada a sua importância na progressão na carreira, propícia "a corrida" a esta acção.
«O Governo está a procurar validar um modelo condenado pelos professores e fazer negócio à custa dos docentes», acusou.
O site do INA anuncia como objectivos da formação «analisar e discutir sobre a avaliação do desempenho, os seus contornos, suas vantagens e dificuldades», «enquadrar a avaliação do desempenho dos docentes dentro dos contornos da presente legislação», «treinar a montagem de um sistema de avaliação do desempenho» e «analisar os vários níveis da avaliação do desempenho e o que pode diferenciar cada um desses níveis», entre outros.
Do total de nove acções de formação previstas, quatro já estão esgotadas. Em cada uma podem participar no máximo 25 professores, o que significa que só nestas quatro o INA arrecadou 20 mil euros. Cada acção é constituída por um total de 16 horas, dividas por dois dias.
Contactado pela Agência Lusa, o Ministério da Educação não quis fazer qualquer comentário às acusações da Fenprof.

quarta-feira, maio 07, 2008

Santana Lopes pretende "enriquecer Portugal"



Pedro Santana Lopes tornou ontem oficial a sua candidatura à liderança do PSD. Em dia do 34.º aniversário do PSD, Pedro Santana Lopes não enjeitou em tecer alguns traços fundamentais da sua candidatura. Para o social-democrata, importa «enriquecer Portugal», considerando que o país «piorou com a governação do PS, mas, no entender de Santana, «não se encontra condenado».
Na sede do partido, Santana aproveitou para esclarecer os seus apoiantes, e militantes no sentido lato, sobre os traços gerais da sua candidatura, onde, também proferiu algumas palavras sobre a actual situação do país e do Governo.
“O que importa agora é garantir que, a partir do próximo ano, Portugal vai criar um caminho que os fará viver bem melhor do que vivem com o Governo de José Sócrates”, disse o líder da bancada parlamentar social-democrata, onde acrescenta: “A verdade é que os portugueses vivem hoje pior do que em 2005”, sustentou Santana, no pátio da sede nacional do PSD.
O ex-primeiro-ministro mencionou, ainda, que “Portugal continua a ser a nação com os mais baixos índices de produtividade da União Europeia”, embora, segundo Santana, “houve uma época em que sonhámos chegar ao pelotão da frente da União Europeia” e defendeu que “o problema de Portugal é este conformismo, é esta nostalgia”. “Se resolvermos esse resolvemos os outros”, sustentou, adiantando: “comigo, o PSD será o partido da nova ambição nacional”.
Pedro Santana Lopes junta-se a Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho, Mário Patinha Antão e António Neto e Silva, na lista de candidatos à liderança do PSD.

"'24 Horas' ainda está na sua juventude"



"O 24 Horas é uma publicação independente de qualquer poder. A sua vocação é retratar as preocupações do cidadão e do consumidor, respeitando os sentimentos da comunidade e, também, os direitos das minorias e dos desprotegidos." Assim se podia ler na primeira edição do 24 Horas, a 5 de Maio de 1998, refere o dicionário Jornais Diários Portugueses do Século XX, de Mário Matos e Lemos, Ariadne Editora, na página 630. Passada uma década, o seu actual director, Pedro Tadeu, explicou ao DN que "o que o diferencia dos outros é a coragem, o arrojo e o descompromisso".
Fundado por José Rocha Vieira, o 24 Horas teve os seus primeiros anos "muito acidentados", segundo contou Pedro Tadeu. "Os suíços [Edimpress] saíram ao fim de algum tempo e Rocha Vieira ficou sozinho, com a iminência de fechar o jornal. A instabilidade só acabou com a liderança de Alexandre Pais, era eu chefe de redacção", recordou Tadeu, que assumiu a direcção em 2003. "Comigo, o 24 Horas ficou mais educado, passou a ser o que é hoje", disse o director do diário detido pela Controlinveste, ao qual pertence também o DN.
"O 24 Horas é um jornal entusiasmante", mas "duro de se fazer. Não é fácil, sobretudo por causa da confrontação com as fontes, alvos das nossas notícias", defendeu Tadeu que acreditou: "Só por ser como é, é que tem o impacto que tem." Daí, que entendesse que fazia falta ao País por causa da sua "característica corajosa".
Uma vertente que se consubstancia na forma diferente de tratar os temas que os outros meios falavam de um modo mais institucional. É o caso do Big Brother, que "só começou a ser falado pelos outros passados três meses de nós escrevermos", disse Pedro Tadeu Aconteceu o mesmo com o caso Casa Pia ou com a Maddie.
Relativamente ao processo Envelope 9, que resultou da publicação, em Janeiro de 2006, de uma notícia no âmbito do processo de pedofilia da Casa Pia, tendo levado à apreensão (pelo Ministério Público e Polícia Judiciária) dos computadores dos jornalistas autores e, no início de 2008, o desfecho do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa de não levar os dois jornalistas arguidos a julgamento, o director do 24 Horas defendeu que foi bom para o jornal e para o jornalismo. "Ganhámos em todas as frentes, os jornalistas não cometeram crime algum", reforçou.
Instando a revelar que futuro espera para o jornal que dirige, Pedro Tadeu respondeu: "Os jornais não são eternos, têm o seu período de vida, mas o 24 Horas ainda está na juventude." Pelo que, durante este ano seja expectável "evoluir para uma solução editorial absolutamente alternativa", disse, escusando-se revelar mais pormenores, apenas que está "atento à sociedade que vai mudando" nos hábitos, gostos e necessidades.
Na Segunda-feira, lançou uma edição especial, em que elegeu os 24 portugueses mais influentes. "Ganhou Cavaco", revelou Pedro Tadeu.

'Jaguar' passa vermelho e faz descarrilar metro



Um Jaguar colidiu na tarde de Domingo com uma composição do Metro do Porto, que descarrilou e embateu num muro da rede do metropolitano, condicionando durante várias horas a circulação da Linha Azul. Catorze pessoas ficaram feridas, três delas em estado mais grave.
O acidente deu-se por volta das 18.00, junto à estação de Pedro Hispano, em Matosinhos, e, alegadamente, ter-se-á devido ao desrespeito do sinal vermelho pela condutora do veículo ligeiro. Segundo testemunhos recolhidos no local, a mulher, com cerca de 50 anos, terá ultrapassado os veículos que aguardavam autorização do semáforo, acabando por embater na composição.
A condutora não sofreu ferimentos, mas onze passageiros da composição ficaram ligeiramente feridos, tendo sido transportados para o hospital Pedro Hispano, a escassos metros do local onde ocorreu o acidente. Outras três pessoas, com ferimentos mais graves, foram para o hospital de S. João, no Porto.
Após ter assinado um termo de responsabilidade, a condutora desapareceu da área, onde entretanto se juntaram centenas de curiosos. O marido apareceu alguns minutos depois, para se inteirar das consequências, alegando que a mulher "não sabia que era preciso ficar" no local.
O embate foi forte e, no fecho desta edição, prosseguiam as operações com uma grua para recolocar a composição na linha do metropolitano, prevendo-se que a circulação fosse retomada cerca das 22.00. Ao acidente acorreram duas corporações de bombeiros, o INEM, a Protecção Civil e a PSP.

METRO DO PORTO - Greve com adesão total mas sem efeitos devido aos serviços mínimos

A greve dos trabalhadores do Metro do Porto, está a registar uma adesão de 100%, mas os efeitos são "praticamente nulos" devido aos serviços mínimos decretados pelo Governo.
«Os efeitos são quase nulos, porque o Governo está a fazer o 'frete' à entidade patronal, requisitando 83 trabalhadores para cumprir os serviços mínimos», disse à Lusa o presidente do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), Ilídio Pinto.
Segundo o dirigente sindical, em dias normais estariam ao serviço 130 trabalhadores: «O tempo de passagem poderá ser mais espaçado, mas como os veículos andam duplos, os passageiros vão sendo escoados».
A greve decorre até às 5:00 de sábado.
Contactada pela Lusa, fonte da Metro do Porto disse que o impacto da greve é pontual: «Há um aumento da taxa de ocupação dos veículos, mas os efeitos da greve são quase nulos».
A paralisação foi convocada devido à interrupção pela Transdev, operadora do Metro do Porto, das negociações sobre o acordo de empresa e o regulamento de carreiras.
Face à decisão da Transdev de suspender relações com o sindicato, Ilídio Pinho diz ser intenção do SMAQ cumprir os pré-avisos de greve emitidos (a próxima será entre 13 de Maio e 13 de Junho ao trabalho extra) e avançar com outros protestos «até que a empresa aceite negociar».

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...