Telemóveis: fazemos 45 chamadas e enviamos 140 mensagens por mês

Chamadas fixo-móvel continuam em queda

6 mil milhões de SMS em três meses

Os portugueses utilizam cada vez mais os telemóveis. No terceiro trimestre deste ano, cada assinante do serviço móvel realizou em média 45 chamadas mensais, mais 2,5 do que no segundo trimestre, revelam os últimos dados da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
O tempo médio de conversação por assinante atingiu cerca de 93 minutos por mês, mais 7 minutos que no trimestre anterior. Os assinantes falam, em média, por mês, 65 minutos com assinantes da própria rede (mais 5 que no trimestre anterior), 17 minutos com assinantes de outras redes móveis, 6 minutos com clientes da rede fixa e 5 minutos para destinos internacionais. Cerca de 31% das chamadas realizadas têm como destino a rede do operador de origem.
No mesmo período, o número de mensagens escritas enviadas aumentou 3,8% para 6,087 mil milhões de SMS. O número médio de mensagens enviadas por assinante foi de 140 por mês, mais de 4 mensagens por dia, em termos médios.

Mensagens multimédia e videochamadas disparam

Quanto aos MMS, foram enviados no mesmo período cerca de 22 milhões de mensagens multimédia, mais 14,8% do que no período anterior. Em termos homólogos o número de mensagens multimédia enviadas pelos utilizadores deste serviço cresceu 83,5%.
No trimestre foram realizadas cerca de 1,5 milhões de vídeochamadas, o que corresponde a um acréscimo de 22,1% face ao trimestre anterior e um crescimento homólogo de 61,4%. O tempo de conversação associado a estas vídeochamadas aumentou em cerca de 50,4% face ao trimestre anterior.

Chamadas entre números da mesma rede aumentam

Durante o terceiro trimestre, os assinantes do serviço móvel terrestre realizaram mais de 1,97 mil milhões de chamadas, mais 7,4% do que no trimestre anterior. Face ao trimestre homólogo verificou-se um acréscimo de 8,2%. «Verificou-se no trimestre uma aceleração do crescimento do tráfego intra-rede, com impacto ao nível do tráfego médio por assinante, que poderá estar associada ao lançamento de ofertas específicas que permitem realizar chamadas gratuitas entre os aderentes», explica o regulador.
No mesmo período, o número de chamadas recebidas na rede móvel foi cerca de 1,95 mil milhões, mais 6,1% que no trimestre anterior e 7,6% em termos homólogos.
O tráfego fixo-móvel registou novamente uma descida, acentuando a tendência que se vem registando há alguns anos.
O número de minutos de conversação originados nas redes móveis totalizou mais de 4 mil milhões, mais 9,5% que no trimestre anterior. Face ao período homólogo, o número de minutos de conversação cresceu 12,4%, 2,3 pontos percentuais acima da média do ano anterior e 1,3 pontos abaixo da taxa de crescimento do número de assinantes.
O número de minutos terminados nas redes móveis atingiu mais de 4 mil milhões, valor que representa um aumento de 8,6% face ao trimestre anterior.

Telemóveis: tarifas em Portugal estão abaixo da média

Revelam dados da Anacom

Especialmente nos serviços pré-pagos

Os portugueses pagam menos do que a média pelos serviços de telemóvel, diz a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
Segundo o regulador, em Agosto de 2008, os preços do serviço móvel terrestre praticados em Portugal, no conjunto dos planos de preços existentes, encontravam-se abaixo da média dos 19 países da União Europeia que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
No caso dos planos pré-pagos, que representam 75% do mercado móvel português, «Portugal apresenta preços significativamente abaixo da média o que lhe permite ocupar os lugares cimeiros do ranking (entre a 4ª e a 6ª posição) mesmo considerando o IVA e paridades de poder de compra», refere a Anacom.
Neste caso, nos planos pré-pagos de baixo consumo os preços estavam 14,8% abaixo da média, valor que é de 23,2% se não considerarmos as paridades de poder de compra. No caso de planos de médio consumo o desvio é maior. Os preços estão 30,3% abaixo da média, mesmo considerando as ppp; desvio que no caso dos altos consumos é ainda mais acentuado, 31,1% abaixo da média.
Nos planos pós-pagos, no caso do baixo consumo, os preços estão acima da média em 1,1%, valor que no caso do médio consumo é de 7,5%, e de 13,2% no alto consumo. Considerando além do IVA, as paridades de poder de compra, a diferença acentua-se.
No entanto, em termos globais, para todos os planos de preços, Portugal volta a apresentar um bom desempenho face à média. De facto, apresenta preços mais baixos que a média em 2,1% no caso do baixo consumo, valor que é de 6,2% no caso dos médios consumos. Só no alto consumo é que os preços estão acima da média.

Portugal tem 137 cartões de telemóvel por cada 100 habitantes

Assinantes são já mais de 14,5 milhões

Cartões pós-pagos estão a ganhar peso e são já um quarto do total

O número de cartões e assinantes de telemóveis em Portugal não param de aumentar. Os últimos dados da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), relativos ao terceiro trimestre deste ano, mostram que o País tem já 14, 541 milhões de assinantes do Serviço Telefónico Móvel (STM), mais 1,5% que no trimestre anterior e mais 12,4% que no período homólogo.
A taxa de penetração do serviço móvel terrestre ascendia, em Setembro, a 137 por 100 habitantes, mas a Anacom ressalva que se «deve levar em conta que existem utilizadores que dispõem de mais do que um cartão de acesso ao serviço e que existem cartões SIM para utilização exclusiva de serviços de dados e acesso à Internet; além disso existem cartões activos afectos a máquinas, equipamentos e viaturas; bem como cartões afectos a empresas».

3,9 milhões usam UMTS

Os cartões pós-pagos revelam um crescimento significativo, quer em termos trimestrais (mais 4,1%), quer em termos homólogos (mais 29,9%), para 3,671 milhões, leva a que este tipo de clientes no total de assinantes esteja a aumentar e represente já 25,2% do total. Esta evolução estará associada, entre outros factores, à adesão dos assinantes de serviços de dados baseados no UMTS que, tipicamente, implicam o pagamento de uma mensalidade.
Os cartões pré-pagos, representam cerca de 74,8% do total de assinantes. Este tipo de cartões tem crescido a taxas consistentemente inferiores às taxas dos cartões pós-pagos, 0,7% no trimestre e 7,5% em termos anuais.
No terceiro trimestre, o número de utilizadores com acesso aos serviços UMTS totalizou 3,968 milhões, 27,3% do total de assinantes do serviço móvel. O número de utilizadores activos ascendeu a 1,062 milhões, mais 10% que no período anterior e mais 79,3% em termos homólogos, e representa já 6,3% do total de assinantes móveis. A taxa de penetração do UMTS em Setembro era 37,4 por 100 habitantes.

Professores antecipam greve

Para o dia 3 de Dezembro

A Plataforma Sindical dos Professores agendou esta segunda-feira uma greve nacional para 3 de Dezembro e paralisações regionais para 9, 10, 11 e 12 do mesmo mês, caso o Ministério da Educação não suspenda o processo de avaliação de desempenho.
Se Maria de Lurdes Rodrigues insistir em manter o processo até 15 de Dezembro, Mário Nogueira anunciou que os sindicatos apresentarão novo pré-aviso de greve, “que coincidirá com a semana das avaliações do primeiro período”.
“Não hesitaremos em avançar com isto se o Ministério não suspender a avaliação”, assegurou o porta-voz da Plataforma Sindical. O anúncio de greve dos professores surgiu depois de Maria de Lurdes Rodrigues ter garantido esta manhã que o processo de avaliação não está suspenso e que é para continuar. “Esta semana vou continuar a ouvir os conselhos executivos e todas as instituições educativas. Estou disponível para ouvir e apoiar as escolas a fazer a avaliação, não estou disponível para ajudar a não fazer”, afirmou.

Utilizadores não entendem gadgets

Quase metade dos norte-americanos admitem precisar de ajuda para utilizar gadgets, sejam eles computadores, telemóveis ou leitores de MP3. O mesmo acontece quando estes avariam.

Um estudo da Pew Internet & American Life Project indica que 38% dos utilizadores procuram os amigos ou familiares sempre que percebem que os seus gagdets estão com algum problema. Existe ainda uma pequena parte que procura ajuda em fóruns e comunidades online (2%).
De qualquer forma, quase um terço dos utilizadores de telemóveis afirmam que nunca conseguiram arranjar os dispositivos avariados e, quando encontraram uma solução, o arranjo foi feito pelo próprio utilizador ou pelos amigos e raramente por pessoal especializado das marcas.
Uma das conclusões do estudo indica que 15 por cento dos utilizadores desistem dos produtos assim que estes dão os primeiros problemas, o que "representa um em cada quatro consumidores de telemóveis". Este dado, segundo os especialistas, mostra que os utilizadores não entendem as tecnologias que utilizam no seu quotidiano, algo normal quando o mercado de gadgets inclui um "cada vez maior ecossistema de dispositivos integrados” com capacidades que, muitas vezes, ultrapassam as funções base dos produtos.

Obama discursa no YouTube

Barack Obama quer aproveitar o poder da Internet para se aproximar dos cidadãos. Depois de uma campanha que já foi apelidada de 2.0, o presidente norte-americano quer manter aquela que é uma das chaves do seu sucesso.

A sua campanha eleitoral ficou marcada pelo enfoque do democrata nas capacidades multimédia e da Internet. O seu mandato promete seguir a mesma tendência.
Barack Obama não está disposto a prescindir da ferramenta que mais popularidade lhe deu e anunciou, através do seu porta-voz, que irá gravar um discurso semanal para rádio – como é tradição – e em vídeo. Este último formato será colocado à disposição de todos os cidadãos no YouTube, na página do presidente e noutras plataformas como o Yahoo Vídeos, MSN e AOL.
O YouTube é a plataforma preferencial e a que se destaca assim que o utilizador entra na página presidencial, onde os discursos também estão disponíveis em texto.
O objectivo do presidente é levar a sua mensagem ao maior número de cidadãos possível através daqueles que são os principais canais online na actualidade.

Interesse pela tecnologia destaca-se entre os mais jovens

Os jovens portugueses são os mais interessados da União Europeia em notícias relacionadas com tecnologia e ciência. Quem o garante é um estudo divulgado pela Comissão Europeia.

O documento revela que nove em cada 10 jovens portugueses mostram interesse por informação nestas áreas, acompanhando programas de informação sobre os temas. Enquanto em Portugal 87 por cento dos jovens mostra esta disposição, no resto da Europa a média é de 67 por cento.
Os jovens portugueses gostam especialmente de informação sobre descobertas médicas e sobre o corpo humano, mas também são os segundos mais interessados em novas invenções e tecnologias, interessante para 66 por cento dos que responderam ao inquérito.
Ainda na área da ciência são os assuntos relacionados com o espaço e as estrelas que menos cativam os jovens. Noutras áreas da actualidade são a política e a política.