terça-feira, dezembro 30, 2008

Estado quer site para anúncios públicos


Associação Portuguesa de Imprensa pede reunião com Governo

O Governo quer criar um Portal dos Anúncios Públicos que poderá tirar dos jornais a publicidade da Administração Pública. A medida foi anunciada há cerca de um ano, inserida no programa simplex, mas não há data certa para a sua implementação, nem dados concretos sobre o valor da receita publicitária que seria tirada à Imprensa.
João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API) frisou ao CM que "na altura do anúncio" contactou "o Governo por achar que a medida, lançada assim, seria gravíssima para grande parte dos associados". E nota que não seria aceitável que o processo fosse avante "sem uma discussão prévia com a API", ao que o Governo acedeu. Até porque, "nos jornais todos os leitores têm acesso à informação, já nos sites a consulta é determinada".


Moderna encerra dia 31 deste mês


Depois de ordem do ministério

O fim do ano de 2008 significará para a Universidade Moderna o seu último dia de funcionamento, o que obrigou os alunos da instituição a procurarem outras universidades onde pudessem dar continuidade aos estudos.
“O principal problema foi o tempo gasto no processo”, afirmou Alexandre Ramalho, que dirigia a Associação de Estudantes daquela instituição. Através de transferencias e mudanças de curso, a maioria dos 470 alunos do pólo de Lisboa conseguiu colocações em universidades, tanto públicas como privadas, ainda que o dirigente associativo lamente que “muitos vão acabar por perder o primeiro semestre”.
A 3 de Outubro de 2008, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, ordenou que fosse encerrada a Universidade Moderna, devido a falta de viabilidade economico-financeira e degradação institucional. No despacho enviado por Mariano Gago, ficaram registadas falta de garantias do normal funcionamento da instituição e da qualidade do ensino praticado.


Procura das urgências aumentou 14 por cento por causa da gripe


Nos centro de saúde


O número de doentes atendidos nas urgências aumentou 14 por cento entre domingo e segunda-feira devido ao surto de gripe, mas a maioria procurou os centros de saúde libertando os hospitais para os casos mais graves.
Ainda assim a situação melhorou, segundo Mário Carreira, coordenador do dispositivo da Direcção-Geral da Saúde (DGS) para a monitorização dos serviços de urgência, que considera que a população entendeu a mensagem, depois de na semana passada as urgências terem atendido mais 30 por cento de doentes do que é habitual nesta época, devido a um surto de gripe.
A taxa de incidência da gripe continua a subir, estando actualmente em 140 por 100 mil habitantes e prevê-se um aumento durante esta semana.

SURTO "NÃO CHEGOU AOS AÇORES"

A direcção regional de Saúde revelou que o surto de gripe que se verifica no continente "não chegou aos Açores", onde a procura das unidades de saúde devido aquela patologia se limita "a casos isolados".
O Governo açoriano contou que a vacinação abrangeu pessoas com mais de 65 anos a residirem em instituições, portadores de doenças crónicas dos pulmões, coração, rins e fígado, assim como outras patologias que diminuam a resistência às infecções.

1º prémio da Lotaria não foi vendido

Lotaria do Fim de Ano

O primeiro prémio da Lotaria Clássica de Fim de Ano, no valor de 1 milhão e 500 mil euros, não saiu a ninguém. O bilhete nº 24.790 “não foi vendido”, anunciou esta terça-feira ao CM o administrador delegado dos Jogos da Santa Casa, Vítor Porto, explicando que nestes casos não se verifica uma distribuição do montante premiado pois a Lotaria Nacional “contém um certo risco para a Santa Casa”.
“ Não há uma distribuição do prémio da Lotaria Nacional por várias entidades como acontece nas apostas mútuas, como o Euromilhões e o Joker, pois o prejuízo da totalidade das apostas não ser vendido tem de ser pago”, disse.
No entanto, o administrador sublinhou que também “não se pode afirmar” que o prémio fica para a Santa Casa, pois o montante “serve para pagar os prejuízos de outras emissões da Lotaria em que foram vendidas poucas apostas”.
De lembrar que o segundo prémio, de 100 mil euros, foi para o número 53.411 e o terceiro, no valor de 50 mil euros, para o 29.990.

Passagem de Ano com chuva


Instituto de Meteorologia

Condições meteorológicas difícieis como céu muito nublado, chuva em geral fraca e temperaturas mínimas elevadas são a previsões do Instituto de Meteorologia (IM) para o estado do tempo durante o período da passagem do ano.
Segundo as previsões do Instituto de Meteorologia, entre hoje e quinta-feira prevê-se para Portugal continental céu geralmente muito nublado com ocorrência de precipitação, em geral fraca, vento soprando de sueste fraco a moderado, temperaturas mínimas elevadas e neblina ou nevoeiro.
Para a primeira metade do dia de quarta-feira o IM aguarda nas regiões do Sul e parte da região Centro, chuva forte, trovoadas e vento, que soprará forte a muito forte com rajadas no litoral e terras altas.
Esta situação que acontecerá apenas na primeira parte do último dia de 2008 fica a dever-se à aproximação e passagem de uma superfície frontal de forte actividade.
O IM prevê uma melhoria do estado do tempo a partir da segunda parte de quinta-feira e até ao primeiro dia do Novo Ano, voltando a precipitação fraca e vento fraco.
Para o arquipélago da Madeira prevê-se para hoje vento forte a muito forte com rajadas, períodos de chuva por vezes forte e trovoadas.
Estas condições de instabilidade deverão melhorar a partir da tarde de hoje e manter-se até quinta-feira com aguaceiros fracos e vento fraco.
Nos Açores, já a partir de hoje, aguardam-se períodos de chuva passando a aguaceiros, que deverão manter-se até sexta-feira, enquanto o vento deverá soprar moderado a forte com rajadas até aos 60 quilómetros por hora.

domingo, dezembro 28, 2008

Pico da epidemia de gripe ainda está para chegar e urgências já estão em sobrecarga

Procura surpreendeu os responsáveis da Direcção-Geral da Saúde, que há duas semanas pediram aos hospitais para activarem os planos de contingência devido à epidemia

Foi um dia "absolutamente excepcional": na sexta-feira, entre hospitais públicos e centros de saúde, registaram-se mais de 37 mil episódios de urgência, uma afluência quase duas vezes superior ao normal, que provocou o entupimento de vários serviços e longas horas de atraso no atendimento. "Não há nenhum sistema de saúde que aguente isto", lamenta Mário Carreira, que está a monitorizar a situação na Direcção-Geral da Saúde (DGS) e pede às pessoas para evitarem a ida às urgências, a não ser nos casos mais graves.
A procura recorde destes serviços um pouco por todo o país surpreendeu os responsáveis da Direcção-Geral da Saúde (DGS), que estavam à espera de uma diminuição da afluência às urgências a seguir ao Natal, depois de, em dias anteriores, se terem verificado alguns picos devido sobretudo à epidemia de gripe que começou há três semanas. Na Europa, Portugal é o país onde a actividade gripal é mais intensa e, há duas semanas, a DGS pediu aos hospitais que activassem os planos de contingência para a doença. A epidemia, que tem provocado uma sobrecarga dos serviços de saúde, ainda está numa fase moderada, prevendo-se que venha a atingir o pico na próxima semana ou na seguinte, adianta Mário Carreira, que antecipa a continuação de uma grande afluência.
O dia mais difícil nos serviços de urgência costuma ser a segunda-feira, mas esta sexta-feira a procura foi superior. "A sobrecarga é completamente desproporcionada em relação à intensidade da gripe", nota o responsável da DGS, que compara os níveis actuais (65 casos novos por 100 mil habitantes por semana) com os registados em 2005 (163 casos novos/100 mil habitantes por semana). Uma das justificações para o maior recurso às urgências pode ser o facto de o vírus em circulação predominante este ano ser o AH3, que provoca sintomas mais agressivos.
Seja como for, a DGS não tenciona decretar medidas de excepção, à semelhança do que aconteceu no Inverno de 2007, porque os centros de saúde estão a responder em pleno. Na sexta-feira, para além das consultas normais, fizeram mais 20.261 atendimentos de recurso, as chamadas urgências dos centros de saúde, quando no mesmo dia de 2007 tinham realizado apenas 9750. Nos hospitais, na sexta-feira contabilizaram-se cerca de 17 mil episódios de urgência quando o normal, por dia e nesta época do ano, são entre oito mil e 10 mil.
Depois de um dia caótico, ontem a afluência às urgências hospitalares voltou a níveis considerados normais, apesar de ainda haver serviços com horas de espera. O Hospital Amadora-Sintra, com 574 doentes na sexta-feira, quase o dobro do normal, registou mesmo "a maior procura dos seus 13 anos de história" e mesmo os casos urgentes foram obrigados a aguardar 12 horas. Ontem à tarde, a equipa de oito médicos foi reforçada e a espera passou a cerca de quatro horas, em média, segundo o assessor de imprensa do hospital.
Nos maiores serviços de urgência do país (hospitais de Santa Maria, em Lisboa, de S. João, no Porto, e da Universidade de Coimbra), a situação estava relativamente calma ontem, mas havia hospitais que ainda se estavam a restabelecer da procura inusitada do dia anterior, como o Pedro Hispano, em Matosinhos, onde se chegaram a registar atrasos de sete a oito horas, e o dos Covões, em Coimbra. No Hospital Central de Faro, onde no início do mês a actividade do serviço de urgência chegou a estar condicionada, nesta sexta-feira a afluência não causou problemas, apesar de ter sido superior à média. Também há mais pessoas a ligar para a linha Saúde 24. "Temos tido cerca de 1800 chamadas por dia quando o normal são 1500", adianta o coordenador, Sérgio Gomes.

Gripe: centros de saúde da região de Lisboa prolongam horários e reforçam equipas


Surto provoca entupimento das urgências hospitalares

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo anunciou que os centros de saúde estão preparados para, a partir deste domingo, prolongar os horários de atendimento ao público e reforçar equipas médicas, devido ao surto de gripe.
Num comunicado enviado sábado à noite à Lusa, a administração regional refere que "alguns centros de saúde irão, excepcionalmente, e caso seja necessário, prolongar o seu horário de funcionamento, e reforçar o número de elementos das suas equipas".
"Face ao presente surto de gripe, o Conselho Directivo da ARSVLT aconselha que os utentes recorram preferencialmente aos Centros de Saúde nos casos de apresentarem os típicos sinais de gripe (febre, dores no corpo, obstrução nasal, etc.)", pode ler-se ainda na nota.
Na última semana, as urgências hospitalares atenderam, em média, cerca de 13 mil pessoas por dia, mais 30 por cento do que é habitual nesta época, segundo dados da Direcção-Geral de Saúde. O coordenador do dispositivo da DGS que monitoriza a afluência às urgências explicou que este aumento se deve, sobretudo, à entrada na fase epidémica do surto de gripe, que deverá atingir o seu pico nas próximas duas semanas.
Só na passada segunda-feira, por exemplo, 15 mil portugueses foram às urgências hospitalares de todo o país, o que representa um aumento de 50 por cento em relação à média normal de atendimento, explicou o mesmo responsável.

Centro de Saúde: atendimento complementar nos dias úteis/horário de domingo

Sete Rios: 20h00 - 22h00/ 10h00 - 20h00
Benfica: 20h00 - 22h00/ 10h00 - 20h00
Lumiar: 18h00 - 22h00/ 10h00 - 18h00
Lapa: 20h00 - 22h00/ 10h00 - 22h00
Odivelas: 18h00 - 24h00/ 10h00 - 22h00
Loures: 18h00 - 22h00/ 10h00 - 22h00
Sacavém:18h00 - 22h00/ 10h00 - 22h00
Algueirão: 20h00 - 24h00/ 10h00 - 20h00
Sintra: 20h00 - 22h00/ 10h00 - 20h00
Rio de Mouro: 20h00 - 22h00/ 10h00 - 20h00
Venda Nova: - 10h00 - 20h00*
Amadora: 20h00 - 22h00
Cacém: 20h00 - 24h00/ 08h00 - 24h00**
Queluz: 20h00 - 24h00/ 08h00 - 20h00
Cascais: 16h00 - 22h00
Parede: 08h00 - 20h00
Vila Franca de Xira: 18h00 - 22h00
Póvoa de Santa Iria: 18h00 - 24h00/ 08h00 - 14h00
Alhandra: 18h00 - 24h00/08h00 - 14h00
Mafra: Aberto 24 horas/ Aberto 24 horas
Torres Vedras:14h00 - 22h00/ 08h00 - 20h00


*Abre excepcionalmente dia 28 de Dezembro
**Horário excepcional dia 28 de Dezembro

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

  O 10º aniversário, da Associação Palco da Tua Arte, foi assinalado com um espectáculo cujo o título foi Dream On – “Um musical...