sábado, janeiro 03, 2009

Milhares na rua recebem 2009


Passagem de Ano: Madeira entrou para o Guinness com o maior espectáculo do Mundo

Milhares de pessoas em todo o Mundo se juntaram para comemorar a Passagem de Ano 2008/2009. Muita alegria e alguns excessos foram as palavras de ordem nos quatro cantos do Planeta. A festa de Lisboa decorreu no Terreiro do Paço. O Porto recebeu o ano novo na av. dos Aliados e a Madeira conquistou um lugar no Guinness com o maior Espectáculo Pirotécnico do Mundo.
Na capital, os festejos iniciaram-se por volta das 22h00 com a actuação de Sérgio Godinho. A meio do concerto, três sorrisos chamaram a atenção do CM. Foi a primeira vez que a família Martins comemorou esta data sozinha em Lisboa. "Quisemos ter algo diferente. Viemos à descoberta e o resultado não podia ser melhor", disse Jorge Martins enquanto acarinhava a pequena Daniela que resistiu até às 12 badaladas.
Às 00h00 começou o fogo-de-artifício com o Tejo por fundo. O espectáculo durou 17 minutos. Seguiu-se a actuação dos Da Weasel, que encerraram os festejos, cujos custos rondaram os 500 mil euros na totalidade.
Mais curto e mais caro foi o espectáculo da Madeira que durou apenas oito minutos, mas que se sagrou como o maior do Mundo. O Governo regional investiu 1,2 milhões de euros, o que representa 150 mil euros por minuto.

RIO TEJO

O fogo-de-artifício em Lisboa durou 17 minutos e encantou lisboetas e turistas.

TERREIRO DO PAÇO

Diversão e folia foram as palavras de ordem nos festejos da Passagem de Ano na praça do Comércio, em Lisboa.

NAZARÉ

Duraram 13 minutos os 34 500 disparos do fogo-de-artifício na vila que foi visto por 90 mil pessoas.

FARO

O fogo-de-artifício, visto por milhares de pessoas em festa, antecedeu a subida ao palco de José Cid no largo de São Francisco.

MADEIRA

‘Alquimia da Cor’ foi o tema do espectáculo pirotécnico na baía do Funchal. Custou mais de 1,2 milhões de euros e foi composto por 72 mil disparos num total de oito minutos. Entrou para o Guinness.

PORTIMÃO

Muita festa na zona ribeirinha, com milhares de pessoas a assistirem ao fogo-de-artifício e aos vários espectáculos.

FIGUEIRA DA FOZ

O músico Pedro Abrunhosa subiu ao palco instalado na avenida 25 de Abril, logo após o fogo-de-artifício.

SERRA DA ESTRELA

Alguns turistas abriram a garrafa de champanhe e brindaram ao ano de 2009 nas ruas cobertas de neve e ao frio.

PORTO

Este ano o fogo-de-artifício foi lançado do lado oposto aos Paços do Concelho e durou 16 minutos. A chuva parou ao entrar o ano novo e milhares de portuenses assistiram ao espectáculo.

BANHOS EM CARCAVELOS...

Dezenas de banhistas corajosos tomaram ontem o primeiro banho do ano na praia de Carcavelos, cumprindo a tradição.

... E EM FERRAGUDO

A terceira edição do banho de mar da praia do Pintadinho (Ferragudo, Algarve), contou com a presença de cerca de 40 pessoas.

quarta-feira, dezembro 31, 2008

Portagens mais caras no dia 1



Auto-Estradas: Governo carrega nas tarifas das pontes


A partir das 00h00 de amanhã, dia 1 de Janeiro, as portagens nas auto-estradas vão sofrer um aumento médio de 2,2 por cento, conforme o coeficiente de actualização de tarifas.
De acordo com os dados fornecidos ao Correio da Manhã por fonte ministerial, o maior aumento percentual, para os veículos da Classe 1, que são mais de 80 por cento dos que passam nas auto-estradas, verificou-se nas pontes.
De facto, na ponte Vasco da Gama, o aumento foi de dez cêntimos, passando de 2,25 euros para 2,35 euros. A actualização na ponte 25 de Abril também foi bastante penalizadora, passando de 1,30 euros para 1,35 euros (aumento de cinco cêntimos). A viagem de Lisboa ao Porto vai custar 19,55 euros, contra os 19,10 euros actuais (mais 45 cêntimos). Ir ao Algarve vai custar a partir de amanhã 19,75 euros.
O Governo faz notar que apenas 42,76 por cento dos lanços terão aumentos, contra 47,81 por cento que não serão actualizados.

OS NOVOS AUMENTOS

Alguns exemplos: Classe 1 (mais de 80% dos veículos

Sindicato dos Fluviais vai avançar com acção criminal contra Soflusa por alegada coação dos trabalhadores


Ligações entre Barreiro e Lisboa

O presidente do Sindicato dos Fluviais anunciou hoje que vai avançar com uma acção criminal contra a administração da Soflusa, responsável pelas ligações entre Barreiro e Lisboa, por alegada coação junto dos trabalhadores.
"No dia 23 de Dezembro, os trabalhadores afectos ao Sindicato dos Fluviais receberam uma carta onde constavam acusações graves ao sindicato e coagia os trabalhadores. Diziam que o sindicato é que estava a causar estes problemas que iam arruinar a empresa", disse Albano Rita, presidente do sindicato maioritário da empresa.
"O que a empresa está a fazer é crime, enviando uma declaração para os trabalhadores assinarem, onde mostra o que acordou com os outros sindicatos e que apenas esses serão abrangidos, procurando inferiorizar a posição do sindicato", acrescentou.
Albano Rita anunciou que o Sindicato dos Fluviais vai avançar com uma acção criminal contra a administração da empresa.
"Vamos avançar com uma acção criminal contra a empresa e vamos enviar na quarta-feira a carta que os trabalhadores receberam aos órgãos de soberania e ao Procurador-Geral da República", salientou.
O sindicalista defendeu que não vai aceitar o acordo que foi feito com os outros três sindicatos que representam os trabalhadores da Soflusa e que está a ser "imposto" ao Sindicato dos Fluviais, apesar de defender que continuam disponíveis para negociar.
A falta de acordo no processo de revisão salarial já originou vários dias de greve nas ligações entre Barreiro e Lisboa, afectando os cerca de 15 mil utentes diários.
Às 00h00 vai começar uma greve de 24 horas dos trabalhadores afectos à direcção comercial, que se prolonga no dia 1 de Janeiro também por 24 horas, o que vai afectar essencialmente as bilheteiras.
Para os dias 5, 6 e 7 de Janeiro vão ser os trabalhadores da área marítima e auxiliares de terra que vão parar, duas horas por turno, o que vai afectar novamente as ligações entre as duas margens.
A Agência Lusa tentou obter um comentário da empresa mas até ao momento não foi possível.

terça-feira, dezembro 30, 2008

Saramago está a escrever novo livro, mas o título ainda é segredo


Sucessor de “A Viagem do Elefante”

O escritor José Saramago, de 86 anos, prémio Nobel da Literatura em 1998, revela hoje no seu blogue (http://caderno.josesaramago.org/) que está já a escrever um novo livro, recusando-se, para já, e ao contrário do que é habitual, a revelar que título terá.
No curto texto que dedica ao assunto, Saramago apenas diz que o título “é só uma palavra”, a qual “contaria, só por si, toda a história”. “Costumo dizer que quem não tiver paciência para ler os meus livros, passe os olhos ao menos pelas epígrafes porque por elas ficará a saber tudo. Não sei se o livro em que estou a trabalhar levará epígrafe. Talvez não. O título bastará”, escreve o escritor, cujo mais recente título, “A Viagem do Elefante”, tem sido um dos mais vendidos neste final de ano nas livrarias portuguesas.
Saramago, recorde-se, afirmara recentemente que “A Viagem do Elefante” talvez fosse o seu último escrito, mas, segundo parece, o autor, totalmente recuperado de uma grave doença que o acometeu no ano passado, parece já ter ultrapassado a dúvida: “Estou às voltas com um novo livro”.
“Quando, no meio de uma conversação, deixo cair a notícia, a pergunta que me fazem é inevitável (o meu sobrinho Olmo fê-la ontem): e qual vai ser o título? A solução mais cómoda para mim seria responder que ainda não o tenho, que precisarei de chegar ao fim para me decidir entre as hipóteses que se me forem apresentando (supondo que assim seria) durante o trabalho. Cómoda, sem dúvida nenhuma, mas falsa. A verdade é que ainda a primeira linha do livro não havia sido escrita e eu já sabia, desde há quase três anos (quando a ideia surgiu), como ele se iria chamar”, conta Saramago no blogue.

Saldos com descontos até aos 70%


Comerciantes garantem que a época é uma excelente oportunidade para os consumidores

Os saldos continuam a encher as grandes superfícies comerciais do País, com os portugueses à procura de descontos que vão dos 10 até aos 70 por cento. São muitos a passear pelas lojas, mas nem todos compram algo.
Como o CM teve oportunidade de observar, os produtos informáticos são os que têm mais procura, com os descontos nos computadores portáteis na ordem dos 20%. Os descontos nos televisores plasma também atraem muitas pessoas que querem um bom negócio. A etiqueta do preço nestes produtos sofreram um corte, nalguns casos de 200 euros.
Os jogos de computador também começam a partir dos 5 euros, quando costumam estar bem acima do dobro desse valor. A roupa também é alvo de grandes promoções, que começam nos 50%. As malhas do El Corte Inglés passaram de 72 para 48 euros, desconto que atraiu uma multidão para os pisos de moda dos armazéns da cadeia espanhola.
Para a Associação dos Comerciantes do Porto, "esta corrida às lojas significa que os saldos são uma excelente oportunidade".

José Saramago acusado de plágio


Polémica: Escritor mexicano lança suspeitas sobre o Nobel português

O Nobel da Literatura português é acusado por um autor mexicano de plagiar uma das suas obras.
Em causa está o livro de Saramago ‘As Intermitências da Morte’, lançado em 2005, onde mostra um país no qual se deixa de morrer, porque a morte se ausenta para provar a sua falta no equilíbrio da vida.
No entanto, Téofilo Huerta Moreno, jornalista e escritor mexicano, diz ter registado em 1986, na Direcção-Geral de Direitos de Autor, o livro ‘A Segunda Morte e Outros contos Fúnebres’, onde se inclui o conto ‘Últimas Notícias!’ O tema relata a súbita ausência da morte.
A polémica corre na blogosfera desde 2006, altura em que Huerta criou um blogue para denunciar o caso (http://www.saramagoplagiario.blogspot.com/). Aí diz que, em 2006, se dirigiu à Direcção Jurídica do Instituto Nacional de Direitos de Autor, mas que não houve representação legal de Saramago, porque não foi possível notificá-lo. O processo foi arquivado até nova execução, que deve ocorrer em 2009, diz.
Teófilo Huerta explica ainda que em 1997 enviou o conto para um concurso de uma editora local, da qual na altura Sealtiel Alatriste era responsável. Este editor, amigo de Saramago, terá, segundo Huerta, feito chegar a obra a Saramago. O escritor diz ainda que escreveu a Saramago expondo os seus argumentos, mas que não obteve resposta.
Na Caminho, editora de Saramago, desconhecem a situação. O CM tentou, até ao fecho de edição, contactar José Saramago e Téofilo Huerta, mas sem sucesso.

AS DUAS VERSÕES DA HISTÓRIA

Téofilo Huerta Moreno apresenta vários argumentos para defender a sua posição. Entre análises ao tema, a expressões e às estruturas dos textos, o mexicano faz uma comparação exaustiva de ambas as obras. E dá exemplos: "No dia seguinte não morreu ninguém", a frase que dá o mote à narrativa de Saramago (foto), parece fazer eco numa outra de Huerta Moreno: "Não morreu ninguém no dia seguinte."
Ou a comparação entre "os nossos repórteres realizam neste momento uma exaustiva investigação em todos os velórios, hospitais..." e "dezenas de repórteres de investigação [...] fizeram chamadas para os hospitais, a Cruz Vermelha, a morgue, as funerárias...", na obra de Saramago. Ou ainda "o ambiente de festa" e "o júbilo geral" aquando do desaparecimento da morte na versão de Huerta Moreno e a "alegria colectiva" com que Saramago descreve a ausência da morte.

CM é líder de vendas


Imprensa: APCT divulga dados de 2008

O Correio da Manhã é o jornal preferido dos portugueses, com uma média de 117 179 exemplares vendidos em banca por dia, revelam os dados divulgados ontem pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação, referentes aos dez primeiros meses do ano (de Janeiro a Outubro). Este valor registado pelo diário da Cofina representa uma subida de 2292 exemplares diários face a igual período do ano anterior.
Em segundo lugar, na lista dos jornais mais vendidos, surge o semanário ‘Expresso’, do grupo Impresa, com uma média de 115 241 exemplares. O diário ‘Jornal de Notícias’, da Controlinveste, é o terceiro mais vendido em banca, com uma média de 100 515 exemplares por dia. Em quarto, surge o desportivo ‘Record’, também da Cofina, com uma média de venda diária de 71 413 exemplares. O semanário ‘Sol’ surge em quinto lugar com a venda média de 39 734 exemplares.
O diário ‘24 Horas’ ocupa o sexto lugar no ranking de jornais mais vendidos, com uma média de 37 982. O ‘Público’ fica em sétimo lugar, com vendas médias de 35 889 exemplares por dia, à frente do ‘Diário de Notícias’, que vende 35 254 exemplares .
No cômputo geral do ano, regista-se uma subida generalizada nas vendas de jornais. Nesta análise, apenas o diário ‘Público’, do grupo Sonae, o semanário ‘Sol’ e o ‘Record’ registaram uma quebra nas vendas em comparação com o ano anterior. O ‘Público’ perdeu 412 exemplares, o ‘Record’ vendeu menos 2132 exemplares por dia e o ‘Sol’ teve uma queda nas vendas de 6043 exemplares face a 2007.
De registar também a subida da revista ‘Sábado’, do grupo Cofina, que, de Janeiro a Outubro de 2008, vendeu uma média de 56 424 exemplares (mais 5846 exemplares do que em 2007). No mesmo período de tempo, a ‘Visão’ vendeu 59 229 exemplares, o que representa uma quebra de 1562 exemplares face a 2007.
Também o ‘Jornal de Negócios’, da Cofina, teve uma performance positiva, com uma venda em banca de 3178 exemplares (mais 244 que no mesmo período do ano anterior).

NOVOS NÚMEROS CONFIRMAM MAIS LEITORES

Os dados mais recentes da APCT, referentes a Setembro e Outubro, confirmam o excelente desempenho do CM, com vendas médias de 128 677 e 127 991 exemplares por dia, respectivamente. Ao invés, nesses meses registou-se uma queda em dois títulos da Controlinveste. Em Setembro e Outubro, o ‘Diário de Notícias’ vendeu, respectivamente, uma média de 27 465 e de 27 207 exemplares por dia, contra os 46 598 de Fevereiro (o melhor mês deste diário). Já o ‘Jornal de Notícias’ vendeu uma média de 89 751 exemplares em Setembro e 86 989 em Outubro, contra os 112 183 registados em Junho. Os outros títulos mantiveram a média de vendas.

UM DIÁRIO PARA TODOS

Numa análise ao perfil do leitor do CM é de salientar o facto de o diário da Cofina ser lido por todas as classes sociais e faixas etárias.
Segundo dados divulgados pelo Bareme/Marktest relativos ao primeiro semestre deste ano, 51,6% dos leitores do CM pertencem às classes A, B e C1; 33,2% à C2 e 15,1% à D. Nas classes A, B e C1, o CM conta mais 175 mil leitores diários do que o total do ‘Público’ e 202 mil acima do total do ‘DN’. Quanto a idades, a maior percentagem de leitores do CM encontra-se entre 25 a 54 anos (61,4%), sendo que apenas 12,1% têm mais de 64 anos e 14,4% são jovens com menos de 24. Em termos de número de leitores, os jovens subiram 35 mil nos últimos dois anos.

EM ALTA

2292

Entre Janeiro e Outubro de 2008, o Correio da Manhã vendeu uma média de mais 2292 exemplares por dia do que no mesmo período do ano anterior.

MÉDIA DE VENDAS EM BANCA (Nos meses de Janeiro a Outubro de 2008)

Correio da Manhã: 117.179 (2008) / 114.887 (2007)

Expresso: 115.241 (2008) / 115.062 (2007)

Jornal de Notícias: 100.515 (2008) / 88.837 (2007)

Record: 71.413 (2008) / 73.545 (2007)

Sol: 39.734 (2008) / 45.777 (2007)

24 Horas: 37.982 (2008) / 35.575 (2007)

Público: 35.889 (2008) / 36.301 (2007)

Diário de Notícias: 35.254 (2008) / 30.790 (2007)

Fonte: APCT

Dream On - “Um musical numa viagem ao Sonho” subiu ao palco no Casino Estoril

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